Resposta à pergunta: "O que é o iluminismo?"

Resposta à pergunta: "O que é o iluminismo?" Immanuel Kant




Resenhas - Was ist Aufklärung?


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Gabriel 23/09/2022

Resposta à pergunta: o que é esclarecimento - Immanuel Kant
"Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?", de Immanuel Kant, é um ensaio produzido em resposta a um questionamento de jornal sobre o que seria o esclarecimento.
Para Kant, então, o esclarecimento seria o movimento de saída da menoridade da razão (heteronomia) para a maioridade da razão (autonomia). Nesse sentido, afirma que a menoridade da razão ocorre quando os indivíduos são incapazes de refletirem sem a intervenção de um tutor.
Ademais, o filósofo, baseado máxima "Sapere aude" (ouse saber), diz que a autonomia ocorre quando o indivíduo passa a usar a razão de forma crítica e independente, que ocorre, preferencialmente, de forma pública.
Uma leitura essencial para entender as ideias de esclarecimento em Kant, bem como conhecer parte das ideias que formulam e embasam o seu pensamento.
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lia 11/03/2018

O que é iluminismo?
O iluminismo é ter seu próprio entendimento, apenas servir a si mesmo, mas na falta de decisão e coragem acaba sendo muito mais cômodo ser menor. Deixar as outras pessoas nos controlarem é mais fácil, pois se tenho um livro que tem entendimento por mim, um diretor espiritual que em tem consciência moral em vez de mim, ou um medico que por mim decide a dieta, desta maneira não preciso me esforçar, essa é a visão daqueles que se diminuem.
O que os tutores tem mais medo é quando se alcança a maioridade, vê se como algo difícil podendo se perder tudo o que foi dito, já que não se tem mais nas rédeas, gerando assim uma preocupação muito grande em torno disso. Muitos ainda acabam optando por permanecer sendo comandados, pois não estão acostumados a terem esse tipo de liberdade. O preconceito é uma forma de se manter as coisas em “ordem”, fazendo com que cada pessoa oprima as pessoas que estão a sua volta...
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Ju 03/01/2023

12 páginas atuais
Impossível ler esse livrinho e não ver a situação política que o brasileiro vive atualmente. Difícil realizar que as coisas podem melhorar, e melhorar de uma forma simples, mas como envolve homens? aí complica.
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Jugui 25/10/2023

Sapere aude!
4h de leitura. Imaginei que fosse um livro essencial para abrir mentes, mas não tanto. O iluminismo (esclarecimento) é a saída do homem de sua menoridade a partir do conhecimento, do saber das coisas, de sair da bolha e encarar a realidade sob um aspecto social.

Sapere aude! É preciso ousar saber, ter coragem de pensar e usar o próprio entendimento, decidir e falar por si mesmo.

Mas é tão mais fácil ser menor... Ora, se tem quem faça por mim, por que devo me preocupar? É justamente essa a crítica de Kant, as pessoas se acostumam com a verdade imposta pelo outro e a aceita como se fosse absoluta. É preciso que haja coragem, que saia da preguiça e busque pela razão, pelo entendimento e pela compreensão do mundo em sua totalidade. Se ousamos saber somos mais críticos, mais livres, logo atingimos a maioridade.

As pessoas que ousam saber têm essa liberdade e visão crítica, pois questionam verdades estabelecidas.

O iluminismo é um esclarecimento para não permanecermos presos, alienados, com as regras impostas pela família, pelo Estado ou pela igreja, por exemplo. Quando estamos presos a isso não enxergamos a sociedade como um todo e acabamos por barbarizar aquilo que nos difere, ou nos deparamos com o negacionismo científico ou manipulações ideológicas ou políticas.
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João Pedro 25/01/2024

"Raciocinai tanto quanto quiserdes e sobre o que quiserdes; mas obedecei!"
Nesse breve escrito, duas das preocupações centrais de Kant são: como que a população mais ampla deve seguir a ordem do iluminismo, que é o engajamento na busca por possuir o próprio entendimento, e ainda, como as autoridades (principalmente governantes e clérigos, mas também professores) podem, ao mesmo tempo em que exerce as obrigações de seu próprio cargo, ousar pensar livremente.

O filósofo propõe que, enquanto erudito, a pessoa deve ser sempre livre para fazer uso da razão ao público letrado. Também propõe que os clérigos devem, devido ao seu ofício, apontar e argumentar em favor dos símbolos da igreja, mas que não devem ocultar seus pensamentos cuidadosamente examinados e bem-intencionados que eventualmente vão contra determinado símbolo, desde que não vá contra à "religião interior". Dessa forma, fragiliza a pretensão de se ter uma "super-tutela" em busca da salvação da alma do povo, uma vez que as coisas não estão eternizadas, mas, enquanto conhecimento, sempre passíveis de serem aprimoradas, e ser contra isso é ser contra o gênero humano. O professor, enquanto exerce seu cargo, também não é livre para expressar o que bem entender, mas fora do cargo pode fazer uso público da razão com liberdade.

Em 1784, o alemão também aponta: "Falta ainda muito para que os homens tomados em conjunto, da maneira como as coisas agora estão, se encontrem já numa situação ou nela se possam apenas vir a por de, em matéria de religião, se servirem bem e com segurança do seu próprio entendimento, sem a orientação de outrem.". Seu foco é tratar quanto as "coisas de religião", porque quanto às artes e às ciências não há interesse dos governantes em exercer a tutela sobre os seus súditos.
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