A Entregadora de Cartas

A Entregadora de Cartas Sarah Blake




Resenhas - A Entregadora de Cartas


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Gabriela Caires 14/03/2021

Cativante
História cativante e reflexiva, em vários pontos, é reflexiva. Porém acredito que poderia haver outro título.
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taiz 05/06/2021

Demorei um pouco pra terminar a leitura porque é um livro muito cheio de detalhes e floreios desnecessários. Mas gostei. Livros ambientados na guerra são sempre ricos em conteúdo histórico e, embora haja um romance em torno do enredo, que não focaliza exatamente o campo de batalha, há riqueza de informações. Os personagens são bem construídos, a escrita é fluida e agradável, e a história das três protagonistas se entrelaça no final, o que dá o arremate que esperei pela sinopse.
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Naty 01/02/2013

www.meninadabahia.com.br



Pensamos que estamos a par da história. Pensamos isso porque há um homem e uma mulher sentados juntos num abrigo, no escuro. Há bombas. É uma guerra. Houve uma guerra antes, e lemos as histórias. Lemos Hemingway. Lemos a Srta. Thompson e Martha Gellhorn. Pensamos que sabemos quem morre e quem vive, quem é o herói, quem se apaixonará por quem. Mas cada história – de amor ou de guerra – é sobre olhar para a esquerda quando deveríamos estar olhando para a direita.
Pág. 214


A história começa pouco antes da 2ª Guerra Mundial. E é nesse tempo de incertezas que vamos conhecer nossas protagonistas, Iris James (agente dos correios), Frankie Bard (radialista) e Emma Fitch, esposa de um médico.

Essas três mulheres não se conhecem, moram em cidades diferentes mas, quando a Guerra eclode, suas vidas serão abaladas. O marido de Emma vai atender uma mulher, que está prestes da dar à luz, mas termina no meio do bombardeiro. Emma fica desesperada sem notícias. Ao mesmo tempo, Frankie relata a guerra, via rádio. Ela é ávida por notícias e, por saber a verdade, está cansada das mentiras contadas sobre a Guerra e está dispota a relatar tudo, para que todos saibam. E Iris fará algo impensável.

Esses três vidas irão se entrelaçar de um jeito inesperado, através da Guerra. E cada uma irá lutar sua própria guerra para driblar os desafios e manter a sanidade.

A entregadora de cartas, de Sarah Blake (Record, 416 páginas, R$ 39,90), é narrado pelo ponto de vista dessas três mulheres - embora comece com Frankie dizendo que irá contar a história da guerra que ela nunca contou a ninguém - e não é uma leitura fácil, apesar de ser rápida. A entregadora de cartas não é uma história de amor, apesar do amor pela vida, pela liberdade e pelo país mover os personagens. É uma história densa e ao mesmo tempo comovente sobre a sobrevivência em tempos de guerra e como um aliado, um amigo, pode fazer a diferença. Mistura ficção e realidade e, diferente dos livros de história, a autora foca nos acontecimentos ao redor da Guerra.

No fim do livro, a autora relata como foi sua pesquisa para escrever esse livro e como aliou ficção aos fatos históricos. E como a ideia do livro surgiu.
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Gabi de Cinque 10/04/2013

D-E-M-A-I-S! De chorar e se apaixonar junto ♥
A Entregadora de Cartas conta a história de três mulheres jovens norte-americanas em pela Segunda Guerra Mundial. Iris, a agente dos correios, e Emma, a esposa do médico Will, moram em Cape Cod (USA) e acompanham as transmissões de rádio sobre a Blitz feitas por Frank diretamente de Londres. Entre bombardeios e notícias, Will decide ir para Londres prestar trabalho voluntário e a única forma de contato com sua esposa são as cartas, que antes de serem entregues passam por Iris. Em uma das noites de ataque o médico encontra com Frank, aquela que até então só ouvia pelo rádio e não sabia como era o rosto, em um dos abrigos de refugiados. Ele carregava uma carta no bolso. Uma carta que deveria ser entregue logo, mas que demorou muito (muito mesmo!) para chegar.

Uma mulher que decide mostrar ao mundo a Guerra por seus olhos, outra que decide não entregar uma carta que mudará vidas e outra que espera ansiosamente por um sinal que não quer perceber já estar evidente. Todas unidas por uma Guerra e um homem.

O livro foi lançado pela Editora Record e conta com 416 páginas de amor, suspiros e lágrimas (tudo junto!). Foi impresso em papel off-white, com tipologia Fairfield LT Std e em corpoo 11/15,3 (amo esse tipo de informação). As páginas são amareladas ♥ e os 28 capítulos são divididos nas 4 estações do ano com uma arte discreta e fofa. A fonte é no tamanho ideal (ou seja, grande!), a capa é macia e delicada, mas achei a original mais bonita ainda. O ISBN é 9788501089946.

Fui tomada por todo tipo de emoção ao mesmo tempo durante a leitura. Por momentos quis chorar e mandar uma carta para os personagens dizendo o que eles ainda não sabiam pois eu não aguentava mais algumas coisas (eu quase dando spoiler, rs!) ou então pegar o microfone de Frank e falar para o mundo me ouvir! Quis me transportar para cada cenário do livro e ter um pouco daquela vivência e saber de mais perto o sofrimento que foi a Guerra. Especialmente pelas minhas origens (sou bisneta de japoneses refugiados da Guerra, gente!) eu me emocionei e sofri com o livro, em pensar como foi tudo aquilo.

Pouco antes de ler o livro eu descobri que o famoso "Keep calm and Carry on" teve origem nesse enorme acontecimento histórico, mas poder ler sobre isso no livro foi lindo (♥). Saber que existiam cartazes espalhados pela cidade com esse "conselho". Ele foi tão importante (eu acho) que até veio letra maiúscula todas as vezes que apareceu. E outro ponto que adorei é que no final existe um pouco da história real e sobre o estudo que a autora fez para escrevê-lo.

Um livro denso, com leitura gostosa demais e diferente de tudo de bom que eu já havia lido. Eu recomendo de todas as formas possíveis para qualquer situação. Inevitável que minha nota no skoob seja um cinco além de um selinho de "amor à primeira leitura". Obrigada ao Ká que me deu ele de aniversário (viram como estou atrasada, rs?) ♥.

Para fotos e mais resenhas confiram meu blog http://sometimeluv.blogspot.com.br/
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Valdirene.Perez 24/11/2013

Esse livro é daqueles que ficam por algum tempo na memória, mas de uma maneira muito triste.
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Gabi 28/03/2020

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Um livro que mexeu comigo do início ao fim. Três mulheres que tiveram suas vidas cruzadas em meio a Segunda Guerra, cenas fortes que me forçaram a fechar o livro e respirar com calma. Eu com toda certeza recomendo essa leitura.
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Leia 28/10/2019

"O que acontece com uma história além das suas margens? O que acontece depois da parte que você traz até nós?...
Uma história, como uma fotografia, é registrada por um momento, e depois entregue. Mas as pessoas nelas continuam. E o que acontece em seguida? O que acontece?" A história conta parte do todo. A narração retrata um fragmento momentâneo.
Mas existe um antes e, sem dúvidas, existe um depois. Talvez não registrado, talvez não alcançado, mas mesmo assim existente.

E é o que acontece nesse livro. Ele conta uma parte da história. Envolve, em sua narrativa, a vida de três mulheres distintas no período da Segunda Guerra Mundial.
Uma delas é a agente dos correios Iris James que querendo ou não, concentra em suas mãos o poder de passar adiante informações importantes por meio das correspondências. "Acho que o poder é o que faz as pessoas gostaram tanto desse trabalho... Afinal, veja só o que passa pelas suas mãos.. " "As pessoas não podia se comportar como se agência dos correios fosse uma construção como qualquer outra... Atrás, as caixas abertas se empilhavam do chão até o teto, prontas para que ela as preenchesse.
Havia uma caixa postal para casa família na cidade. Cartas, contas, jornais, catálogos e pacotes podiam ser enviados de qualquer parte do mundo, despachados num navio e transportados por água e por terra, resistindo aos ventos e ao tempo, até aquele único, pequeno e bem definido destino. Aquele lugar não era uma Babel. Ali, as linhas emaranhadas das vidas das pessoas se desatavam e os distintos tons de voz colocadas numa página podiam romper distância. De mão em mão, os pensamentos eram transmitidas. E a mão dela era a última."

A segunda mulher é a correspondente Frankie Bard que não mediu esforços para transmitir aos Estados Unidos notícias da Blitz de Londres. É por meio dela que temos uma visão do caos da guerra. "O perigo em toda parte significava que todos, talvez estivessem vivendo seus últimos dias. Todos poderiam ser uma história comovente." "Alguém que você via diariamente, e no dia seguinte não estava lá. Foi a única maneira que Frankie encontrará para falar da Blitz. O policial baixinho na esquina, o homem do mercado, cego de um olho, as pessoas com as quais caminhava para ir ao trabalho - nas lojas, no ônibus -, as pessoas que você não conhecia mas que faziam a mesma rota, que participavam anonimamente da sua vida. Edifícios, jardins, a silhueta das construções contra o céu: seria possível descrever a ausência dessas coisas. Mas, para o desaparecimento de um homem, de um menino ou da mulher que costumava esperar o ônibus no mesmo horário que ela, Frankie encontrara poucas palavras. Antes eles estavam lá, e eu os via.
Fazer uma reportagem significava reunir os detalhes - o calor de um dia, a bainha puída da saia de uma mulher -, como pedrinhas numa praia, jogadas para serem apanhados e arrumadas numa história. Ela viera até a Europa e anotara detalhe após detalhe. As pilhas de vidro como neve, as bombas chovendo, o céu preto com bombardeiros do tamanho de um quarteirão, a impaciência sobressaltada das pessoas nos abrigos, aguardando até que tudo acabasse ou até não aguentar mais."

E a terceira mulher é Emma Fitch, esposa do médico Will Fitch que diferente das duas mulheres, não divulga notícias importantes, mas espera incansavelmente por uma que mudará sua vida.

O caminho das três se cruzam no desenrolar da guerra e da história de vida delas. Cada uma interfere a sua maneira na história por elas vivida e aqui registrada.

Não é uma história simples, em muitos momentos a narrativa te deixa com o coração e a garganta apertados, e apesar de ser um romance fictício tem a realidade como base de sua narrativa, revelando crueldades vividas entre 1940 e 1941, mas que hoje também ainda existem, mesmo que se revelem por outro prisma.
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TrizDosAnjos 24/07/2021

Mediano.
Pra mim o que mais me incomodou foi a escrita. Tinha umas sentenças gigantes, de três, quatro linhas, então você chegava no fim e não sabia como tinha começado. Bastante descrição também, o que foi deixando a leitura mais lenta. Além disso não gostei da maioria dos personagens, achei todos muito ok, meio sem personalidade. Os secundários então, extremamente esquecíveis.
Apesar de tudo, a história ficou legal depois da primeira parte, mas tem que ter paciência.
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