Monica Monte 22/09/2012
O livro é bom, mas caiu bastante em relação ao primeiro.
Apesar do primeiro livro ter retratado o RJ como muito carismático e decidido, na história dele faltou um pouco de tempero ao casal, mas o problema foi a Brooke, que era muito insegura. O RJ assumiu desde o começo sua relação com ela, inclusive a levando para o tradicional almoço de domingo e tudo, mas ela ficava cheia de dúvidas e isso irritou um pouco. Com uma semana de namoro, ela já ficava naquelas dúvidas "será que é sério?", além de já estar pensando em casamento. Outra coisa é que a história foi mais contada sob o ponto de vista dela, não havendo muita interação entre eles.
Com relação à morte do pai do RJ, foi a Brooke que disse que a mãe dele tinha estado com o Reginald um pouco antes, além de sem querer ter deixado o assassino entrar. Ou seja, decididamente a Brooke é uma mocinha pé frio, além é claro da falta de carisma.
Já a segunda história foi bem mais interessante. O Eli era noivo da Laurel e a Kara que estava organizando o casamento, mas desde as outras histórias dava pra notar que a Kara estava mais interessada no casamento do que os noivos. A Laurel termina com o Eli logo no começo e ele na mesma hora percebe que ela está certa. À partir daí o Eli passa a enxergar a Kara com outros olhos e quando ele decide que é ela que ele quer na vida dele, não fica pensando muito não, vai à luta. Adorei a postura do Eli.
Nesse livro também tem dois contos curtíssimos para situar o Jack e a Nikki e no segundo conto o Jack já aparece como principal suspeito do assassinato, pois o assassino pegou o carro dele e eu continuo com a mesma opinião. Na verdade, nesse livro o assassino já fica meio óbvio.