O Lobo e a Pomba

O Lobo e a Pomba Kathleen E. Woodiwiss




Resenhas - O Lobo e a Pomba


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CarlaC 13/10/2011

Aislinn é a orgulhosa e invulgarmente bela filha do senhor de Darkenwald. Ou melhor, era. Quando o livro começa Aislinn está reduzida ao papel de escrava dos normandos, que conquistaram as terras do seu pai. Ragnor,o cavaleiro enviado por Wulfgar - o futuro dono daquelas terras - para invadir e conquistar Darkenwald, mata o seu pai e a reclama para si como prémio. Ele a amarra pelo pescoço como se ela fosse um cachorro e a joga aos seus pés, enquanto Aislinn vê, impotente, os normandos saquearem sua casa e maltratarem a sua mãe. Depois ele a estupra, roubando o presente mais precioso que ela guardava para o seu futuro marido.

Ao chegar a Darkenwald no dia seguinte, Wulfgar se depara com um cenário de violência e morte. Ragnor não seguiu as suas ordens de abordar pacificamente o povo de Darkenwald e Wulfgar fica furioso com ele.

A beleza, a língua afiada e o espírito indomável de Aislinn o cativam e ele a toma de Ragnor, que fica revoltado e jura vingança.

Por causa de sua mãe Wulfgar odeia as mulheres. Ela foi infiel e jogou na cara do pai dele que Wulfgar não era seu filho. Isso destruiu a vida de Wulfgar, que foi desprezado e entregue a um dos homens de confiança do “pai” para que fosse criado bem longe da vista dele. Ele cresce odiando e desconfiando das mulheres e usa-as sem qualquer escrúpulo. Elas nunca duram mais do que uma ou duas noites e em seguida ele as joga fora. Mas apesar de carregar esse trauma e de há muito tempo não conhecer a ternura, Wulfgar não é um estuprador e além disso é um homem justo também. Implacável e terrivelmente justo, eu diria.

Para surpresa de Aislinn esse normando assustador aos poucos vai destruindo as muralhas em volta do seu coração. Por que o beijo dele a faz tremer nas estruturas? Por que ele a ata noite após noite aos pés da cama para que ela não fuja mas não a estupra como Ragnor fez? Como ele consegue ser tão suave e até gentil? Aislinn descobre que debaixo daquele peito bate um coração.. duro e cheio de cicatrizes, mas ainda assim um coração. E fica determinada a domá-lo e a se casar com ele.

Esta convivência leva a que tb Wulfgar ceda aos encantos de Aislinn e passe a desejar tê-la do seu lado como amante permanente. Mas Aislinn exige casamento em troca da submissão total e por seu lado ele se recusa a casar seja com quem for. Jamais uma mulher o levará ao altar! E assim eles ficam num impasse que os leva a uma frustração cada vez maior: ela jamais se entrega de livre e espontânea vontade e ele se recusa a lhe dar outro estatuto que não o de amante.

No entanto, esse não é o único obstáculo entre eles.

Será que Ragnor vai cumprir as suas ameaças de vingança? E se ela ficou grávida? O pai será Ragnor ou será Wulfgar? Será que Wulfgar vai aceitar o bebê como seu? ou vai rejeitá-lo como seu pai fez? Será que ela vai conseguir se manter do lado de Wulfgar ou será antes descartada e logo substituída por outra? será que ela está destinada a nunca passar de uma amante/escrava e a ter sua honra e dignidade manchadas para sempre? Será?



Eu adorei esse livro (apesar de ainda preferir Shanna) e um dado curioso é que algumas vezes ele me fez lembrar ligeiramente “Um Reino de Sonhos” da Judith McNaught e na primeira vez deles me fez lembrar também de Ráfaga e Sheila (A Carícia do Vento – Janet Dailey).

Quem aprecia os dois livros supracitados já sabe mais ou menos o que esperar. Um livro passional, muitas vezes duro e cruel, à semelhança da realidade vivida naqueles tempos. Neste caso, o século XI.
Gisele Melo 13/10/2011minha estante
Carlinha, eu já tinha lido esse livro e tbm gostei muito. Ás vezes ele é bem forte, mas assim que a via era na época medieval, e a autora sabe trabalhar muito bem isso na trama. Bjos


Lizzy 14/10/2011minha estante
Carla, eu também me lembrei muito do livro da Judith, Um Reino de Sonhos...adorei esse livro. Além disso, tenho uma grande inclinação em gostar de mocinhos imperfeitos, adoro quando eles se redimem rsrs Bjs


Flaveth 30/04/2012minha estante
LIzzy e Carlinha!

Eu chamo esse livro de ROMANÇÃOOOOO!

Lindo


Shanaaaaaa uuuuuuuhhhuuu pra lista já!!!!!!


Sueli 13/05/2012minha estante
Oi, Carlinha, esse livro me foi muito recomendado, mas como comecei a ler e me senti muito desconfortável com todas as cenas de crueldade e selvageria, quis ler as resenhas, antes de decidir se abandonava ou seguiria em frente com a leitura.
Como confio demais no seu critério, que julgo muito parecido com o meu, vou dar uma segunda chance ao livro. Volto depois, para dar a minha opinião.
Parabéns pela resenha, como sempre, você é precisa!
Bjks!




Mi Hummel 28/12/2013

A pomba que arrulha demais...
Preciso dizer que me decepcionei um pouco.

O início do livro me fez palpitar de empolgação! Uma bela lenda celta que se apresentava como uma belíssima premissa para o que haveria de vir!
Mas, então...A medida que ia devorando as páginas comecei a ser tomada por um sentimento de frustração imenso.
A começar pelas incongruências.
Que depois eu descubro que não é incongruência...Serve ao final feliz (bem forçado!)idealizado pela autora...

Aislinn? Aff. Queria admirá-la, mas haviam momentos em que suas lamúrias e os constantes " meu senhor, sou sua escrava...", "meu senhor, defenda a minha honra..." Juro que me juntava a Wulfgar na vontade de fugir e correr para o estábulo.
E a frustração só aumentou quando a luta de Aislinn se resumiu em uma única ladainha: CASAR-SE.

Sim. A moça foi subjugada, viu sua aldeia ser saqueada, o pai morto, a mãe espancada, o prometido ser feito de escravo e ela ser reduzida à um mero pedaço de carne e...Ainda tinha força de espírito para se sentir desejada por Wulfgar?
Melhor ainda: depois de ter passado por uma noite de horrores ela ainda foi disputada por seus dois captores. Ah, é. E obrigada a escolher por quem ela desejava se tornar amante.

Mas...Hein?

Não entendi. É isso mesmo?

Era isso mesmo.

Eu compreendo a necessidade de se adaptar as situações, seguir adiante e demonstrar a força resignada capaz de dobrar até o temível lobo de ferro...Mas, para mim...A personagem não foi construída adequadamente. No final, Aislinn só serve ao propósito de encontrar alguém que se case com ela e que a proteja.
E, para mim...Isso não basta.

Portanto, chego a conclusão de que, em termos de romances históricos, prefiro Judith McNaught.

Renata 31/05/2015minha estante
Eu abandonei esse livro, não engoli esse "amor", é um tanto quanto difícil se apaixonar quando tudo o que você amou se desintegra ao seu redor: família, amigos, lar e até a honra. Eu me lembro até hoje, o exato momento em que abandonei a leitura. Foi numa frase do Wulfgar: "Até quando eu vou ter que violentar essa mulher?"


Mi Hummel 31/05/2015minha estante
Como vai, Renata? Olha, eu tive que respirar muito. Juro. Fiquei pensando como é que pode???!! Se a autora tivesse, pelo menos, trabalhado mais a personagem...Feito ela ser mais...Sei lá! Congruente com a realidade...! Realmente, eu engoli a seco. E, para você ver, eu nem lembro dessa frase ( você tá brincando que tem isso no livro?!). Bom, eu não li outros livros da autora. Será que o estilo é sempre assim?


Vanessa 31/01/2016minha estante
E pra piorar o livro é lento pra caramba!


Lu 07/12/2016minha estante
Estou atrasada 3 anos em relação a sua resenha mas tá valendo. Vc acredita que me indicaram essa autora comparando com Judith McNaught diva-das-divas??? Nunca será!


Mi Hummel 03/01/2017minha estante
Lu, repito com você: NUNCA SERÁ. Nunquinha mesmo. rsrs Super concordo.


Andrea.Gentili 12/01/2017minha estante
Exatamente o que eu senti! Nessa frase que a Renata comentou eu tb quase larguei o livro! Não dá pra se apaixonar por um mocinho assim, nem tentando enxergar com ''olhos medievais''.


Laine 20/03/2017minha estante
Sua resenha foi a mais coerente que já li desse livro, fala sério essa mocinha é pomba mesmo, livro sem noção e abandonado com sucesso


Mi Hummel 14/04/2017minha estante
Laine, ri muito com o seu comentário! rsrsrs!




Cris Paiva 20/10/2017

É sangue pra todo o lado!
Fiquei anos com esse livro parado na estante e morrendo de medo ler, por conta das resenhas dizendo que era “pesado”, “machista” e “violento”. Sinceramente, não achei nada disso.
Acho que o grande problema é que o povo hoje em dia quer histórias higienizadas. Uma boa história não é higiênica, não tem personagens bonzinhos que só querem fazer o bem e tomam decisões politicamente corretas o tempo todo. Acho que eu não teria nem estômago para ler uma história xarope dessas.
O Lobo e a Pomba é uma história da época medieval, onde os reinos eram conquistados na ponta da espada, o mais forte vencia o mais fraco e as pessoas tomavam banho uma vez por ano (quando muito).

O pai de Aislinn é morto durante uma dessas conquistas, o seu castelo é tomado pelo conquistador, Ragnor, um homem desprezivel que não é o “mocinho” da história, e ela é feita prisioneira. Quando sir Wulfgar (o lobo) chega para tomar seu lugar como novo lorde do castelo, ele também toma Aislinn como sua mulher, e tenta de todas as maneiras subjugar a mocinha e fazer com que ela aceite a sua nova situação. Bom, Aislinn é uma mulher de sua época, ela sabe que não adianta espernear muito, e sua primeira preocupação sempre deve ser com o seu povo, então ela faz um esforço para aceitar a situação (mas nem tanto) e tentar com isso melhorar a situação da sua população. Mas nem por isso aceita tudo o que acontece de cabeça baixa, e dá muito trabalho para o Wulfgar que não sabe o que fazer com uma mulher tão irrascível e cheia da razão, afinal, mulher foi feita para ficar quieta no canto e dizer amém pra tudo.

A história me envolveu desde as primeiras páginas. Algumas vezes eu fiquei chocada com a crueza de algumas cenas, mas o contrario não faria sentido com a época retratada. Então, se você gosta de um bom romance histórico e não se importa com uns espirros de sangue, é um bom livro para você.
Silvana Barbosa 20/10/2017minha estante
Também tenho medo deste rsrsrs mas pelo que vc contou, já li muitos neste estilo. Naquela época de espada e conquistas, o negócio era pedrada mesmo.


Cris Paiva 20/10/2017minha estante
Kkkkk! Nada muito diferente daqueles históricos mais antigões, de banca de revista. É que o povo tá mal acostumado com as histórias bestas de hoje em dia e estranham uns espirros de sangue nas páginas.


Silvana Barbosa 20/10/2017minha estante
rsrs acho que sim.


Diandra 20/10/2017minha estante
Só não gosto quando há romantização por parte da autora, sabe. Dentro da historia vc sente que por pior que seja o comportamento do "mocinho" a autora tenta justificar como algo normal e isso para mim não cola. Não é pq na epoca era "comum" que era correto.
Esse livro eu ainda não li por receio, até pq não tenho paciência com personagem todo troglodita, mesmo dentro de um contexto histórico tem que pelo menos haver respeito por ambas as partes.


Cris Paiva 20/10/2017minha estante
Não vou te enganar, tem mocinho troglodita sim. Mas para mim, o importante foi que ele mudou suas atitudes durante a história, e reconsiderou muita coisa, mas não sem muito sofrimento antes do final feliz.


Diandra 20/10/2017minha estante
Se há mudança de comportamento, talvez eu de uma chance. Obrigada.


Janaina Beserra 20/10/2017minha estante
Este e o esplendor da honra são os meus preferidos!


Alessandra 20/10/2017minha estante
Amooo esse livro! :)


Cris Paiva 23/10/2017minha estante
Esplendor da Honra é mara!!


Amanda2708 04/11/2017minha estante
Confesso que fiquei com o coração na mão mais gostei muito. Também demorei devido as críticas temos que levar em consideração a cultura e a época.




Strecht 24/11/2012

Livro interessante, mas não apaixonante. Cenas mt incongruentes, não me parece lógico que uma moça acabada de ser violentada e a quem matam o pai, maltratam a mãe, e seja escravizada tenha espírito para paixões e pense logo em casar com, mas enfim é um livro n é... tb achei que as cenas intimas são terrivelmente insípidas e outro facto é q que a autora deambula mt, há imensas páginas cheias de acontecimentos que não contribuem nada para a história e mesmo a nível histórico deixa mt a desejar. Não posso contudo dizer que é um mau livro, mas dentro do género há alguns mt superiores.
Renata 27/01/2013minha estante
KKK, Até que enfim encontrei uma pessoa que compartilha da mesma opinião que a minha. Também não vi lógica no fato de a garota que passa por tantas agressões (o "mocinho" também a estupra)físicas e pscológicas, ainda desejar se casar com ele, por mais sexy que ele seja. Fala sério! pensei que só eu achava isso.




Lizzy 15/11/2010

Romance medieval
Esse livro é muito interessante, principalmente para quem gosta de uma boa reconstrução de época e um contexto histórico realista.
Trata-se da história de amor entre Aislinn e Wulfgar, ela uma jovem saxã e ele um cavaleiro normando, na época em que o Guilherme, o Conquistador, tornou-se o rei da Inglaterra.
Aislinn é a filha do senhor de Darkenwald, invadido pelos homens de Wulfgar, sob o comando no invejoso e inescrupuloso Ragnar, que além de dizimar o local, mata brutalmente seu pai e a violenta. Essa invasão é retratada de forma bem crua, com sequencias de mortes e estupros. A partir daí Asilinn, sua mãe e moradores, ficam subjugados a Wulfgar, conhecido como o Lobo, por seu temperamento e destreza, mas isso não impede que a estória de amor aconteça, num mundo de dominadores e dominados.
No início, quando me deparei com as cenas de estupro, pensei que não iria gostar, pois detesto violência contra a mulher em qualquer contexto, mas a autora soube amenizar a situação.
Por outro lado, não poderia deixar de registrar que esse livro lembra demais “Um Reino de Sonhos”, da Judith Mcnaught, mas ainda acho esse último incomparável, pois para mim está em uma categoria especial.
É uma ótima leitura, principalmente para aqueles que apreciam o estilo da autora Kathleen E. W.
Maria 15/11/2010minha estante
Também gostei muito deste livro (para mim, é o melhor da KW). Acho um livro "árido", violento, mas muito bom.




Camille 22/12/2012

http://revistainnovative.com/o-lobo-e-a-pomba
Aislinn é filha do senhor de Darkenwald, morto no dia da invasão pelos normandos. Wulfgar, amigo do rei Guilherme, chega no dia seguinte ao lugar que lhe pertence até que se decida o contrário. Com ódio pelas mulheres, usando-as apenas para seus alívios, ele decide que a jovem Aislinn será a mulher que servirá a ele.

Ao contrário do esperado, ela não fica apenas dois dias com ele - como é o costume. Assim como não é obrigada a dormir com ele logo nos primeiros dias. Somente quando admite, falando inglês, a língua que achava que ele não falava nem entendia, que o sexo com ele a interessava, é que o fato se concretiza.

Com o tempo, Wulfgar percebe que Aislinn é diferente para ele. Todavia, recusando-se a firmar qualquer relacionamento, a mantém a seu lado, satisfazendo os próprios prazeres e os dela. Wulfgar é mestre em ignorar o falatório das pessoas, que a chamavam de prostituta.

Quando seu pai e sua irmã chegam à Darkenwald, a rotina acaba por se adaptar aos novos moradores. Aislinn agora tem que se encarar a meia irmã do bastardo, com os roubos às suas roupas e a língua que a ofendia constantemente. Para contrabalançar, o pai de Wulfgar demonstrava o quão grato era por ter quem cuidasse de sua perna e por ser aceito no solar.

O livro de Kathleen prende a atenção, tanto pela lenda do lobo, quanto pela narrativa e desenvolvimento perfeito da história. Aos poucos, Aislinn quebra o ódio de Wulfgar, permitindo que o amor faça parte de suas vidas de tantas formas que somos pegos acompanhando intensamente as cenas do casal.

O Lobo e a Pomba é um romance histórico que nos mostra as realidades da época, ligando-a a fatos que dificilmente ocorriam (como o amor e a aceitação de um bastardo por parte da sociedade de Darkenwald). A leitura possui marcas de linguagem da época mesmo fora das falas, o que torna tudo ainda mais real e impressionante.

Virar as páginas do livro é uma necessidade a cada linha lida. É assim que a autora nos apresenta personagens muito bem construídos e com marcas da personalidade que não se alteram com facilidade. Acaba sendo muito real, ainda que sequer tenhamos conhecido de fato essa estrutura de sociedade.

É um livro agradável de se ler, interessante e que surpreende todos, principalmente em suas cem últimas páginas, que seguem um ritmo que eu particularmente não esperava, mas que foi muito mais interessante. Recomendo para todos que gostam do gênero, vale muito a pena se envolver.
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Angel 08/05/2021

Romance medieval
Sobre a narrativa o que mais gostei foi o fato da autora ter estudado muito para descrever o período histórico retratado que é a Idade Média, por isso já digo que esse não é aquele tipo de romance que você vai encontrar personagens gentis, bem educados e românticos, eu diria que o relacionamento de Aislinn e Wulfgar chega a ser muito tóxico, pois Aislinn sente que está sendo abusada por ele a cada noite, mesmo que não a machuque fisicamente.

Wulfgar se apaixona por Aislinn e a gente acompanha uma mudança em sua forma de tratá-la, mas mesmo assim eu me incomodei muito com a relação deles, mas gostei dessa narrativa mais realista e a forma como a história foi contada, pois realmente era assim que as mulheres eram tratadas na Idade Média com muito repressão! Mas eu não consegui gostar do casal nessa história...
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Jeanne 24/02/2010

Sabe aquele romance que te prende? E que ao terminar você não tem palavras para descrever? Eu me sinto assim quando leio um romance histórico que retrate a época com fidelidade. Com as selvagerias, os mocinhos-vilões, os sofrimentos. É muito bom ler aquele livro histórico com mocinhos e mocinhas perfeitos, melhor ainda é quando a estória tem história.

No início do livro fiquei um pouco chocada com os acontecimentos abruptos e querendo descobrir logo um mocinho que pudesse tirar a heroína de tamanho suplício. Ficava esperando a chegada de um príncipe em um cavalo branco. Wulfgar não preenche todos os requisitos para ser mocinho, mas passou no teste com louvor!

Leitura recomendada e obrigatória.

http://romancesrosaseespinhos.blogspot.com/

http://livronochadascinco.blogspot.com/
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survivepines 07/02/2020

null
minha mae comprou num sebo ha anos e só tava ali na prateleira kkkkkkkk peguei pra ler e gostei
recomendo pra quem gosta dum romance de época eh isto galera
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Terê 28/02/2017

LEITURA QUE INVADE E CONQUISTA !
Este livro me surpreendeu muito, pois não gostei inicialmente e fiquei chocada com alguns trechos mais pesados de violência, e como se trata de um romance histórico é normal que estranhemos alguns comportamentos, ainda mais quando a época retratada é a idade média

Entretanto, a história te envolve muito, porque a situação da personagem principal Aislinn e seu relacionamento com o normando sir Wulfgar é difícil e nos instiga a ler cada vez mais e descobrir como ela vai resolver todas as suas aflições .
Este livro nos apresenta a civilização normanda e nos ajuda a entender melhor a história da Inglaterra, e para compreender melhor a obra sugiro também que os leitores assistam antes da leitura o documentário os normandos da BBC em três partes, mas as duas primeiras são suficientes para a leitura .
Logo que o livro te conquista você sente uma angústia tão grande porque simplesmente não quer que acabe, mas como uma leitora voraz que sou, continuei e me apaixonei.
É um livro interessante, emocionante e quem diria divertido. Vai ficar na tua memória por muito tempo .
Então comece agora e boa leitura !
Alcione13 26/03/2017minha estante
Achei incrível como a mãe dela nos surpreendeu!!É arrastado no início mas vale a pena.Eu amei!!!


Terê 18/01/2020minha estante
Sim, ela surpreende, mas me chateia o fato dela não ter muito orgulho se humilhando e se arrastando, ao contrário de levantar a cabeça e agir com dignidade ...




Lane 28/03/2012

O LOBO E A POMBA

O título é horrível, mas o livro é merecedor de ser lido sem arrependimentos!

Romance histórico perturbador do início ao fim!

A história é um pouco triste, cruel, cheia de passagens violentas, selvagerias e brutalidade
Num primeiro momento você não suporta o mocinho e odeia com todas as forças os vilões.
Sim, esta história tem vários vilões!

Segundo livro que leio da autora e ela já se tornou uma das minhas preferidas. Que por si já vale por causa de suas detalhadas descrições de fatos históricos, compondo um cenário diferente e arrebator neste romance medieval, que relata o tempo dos druidas e a conquista da Inglaterra, por Guilherme, normando bastardo, tido como o rei Conquistador.

Aislim e Wullfgar são os dois personagens “heróis” que nos envolvem desde o início. Guerreiros e justos cada um com seu jeito singular de ser nos prende em suas épocas, aumentando nossa ansiedade a cada página virada.

Durante a leitura, fiquei com receio do final, não foi o que eu esperava, mas também não me decepcionou.

Leitura inesquecível.

Recomendo com certeza!

Avaliei com 5 estrelas
Cris Paiva 01/06/2012minha estante
Ai que horror, quanta desgraça!!!
To vendo que vou gostar do livro. Kkkkkk


Telma 17/07/2012minha estante
Super vontade de ler esse aqui!
Que resenha boa, Lane!!!




Barbara 13/08/2019

Ótimo pra quem gosta de uma romanização de estupro, um mocinho assumidamente misógino, muita rivalidade feminina, uma mocinha que só pode se banhar em açúcar pois todo mundo se apaixona por ela, até os inimigos, menos as mulheres jovens e bonitas, todas essas a odeiam, sentem muita inveja e são diminuídas em prol dela rs resumindo, pra quem adora uma chacota.

E não adianta vim dizer "ah, é a época, seria irreal se não fosse assim..." ME POUPEM! Quando que vocês vão entender que o problema não é conter essas coisas e sim a maneira que a história é contada, romantizando tudo, sem nenhuma crítica? Qual é, vocês acham que nessa época existiam mais mulheres se degladiando por macho, os adulando e se humilhando por eles do que mulheres com ódio dos mesmos? Eu digo que ISSO é irreal, toda essa aceitação, falta de revolta e nenhum pingo de compaixão pelas outras da mesma classe.
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Kelly Martinez 12/01/2017

Bom mas extenso demais!
Comecei a ler esse livro por indicação, mais uma vez, da Paola do blog Livros e Fuxicos. A minha primeira surpresa foi saber que essa historia foi escrita em 1974... ou seja 43 anos atras.... o livro é quase meu contemporâneo já que eu sou de 1972!
O romance é legal e tals mas vou te contar: não precisava de 496 páginas! Com 300, essa história já tava bem contada...
A velha fórmula de mocinha linda e virginal e cavalheiro bad boy faz sucesso desde sempre e aqui nesse livro não é diferente. Mas isso não interfere em nada.
As cenas sensuais são descritas de um modo mais contido, afinal, como já disse, o livro é de 1974 mas isso não tira a beleza do que é narrado.
Eu, particularmente, tenho as minhas autoras de romance de época preferidas e isso afeta diretamente o jeito de me conectar com a historia ( e olha que nem tô na minha fase ranzinza).
O livro é bom e ponto. Não entrou na minha lista de super top!
Se recomendo? Aiiiiiiii não sei.... as 496 páginas me desanimam de indica-lo pra alguém...
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Bruna Britti 10/02/2013

www.supremeromance.blogspot.com

***

O Lobo e a Pomba é um daqueles livros que podem ser facilmente chamados de “clássicos” do romance histórico. Publicado originalmente em 1974, a história é referência para leitores e muitos escritores por nos brindar com um trabalho original para a época, uma narrativa rica e um romance que conseguiu me cativar do início ao fim. Para quem curte um bom romance medieval, é imprescindível ter esse livro em sua pilha de leitura.

É verdade que nesse meio literário há caminhos para todos os gostos. Como leitora, sou eclética e leio livros dos mais variados temas, mas tenho uma queda irreparável pelos romances medievais. Para mim, quanto mais “cru” melhor. Eu explico: Gosto daqueles abarrotados de romance, mas que, de preferência, carreguem em sua bagagem fatos históricos verdadeiros, sem poupar o leitor das verdades “nuas e cruas” que ocorriam naquela época. Embora O Lobo e a Pomba seja, obviamente floreado, é um desses livros que nos brindam com a atmosfera histórica de 1066, durante a conquista de Guilherme, O Bastardo.

Aislinn é a heroína deste romance conturbado. Em um dia é senhora de si, prestes a se casar e feliz no lar de Darkenwald, ao lado de sua família. No outro, seu pai é morto em batalha, seu lar tomado por normandos e, de repente, torna-se uma escrava saxã nas mãos de Ragnor, o normando que assassinou seu pai. Se ainda não bastasse ter que enfrentar o homem que transformou sua vida em um inferno, Aislinn se vê objeto de desejo por Wulfgar, quando ele entra em cena no dia seguinte após o ataque.

Wulfgar está a serviço de Guilherme, O Conquistador. Ao chegar a Darkenwald e encontrar Ainslinn, sente-se encantado pela moça. Há uma fascinação pela jovem guerreira que ele não consegue explicar, e embora a língua da moça seja tão afiada como uma espada, Wulfgar está decidido a torná-la sua, mesmo que para isso tivesse que disputá-la com Ragnor. E, ao ser de certo modo o vitorioso, os dois convivem literalmente entre “tapas e beijos”. Ele tenta entender Ainslinn e superar sua mágoa. O que ele não percebe é que, aos poucos, Ainslinn consegue entrar em suas defesas e derreter o coração do normando.

O início do livro não poderia ser mais tenso. As primeiras páginas são pinceladas com atos de crueldade, onde somos introduzidos à convivência entre conquistadores (os normandos) e conquistados (saxões), entre cenas de amor e o ódio de duas pessoas que são inimigas por condições impostas pela batalha. Embora nenhuma dessas cenas sejam detalhadas (o que eu acho que não há a necessidade), Kathleen nos leva a imaginar alguns horrores cometidos durantes invasões em nome de um rei. O romance é movido pelo fundo histórico e seus acontecimentos da época.

O livro ganha toque mais suaves com o passar das páginas e um dos pontos mais interessantes é acompanhar a mudança de Wulfgar. A princípio apresentado como um homem frio e com atitudes mais severas, que em dados momentos chocam, o personagem vai sendo moldado aos poucos entre uma cena e outra. O título do livro não poderia ter sido melhor e em diversos momentos nos deparamos com a metáfora do Lobo e a Pomba. Ainslan, por sua vez, não é tola e tenta driblar a dor e o sofrimento da única maneira possível. Ela se apega ao primeiro que lhe demonstra um pouco de consideração e Wulfgar é seu bálsamo, ainda que seja também seu captor. Entretanto, a situação de captor e cativo se inverte em diversos momentos. Há brigas, discussões e cenas onde o carinho de Wulfgar por Ainslan é um ar fresco contrapondo com os momentos mais tensos do livro. Mesmo assim, é fácil o leitor se apaixonar por uma determinada cena romântica e na seguinte se irritar com o comportamento de dois cabeças dura.

Para aquele leitor que procura um romance físico mais explorado, pode acabar se decepcionando um pouco. Somos privados de quaisquer cenas mais ousadas. A primeira impressão é que isso se deve a época em que foi lançada o livro, mas eu arrisco se não teria sido proposital, pois assim é posto em dúvida um dos pontos chaves no livro que envolve Ragnor, Wulfgar e Ainslinn. Além disso, o encanto das cenas fica por conta de palavras e gestos mais simples.

Quando li O Lobo e a Pomba pela primeira vez (está é minha releitura após comprar o livro esses dias), lembro que achei a história forte para o tipo de leitura que estava acostumada. Hoje descobri livros com embasamentos históricos bem mais explorados, como Promisse of The Rose (clique AQUI para ler a resenha), mas ainda assim não tiro nenhuma das estrelas que dei na época. Seja pelo seu fundo história, pelo encantamento do romance ou pela importância desse livro a literatura romântica, quiçá pelo talento da autora em seus livros, O Lobo e a Pomba é uma daquelas histórias que facilmente nos cativam e marcam. Leitura mais que recomendada.
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