Os Inimigos Íntimos da Democracia

Os Inimigos Íntimos da Democracia Tzvetan Todorov




Resenhas - Os Inimigos Íntimos da Democracia


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Duanne 18/07/2013

marginália
Comentários feitos durante a leitura, pelo Twitter, compilados no Storify. Será atualizado até o fim da leitura.

site: http://storify.com/duanneribeiro/marginalia-os-inimigos-intimos-da-democracia-todor
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Lima 30/08/2016

Muito bom.
A leitura nos permite entender e perceber mais nitidamente as armadilhas do sistema político.
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José 17/11/2017

Os inimigos íntimos da democracia
Quando Tzvetan Todorov morreu no começo deste ano, assisti a uma entrevista dele expondo a ideia de que a democracia, hoje, não tem de se preocupar com inimigos externos, totalitários. Seus adversários com esse perfil foram suprimidos, designadamente o nazismo, o fascismo e o comunismo. O que sobrou é tópico, exótico: não é ameaça. Mas surgiu uma outra geração de inimigos, que convivem no seio da sociedade democrática, baseados na perversão de seus princípios fundamentais: o populismo (o povo), o ultraliberalismo (a liberdade) e o messianismo (o progresso). Sempre que um dos elementos fundamentais democráticos se isola e cresce, uma doença emerge. A demagogia que corrói o debate público, gerando soluções fáceis e inexequíveis. A desregulamentação que castiga os mais fracos na sociedade e degenera relações fundantes (família e trabalho, principalmente). A ascensão de soluções personalistas mirabolantes, que envergam as colunas do sistema. A saúde de uma democracia depende, portanto, de equilíbrio entre essas facetas, de que se evite a ?desmedida?. A ideia, tão simples quanto precisa, é o fio condutor desse livro, escrito em 2012, outro dia, portanto. Embora algumas ameaças estejam por ele subestimadas (ele deu pouca importância ao terrorismo, por exemplo), algumas possibilidades ignoradas (não enxergou a potência chinesa), seu diagnóstico é visionário. Trump e Putin o demonstram. A escalada xenófoba, idem. As guerras de salvação (o ocidente invadindo países pobres no oriente muçulmano) também. Como historiador das ideias, o autor vai buscar no século IV, no debate entre Pelágio e Agostinho, as raízes dos confrontos entre perfeição e imperfeição que justificam os voluntarismos discursivos e estão no coração do Iluminismo e de todos os salvacionismos políticos. Uma baita obra.
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Henrique_ 05/12/2018

As falhas da democracia
Neste livro Todorov apresenta argumentos que confirmam a tese de que a democracia produz, nela mesma, forças que a ameaçam. Parte-se do conceito de democracia liberal (igualdade de direitos e liberdade individual), na qual a soberania do povo e a liberdade do indivíduo se limitam mutualmente, ou seja, o indivíduo não deve impor sua vontade à sociedade, e esta não deve interferir nos assuntos privados de seus cidadãos. Quando há falhas neste equilíbrio entre coletividade/indivíduo, ou seja, quando um deles se emancipa ou se fortalece mais do que outro, surgem os inimigos íntimos da democracia: populismo, xenofobia, ultraliberalismo, messianismo, etc. A partir deste raciocínio o autor faz uma análise apurada de como o descomedimento gera situações estranhas ao regime democrático e, ao mesmo tempo, legitimadas por ele. O mérito do livro está em fornecer um arcabouço conceitual importante para a compreensão da realidade política brasileira atual tipicamente demagógica, na qual os clamores da maioria foram identificados e foram propostas, para aliviá-las, soluções simplistas, fáceis de compreender, porém de aplicação complexa. No entanto, a população não foi informada sobre o "princípio fundamental da ação política segundo o qual cada conquista tem um preço", e que ao "prometer ao mesmo tempo mais segurança para todos e mais liberdade para todos, reforça-se uma e põe em risco a outra."
Excelente livro para consolidar conceitos e ter uma postura mais critica a respeito das nuances da política.
Eduardo 05/12/2018minha estante
Rique e as resenhas que fazem a gente querer ler o livro no segundo seguinte haha :)


Henrique_ 05/12/2018minha estante
Obrigado, Edu! Se o tema for do seu agrado, não hesite em ler este livro. Será muito enriquecedor.


Eduardo 06/12/2018minha estante
Me interessa sim! Já vou procurar :)




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