Dani Rodrigues 30/08/2014
Eu indicaria esse livro para todo cristão, mas sei que muitos não estão preparados para ler as coisas descritas nele. Quem ainda não está muito familiarizado com guerra espiritual, talvez tenha medo, ou até incredulidade. Meu receio maior é que os fracos da fé se sintam atraídos aos enganos que Daniel Mastral descortinou ao longo dos dois volumes (rituais, doutrina satânica, entidades, etc). No entanto, sabemos que é um novo tempo para a Igreja de Cristo aqui na Terra. Um tempo em que Seu povo precisa estar adestrado para a batalha. E como toda guerra, o conhecimento do inimigo é fundamental.
A maior parte do Volume 1 fala da trajetória do autor desde o seu nascimento, os problemas da infância/adolescência, seu relacionamento com o kung fu e recrutamento para o satanismo. A tal Irmandade, da qual ele fazia parte, é composta por "Fire Sons" (Filhos do Fogo), onde se diz que o fogo não queima. Ele narra alguns rituais onde sempre tinha uma pira acesa, explicando que satanás passa no meio do fogo com a pessoa e ela não se queima. E isso me fez lembrar de um trabalho de feitiçaria que estava na minha casa por anos antes de eu me converter.... mesmo com oração e muito fogo e álcool, o tal "trabalho" não queimava (note-se: era feito de palha, papel, tecido e osso humano), o fogo passava em volta do objeto! Só foi queimar quando jogamos óleo ungido. Se alguém me contasse isso eu poderia até acreditar, mas eu não teria a dimensão do que de fato ocorreu naquele dia. Sei que Deus me permitiu ver aquilo para que algo mudasse dentro de mim.
Em relação ao Volume 2, Daniel Mastral continua descrevendo o oculto, como os demônios agem na Igreja, etc. Fala também que existem braços do satanismo pelo mundo, citando como exemplo a Maçonaria. A parte que eu mais gostei foi o momento da libertação dele! Ele não se converteu porque alguém pregou para ele (embora ele frequentasse igreja evangélica - mas os objetivos eram outros). A conversão aconteceu numa ministração de libertação (forçada pela namorada, que era cristã), onde ele reconheceu o engano em que vivia, pois Deus tinha mais poder que as entidades que habitavam nele. Ou seja, com a libertação ele estava livre para aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador. O Espírito Santo o convenceu de todo pecado...e ele se converteu... glória a Deus!! No Epílogo, o autor deixa uma manifestação para o seu antigo líder do Satanismo, assim como amigos de lá. Muito bonito. Triste é saber que o tal líder se tornou uma figura pública, como anteriormente planejado pelo inimigo. Mas se Deus está por nós, quem será contra nós?!