Como nascem os monstros

Como nascem os monstros Rodrigo Nogueira




Resenhas - Como nascem os Monstros


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Rafael.Mendes 06/06/2020

Como Nascem os Monstros
Leitura envolvente, recomendo. Fala sobre a história de um soldado do Estado do Rio de janeiro.
AndrA.Luiz 04/01/2022minha estante
Realmente é bastante envolvente e fluida a leitura. A história é pesada e retrata o dia a dia de um soldado da PMERJ e seus desafios para sair vivo ou livre dessa aventura perigosa que é ser militar estadual nesse estado cheio de tantos problemas. Vale a pena a leitura.




riquew 09/04/2020

O que Elite da Tropa deveria ser
Acredito que boa parte das pessoas que assistiu Tropa de Elite se empolgou com o filme, quis combater, quis se alistar na PM devido a empolgação de ser um novo capitão Nascimento, se duvidar até comprou o livro Elite da Tropa, que não é ruim, mas esse aqui conta uma história mais real, de alguém que realmente estava na linha de combate do início ao fim de sua curta carreira.
Não sou bobo de acreditar que tudo é real, muito menos de que tudo é inventado, porém realmente acredito na transformação da pessoa. Que pode entrar na instituição, como o autor diz, para dar tiro em ?Band? , ou até mesmo para ter uma situação financeira mais estável, e que aos poucos vai se conformando com situações que não deveriam ser normais, começa com a corrupção chegando até o homicídio.
Não é, e nunca será normal, um jovem de 18 anos que se alista na Polícia, querer matar alguém, porém devido a toda a realidade do país, isso acaba sendo ensinado e absorvido pelos recrutas, e é nisso que o autor vai se perdendo e cada vez comentendo maiores atrocidades, até encontrar na situação que se encontra hoje, encarcerado.
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Igor13 30/05/2018

Visceral, real, intenso, engraçado e sem heróis ou vilões
O livro superou e muito minhas expectativas. Achei melhor que o livro ‘O Dono do Morro: Um homem e a batalha pelo Rio’, de Misha Glenny. E ainda diria que é mais detalhado e intenso que o próprio Tropa de Elite. Detalhe: estou falando do documentário pouco conhecido: Notícias de uma Guerra Particular de 1999. Mas por quê?

Pelo motivo de ser extremamente detalhando. Não só nas descrições ‘físicas’ dos atos, mas emocionais também. Pode-se dizer que o autor exagera um pouco nos questionamentos éticos e morais. Mas não se esqueça que o autor, além de não ser um escritor profissional, é o mesmo que praticou aqueles mesmos crimes. Se não os praticou, conviveu anos com pessoas que os fizeram e para ele contaram em detalhes. Não é algo que a pessoa assista na TV – que é cheia de censuras e profissionais preocupados com a audiência. Aqui a coisa ‘corre solta’.

As estórias contadas são viscerais, reais, intensas e até engraçadas. Uma tragicomédia por certo. Aliás, o autor, preso, apesar de se sentir injustiçado (ele explica o porquê) prepara o livro com um sarcasmo irresistível. Ainda mais para quem é do Rio de Janeiro, como eu, e compreende diversas gírias e raciocínios típicos dos cariocas.

Recomendo este livro para quem queira entender mais, não só do Rio de Janeiro, mas do próprio país. Só me veio à cabeça a música, Rio 40º Graus, da Fernanda Abreu, e em especial a parte que diz: “Capital do sangue quente, Do Brasil, Capital do sangue quente, Do melhor e do pior, Do Brasil.” Sim, a cidade 'maravilhosa' tem o pior e o melhor desta terra um dia chamada de Brasilis.

Por fim, um entendimento de que não há heróis ou vilões, mas vítimas. Pois mesmo aqueles que ‘se dão bem’, sendo desde o ‘fogueteiro’ da favela, policial que ganhou um ‘arrego’, o playboy que se acha o máximo por poder se livrar de uma infração por direção alcoolizada até o deputado federal que se elegeu com currais eleitorais em conluio com traficantes são perdedores. Todos são medíocres e pobres de espírito. Uma sociedade com sérios desvios de personalidade como Vianna Moog muito bem analisou em seu livro: 'Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas'.

Bem, pelo menos essa é a minha opinião. Discorda, concorda? Deixa um comentário.

Boa leitura.

Obs: Uma pergunta que pode ser recorrente: mas como, no meio de uma realidade tão absurdamente corrupta e violenta, ter certeza que tudo que o ex-policial disse foi verdade?

1) Verifiquei várias passagens que ele descreve com o que saiu na imprensa. Bate. E o mais interessante é que o que ele conta faz sentido e completa as manchetes simplistas dos jornais;
2) Usei o google maps para verificar os locais descritos pelo autor, como sendo bons pra emboscada, boca de fumo, pontos de tiro e etc. Todos bateram; e
3) Por último, destaco também que algumas passagens são bem detalhadas; enquanto em outras, o autor omite o local, a favela ou bairro. Na verdade, ele entrega de forma discreta, usando uma sigla ou menção que passa batido se você não estiver prestando atenção. E nesse aspecto os moradores do Rio que conhecem os bairros possuem uma vantagem enorme para conferir se o que é descrito é ‘passível’ de verdade. Já que o que aconteceu e acontece diariamente nesses ‘submundos’ (novamente Fernanda Abreu), só os frequentadores saberão.
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HELO 11/01/2017

EMBASBACADA ATÉ AGORA...
Encontrei o livro em um site de e-books e resolvi baixar e ler por curiosidade após ver o resumo do site. Uma coisa é certa, como o próprio autor diz, após ler o livro, você nunca mais irá olhar uma Patamo ou um PM com os mesmos olhos... Ele expõe da forma mais crua e honesta as "vísceras" da PMERJ; como ele próprio relata, não é santo, cometeu diversos crimes e começou como muitos começam, com o desejo real de servir e proteger a população, mas, infelizmente, deixou-se levar pelos esgotos da corporação. Texto rápido, às vezes te dá vontade de não parar de ler em determinados trechos e quanto mais se lê, mais você quer saber como aquilo termina e quais as consequências. Em resumo: IMPERDÍVEL!!!
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Reynaldo 28/12/2016

Um ótimo livro
O livro conta uma história de ficção misturada com acontecimentos reais vividos pelo autor, onde Rafael (personagem de ficção) narra sua trajetória de vida e sua metamorfose na criação do "monstro" pelo instituição da Polícia Militar.
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Rafael Cormack 15/08/2016

9,5/10
Tem alguns julgamentos absurdos, tipo a parte q ele diz q "qd o pm entra na corporação ele não entra pensando em extorquir, sequestrar ng. No máximo dar uma tiros em bandido afinal eh disso q as crianças brincam." Oi? Então eu jogo GTA pq tenho um desejo incubado de roubar carros e atropelar prostitutas?

A visão simplista de que usuário sustenta o tráfico também incomoda. Por que não levantar o debate da legalização ao invés de jogar toda a culpa de um sistema podre nas costas do usuário?

Mas no geral são relatos viscerais e aterradores de como o jogo é viciado e não há perspectiva de mudança.

É assustador perceber que a justiça, as pessoas, todo um sistema que deveria existir para servir à população possa ser utilizado pra propagar tanto mal e benefício de poucos.

Como diz a abertura do livro, não há inocentes.
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Brendon Diehl 10/12/2014

Todo brasileiro deveria ler
O livro escrito pelo ex-PMRJ, Rodrigo, que no livro se apresenta como "RAFAEL FIGUEIRA DA SILVA", conta detalhadamente o lado sujo da polícia brasileira, mostrando o cotidiano corrupto da corporação, com furtos de vítimas e criminosos, sequestros de pessoas do crime visando uma recompensa pela sua devolução, extorsões, flagrantes forjados, execuções sumárias, acordos financeiros com traficantes, ação de milícias, comércio ilegal de armamento para milicianos e para o mercado negro, e tantas outras ações ilícitas que estamos acostumados a ver nos noticiários. Rodrigo Nogueira também mostra as dificuldades encontradas por uma polícia desamparada pelo Estado, sem munição suficiente, veículos estragados, uniformes danificados, armamento desgastado, equipamento de qualidade insuficiente para o trabalho policial, planejamento incompetente e salário incondizente com o tipo de trabalho que o policial exerce. Em 2009, Rodrigo foi manchete de toda a grande mídia, depois de ter sido preso acusado de sequestro, roubo, extorsão, tentativa de homicídio e estupro, como pode ser encontrado numa simples busca por "RODRIGO NOGUEIRA BATISTA" na internet. Atualmente em prisão militar, Rodrigo, que se sentiu injustiçado no caso em que foi condenado, resolveu escrever esse livro para desconstruir o discurso das autoridades da segurança que falam em "casos isolados", e expor todas as contradições e erros da polícia militar, que não é treinada para policiar, é treinada para guerra, para aniquilar o inimigo, logo, práticas comuns de guerra são usadas dentro da polícia militar, como tortura, assassinatos em massa e, em casos gravíssimos de exceção, que realmente fogem a regra, o estupro acontece. A PM não recebe o treinamento necessário para portar armas de difícil manejo como um fuzil, por isto ocorre muitas mortes por bala perdida, pois se aprende a usar armas mais sofisticadas na rua, na "marra"; Os novos e jovens PM's não aprendem dentro da instituição policial a como policiar, o que vão encontrar, como se portar e nem como atirar, é o que diz Rodrigo Nogueira. Uma obra imprescindível para conhecer a realidade brasileira acobertada pelas autoridades.

site: http://oglobo.globo.com/rio/confissoes-de-ex-pm-revelam-rotina-de-crimes-na-corporacao-10798869
Sérgio 09/03/2015minha estante
https://www.facebook.com/events/1405870423055360/

LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE A CHACINA DE VIGÁRIO GERAL 1993.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Av. Alm. Barroso, 6 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-010
(31) 2232-8473




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Sérgio 09/12/2014minha estante
https://www.facebook.com/escritorsergiocborges

"...Segundo pesquisa da Marplan, divulgada na Revista Veja, em 1970, 60% dos paulistas e 33% dos cariocas estavam a favor do Esquadrão da Morte. Dos que apoiavam as ações da polícia, mais da metade considerava os elementos
mortos irrecuperáveis. O próprio governador de São Paulo, Abreu Sodré, chegou a declarar, durante entrevista na antiga TV Tupi, que o Esquadrão da Morte não
existia. ?Isto é invenção (...) o que existe aqui existe em qualquer lugar do mundo: a polícia precisa se defender para que nós não morramos nas mãos dos marginais. Porque na hora que a polícia não fizer isto, os marginais entram nas nossas casas para violentar nossos lares?..." (LIVRO: ESCRAVOS SOCIAIS E OS CAPITÃES DO MATO - CHACINA DE VIGÁRIO GERAL)




Erika 15/01/2014

Pra quem gosta de Elite da Tropa, Carandiru, Falcões - meninos do trafico e afins, recomendo a leitura.
Sérgio 09/12/2014minha estante
https://www.facebook.com/escritorsergiocborges

"...Segundo pesquisa da Marplan, divulgada na Revista Veja, em 1970, 60% dos paulistas e 33% dos cariocas estavam a favor do Esquadrão da Morte. Dos que apoiavam as ações da polícia, mais da metade considerava os elementos
mortos irrecuperáveis. O próprio governador de São Paulo, Abreu Sodré, chegou a declarar, durante entrevista na antiga TV Tupi, que o Esquadrão da Morte não
existia. ?Isto é invenção (...) o que existe aqui existe em qualquer lugar do mundo: a polícia precisa se defender para que nós não morramos nas mãos dos marginais. Porque na hora que a polícia não fizer isto, os marginais entram nas nossas casas para violentar nossos lares?..." (LIVRO: ESCRAVOS SOCIAIS E OS CAPITÃES DO MATO - CHACINA DE VIGÁRIO GERAL)




Ruan Carlos 15/01/2014

Queria Parabeniza o autor pela obra,com ela voce reflete e lembra de uma frase do capitão Nascimento em tropa de elite 2 - A Policia militar do Rio de Janeiro tem que ACABAR. Não tem como um Mocinho com seu espirito de Justiça sobreviver dentro de um BPMRJ e isso ele dexa bem claro na obra e sem conta como a populçao reage quando ouvi falar de algum policial corrupto e como agi quando esta de frente com um.

Um Livro como esse só falta divulgação encontrei por acaso na internet e sem comentar a dificuldade pra comprar.
didh 14/03/2015minha estante
Vc tem a versao digital? ja faz algum tempo q eu procuro e nao acho..


Leandro Barros 29/04/2015minha estante
Nesse site tem esse livro e muitos outros...

http://lelivros.ninja/?s=Como+nascem+os+monstros+&post_type=product


Fernanda R 10/09/2016minha estante
Tem que acabar o militarismo, assim, quem é bom, não é obrigado a se sujeitar a tudo. Fora que é o jeitinho brasileiro. O jeitinho brasileiro tem que acabar.




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