O Artífice

O Artífice Richard Sennett




Resenhas - O Artífice


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eneida 28/05/2011

Um livro muito interessante, sobre um assunto que muito me interessa, que são as habilidades manuais, porém não é um livro para ser lido a qualquer momento. Estou demorando um pouquinho mais pois sua leitura exige um pouco mais de concentração, eu subestimei a profundidade do tema
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Romeu Felix 13/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O livro "O Artífice" é uma obra do sociólogo e historiador americano Richard Sennett, publicada em 2009. O autor explora o papel do trabalho manual na sociedade moderna, destacando as transformações ocorridas ao longo do tempo e a importância do ofício para a vida humana. Ele analisa a relação entre o trabalho e a identidade do indivíduo, discutindo como o desenvolvimento tecnológico e a especialização têm afetado a forma como nos relacionamos com o trabalho e com os objetos produzidos.

Sennett argumenta que a cultura moderna favorece a rapidez e a eficiência em detrimento da qualidade e do cuidado, o que tem afetado negativamente a forma como percebemos a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor. Ele defende a importância do trabalho manual e da habilidade na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

O livro está dividido em três partes: "O artífice como ideia", "O artífice como personagem" e "A ética do trabalho". Na primeira parte, Sennett explora a história da ideia de artífice desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando a importância da habilidade manual para a cultura e a civilização. Na segunda parte, ele analisa as mudanças ocorridas na figura do artífice ao longo do tempo, desde o artesão medieval até o trabalhador moderno. Na terceira parte, Sennett discute a ética do trabalho e a relação entre o trabalho manual e a dignidade humana.

O autor utiliza exemplos de diferentes épocas e culturas para ilustrar seus argumentos, incluindo a Grécia Antiga, a Europa medieval, a Revolução Industrial e a cultura japonesa. Ele também dialoga com pensadores como Marx, Weber e Heidegger para fundamentar suas reflexões.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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