Mastigando Humanos

Mastigando Humanos Santiago Nazarian




Resenhas - Mastigando Humanos


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Alvaro H. Beckerig 30/08/2012

Muita hype, pouco conteúdo.
Apesar de ser um livro lotado de metáforas, sua leitura é cansativa e até agora não entra na minha cabeça toda a hype em volta do autor, que pratica um tipo de literatura mal acabada e cansativa. Quando um leitor como eu, que lê livros de todo e qualquer assunto e encara muita porcaria precisa dizer que um livro é fraco, é porque é realmente fraco. Trust me.
LidoLendo 01/12/2012minha estante
Oi Alvin! Tbm sou esse tipo de leitora, leio de tudo! Comprei o livro pelo preço (6,90) e pelo título! Mas seu comentário me deixou com um pé atrás rsrs vamos ver quais serão minhas impressões!! Bjo!


Gustavo.Campello 02/12/2015minha estante
Eu acho muito engraçado quando alguém diz "...um leitor como eu, que lê livros de todo e qualquer assunto".... daí tu vai na estante do sujeito de livros lidos e não encontra nenhum Hemingway, nenhum Dostoiévsky, nenhum Faulkner, nenhum Garcia Marquez, nenhum Shakespeare....

Entendo que cada um tem um gosto, e entendo perfeitamente a pessoa curtir ler Stehpen King e companhia, mas aí dizer que é o leitor que lê toda literatura é muito, mas muito exagerado.

Enfim, não li nada do Santiago Nazarian ainda, tenho curiosidade, mas pela sua estante e pelo comentário incrivelmente super ego que fez, fiquei mais curioso.


Alvaro H. Beckerig 27/02/2016minha estante
Gustavo,

Não acho engraçado, acho mesmo é curioso o fato de você ter cortado o meu comentário na parte em que digo "...encara muita porcaria..." e usar o restante do texto para criar um viés completamente ilusório e a (triste) suposição de que eu nunca li Garcia Marquez, Hemingay e outros autores que você pode considerar bons (e surpresa: eu não!).

A conclusão é simples e lógica: todos os livros que li não estão (e nem sei se estarão) na minha estante.

É um problema das redes sociais: tirar conclusões precipitadas sobre quem não conhecemos com argumentos ad hominem completamente vazios, a imposição de gostos pessoais e tentar se mostrar intelectualmente superior. Um dia essa fase passa.




Nando 29/06/2014

Ninguém aqui é referência de bom gosto.
Não gostar de um autor, ou livro, não significa que ele é ruim. Apenas que você não teve a capacidade de compreender. É um livro difícil, cheio de metáforas, em um contexto "real", mas que poucos conhecem.

Vou repetir novamente:

Ninguém aqui é referência de bom gosto. E julgar um livro usando como referência o próprio gosto literário, só demonstra o tipo de leitor que você é.

Boa leitura à todos ;)
Bruno Oliveira 15/07/2015minha estante
"Não gostar de um autor, ou livro, não significa que ele é ruim. Apenas que você não teve a capacidade de compreender."

Quer dizer que não existe livro ruim, só livro que não se entende? Isso não é meio besta não, amigo?


Gustavo.Campello 02/12/2015minha estante
Então eu nunca tive a capacidade de entender um livro do Paulo Coelho? Hahahahahaha.... calma cara, livro ruim existe sim, mas o gosto é pessoal de cada um.

Concordo quando diz que ninguém é referência de bom gosto, mas dizer que não gostou do livro pq não entendeu é meio exagerado, não?




Willian 28/05/2011

pode até que agente aprenda alguma coisa, mas o livro é uma merda
quem que saber de um jacaré que viveu em um bueiro, uma universidade e depois em um motel e ele come um goroto de programa nessa moradia
Evelyn 24/07/2013minha estante
É preciso analisar melhor o livro, digo, de um outro ângulo. Por exemplo, o cachorro abandonado, que representa uma sociedade cruel que preserva aqueles que possuem dinheiro e ignoram os que não possuem; ou o sapo fumante que respresenta as várias diferenças socias existentes.




Diego 14/11/2012

Mastigando humanos é um fábula metalinguistica que inspira, questiona e critica os homens, na perpectiva de um jacaré. Ter esse livro como companheiro foi como uma visita turística às veias do esgoto, um subuniverso para onde vão as sujeiras humanas, através dos olhos famintos de um réptil. Dias úmidos, ameaçadores, fartos, escassos, de luzes frias, que ficam na memória e, de certa forma, dão até saudade.

Existe algo, porém, que não me agrada, que é o ar subversivo, há algo, não sei dizer exatamente, de seco e desrespeitoso na escrita. Não saberia dizer se é culpa do autor ou meramente causa da personalidade do protagonista que narrava. Os "bla bla bla"s, por exemplo, me encomodam. E o fato de não gostar de poesia também, apesar de paradoxalmente apresentar uma visão totalmente reversa.

Personagens brilhantes como Santana, Brás, Vergueiro e Ana Rosa fazem projetar a imaginação e criatividade do autor de uma forma que rapidamente nos encantam com seus relatos, dejetos e diálogos. Personificação ou zoomorfização? Para absorver tudo que o livro tem para oferecer, é preciso ver pelos dois lados. É preciso atentar para o sistema análogo em que ratos estão no controle. É preciso ver o pântano do homem. Infância, juventude, maturidade, esgoto, universidade, motel, está tudo lá nas sombras das entrelinhas. Expressa ingenuidade, crueldade e dá acesso aos mais variados corredores ácidos da interpretação para se explorar.
Evelyn 24/07/2013minha estante
Gostei da sua resenha e gostaria que todas as críticas fossem coerentes como a sua.




Arthur Peixoto 06/04/2021

Que leitura sofrida...
Pra começar o livro só tem um capítulo, o que torna a leitura difícil, pois você fica perdido, caso precise fazer uma pausa, pois não sabe onde melhor parar. A premissa da história em si é boa, porém se perde totalmente no decorrer do livro. O autor a todo momento quer apresentar reflexões filosóficas, críticas sociais e analogias, mas só acaba tornando a história arrastada e entediante. O humor ácido poucas vezes funciona.
Bruno 06/04/2021minha estante
Kkkkkkkk




ana. 25/09/2009

É uma visão de mundo interessante. Inesperado e divertido.
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Jeffer 03/10/2009

Trecho selecionado
"Ao jovem que deseja escrever eu indicaria não olhar para os lados, nem mesmo para trás, a não ser para vislumbrar a própria sombra que possa ter sido produzida por um sol intenso que se coloca diante de seus olhos de forma a cegar seus passos futuros, queimar seu semblante, que pode ser tomado como um de preocupação, mas que estará revelado em todas as suas imprefeições e alegrias por um astro maior que, na realidade, não é nada além da mais absoluta vontade de viver, vencer e secar sobre uma terra onde faltam apenas suas lágrimas para germinar." - Sebastian Salto (pg. 181)
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Vanessa 04/02/2010

Este é realmente um romance psicodélico, diria até fora do comum. Mas o que é comum?
Aqui, um jacaré narra sua história nada fácil, saindo do seu tranquiloe saudavel habitat natural para viver (sobreviver) no esgoto da cidade grande, entre ratos mercenários, sapos boêmios e latas apaixonantes ele se torna um jacaré urbano, frustrado e existencialista.
Há mesmo tanta superioridade e diferenças entre nós animais "racionais" e os animais "irracionais"?
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Léu Ávila 26/02/2010

Mastigando YOUmanos
Voltaire.Godzilla.Alligator.Pânico no Lago.Tudo isso num livro só.
Não, não é um livro de curiosidades ou algo do tipo.É só um livro de Santiago Nazarian.

Narrado em primeira pessoa, Mastigando Humanos é um livro pra ser mastigado com prazer, deliciando todas as metáforas e indagações presentes, ao mesmo tempo que foi feito pra ser lido de uma vez só(o livro começa com o dizer:’Capítulo Único’).

Um jacaré que vai parar no esgoto de uma cidade grande parece coisa já usada(demais até, eu diria).Isso até o momento que esse nosso personagem principal sabe ler, escrever e falar .No desenrolar da história inicia divagações existencialistas tão próprias de crocodilianos como de humanos.

As metáforas são o ponto forte da narrativa.Quase onipresentes, nos parecem tão pessoais e impessoais ao mesmo tempo, muitas vezes nos deixam confusos com tanta similaridade entre o tal mundo vivido pelo jacaré e o nosso próprio.

Esse é mesmo um romance psicodélico, como a capa diz.E não é um livro pra qualquer um.Não que a linguagem seja difícil, mas é algo ‘alternativo’(diria até que ‘indie’).Bem que as livrarias poderiam a ter uma estante de livros assim, como as lojas de CDs tinham uma estante reservada pra bandas como Sonic Youth antes do Nirvana.

A mistura de elementos POPArt é algo inovador na literatura brasileira, e Santiago é seu vanguardista.

O jovem autor acabou de lançar seu quinto livro, 'O Prédio, o tédio e o menino cego'.
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JuRs 15/05/2011

Impossível
Tentei ler. Impossível. Mas uma dessas porcarias alucinógenas que crítico maluco tenta impingir para brasileiros. Achei que eu era implicante. Tentei ler outro livro desse mesmo autor, mas não dá!Desisti dele.
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Guida 29/05/2011

Literatura marginal
Literatura marginal no sentido irrestrito das palavras. Só alguma mente macabra pôde conceber e editar um livro tão infantil e sem qualquer resquício de obra literária. De péssimo e duvidoso gosto. Lamento!
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ladyamnesia 18/12/2011

É um livro sobre fome.
E é uma delícia!
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Marcos Faria 04/02/2012

Bastam dez páginas, talvez menos, para se perceber que o jacaré de “Mastigando humanos” (Nova Fronteira, 2006) não é jacaré coisa nenhuma. É ser humano, paulista, tem nome e sobrenome: Santiago Nazarian. Não sei o quanto há de realmente autobiografico no romance que se anuncia “psicodélico” no subtítulo. Mas todos os personagens – o rato, o esquilo, a lata de gasolina, as cobras do Butantã – soam tão verdadeiros quanto seriam se o narrador os descrevesse como homens e mulheres. Ponto para o autor, que facilita a identificação (especialmente, acho, na segunda parte, quando começa a carreira acadêmica do protagonista) e assim cria a empatia necesssária para avançar nessa mistura de romance de formação, roman à clef e sátira.

(http://almanaque.wordpress.com/2012/02/03/meninos-eu-li-19/)
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Evelyn 24/07/2013

Abra a sua mente!
Vi várias críticas negativas com relação a este livro. Talvez ele tenha alguns defeitos (não existe livro perfeito, é o que eu penso) e te leve a devaneios tolos mas se você focar na mensagem que o livro traz ao longo destes "devaneios tolos" talvez ele até se torne um dos seus livros preferidos, ou não.

Observe os fatos e analise o que o livro pode trazer de diferente para você, ou seja, abra a sua mente ao ler, não só este livro, mas qualquer livro. Como o esgoto, pare pra pensar que se não fosse por ele, as sua fezes provavelmente iriam para os rios e lagos ou até mares e não existiriam as famosas "férias na praia"; o cachorro sarnento e esguio que se iguala perfeitamente a uma criança abandonada que vive nas ruas e precisa da sua ajuda; o jacaré que pode representar, talvez, o ser humano, vivendo a sua filosofia de vida que hora pende para o lado ruim e hora pende para o lado bom; o sapo fumante denunciando as várias diferenças socias existentes, afinal sapo não fuma mas esse é "diferente".

Analisando esses pontos você fará uma boa leitura e mesmo que não goste do livro algo ele trará a você porque até livros "ruins" possuem motivos para serem "ruins" e estes motivos, pelo menos pra mim, devem ser coerentes.
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Gabrielle 03/02/2014

ABCD dos Livros
Quando eu comecei a ler, não sabia muito bem o que esperar. E a sinopse não ajudou muito a entender o livro, só lendo mesmo kkk
Apesar de ser meio doido, ele reflete a realidade e a podridão do mundo!

O livro é narrado por um Jacaré, cujo nome não fala. Morava em seu habitat natural, mas com o problema de puberdade, decidiu viver na cidade. Vivia em um esgoto. E ele até começou a gostar, só que tinha um problema, a fome. Uma hora ela iria chegar. Tinha que se alimentar. E é disso do que se trata o livro: comida, fome!
O Jacaré, morando no esgoto conheceu muitas coisas, pessoas e animais. Todos perdidos na vida. Conheceu Vergueiro, um sapo que nasceu na cidade, não conhecia seus pais e fumava bitucas de cigarro que as pessoas jogavam e cheirava cocaína. Conheceu Arthur Alvim (a quem ele queria devorar inteiro) um menino largado, sem pais, que fumava, bebia e cheirava cocaína. Conheceu Ana Rosa (ele não sabia seu nome verdadeiro e nunca tinha visto seu rosto, mas a chamava assim), ficou encantado com seu par de sapatos feito de crocodilo. Ela o alimentava todos os dias, mesmo ela não sabendo. E conheceu mais um monte de personagens, mendigos, crianças, latas de lixo e de óleo (que ele conversava sozinho)! Existia tudo o que se podia imaginar lá no esgoto, era uma bagunça só.
Depois de acontecer um monte de coisa, que eu não vou contar por que são as melhores partes do livro, fica como uma surpresa!
O Jacaré é retirado do esgoto e é levado para uma Universidade. No começo ele não aceita, ele quer voltar para seu antigo lar, o esgoto. Mas uma coisa realmente estranha acontece, ao invés de ter humanos perambulando pelos corredores da Universidade, são animais, pra cima e pra baixo. Cobras, Jabutis, Garças, Crocodilos, Lêndias e etc. Estranho não? São animais tentando ser humano, perdendo toda sua natureza.
E é lá que ele começa a escrever toda sua história, que seria esse livro!

É bem diferente, no começo eu pensei que ia me lembrar um pouco os livros da Lygia Bojunga, mas não. Parece ser infantil, mas não é.
Fala muito da urbanização da cidade, da dificuldade das pessoas, como os mendigos e as crianças de rua, em baixo no esgoto!
Claro que não termina na Universidade, acontece mais umas coisas, mas não é muito diferente.
Não que o livro seja chato, pois não é. Só é um pouco enrolado. Enquanto ele está no esgoto é a melhor parte do livro, depois na Universidade começa a ficar um pouco mais lento o ritmo da narração.
Mas eu gostei, as vezes é bom mudar o estilo de leitura.


site: http://abcddolivro.blogspot.com.br/2014/01/resenha-mastigando-humanos-nacional.html
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