O Destino De Um Sheik

O Destino De Um Sheik Melissa James




Resenhas - O Destino De Um Sheik


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Suelen Mattos 19/10/2012

Livro de sheik com mocinha do mesmo povo que ele......

Lembro que quando li a sinopse desse livro pela primeira vez, me encantei logo de cara. Confesso que tenho um fraco por sheiks (desde que a história seja bem contada, é claro). Ao procurar saber mais sobre o livro, fiquei ainda mais interessada em lê-lo ao saber que a Hana não era uma mocinha como as encontradas na maioria das histórias de sheiks que tem por aí: ela não é estrangeira. Hana faz parte do mesmo povo que Alim. Mesmos costumes, mesmas tradições. Não me lembro de ter lido algum livro assim, apesar de saber que eles existem. Mas não se enganem: só porque Hana está ligada às mesmas tradições que Alim não significa que ela seja uma mulher que abaixe a cabeça para tudo o que os homens dizem. De fato, Hana é o oposto de tudo isso. Ela é uma mulher pra frente, independente, que não fica dando satisfações a ninguém e que vive a vida como ela quer. Bom, pelo menos na medida do possível. É que Hana fugiu de sua casa e deixou sua família por conta de um escândalo. Como ninguém parecia acreditar em sua inocência, ela resolveu partir. E ela tem vivido assim: sempre de malas prontas, preparada pra fugir novamente ao primeiro sinal de perigo. E dessa vez o tal sinal veio na forma de um sheik que, mesmo coberto de cicatrizes, era irresistivelmente sexy. E ao contrário do que se poderia esperar de um sheik, Alim não é autoritário. Leva a opinião de Hana a sério e tem a experiência dela e seu caráter em alta conta. Não se importa em seguir as instruções dela. Bom, na maioria das vezes, pelo menos. Afinal, ele sempre foi acostumado a ter suas ordens acatadas e seguidas à risca, e velhos costumes são difíceis de morrer. Mas até que ele se saiu muito bem ao ter os papéis invertidos.

Boa parte do livro se passa com a fuga deles do vilarejo e pelas matas ao redor. E fica claro que eles passaram a se amar pelo que eram, e não pela aparência. Sim, ambos eram lindos. Mas imagina ficar dias e mais dias se embrenhando na mata, sem tomar um banho decente, cobertos de lama, o cabelo então nem se fala... e comendo só barrinha de cereal? O intestino do sheik que o diga, kkkkkkkkkkkkk Muito boa essa abordagem da história, mostrando o lado real e humano da coisa, hehe. Mas então, a fuga foi indo, indo indoooo.... e quando eu pensei que o livro ia começar a ficar chato, não saindo mais daquilo, a história deu uma virada. Nada mais de lama e barrinhas. Agora que cada um estava onde deveria estar, entraram em cena outros conflitos: ele, de origem nobre; ela, de origem simples; ele, precisava se casar com alguém a sua altura para que o reino não desmoronasse; ela, precisava encarar novamente a família que não a apoiara; ele, disposto a tudo para ficar com ela; ela, cabeça-dura, recusando-se a dar a eles uma chance. É.... encarar homens armados, selva, lama e barrinhas de cereal foi moleza, se comparado ao desafio que Alim teria pela frente para convencer Hana de que eles poderiam ficar juntos, mesmo num momento tão delicado que o reino estava enfrentando. Juro pra vocês que teve horas que me deu vontade de acertar algo — com força — na cabeça daquela mulher, viu?! Ô mulher teimosa! Ter um Alim te querendo e ficar fazendo doce? Eita, que foi demais pra mim. E quando pensei que a criatura tinha conseguido acabar com a história, eis que ela recobra o juízo e recupera a sanidade. Abre os olhos e enxerga a luz. Graças a Deus! Daí.... só digo uma coisa: foi ma-ra-vi-lho-so! A história foi salva, e o livro entrou para o grupo dos meus "intocáveis". É meu e ninguém tasca, hehe!

Descobri que Harun, o irmão mais novo de Alim, tem um livro só dele também. Pra resumir, é o seguinte: Eram 3 irmãos. Depois que o mais velho morreu, Alim (o do meio) deveria ser o novo sheik. Mas ele fugiu e quem assumiu o trono foi Harun, o caçula. Além disso, segundo as tradições, Alim também deveria ter se casado com Amber, a noiva prometida do falecido irmão. Mas com a tal fuga, foi Harun, também, quem se casou com a mulher. Eles nunca foram um casal de verdade, mas dá pra perceber uma chama entre eles. E, apesar de ficarmos sabendo através do epílogo de "O Destino De Um Sheik" como a história desses dois termina, fica no ar a curiosidade de como eles chegaram até lá. Ainda bem que a autora escreveu "The Sheikh's Jewel". Agora sim dá pra acompanhar direitinho a história de Harun e Amber, desde o início. Se um dia conseguir esse livro, com certeza vou ler.

E se ainda não ficou claro, esse é um livro que eu recomendo também. É um romance levinho, apesar de tudo. Bem florzinha... estilo sessão da tarde mesmo, mas que não deixa de ter o seu charme!


Quer ler a resenha completa? Então visite o blog ROMANTIC GIRL:

http://su-romanticgirl.blogspot.com.br/2012/09/melissa-james-o-destino-de-um-sheik.html



Cris Paiva 19/10/2012minha estante
Seria perfeito se não tivesse esse sheik no meio da história! Kkkkkk


Suelen Mattos 19/10/2012minha estante
kkkkkkkkkkkkkkk É verdade, vc não gosta de sheiks né?! Mas esse aí até que é mara, hehe!!!!
=)




Monica Monte 12/12/2012

Nossa que história diferente!!! Muito interessante o modo de descrever o Oriente Médio e seus conflitos. Em um nível bem menor, que fique claro, me lembrou "O caçador de pipas" pelo fato dos protagonistas terem que fugir de uma zona de guerra.

Esse mote é bem diferente e interessante, mas apesar da história ser boa, me irritou o tempo que eles ficaram nessa fuga, porém serviu para estreitar os laços entre os protagonistas.

Nesse livro, a cabeça-dura é a mocinha. Que mulher indecisa meu Deus!!! E o mocinho todo fofo com ela já oferecendo casa, comida, roupa lavada, cem milhões por mês, fora o bafo (Mussum feelings) kkk.
Cris Paiva 13/12/2012minha estante
Kkkkkkk! Gostei do bafo!
Eu tenho birra de livro de sheik porque nunca mostram a realidade, é sempre aquela coisa idealizada, tipo, a mocinha é sequestrada e levada pelo sheik europeu para sua tenda climatizada no deserto. Credo!!!


Monica Monte 13/12/2012minha estante
Nesse caso é diferente Cris, pq não comentei na minha resenha (aliás feita meio nas coxas) mas os dois são do mesmo país e ela entende bem os costumes e as dificuldades daquele lugar.




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