Os EUA e a Nova Ordem Mundial

Os EUA e a Nova Ordem Mundial Olavo de Carvalho
Alexander Dugin




Resenhas - Os EUA e a Nova Ordem Mundial


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JAPA 07/03/2023

Olavo tem razão
7/60 > 2023

Pax e bem irmãos!

Um debate acalorado e polêmico!

Temos a esperança de conhecer a realidade até a medida máxima das nossas forças e um dia deixar esta vida cientes de que não vivemos de ilusões e auto-enganos, não nos deixamos enganar e corromper pelo príncipe deste Mundo nem pelas promessas dos ideólogos, servos dele.

A futura Ordem Mundial é considerada como uma conservação eterna do status quo, ou seja, Modernidade, Estados-Nação, sistemas westfalianos, atual configuração da ONU etc.

Nitidamente nos últimos tempos, inúmeras vezes pela adesão da platéia em massa, o falso veio a se tornar verdadeiro.

Você é livre para escolher, mas não é livre para não escolher! ????

E o velho truque continua: ?Acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é?.

Imaculado coração de Maria, livrai-nos da maldição do comuni$mo.

Viva Cristo e Salve Maria!

#vamoooo
#emunah
#videeditoral
#OlavoDeCarvalho
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Léo 14/11/2022

O melhor livro para começar a ler Olavo de Carvalho
Primeiro, gostaria de deixar bem claro que esse foi o primeiro livro que li do autor. Estou lendo o segundo livro dele e pretendo ler muitos outros.

Se esse é o primeiro, como posso afirmar o que escrevi no título da resenha?

Bom, explico aqui:

Eu sempre me vi mais inclinado à direita quando se fala de política, valores e costumes. Nunca me defini em nenhuma vertente, apenas me sentia de direita. Mesmo estando à direita, nunca me interessei em ler Olavo de Carvalho, pois, sempre vi comentários depreciativos sobre ele e suas obras. Volta e meia me pegava em algum debate com marxistas e sempre me taxavam de olavista em tom depreciativo, sem eu nunca o ter lido. Portanto, sempre o vi com maus olhos e achava que seria pior se o tivesse como uma referência.

Passados os anos, acabei caindo de paraquedas em alguns vídeos do Olavo e vi que muita coisa do que ele dizia, era bem linear com o meu pensamento, daí passei a acompanhar com mais frequência. Isso significa que só resolvi lê-lo por concordar com ele? Não! Olavo me abriu os olhos para muitas coisas que até então, eu não havia percebido.

Então pq do título da minha resenha? Como mencionei, Olavo sempre foi depreciado pelos opositores e até mesmo por pessoas de direita, mesmo sendo chamado "erroneamente" de guru da direita. Muitos taxam suas obras e textos como teorias da conspiração (e um dos motivos de ter começado a acompanhar o autor, foi notar que as "teorias da conspiração", no fim, não são teorias). Esse livro é um debate entre o Olavo de Carvalho contra o Alexandre Dugin, aí sim, guru do Putin. Nesse debate o Olavo o provoca bastante, isso é inegável, porém, expõe ideias de forma genial, enquanto o outro, se comporta exatamente da forma que Olavo sempre descreve os marxistas. Nesse livro fica bem claro que a "teoria da conspiração" em debate é bem real e confirmada pela outra parte, portanto, não há do que se duvidar aqui. Concordar ou não, tudo bem. Mas o debate é válido e real. Por isso considero que esse livro é uma excelente porta de entrada, pois podemos conhecer um pouco de como pensa o Olavo de Carvalho. Podemos ver o que realmente importa para ele e entrar em outras obras com essa mentalidade menos preconceituosa.

O Olavo de Carvalho foi um cara que sempre buscou a verdade, buscou conhecimento e buscou repassá-lo. Foi um cara de valores definidos e sempre lutou por eles. A tonalidade de suas palavras é completamente justificável. Não dá para ter paciência com pessoas com a mentalidade revolucionária. Principalmente se essa pessoa já passou dos 30 anos.

Enfim, leiam de mente aberta. Não pretendia fazer essa resenha, mas encontrei tantos comentários imbecis em outros livros que mudei de ideia.
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Luiz 31/10/2022

Os três Projetos Globais × A Revolta Contra o Ocidente
Livro: Os EUA e a Nova Ordem Mundial - Um debate entre Alexandre Dugin e Olavo de Carvalho
Organizadores: Giuliano Moraes & Ricardo Almeida

O livro possui uma idéia peculiar, colocar Olavo de Carvalho e Alexandre Dugin para debater sobre o papel dos Estados Unidos na Nova Ordem Mundial. Pra quem não sabe:

Dugin - vêm de uma família de militares, seu pai era da KGB, foi dissidente do regime comunista, é atualmente professor universitário, foi influenciado pelo pensamento tradicionalista, incorporando as ideias desses pensadores em sua cosmovisão. Alguns dos autores/ pensadores que mais influenciam sua filosofia são: Julius Evola, René Guénon,
Ananda Coomaraswamy, Alain Benoist, Martin Heidegger, Marcel Mauss, Pitirim Sorokin, Gilbert Durand, Georges Dumézil, Claude Levy-Strauss, Halford John Makinder, Ernst Junger, Novalis, Karl Marx e outros. Algumas obras do autor, podemos citar: A Quarta Teoria Política e, Teoria do Mundo Multipolar.

Olavo - escritor, filósofo e jornalista, atualmente mora nos Estados Unidos e possui um site chamado seminário de filosofia online, além de possuir uma vasta obra sobre filosofia, política, cultura e o pensamento brasileiro. Alguns dos autores/ pensadores que influenciam sua cosmovisão são: René Guénon, Eric Voegelin, Russell Kirk, Irving Babbitt, T.S. Eliot, Roger Scruton, Allan Bloom, Stanley Rosen, Leo Strauss, Antony Sutton, Claire Sterling, Anatoliy Golitsyn, Daniel Estulin, Lee Pen, Pascal Bernardin, Mises, dentre outros. Algumas obras do autor, podemos citar: A Teoria dos Quatro Discursos, Jardim das Aflições, e Maquiavel ou A Confusão Demoníaca.

Posto quem são os debatedores, cada um expõe suas teorias, idéias e concepções de sobre o tema. No primeiro capítulo se resume literalmente a isto, cada um colocando sua visão sobre o papel dos EUA na Nova Ordem Mundial; o segundo capítulo se detém as contra-argumentações de cada um sobre o que o outro apontou, é dentre os três capítulos o mais longo, e na minha opinião o ponto em que decaiu a "qualidade do livro"; no terceiro e último capítulo ambos expõem suas considerações finais sobre o que foi exposto anteriormente e o tema.

O livro é excelente tanto na introdução em que é abordado aspectos gerais do pensamento de cada um e sua história de vida, o capítulos 1 e 3 também são muito bons, pois eles não somente expõem suas visões sobre o assunto, como também colocam os últimos argumentos pra que entendamos os seus pontos de vistas. De maneira geral, adianto que é uma leitura muito boa, apesar do "porém" que comento em seguida.

Quando digo que a "qualidade" cai, é justamente no capítulos 2 em que ambos entram no jogo de "quem sabe mais" um tenta desacreditar o outro e o nível vai abaixando de forma a se deterem em questões filosóficas, sociológicas e políticas totalmente fora da proposta, além de ataques pessoais e coisas do tipo. Particularmente gosto muito do Olavo e de sua obra, mas a forma como foi conduzindo o debate, não me agradou, ele tem sua forma de lidar com estas situações, e sempre há quem goste desse seu lado, mas acredito que se tratando de um livro, o capítulo dois ainda que tenha trazido grandes informações, contribuiu de maneira muito reduzida a proposta geral da obra, mas, lógico, como afirmei, possui temas satélites interessantes.

De forma diminuta e condensada, podemos citar que a teoria de cada um é:

Dugin - existia um projeto de Nova Ordem Mundial em conflito entre o Ocidente × Oriente, o bloco Capitalista e o Comunista, representado pelos EUA e URSS; após a divisão da URSS, o projeto ocidental avançou de tal forma a ser Unipolar, consegue expandir sua influência econômica, geopolítica, étnica e religiosa pelo restante do globo. Ainda que no passado tenha existido movimentos que tenham de alguma forma feito "frente" ao projeto Imperialista Americano, mas não obtiveram sucesso, atualmente existem 4 tipos de players nessa configurada relação com os EUA:
1) aqueles que tentam adaptar suas sociedades e manter relações amigáveis com o Ocidente;
2) os dispostos a cooperar sem que exista interferência nos assuntos internos de seus países;
3) aqueles que mantém relações comerciais, mas fazem um filtro constante do que é e não é compatível com sua cultura, ao passo que fortalessem sua unidade nacional;
4) aqueles que fazem oposição direta aos EUA e sua hegemonia.

Nestes que fazem oposição e são uma alternativa a Nova Ordem Mundial Americana, os projetos que podem ter sucesso em repelir este avanço são:
1) o Estado Mundial Islâmico (Califado Mundial), um símbolo dessa tendência foi Bin Laden e o ataque às Torres Gêmeas.
2) projeto Neo-Socialista Sul-Americano, uma nova edição do marxismo, simbolizado por Hugo Chávez.
3) o Projeto Eurasiano ou Projeto Multipolar, que teria como finalidade o desenvolvimento de diferentes entidades políticas e transnacionais, blocos integrados que representariam os pólos do mundo multipolar.

O que fundamenta sua empreitada no Projeto Eurasiano é a Quarta Teoria Política, uma espécie de junção entre Liberalismo, Socialismo clássico, e o Nacional-Socialismo ou Fascismo, de forma que se rejeite o materialismo, o ateísmo, progressismo e modernismo, incorporando elementos da tradição pré-modernas como a sociedade hierárquica e teológica, a visão de um sistema político e social normativo, sem racismo ou nacionalismo, em síntese é o nacional-bolchevismo, a justiça social, a soberania nacional e os valores tradicionais são três princípios de tal ideologia, buscando unir a direita, a esquerda e as religiões.

Olavo - existem três projetos globais em disputa para criar a Nova Ordem Mundial, são eles:
1) Projeto Russia-China: personificado nos serviços secretos, essencialmente burocratas, agentes de serviço de inteligência e oficiais militares; privilegia o ponto de vista geopolítico e Militar. Uma vez que todo e qualquer tipo de "voz dissidente" foi eliminada pelo regime comunista vigorado por anos, o interesse da elite no poder possui um caráter simetricamente alinhado ao interesse nacional, de expansão territorial e fortalecimento nacional. Combate à expansão do americanismo, visão crítica de Karl Poper e a Sociedade Aberta, creditado nesta a resposta para tal expansão americana, possui uma visão materialista, racionalista e cientificista do Iluminismo, e obviamente contra qualquer ordem espiritual e tradicional.

2) Projeto Elite Financeira Global: presentado pelo Clube Bilderberg, Council on Foreign Relations (CFR) e a Comissão Trilateral; são financistas e banqueiros internacionais do establishment ocidental; privilegia o ponto de vista econômico. A elite Ocidental não possui nenhum vínculo nacional, ainda que detenha grande influência nos Estados-nação, caso os seus interesses entrem em disputa, não haverá hesitação em subjugar os agentes necessários para reprimir tal ação contrária aos seus interesses. Declara ser o "terrorismo" e o "fundamentalismo" os inimigos globais, mas também não associa isto ao bloco islâmico, por vezes se volta contra a "direita cristã" enxergando nisso um inimigo a ser combatido. É descendente direto do socialismo fabiano, aliado tradicional dos comunistas, é anti-liberal e possui uma abordagem experimental de engenharia social.

3) Projeto da Fraternidade Islâmica: são lideranças religiosas de países islâmicos e alguns governos mulçumanos; privilegia a disputa religiosa; ainda que possua disputas internas há um consenso da sua estrutura de poder dominante, eminentemente teocrática. Os interesses nacionais e suas divergências criam choques e impedem uma unidade, mas são movidos por ideais a longo prazo, criando influência tanto fora quanto dentro do mundo islâmico. Vêem no mundo Ocidental relação direta com os antigos cruzados, além da encarnar a personificação do materialismo e hedonismo moderno. Alguns teóricos alegam que tendo o socialismo vencido no mundo, ele precisará de uma alma, e esta será fornecida pelo islã.

Para Olavo não seria exagero dizer que o mundo de hoje é disputado por militares, banqueiros e pregadores.

Algumas de suas ideias que complementam sua tese é a ideia da Teoria Metacapitalista, o Marxismo Cultural e, a Mentalidade Revolucionária. O primeiro se baseia na ideia de que há uma intenção de agentes e organizações globais de influenciar  o jogo político global através de financiamento das mais diversas ideias com propósitos obscuros; o segundo de que, ainda que o marxismo tenha o "ideal" de "esvaziar" moralmente o ser humano e "injetar" nele novos valores como uma tábula rasa para se chegar à tão sonhada revolução, a teoria não dá conta de sustentar a sociedade, nesses novos valores, é preciso que o marxismo se parasite a cultura própria de forma a sintetizá-la em uma nova coisa para que a teoria sobreviva, assim nasce o marxismo cultural como resposta; o terceiro, em complemento ao segundo, é o elemento que irá explicar o como funciona o mecanismo da mentalidade revolucionário que substituirá os valores tradicionalmente postos e perpetuados pela sociedade, inclusive a religião, instrumentalizando assim o pensamento individual no intuito de corporifica-lo no movimento, colocando o sujeito à serviço do coletivo e passível a qualquer situação para atingir o propósito revolucionário do movimento em questão.
Disposto disso, a ideia Metacapitalista se utiliza desse elemento para a quebra dos elementos culturais constitutivos dos países de forma a manipular cada um deles aos seus objetivos supranacionais.
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Ana.Faria 11/03/2022

Olavo passou o trator
Olavo simplesmente passou o trator por cima de Duguin. Livro com muitas referências importantes para quem lê em inglês e francês. Para os que gostam de geografia e Geopolítica, Olavo faz uma síntese interessante sobre. Além disso, livro ótimo para entendermos o pensamento soviético e a possível 3 grande guerra.
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Wesley Cabral 22/08/2020

Impossível ler esse debate e não conseguir montar um mapa mental do mundo e um esquema com todas as suas conexões no plano real das ações. Olavo não só venceu o debate e entrou pra roda dos grandes pensadores do século, como deixou claro a estrutura do poder do macro ao micro ambiente.
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HenriqueV5 18/06/2020

Espetáculo
Não irei me alongar aqui, as resenhas anteriores são bastante precisas. Endosso os elogios, o debate é um espetáculo, dois homens (duas grandes mentes) com visões da realidade opostas tentam explicar as forças atuantes no mundo globalizado. O filósofo Brasileiro aponta que há três: o bloco Russo-Chinês, o bloco Ocidental e o bloco Islâmico. Enquanto que o cientista Russo, Dugin, líder do movimento Eurasiano (se encaixaria no bloco Russo-Chinês, segundo o Olavo) aponta que a força reinante é a dos EUA e seus aliados ocidentais, alicerçados por valores modernistas e pós-modernistas, visando um mundo unipolar.

O debate vai esquentando aos poucos, seu ápice é nas tréplicas. Não darei spoilers, pois a graça é ler o desenrolar das coisas. Mas um dos debatedores mostrou-se demasiado carregado de ideologia, esquivando-se de perguntas, enquanto que o outro não hesitou em responder ponto por ponto, além de citar com exatidão referências e estudos. Um se comporta como um "agente político", o outro como "observador científico" (o significado disso você lerá no livro).

A lição que pude extrair desse debate é que: a mente revolucionária é perigosa, e os seus donos não são confiáveis.
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Guilherme.Augusto 12/06/2020

Importante para entender pontos de vista opostos
Recomendo 100% a leitura, independente de lado A ou B. Pontos de vista claros, não difícil ao entendimento, q expõe opiniões, afirmações e constatações históricas (neste caso, apenas um dos lados demonstra de forma lúcida e clara), facilitando a compreensão do leitor.
Através das réplicas, tréplicas e da conclusão, navegamos pelas entrelinhas dos fatos históricos, bem como filosófico e cultural.
Debate acalorado e prazeroso, q não menos nos prende de uma forma contundente.
Não cabe aqui expor a minha concordância a um dos lados, mas sim, o ganho q se tem com amplo conhecimento exposto.

Bacana demais!
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Rafael 09/02/2016

Dugin e Olavo
Um debate entre idéias antagônicas. De um lado Alexandre Dugin e do outro Olavo de Carvalho. Dugin defende um projeto de poder em bloco chamado “Eurasianismo”. Enquanto Olavo se opõe a qualquer modelo estatista; e continua na defesa dos valores ocidentais. Esses tão caros à própria civilização ocidental.

A primeira parte do debate os autores expõem a sua visão pessoal da Nova Ordem Mundial. Na segunda as réplicas e tréplicas. Por fim, no último, são dadas as conclusões a respeito do debate.

Dugin tem um projeto estatal para a Rússia chamado “Eurasianismo”. É um modelo gnóstico que reúne várias vertentes antagônicas entre si, na tentativa de uma restauração do país através do tradicionalismo. De modo que esse projeto tem por objetivo a derrocada do ocidente, com seus valores liberais, de livre mercado. Dugin apela a qualque oposição ao ocidente, inclusive à fraternidade islâmica. Na cabeça dele quem é contrário ao ocidente é um aliado em potencial.

Na outra ponta do debate - Olavo de Carvalho – na defesa dos valores ocidentais: o indivíduo, a democracia liberal, o cristianismo. Elementos esses que tornaram a civilização ocidental mais livre e democrática. Com erros e acertos o ocidente trouxe uma herança civilizacional duradoura até os dias atuais. Olavo combate qualquer idéia de coletivismo, idéias estatistas, para vir a “sociedade ideal” num futuro distante.

Olavo ganha o debate pela lógica, de ir contra qualquer projeto utópico, fantasioso. No livro as idéias defendidas por Dugin, na verdade, são as bases de teorias que a própria Rússia já pereceu - como o comunismo, ceifando a vida e a liberdade de milhões de pessoas. O “Eurasianismo” de Dugin tenta fazer uma adaptação de várias teorias, mas a finalidade acaba sendo a mesma – o estado impondo ideologias à força às pessoas.

Dugin, portanto, cai de braços abertos na utopia de uma sociedade russa em blocos, contra o os valores ocidentais. Na tentativa de buscar um tradicionalismo difícil de ser encontrado na própria Rússia do século XXI, Dugin não consegue enxergar as qualidades ocidentais no que tange ao indivíduo, à religião, ao livre mercado, a fim de trazer uma melhor qualidade de vida para as pessoas.
Veronica.Sana 11/04/2019minha estante
Dugin deixa claro qual é a sua ideologia, errada ou certa ele é bem transparente. Olavo não é transparente e não tem sistemática alguma na exposição de suas ideias, então, na verdade, ninguém sabe quem realmente ele é. Não sendo transparente ele pode ser qualquer coisa. Do que sabemos, Olavo é, da mesma forma que Dugin, admirador confesso e estudioso de Guenon. Da mesma forma que Dugin, Olavo é um tradicionalista e adepto da filosofia perene. Suas semelhanças de base são maiores que suas diferenças pois a base ocultista do pensamento de ambos é igual. Das vertentes que se inspiram em Guenon nascem varias correntes, que, mesmo contra a vontade do seu inspirador, se manifestam em forma de ações politicas. Dentre essas correntes temos Dugin, que não rejeita o comunismo/marxismo, apesar de criticar seu materialismo e falta de espiritualidade. Outra corrente é Evola, que tem horror ao comunismo e (mesmo com algumas poucas criticas) é pai filosófico do nazismo/fascismo. Bannon, por exemplo, que se reuniu com Olavo e Bolsonaro, provavelmente para definir diretrizes para o Brazil, é admirador de Evola. Bom, onde Olavo se encontra em tudo isso, um conservador tradicionalista que, ao mesmo tempo, apoia Paulo Guedes, alguém que apoia o Sionismo, e ao mesmo tempo, é contra o globalismo financeiro. Alguém que é premiado pelos mulçumanos sendo um sufista e ao mesmo tempo sionista. Olavo é para mim ainda algo que preciso estudar. É muita imbecilidade ou capciosidade considerar Olavo um estupido, mas é muita ingenuidade ou burrice considera-lo do Bem.




Debora696 27/10/2015

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Esse livro é o debate entre Aleksandr Dugin e Olavo de Carvalho.
O Prof. Dugin mantém a idéia de que os Estados Unidos são a grande ameaça, pois, conforme sua argumentação, lutam pela "implantação da sociedade popperiana, destruindo as soberanias nacionais e todo princípio metafísico ou moral que se pretenda superior à racionalidade individual". De modo resumido, é o que ele expõe na primeira rodada do debate.
O Prof. Olavo de Carvalho, ao contrário, vê uma diminuição da influência dos Estados Unidos no cenário mundial e ascensão de uma coalizão triangular: eurasianos (Rússia-China), islâmicos e globalistas da Nova Ordem Mundial.
Após essa primeira demarcação de posições, o prof. Dugin adota um estilo sonso, camuflado de melifluidade, em que acusa e ao mesmo tempo se faz de vítima, chamando o prof. Olavo de Carvalho de "agressivo e odiento". E permanece nessa linha de argumentação nas rodadas seguintes do debate, de modo que achei seu perfil de pensamento muito similar ao da esquerda brasileira, com uso de argumentação erística e defesa de idéias totalitárias sob a égide da igualdade e da democracia.
O prof. Olavo de Carvalho mantém um raciocínio lúcido, em nenhum momento parte para acusações pessoais, nem veladas nem escancaradas, obviamente desmascarando as intenções do debatedor russo.
A bibliografia disposta nas notas de rodapé é útil para conhecer o origem dos posicionamentos dos professores.
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Hérico 09/10/2013

Olavo, o Brasil e o mundo.
Ontem terminei de ler o debate entre Olavo de Carvalho e o professor de Sociologia - e também espécie de assessor de Putin - da Faculdade Estatal de Moscou, Alexander Dugin, intitulado em livro "Os EUA e a Nova Ordem Mundial", e cheguei, pelo menos, a 3 conclusões:

1- O Brasil é um feudo intelectual onde ideias políticas, filosóficas, culturais e o 'status quaestionis' mesmo do mundo chegam à velocidade de tartaruga - e quando chegam! (talvez seja difícil ultrapassar a barreira "intransponível" da burrice).
2 - Ideias megalomaníacas e psicopatas ainda estão vivas, agora misturadas e mais megalomaníacas e psicopatas do que nunca.
3 - Qualquer um que leia o livro e não chegue a conclusão de que Olavo é verdadeiramente um Filósofo ou é de uma estupidez, por não ser capaz de reconhecer uma grandiosidade quando a vê, ou de uma canalhice, por não querer dar o braço a torcer, sem tamanho.
Celso Zenaro 11/08/2014minha estante
Conclusão irretocável. Desprezar Olavo de Carvalho é uma manifestação de burrice ou de fanatismo ideológico mesmo. Houve o tempo em que particularmente acreditava se ajustar o grupo de seus detratores inexoráveis apenas na segunda categoria, mas tenho paulatinamente observado que alguns simplesmente são incapazes de entendê-lo.




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