A Cidade Antiga

A Cidade Antiga Fustel de Coulanges




Resenhas - A Cidade Antiga


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Camilla 12/04/2024

Choro e desespero
Estou no primeiro semestre de direito e tive que ler esse livro e fazer um resumi capitulo por capitulo como atividade bimestral.
Acho que havia muito tempo que uma coisa não degradava minha saúde mental de uma maneira tão intensa. Demorei um mês pra ler essa TORTURA MEDIEVAL.
A escrita do autor é maçante e a maneira que esse cara consegue ser repetitivo é pra tirar qualquer um do sério.
Mesmo que o conteúdo seja muito interessante, acho que minha opinião se mantém. TERRÍVEL.
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João 24/02/2024

Precedentes do princípio e do verbo
Era uma indicação lá do começo da graduação. Apenas fui ler agora, a duras penas, por curiosidade.

Gostei muito, e acho que serve de introdução ao pensamento de uma era do direito anterior a nossa. Aparentemente bem fundamentado em fontes antigas, traz uma didática perspectiva "linear" da construção do direito e da sociedade antes da era cristã. O linear, talvez, seja um problema metodológico, mas compensa como papel convidativo à compreensão.

Vicent 09/03/2024minha estante
Apesar disso, amo esse livro. Ele tem um jeito épico de contar as coisas




Vinícius 28/12/2023

Sobre as edições
A primorosa edição portuguesa da Livraria Clássica Editora contém o texto integral, glossário, índice analítico e índice por matérias.

Infelizmente a edição brasileira do selo clássicos de bolso da Ediouro deixa muito a desejar: não contém esses materiais extras e, ao contrário do que se lê na folha de catalogação, sequer contém o texto integral. A diagramação deixa a desejar, as fontes são miúdas. Os escritos em grego aparecem transliterados para os caracteres latinos, o que é um ponto positivo, mas que igualmente representa um ponto negativo: a ausência da grafia original.

Recomendo fortemente a leitura da edição portuguesa.
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Kushi 24/12/2023

Mantenha o fogo
Indicação excelente de um amigo. Vale super a pena. É extremamente interessante.
Vale ressaltar que é um pouco repetitivo, o que deixa um pouco cansativo em determinados momentos, mas o livro é muito bom.
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Jennifer.Fonseca 11/09/2023

Leitura da faculdade de Direito!! gostei mas é meio massante em diversas partes, detesto os quinhentos nomes de cidadãos
Camilla 19/03/2024minha estante
só não é pior que o capitulo do fogo fogo fogo fogo




Julio.Argibay 17/05/2023

A cidade antiga
A cidade antiga é uma obra do autor Fustel de Coulanges. Este livro é muito técnico e se percebe que demandou uma pesquisa muito trabalhosa para sua elaboração. Pessoalmente, tirei algumas dúvidas sobre a época pesquisada em Roma e Atenas. Assim, entendi mais um pouco sobre como a religião greco-romana abriu portas para o surgimento do cristianismo naquela região. Pois, a religião naquela época era muito exclusiva. Tinha a questão do fogo sagrado. O culto ao Deus de cada família. A religião era familiar, não era coletiva. O templo era a própria casa. Assim, as leis eram originadas da religião. A mulher era tratada de forma servil, ela pertencia ao pai e depois ao marido. Ela poderia ser punida por eles em caso de algum crime. A relação das instituições romanas com os povos conquistados e sua integração com a Metrópole ao longo do tempo. A conquista da cidadania romana pelos povos subjugados. Finalizando, achei uma obra imperdível. 
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Ronald.Willian 12/01/2023

A Cidade Antiga
Apresenta muitos aspectos dos surgimento das primeiras cidades, informações interessante, vocabulário enriquecedor.Em certos momentos a leitura se torna maçante por abordar conceitos já anteriores trabalhados.No entanto é uma leitura que prende.
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Felipe 26/09/2022

Clássico sendo clássico
É um ótimo livro para somar aos conhecimentos do mundo antigo clássico (Grécia e Roma), principalmente sobre a religião primitiva e como surgiram instituições como a família, propriedade privada, autoridade do pater, cidade, etc. A tese defendida é que basicamente --tudo-- terá, de uma forma ou de outra, influência da religião. Uma ressalva é que quando falo "religião" não se trata da mitologia que estamos acostumados, mas uma que adorava o fogo-lar (lareira) e os ritos para os ancestrais mortos. É impressionante como o autor consegue traçar um raciocínio passo a passo se baseando totalmente em textos antigos. Além disso, caminhando para o final, o autor apresenta as diversas revoluções, várias como consequência do enfraquecimento da religião primitiva.

O livro é fruto da tradição positivista na historiografia, se opondo fortemente à romântica do século XVIII e início do XIX. Dessa maneira, Fustel defende a não idealização das instituições antigas, tendo visto que surgiram em um contexto diferente para um povo totalmente diferente. Algo que poderá estranhar alguns é a preposição que Fustel usa como o "progresso do espírito humano", defendendo que as populações antigas possuíam crenças menos "desenvolvidas" por crerem em vários deuses em vez de apenas um onipotente (como ele), sendo isso diretamente proporcional à complexidade social. Novamente, é importante localizá-lo na história. Sabendo que Comte propôs os três níveis de sociedade (teológica, metafísica e positiva) e que Darwin e Wallace já tinham formulado a teoria da evolução (que por mais que não tenha esse viés progressista, sem dúvidas poderia [e foi] ser interpretada como tal).

Outra crítica que pode ser levantada é a explicação, como dito anteriormente, de praticamente tudo apenas pela religião. Assim como Marx pretende explicar a sociedade com base apenas na economia e na luta de classes. À parte essas observações, o livro é ótimo, se você gosta de Roma e Grécia é quase um sacrilégio não lê-lo.
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Lista de Livros 23/03/2022

Lista de Livros: A Cidade Antiga, de Fustel de Coulanges
Parte I:

“Grécia e Roma apresentam-se-nos com um caráter absolutamente inimitável. Nada do que é moderno lhes é semelhante. E no futuro nada poderá ser-lhes semelhante.”
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“Felizmente, o passado nunca morre por completo para o homem. O homem pode esquecê-lo, mas continua sempre a guardá-lo em seu íntimo, pois o seu estado em determinada época é produto e resumo de todas as épocas anteriores. Se ele descer à sua alma, poderá encontrar e distinguir nela as diferentes épocas pelo que cada uma deixou gravada em si mesmo.”
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Mais do blog Lista de Livros em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/02/a-cidade-antiga-parte-i-de-fustel-de.html

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Parte II:

“A mentira procura sempre imitar a verdade.”
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“O homem não se liberta facilmente das opiniões que uma vez o dominaram.”
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Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/02/a-cidade-antiga-parte-ii-de-fustel-de.html

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Parte III:

“Assim, em tempo de paz como em tempo de guerra, a religião intervinha em todos os atos. Achava-se presente em toda parte, como que envolvendo o homem. A alma, o corpo, a vida privada, a vida pública, os banquetes, as festas, as assembleias, os tribunais, os combates, tudo estava sob o império da religião da cidade. A religião regulava todas as ações do homem, dispunha todos os instantes de sua vida, fixava todos os seus hábitos. A religião governava a criatura humana com autoridade tão absoluta, que nada lhe escapava.”
*
“Seja qual for a forma de governo, monarquia, aristocracia, democracia, há dias em que a razão é que governa, e outros em que é a paixão. Nenhuma constituição jamais suprimiu as fraquezas e vícios da natureza humana. Quanto mais minuciosas as regras, mais elas acusam que o governo da sociedade é difícil e cheio de perigos. A democracia não podia durar senão à força de prudência.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/02/a-cidade-antiga-parte-iii-de-fustel-de.html
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Rhuan Maciel 04/01/2022

A Cidade Antiga é um livro perfeito para conhecer o surgimento de diversas instituições, como a família, o Estado, a religião, o direito civil e a organização dos povos. É importante perceber que Fustel de Coulanges direciona o papel primordial a religião, ou seja, todos os outros núcleos são influenciados pela religião do início dos tempos. Ele apresenta desde o início a influência do culto aos mortos e da lareira familiar, determinando particularidades familiares. Consequentemente consolida-se a propriedade privada inalienável, o casamento, a hereditariedade e a autoridade do pater. Todos esses em detrimento da religião doméstica que os formara. As famílias vão evoluindo, começam a organizar-se em [*****]rias/fratrias, depois em tribos, gens e cidade. Sempre tendo em comum os deuses particulares e a lareira. Diversas revoluções e lutas ocorrem, o que acaba enfraquecendo o modo de organização antigo. Democracia e república ganham forma. A filosofia começa. A dominação do Império Romano. E no fim, o cristianismo. Tudo isso é apresentado de forma incrível no decorrer do livro, com Fustel argumentando e utilizando suas referências antigas como base. Uma das partes mais interessantes é a centralidade da religião que o autor afirma ter, o que obviamente merece um olhar mais aprofundado e deixa-me cheio de perguntas.
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Rhuan Maciel 04/01/2022

A Cidade Antiga é um livro perfeito para conhecer o surgimento de diversas instituições, como a família, o Estado, a religião, o direito civil e a organização dos povos. É importante perceber que Fustel de Coulanges direciona o papel primordial a religião, ou seja, todos os outros núcleos são influenciados pela religião do início dos tempos. Ele apresenta desde o início a influência do culto aos mortos e da lareira familiar, determinando particularidades familiares. Consequentemente consolida-se a propriedade privada inalienável, o casamento, a hereditariedade e a autoridade do pater. Todos esses em detrimento da religião doméstica que os formara. As famílias vão evoluindo, começam a organizar-se em [*****]rias/fratrias, depois em tribos, gens e cidade. Sempre tendo em comum os deuses particulares e a lareira. Diversas revoluções e lutas ocorrem, o que acaba enfraquecendo o modo de organização antigo. Democracia e república ganham forma. A filosofia começa. A dominação do Império Romano. E no fim, o cristianismo. Tudo isso é apresentado de forma incrível no decorrer do livro, com Fustel argumentando e utilizando suas referências antigas como base. Uma das partes mais interessantes é a centralidade da religião que o autor afirma ter, o que obviamente merece um olhar mais aprofundado e deixa-me cheio de perguntas.
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Alberto 27/12/2021

Clássico da historiografia fácil de ler e com estilo cativante, transporta o leitor ao passado.
É um livro clássico sobre a história de Roma e Grécia, merece a fama e é gostoso de ler. Levei um ano para ler com cuidado, anotando e resumindo, e a experiência foi compensadora. Claro que é obra muito antiga, muito pessoal, e é bem provável que haja informações superadas por novas descobertas, e opiniões discutíveis do autor. Não recomendado para quem lê de forma acrítica, portanto. É preciso comparar as opiniões de Coulanges com outras fontes. De todo modo, tem o mérito de reportar história antiga numa escrita agradável e fluida, recheada de imagens encantadoras e surpreendentes. Pode ser que a cidade e a família arcaicas não fossem exatamente como Coulanges diz, mas a versão dele é envolvente, cativante, dá para ler como se fosse um romance. Um livro que transporta o leitor ao passado. Cheio de "causos" espantosos e vislumbres inesperados sobre a vida dos antigos, seu jeito de viver, conviver, guerrear, celebrar. Indicado para quem ama história ou para quem é simplesmente curioso e gosta de saber mais. Livro antigo, requer algum vocabulário e consulta a dicionário. Saiu agora uma edição nova da Martin Claret, parece bem bonita.
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isa.geffer 17/06/2021

Um livro histórico que mostra muito como o sistema romano funcionava, sem crenças religiosas predominantes que era a católica. Ótimo livro pra quem quer se aprofundar mais nesse contexto histórico
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Errante aprendiz 26/03/2021

Preciso e conciso
Uma obra curta que faz um tour sobre as civilizações grega e romana, realçando aspectos religiosos e costumes que influenciaram no desenvolvimento do mundo antigo.
Uma obra muito gostosa de ler.
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