A Audácia dessa Mulher

A Audácia dessa Mulher Ana Maria Machado




Resenhas - A Audácia dessa Mulher


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Rafa.Dulce 28/07/2021

Verossimilhança
"Os livros continuam uns aos outros, apesar de nosso hábito de julga-los separadamente."

Apesar de ser outra história, com outros personagens, há um diálogo entre esse livro e a obra de Machado de Assis.

Boa essa história escrita por Ana Maria Machado... Gostei!
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inasantos 08/03/2021

Divertido e super gostoso de ler. Ana Maria Machado brinca com o leitor, faz muitas referências à outros autores e nos surpreende com um história dentro de outra história... Adorei!
Lázaro de Oliveira 08/03/2021minha estante
Legal, vou colocar na minha lista de leituras!




Luciana 14/07/2023

História, amores e literatura
A obra de Ana Maria Machado trata do amor, do ciúme, da liberdade. Mas não é só isso. A autora faz um diálogo incrível com a literatura, em especial com Machado de Assis, e consegue retratar a sociedade carioca em tempos históricos distintos, mas que se interconectam.
Discordo totalmente das críticas quanto ao final (ou ausência de) da estória. Ana Maria Machado buscou justamente fugir do clichê das relações tradicionais e os romances clássicos, em que o mais importante é saber quem vai ficar com quem. E Bia é a personagem que teve a audácia de ir além!
Esse livro foi uma grata surpresa!
Recomendo!
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Naaty Reis * 31/10/2009


É muito complicado comentar sobre obras de grandes autores – mesmo que não sejam grandes obras - pois nunca é fácil criticar os mestres. No entanto, 'A Audácia dessa mulher' de Ana Maria Machado não deixa muitos espaços para críticas.

Durante meu Ensino Fundamental uma professora de português indicou para a turma a leitura obrigatória do livro de Ana Maria Machado. Na época, nem consegui terminar de ler e, somente hoje, anos depois, retomei a leitura e pude apreciar o lia, o que obviamente pressupõe certa maturidade.

É um livro ágil, com vocabulário bem tranquilo - mas não é livro para crianças. A obra aborda os conflitos dos relacionamentos modernos, a inversão dos papéis do homem e da mulher. Bia é uma jornalista que viaja pelo mundo, é independente e extremamente racional. Ela se envolve com Virgílio, um cozinheiro bem sucedido, um homem passional e carinhoso. Essa relação estreita a oposição entre razão e emoção, numa verdadeira guerra emocial, uma 'queda de braço' entre cérebro e coração.

A narração da história é, algumas vezes, interrompida pela autora que se dirige diretamente ao leitor, fala sobre o processo da escrita e comenta abertamente sobre os personagens do próprio livro (algo inétido pra mim até então). Ana Maria Machado atinge seu objetivo e consegue uma aproximação incrível com quem está lendo:

“ Esta história que estou contando é pura imaginação. Esses personagens que criei nunca existiram fora da minha mente. E se até agora fingi que sabia o que se passava pelas cabeças deles, e conhecia seus pensamentos mais íntimos, é só porque estou escrevendo (da mesma forma que assumi parte do vocabulário e da 'voz' da época) numa convenção universalmente aceita na época em que se passa minha história - a de que o romancista se situa ao lado de Deus. Pode não saber tudo, mas tenta fingir que sabe. “

“ Mas digo isso também porque não quero mentir para quem me lê, não além do inevitável ato de fingimento que é qualquer ficção. É honesto lembrarmos que essas vidas são inventadas, essas situações são criadas, mas nosso encontro nestas páginas, seu e meu, é real. “

Trechos de um diário que pertenceu a uma menina misteriosa também aparecem no meio da narrativa o que, além de estimular a curiosidade de Bia, também faz o leitor criar uma grande expectativa (posso garantir que a autora não decepciona no final!)

A autora discursa também sobre muitas obras literárias e faz seus comentários sobre autores exepcionais como Machado de Assis, José de Alencar, Sthendal, Henry James, Virginia Woolf, entre outros (realmente fiquei impressionada com o conhecimento de leitora que Ana Maria Machado demonstrou ter). Também me identifiquei com a ambientação da história: o Rio de Janeiro no finalzinho do século XX, mas é que igualzinho ao ambiente de hoje. Os personagens são verossímeis e o cotidiano simples deles, o caminhar na Lagoa Rodrigo de Freitas e os meninos de rua, por exemplo, são muito reais. Durante a história a autora também descreve o Rio do século passado com detalhes históricos e nostalgicos, uma delícia! Totalmente recomendado!
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Monica Grezzi 16/05/2021

Confesso que começei a ler o livro para ver o olhar de Capitu de sua vida. Realmente entrega o que promete, mas com ressalvas.
A estória em si é rasa e deixa muitas pontas soltas. Me pareceu que a autora queria a toda hora deixar explícito o tema do livro (ciúmes) e a todo custo, o que deixou cansativo pro leitor. Os personagens principais são rasos e caricatos, uma mulher independente, um cara com receio disso e uma amiga de um relacionamento abusivo. Essas características são mostradas tão superficialmente que me pareceu apenas diálogos jogados, sem uma intensão disso. Tanto que, confesso, pulei algumas partes.
O diário de Capitu é trazido ao texto sem muita pretensão e as narrativas dele são "cópias em 1°pessoa" de Dom Casmurro, entregando poucos aspectos a mais dos pensamentos dela. Tudo se resolve numa grande carta sem muita descoberta.
É interessante a forma como a autora coloca sua pesquisa da época e os acontecimentos, mas no geral ficou a sensação de uma leitura sem muita graça.
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readingabs 16/11/2022

extremamente superestimado. eu sabia que o livro trazia toda a história de dom casmurro sob a perspectiva de capitu, e, apesar de algumas coisas sem sentido (na minha opinião) essa foi uma parte interessante da história. o problema é que foi a única parte interessante.

a história da bia e do virgílio é extremamente sem graça, morna e sem um final decente. a história da novela foi praticamente esquecida no decorrer do livro. o fabrício apareceu magicamente mas foi como um fantasma o livro todo, tudo que se sabia dele era proveniente das memórias da bia.

além disso, muitas páginas chatas e desnecessárias, cheias de pensamentos longos e que, a certo ponto, ficam entediantes. o livro ficou com diversas pontas soltas, não explicou praticamente nada no final.

e, falando em final, até mesmo a história da capitu eu achei simplesmente forçada, exagerada. ela passou o livro inteiro simplesmente escrevendo as MESMAS cenas de dom casmurro sob a perspectiva da capitu e depois colocou esse final extremamente duvidoso.

me decepcionou muito, até porque minhas expectativas estavam altas. não acredito que a autora seja ruim, até porque sua escrita é bem agradável, mas esse livro com certeza não é o melhor dela.
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Lilian 06/07/2021

Interessante
O livro ganhou o prêmio Machado de Assis e traz reflexões interessantes sobre relacionamentos. Livro curto, de leitura rápida.
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cecis 10/05/2023

A audácia dessa mulher
O texto de Ana Maria Machado "A audácia dessa mulher" é uma ficção, um romance escrito no século XXI que conta uma história em intertexto com Dom Casmurro, de Machado de Assis e referindo-se à outros autores publicados contemporaneamente como os de José de Alencar e Jorge Amado, mas com o diferencial de ser protagonizado por uma figura feminina com desejos e liberdade incomum às mulheres retratadas nos textos relacionados.
No primeiro capítulo o leitor é apresentado à Bia, nossa protagonista, uma mulher viajante e turista, que publica sobre seus passeios e que acaba de sair de seu relacionamento com Fabrício, o qual se despediu de Beatriz para viver nos Estados Unidos, e à Virgílio um chef de cozinha também formado em arquitetura, que escreve sobre suas receitas e origens e tem uma personalidade excêntrica e um ciúmes descontrolado que é acendido a partir do momento em que eles são chamados por Muniz para participarem de uma produção de uma novela de época, e então se mostra encantado pela figura de sua nova companheira de trabalho.
A trama se desenrola na produção da novela, mostrando que os quereres de Bia são pouco ouvidos em seu ambiente de trabalho e em histórias acontecendo ao mesmo tempo, como a de Juliano ou de Ana Lúcia. É inserido também na história um romance entre os protagonistas, desencadeando em Virgílio entregando à Beatriz um livro de receitas, que é na realidade um diário escrito por uma personagem reflexiva e misteriosa.
O texto deve ser bem recomendado, além de interessante é pertinente e é cobrada em diversos contextos como no vestibular UESB-2020, pois traz inúmeras discussões sobre liberdade, amor próprio e um teor feminista necessário como pauta e repertorio cultural. Mas ainda acho adversidades, como as repetições contínuas no texto e uma escrita um tanto monótona em alguns requisitos, é uma história com potencial, mas que nao foi desenvolvido da melhor maneira.
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Débora 08/01/2013

O poder da voz feminina
Como dizia Gustav Flaubert, “O autor dever estar na sua obra como Deus no universo presente em toda parte mas visível em parte alguma”
Numa escrita envolvente e marcante que delinea uma realidade inventada tão forte e impactante. A audácia dessa mulher, minha primeira obra lida da maravilhosa e sensível escritora brasileira Ana Maria Machado. Considero um livro composto por várias histórias que traça grandes perfis femininos como da a jornalista decidida e autônoma Bia que atua numa telenovela juntamente com sedutor e intenso Virgílio, ambientada no século XIX. Todavia, este não é enredo da história apenas uma sombra para contrastar os relacionamentos entre a ficção e a realidade. As receitas libertárias de uma mulher audaciosa.
Numa explosão de sensações Ana Maria Machado constrói um romance perfeito. Traz uma nova identidade para a ousada Capitu de Dom Casmurro, evidenciado a força feminina.
A literatura brasileira é premiada por uma livro inesquecível e enriquecido pela maestria de uma boa escrita e histórias libertadoras.
“À audácia desta mulher, que ousa viver em campo aberto, correndo o risco da verdade. E acredita num amor latente e latejante. Implícito e vivo como um filho no ventre ou uma semente na terra.”
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Lidiane 28/11/2020

Gostei das referências históricas e literárias que a autora coloca. Os personagens também são muito interessantes, mas no final fiquei achando que faltou alguma coisa. Mesmo assim é uma leitura interessante.
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Elisangela Muniz 02/12/2022

Eu gostei, mas com ressalvas. Essa história do relacionamento com o Fabrício não me desceu muito. O Virgílio me pareceu um pouco usado, embora ele também tenha de certa forma usado a Bia. Queria saber melhor se a Ana Lúcia consegue se libertar, se o Fabrício volta... Mas é diferente e me prendeu.
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Beth 21/03/2021

Muito bom
Não deveria ter julgado o livro só por ser leitura obrigatória na minha escola ou pelo começo kskaka
Acabei gostando bastante!
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kiki.marino 07/09/2019

O objetivo não foi alcançado e a estória fica com pontas soltas por Ana Maria Machado neste livro, mas gostei da "homenagem "que ela faz as obras literárias,personagens e escritores que influenciaram a escrita dela.Uma estória dentro de outra história sob o olhar feminino.
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Polliana 26/01/2022

A audácia dessa mulher


A audácia dessa mulher, da escritora carioca, Ana Maria Machado foi uma indicação de uma professora na faculdade, o título me deixou bem curiosa, comecei a ler de forma despretensiosa imaginado ser apenas um bom romance, mas a narrativa me ganhou, pois, a autora traz referências de grandes clássicos da literatura e de autores consagrados, faz um tour pela cidade do Rio de Janeiro do século XIX e nos dias atuais.

O enredo trata de assuntos universais como o amor e o ciúme, Bia e Virgílio (até os nomes dos personagens são referências dos clássicos) são profissionais convidados para prestar consultoria numa série intitulada Ousadia, pois, a Bia é uma jornalista que escreve sobre viagens na coluna de uma revista; e o Virgílio é proprietário de um restaurante, e um habilidoso cozinheiro ( podemos perceber os papéis invertidos, enquanto a mulher trabalha viajando o homem trabalha na cozinha, papeis que no século XIX era uma realidade bem diversa)

Após este encontro Virgílio se apaixona por Bia, com este contato ele percebe como Bia é uma mulher interessante, conhecedora de literatura e dos costumes dos séculos anteriores, ele decide presentear Bia com um caderno de receitas que está na família a muito tempo, este caderno foi um presente que a mãe do Virgílio ganhou de uma amiga.

Ao iniciar a leitura do caderno Bia percebe que entre as receitas a menina, dona do diário conta suas vivências. Com a ajuda de Ana Maria, secretária e amiga da Bia, elas conseguem separar as receitas e estas histórias, Ana Maria fica impressionada com a semelhança da história com a sua vida, pois o seu noivo é muito ciumento, assim como o noivo e futuro marido da moça do diário. A história também fascina Bia, que busca mais informações a respeito da moça dona do diário. Não dei nenhum spoiler rsrsrs o que contei é apenas 1 % do enredo, que história maravilhosa.

Para quem leu Dom Casmurro do Machado de Assis a leitura se torna mais interessante, pois a autora vai utilizar muitas referências da obra, mas funciona para quem não leu, o livro é bem redondinho, a autora junta todas as pontas soltas.
#aaudaciadessamulher

site: https://www.instagram.com/p/CY4RQ0ILOuE/
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Eduarda1880 04/03/2024

Eu amo muito esse livro por ser uma "continuação" não oficial de Dom Casmurro e contar a versão feminina que nunca tivemos chance de ouvir. Lembro de lê-lo para o vestibular, sem saber do que se tratava e descobrir um dos meus livros preferidos. Essa história mexeu tanto comigo que fiquei encantada. E ao mesmo tempo me vi triste por reviver a dor de Capitu, que se doou tanto pelo amor e recebeu desprezo em troca. Ana Maria Machado conseguiu envolver em uma história atual, as memórias descritas em Dom Casmurro, e mostrar que essa narrativa ainda não havia acabado em Machado de Assis. ??
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