Mastigando Humanos

Mastigando Humanos Santiago Nazarian




Resenhas - Mastigando Humanos


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Nando 29/06/2014

Ninguém aqui é referência de bom gosto.
Não gostar de um autor, ou livro, não significa que ele é ruim. Apenas que você não teve a capacidade de compreender. É um livro difícil, cheio de metáforas, em um contexto "real", mas que poucos conhecem.

Vou repetir novamente:

Ninguém aqui é referência de bom gosto. E julgar um livro usando como referência o próprio gosto literário, só demonstra o tipo de leitor que você é.

Boa leitura à todos ;)
Bruno Oliveira 15/07/2015minha estante
"Não gostar de um autor, ou livro, não significa que ele é ruim. Apenas que você não teve a capacidade de compreender."

Quer dizer que não existe livro ruim, só livro que não se entende? Isso não é meio besta não, amigo?


Gustavo.Campello 02/12/2015minha estante
Então eu nunca tive a capacidade de entender um livro do Paulo Coelho? Hahahahahaha.... calma cara, livro ruim existe sim, mas o gosto é pessoal de cada um.

Concordo quando diz que ninguém é referência de bom gosto, mas dizer que não gostou do livro pq não entendeu é meio exagerado, não?




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Paulo1584 02/02/2022

Seguimos rastejando
Minhas férias acabando e esta era sim a leitura que eu precisava.
Foi leve e divertida, com pitadas de humor ácido e pseudo reflexões filosóficas (no bom sentido).

Santiago Nazarian é um autor que faz tempo eu queria ler. Decidi começar por este livro que fiquei sabendo da existência há razoavelmente pouco tempo.

Nesta obra, acompanhamos a vida, em forma que se revela uma espécie de diário, de um jacaré, que inicialmente vive no esgoto, comendo sobras e todo tipo de porcaria que encontrar pela frente.

Depois dele provar o sabor da carne humana, parece ter uma virada a respeito de seus instintos. Há um embate a respeito do que significa ser racional e em certa medida se isso seria o bastante para considerar-se "civilizado", algo que, mais adiante, revela-se uma introdução a temática filosófica a respeito do que nos forma enquanto espécie.

É um baita livro divertido. Se quem lê não se interessar por outras camadas, pode ficar com a da sátira e das referências que já terá válido a leitura.
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Sr.Hs Andy 28/04/2022

Não presto meus serviços a jacarés....
Conheci Santiago por este livro, perdido em uma biblioteca em meio a vários romances e vários clichês
a cada página que se passava eu ficava mais confuso se era tudo uma grande metáfora ou se era uma grande viagem psicodélica
Na minha opinião esse livro é perfeito, posso falar o mesmo do autor, li apenas 2 livros de Santiago e posso dizer que é meu autor preferido
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Wellington 29/08/2014

nome dos personagens
Curti muito o estilo de escrita do Nazarian, desse livro em específico o que eu mais gostei foi o nome dos personagens que eram nomes de estações do metrô daqui de são paulo hahahha, sensacional
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Jusce1 07/03/2024

Acabei por ler a segunda edição revisada dessa obra sem ter consciência, e durante as folheadas no ebook tive tais suspeitas do mesmo. Consumi a edição de 2006 no ano de 2019 e digo com absoluta tranquilidade: essa revisão conseguiu apenas dilacerar uma ótima história. Leitura tediosa e confusa. Leiam a versão original que está bem distante dessa sujeira

Fica o elogio a 1a e excelente edição
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Rose 06/03/2020

Se nem todas as profundezas puderem ser solitárias, nenhuma. ma solidão chega a ser rasa, não é mesmo? É como um naufrágio sem colete salva-vidas, impossível permanecer imerso muito tempo. Logo acabamos sendo puxados para um fundo sem fundo, e mantendo o nariz para um forro que não vale a pena, pois traz tanto sofrimento quanto mais tarde. Melhor sofrer sem esforço. Digo isso como jacaré, não é muito diferente dos humanos.
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Cacá 06/09/2015

Atual e verdadeiro
"Mastigando Humanos" traz, através de metáforas e situações vividas por animais um debate muito interessante e atual da sociedade em que vivemos.
A simplicidade com que o autor traz a tona alguns assuntos como política, sistema governamental, vida acadêmica é incrível, além de verdadeiro.
Em várias passagens, situações cotidianas são postas de forma que possamos parar para refletir o que nos leva a agir e fazer certas coisas.
Com um certo humor e sarcasmo, o livro envolve o leitor, que termina numa "dentada" só o livro.
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PorEssasPáginas 30/10/2014

NHAC! Com fome de loucura? Pronto para fazer uma boquinha? Então Mastigando Humanos é o livro certo para você. Pegue seu chá de cogumelo, toque Lucy in The Sky with Diamonds e se prepare para a viagem que é este livro. Torça para não ser uma bad trip...

Importante: Esta resenha contém spoilers, porém a trama é tão insana que não estes não tiram a graça da leitura. Sem contar que é impossível spoilar piadas e divagações de um crocodilo.

Acompanhamos a história de um crocodilo que, chateado com a vida bucólica de seus semelhantes, resolve se aventurar por águas mais sujas e com sabor diferenciado os esgotos de uma cidade qualquer. O livro é narrado por nosso amigo repitiliano, que afirma ter desenvolvido a capacidade de raciociínio devido aos tóxicos ingeridos no esgoto.

Podemos dividr o livro em três partes Esgoto, Universidade e Motel. Bizarro? Sim, mas afinal em um livro narrado por um crocodilo, esse é o menor dos males. O livro peca mesmo, por ter somente um capítulo. Isso mesmo, um capítulo de 174 páginas, sem quebras ou divisões.

Na primeira parte, Esgoto, conhecemos os amigos do crocodilo: Brás, um cachorro cujo alguns de seus amigos foram devorados Santana, um velho tonel de óleo sua primeira paixão Vergueiro, o sapo fumante (entre outros vícios). Após instalar-se nos esgotos e se alimentar dos dejetos e detritos humanos, instaura-se uma ditadura dos ratos, que passam a controlar todos os objetos e alimentos que saem pelo esgoto, para desespero do narrador. Junte a fome com a oportunidade uma moça que perde o sapato no esgoto e solicita a ajuda do narrador para recuperar o mesmo e temos a primeira refeição humana do livro Anhangabaú, o travesti.

Com certeza você deve ter pego a impressão que este é um livro sarrista, impossível de ser levado a sério. Afinal com uma história tão absurda, como não rir, não é mesmo? Porém o autor surpreende nesse quesito, tornando o crocodilo extremamente filosófico e analítico. Divagamos sobre sapos , cachorros, literatura, digestão, docência, cadeia alimentar, a humanidade entre outros. É bastante assunto pra digerir e por vezes pode causar indigestão (ok parei com os trocadilhos), ou seja, um leitor não preparado para tantos monólogos e teorias pode se cansar facilmente.

Essa ditadura dos esgotos é rompida, com a introdução de Vergueiro o lagostim, o qual incitará idéias revolucionárias na mente de nosso amigo de sangue frio. É aqui que o bicho pega, literalmente. Nosso narrador finalmente se solta e devora tudo que vê pela frente, ratos, esquilos e um verdadeiro buffet de humanos. Infelizmente a festa não dura muito tempo devido à uma construção que chega até o lar do crocodilo e seu subsequente envio à universidade para estudos.

Começamos então à espiral descendente do livro. A universidade revela-se um centro de estudos para outros animais tão ou mais inteligentes como o nosso narrador, todos estudando e lecionando outros animais, sem necessariamente um motivo específico à não ser controlar seus instintos básicos. É um lanche rápido e sem graça comparado com o verdadeiro banquete filosófico e cômico que foi o Esgoto. Temos uma nova fauna divertida para acompanhar nosso réptil-autor, com destaque para a sucuri Jasmin, altamente cínica do status do qual os animais inteligentes conquistaram.

Fechamos o livro com o crocodilo se mudando para um hotel para focar na escrita de suas memórias e suas teorias o livro que você possui em mãos. Aqui o autor já mostrou que não tem mais cartas na manga e continua repetindo a fórmula ao inserir personagens bizarros e filosofias crocodilianas (um notebook com personalidade e uma aranha escritora). A essa altura o material está gasto e o leitor ansioso por um desfecho, algo novo, um sentido para essa loucura toda, e o autor não entrega. O leitor ficará na mão se espera uma lição de moral, uma reviravolta ou conclusão. É melhor apreciar o livro pelo que ele é, um buffet de idéias sem sentido com direito a loucura como sobremesa.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-mastigando-humanos
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Gabrielle 03/02/2014

ABCD dos Livros
Quando eu comecei a ler, não sabia muito bem o que esperar. E a sinopse não ajudou muito a entender o livro, só lendo mesmo kkk
Apesar de ser meio doido, ele reflete a realidade e a podridão do mundo!

O livro é narrado por um Jacaré, cujo nome não fala. Morava em seu habitat natural, mas com o problema de puberdade, decidiu viver na cidade. Vivia em um esgoto. E ele até começou a gostar, só que tinha um problema, a fome. Uma hora ela iria chegar. Tinha que se alimentar. E é disso do que se trata o livro: comida, fome!
O Jacaré, morando no esgoto conheceu muitas coisas, pessoas e animais. Todos perdidos na vida. Conheceu Vergueiro, um sapo que nasceu na cidade, não conhecia seus pais e fumava bitucas de cigarro que as pessoas jogavam e cheirava cocaína. Conheceu Arthur Alvim (a quem ele queria devorar inteiro) um menino largado, sem pais, que fumava, bebia e cheirava cocaína. Conheceu Ana Rosa (ele não sabia seu nome verdadeiro e nunca tinha visto seu rosto, mas a chamava assim), ficou encantado com seu par de sapatos feito de crocodilo. Ela o alimentava todos os dias, mesmo ela não sabendo. E conheceu mais um monte de personagens, mendigos, crianças, latas de lixo e de óleo (que ele conversava sozinho)! Existia tudo o que se podia imaginar lá no esgoto, era uma bagunça só.
Depois de acontecer um monte de coisa, que eu não vou contar por que são as melhores partes do livro, fica como uma surpresa!
O Jacaré é retirado do esgoto e é levado para uma Universidade. No começo ele não aceita, ele quer voltar para seu antigo lar, o esgoto. Mas uma coisa realmente estranha acontece, ao invés de ter humanos perambulando pelos corredores da Universidade, são animais, pra cima e pra baixo. Cobras, Jabutis, Garças, Crocodilos, Lêndias e etc. Estranho não? São animais tentando ser humano, perdendo toda sua natureza.
E é lá que ele começa a escrever toda sua história, que seria esse livro!

É bem diferente, no começo eu pensei que ia me lembrar um pouco os livros da Lygia Bojunga, mas não. Parece ser infantil, mas não é.
Fala muito da urbanização da cidade, da dificuldade das pessoas, como os mendigos e as crianças de rua, em baixo no esgoto!
Claro que não termina na Universidade, acontece mais umas coisas, mas não é muito diferente.
Não que o livro seja chato, pois não é. Só é um pouco enrolado. Enquanto ele está no esgoto é a melhor parte do livro, depois na Universidade começa a ficar um pouco mais lento o ritmo da narração.
Mas eu gostei, as vezes é bom mudar o estilo de leitura.


site: http://abcddolivro.blogspot.com.br/2014/01/resenha-mastigando-humanos-nacional.html
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Marcos Faria 04/02/2012

Bastam dez páginas, talvez menos, para se perceber que o jacaré de “Mastigando humanos” (Nova Fronteira, 2006) não é jacaré coisa nenhuma. É ser humano, paulista, tem nome e sobrenome: Santiago Nazarian. Não sei o quanto há de realmente autobiografico no romance que se anuncia “psicodélico” no subtítulo. Mas todos os personagens – o rato, o esquilo, a lata de gasolina, as cobras do Butantã – soam tão verdadeiros quanto seriam se o narrador os descrevesse como homens e mulheres. Ponto para o autor, que facilita a identificação (especialmente, acho, na segunda parte, quando começa a carreira acadêmica do protagonista) e assim cria a empatia necesssária para avançar nessa mistura de romance de formação, roman à clef e sátira.

(http://almanaque.wordpress.com/2012/02/03/meninos-eu-li-19/)
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Vanessa 04/02/2010

Este é realmente um romance psicodélico, diria até fora do comum. Mas o que é comum?
Aqui, um jacaré narra sua história nada fácil, saindo do seu tranquiloe saudavel habitat natural para viver (sobreviver) no esgoto da cidade grande, entre ratos mercenários, sapos boêmios e latas apaixonantes ele se torna um jacaré urbano, frustrado e existencialista.
Há mesmo tanta superioridade e diferenças entre nós animais "racionais" e os animais "irracionais"?
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Jeffer 03/10/2009

Trecho selecionado
"Ao jovem que deseja escrever eu indicaria não olhar para os lados, nem mesmo para trás, a não ser para vislumbrar a própria sombra que possa ter sido produzida por um sol intenso que se coloca diante de seus olhos de forma a cegar seus passos futuros, queimar seu semblante, que pode ser tomado como um de preocupação, mas que estará revelado em todas as suas imprefeições e alegrias por um astro maior que, na realidade, não é nada além da mais absoluta vontade de viver, vencer e secar sobre uma terra onde faltam apenas suas lágrimas para germinar." - Sebastian Salto (pg. 181)
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