O vinho da juventude

O vinho da juventude John Fante




Resenhas - O Vinho da Juventude


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Helô 19/12/2022

Gabaritou
John Fante sendo John Fante. Amei cada conto, cada diálogo, cada pensamento absurdo e infantil do nosso protagonista fragmentado (Jim, Jack, nem lembro mais as variações, mas é o John Fante, claramente, Arturo Bandini para os íntimos, haha). Foi uma das melhores leituras que fiz no ano!
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alpha 01/09/2021

Contos de Fante
Um ótimo livro de contos que na maioria retratam o alter ego de Fante enquanto um adolescente. Além do talento com a palavra e a sensibilidade nos personagens de Fante, o autor tem uma visão positiva da vida mesmo diante de situações adversas. E claro, sempre com o bom humor característico da obra de Fante.
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jota 27/04/2019

Saboroso como um autêntico vinho italiano (produzido na América, porém)
Não tenho muita coisa para comentar sobre O Vinho da Juventude, do ítalo-americano John Fante (1909-1983), apenas que é um livro de contos praticamente perfeito, além do que há outras boas resenhas por aqui que merecem ser conferidas.

Das vinte histórias contadas por Fante apenas duas ou três não são lá espetaculares, mas mesmo assim são acima da média. As que tratam da infância de Jimmy Toscana, a maioria, envolvem episódios curiosos, engraçados e dramáticos ligados a sua família, escola, religião, peraltices de criança, a comunidade italiana no Colorado etc.

São histórias deliciosas, emocionantes, literatura com alto grau de envolvimento do leitor, arte, enfim. Elas têm forte conteúdo autobiográfico, lembram, como destacaram alguns críticos, certos momentos de Dublinenses, de James Joyce (penso que, entre outras, Primeira Comunhão e Coroinha são pequenas obras-primas), e mesmo que a afirmação da revista Time pareça exagerada - “talvez o melhor livro de contos de 1940” -. não se pode negar que este seja um livro excelente.

Alguns meses passados li do mesmo Fante outro livro de contos, A Grande Fome, que apreciei bastante, assim como havia apreciado três de seus conhecidos romances (Espere a Primavera, Bandini, Pergunte ao Pó e 1933 Foi Um Ano Ruim). Naquela altura ele já havia se tornado um de meus autores favoritos. Um desses que pretendo, se for possível, ler a obra completa. E, claro, sempre recomendar seus livros para outros leitores.

Lido entre 12 e 26/04/2019. Minha avaliação: 4,7.
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Aline 17/03/2017

Para Enternecer o Coração
Não sou uma boa leitora de contos. Acredito que a brevidade da história e o "convívio" fugaz com os personagens fazem com que eu me esqueça rapidamente do conteúdo. São poucos os contos que me divertem, emocionam ou assustam por mais de um dia. Mais raro ainda é quando eu tiro de um conto uma experiência duradoura para minha vida de leituras. Exceto quando se trata de Fante. Ó Fante! Meu Fante!

Existem mil formas de contar uma história sobre um terremoto. A mais comum, inclui Dwayne The Rock Johnson e muitas explosões. E carrões. E helicópteros. O terremoto de Fante, porém, é tão belamente descrito que desperta muito mais emoções no leitor, utilizando-se apenas de elementos banais, como uma geleia e um cigarro. Devo admitir que, de vez em quando, eu me divirto com The Rock e seus helicópteros, mas a visão de Fante é mais humana, mais cheia de valor. The Rock vai virar um tiozão das teta caída (receio que em breve), mas a sensibilidade de Fante será eterna. Eis a diferença.

Em sua maioria, os contos de “O Vinho da Juventude” exaltam a infância e os valores da família. Ao mesmo tempo, eles sempre trazem aquele toque meio lúgubre sobre a pobreza e a falta de expectativas. O quão deprimente, por exemplo, é o fato do filho que fica excepcionalmente surpreso ao descobrir que a própria mãe já foi bonita? Eu não vejo nenhum tipo de vaidade aqui. Só vejo, mais uma vez, tristeza. Enfim, Fante é assim: sensível melancolia que enternece o coração.
Márcio_MX 17/03/2017minha estante
Tenho o mesmo sentimento sobre contos que você.
Acabei de terminar O Box de contos completos de Tolstoi e posso dizer que é maravilhoso, principalmente o terceiro (e último) volume.


Aline 17/03/2017minha estante
Bom saber, Márcio! Talvez eu não parta direto para o box completo, mas vou ver os contos de Tolstói com outros olhos.




Ivan Picchi 08/09/2010

O cara


É

bom.

Cabosse.

(/nordestino mode on)


O tempero é ver vosso fante escrever com uma pitada de escárnio sobre uma inocência regada a um sentimento destemido de grandiosidade, típica fase de infância. O bom, é que ele escarneia no prato que comeu.

O melho, quem curte um ogro bukowski, precisa ver de onde ele tirou tudo.. TUDO.


Ei, e o cara escreve bem, eim?!
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