O Jardim das Aflições

O Jardim das Aflições Olavo de Carvalho




Resenhas - O jardim das aflições


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pedrocipoli 14/08/2017

Perda de valores
"O jardim das aflições" não é um livro para ler rapidamente. O conteúdo fica mais pesado e sofisticado a cada página, em especial pela quantidade assombrosa de referências.
A ideia básica do livro é a substituição de valores judaico-cristãos para os outorgados pelo Estado. Este passa a regular cada aspecto da vida dos cidadãos, que perdem a ideia de valores tradicionais milenares para aceitar tudo o que o Estado diz que é bom.
Pouco importa se você é ateu ou religioso: a ideia básica faz todo o sentido. Pessoas comuns passam a tratar o Estado como o um Deus terreno, e isso leva a conclusões desastrosas.
Vale uma nota: este não é um livro fácil. É importante ter uma base intelectual mínima para entender a tese do livro. Recomendo a leitura dos livros de Theodore Dalrymple, "Pecar e Perdoar", de Leandro Karnal, assim como "A Nova Era e A Revolução Cultural", do mesmo autor, antes de ler "O Jardim das Aflições".
De fato, é um livro que muda a visão do leitor sobre o mundo.
Rubem.Santana 18/11/2017minha estante
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Mirella 06/03/2022minha estante
Que resenha, me instigou ainda mais a ler esse livro


Ariane 24/02/2023minha estante
Exatamente. A doidera é que apesar de extremamente rico em conhecimento, não é complexo ou pesado. A forma da escrita é muito boa e traz uma certa leveza pra assuntos que seriam chatos pra muitos. O tipo de livro que vale a releitura pra reter mais conhecimento.




Ronaldo Thomé 24/08/2018

Simplesmente um dos piores livros que já li. Olavo não consegue desgrudar por um momento de teorias conspiratórias e se contradiz o tempo todo. Já nos primeiros capítulos, sugere que há um "projeto de dominação" baseado nas escolhas de autores determinados pela mídia, como no caso da coletânea "Os Pensadores". Mas, recentemente, em um debate, declarou que "não há recentemente nenhum projeto de país". Ora, pois, custava ter desmentido ou reformulado o que ele mesmo escreveu?
Em outra situação, o autor diz que Wittgenstein seria um pensador menor, que deveria, por exemplo, ser excluído da coletânea "Os Pensadores". Sugere que, por exemplo, Jung fosse inserido. Bem... Mas a coletânea não era justamente destinada a filósofos? E o debate não era focado justamente nos filósofos?! Até onde se saiba, Jung jamais foi filósofo.
No final, a conclusão: Olavo de Carvalho é imensamente inadequado e pode ser substituído por diversos pensadores mais gabaritados, como John Locke, Thomas Hobbes, Milton Friedman, Mario Vargas Llosa. Livro ruim e sem propósito, não dá para recomendar para ninguém.

Nota: 0,5 de 10,0.
Ronaldo Thomé 20/10/2021minha estante
Muito obrigado pelo seu comentário. O que eu captei nessa obra, simplesmente, é o vazio do trabalho desse autor, cuja única coisa que faz é se apoiar em falácias tolas para justificar sua paranoia antimarxista. Se eu não entendi o livro, com certeza Olavo entende menos ainda o mundo do qual faz parte. Falou;)


Gabriel.Lima 16/09/2022minha estante
Meu Deus, você comentou seu comentário elogiando a si mesmo?
Enlouqueceu, compadre?


Ronaldo Thomé 21/11/2022minha estante
Kkkkkk não. Eu estava falando com uma pessoa que criticou meu texto. Mas ela acabou sendo grosseira e apaguei o comentário dela:)




João Pedro 27/05/2020

''Agora ninguém déte''
''Os próceres da reforma intelectual brasileira querem guiar o povo e assim arrastam o público para o Jardim das Delícias, sem saber que se trata, na verdade, do Jardim das Aflições.''. Faço das palavras do Felipe Moura Brasil as minhas: Olavo de Carvalho é uma inteligência demolidora. Deixando de lado a ''pagação de pau'' e a ''masturbação intelectual'', o ''véio'' apresenta uma interpretação da história do mundo ocidental sem precedente. Fora da perspectiva histórica do materialismo dialético marxista, Olavo de Carvalho parte do pressuposto de que a história do Ocidente é a das sucessivas tentativas de reestruturação do Império Romano, perpassando por Carlos Magno, surgimento dos Estados Nacionais e suas respectivas pretensões expansionistas - vide Inglaterra, Portugal, Espanha, França - até culminar no atual Império Americano baseado nos ideais iluministas.
Jaeffson 06/02/2022minha estante
Óbvio que quem gosta do autor vai falar que é um livro genial e quem odeia vai falar que é um lixo, na maioria das vezes, nos dois casos, sem nem mesmo ter lido o livro. Na opinião de alguém que não tem sentimento de ódio nem de amor pelo autor e que realmente leu, é no mínimo um bom livro.




Anderson Theodoro 15/11/2020

Acapachante...
É impressionante, após 20 anos, contemplar o que Olavo de Carvalho enxergava na política brasileira e sobretudo na política globalista.
Max 15/11/2020minha estante
Espero uma boa leitura




Célido 09/06/2021

Esse livro "explodiu a minha mente".
Um livro extremamente necessário para entender a complexidade do mundo atual e como chegamos até aqui.
Sabrina 10/01/2023minha estante
Verdade. O livro contém muita informação. Fiz a primeira leitura, mas quero ler novamente com mais atenção.




Rodrigo 07/01/2022

O que dizer?
O livro é chato, denso. Cheio de referências que se perdem da leitura.

Gasta se muito tempo pesquisando as referências e os sarcasmos s do livro.

Em todos os capítulos ele se perde do título.
Ele mistura hipnose, coaching, astrologia, metafísica, religião e tudo que ele consegue lembrar sobre mística.

Não é um livro escrito para leigos. É mesmo assim é chato.

Ela se tiver paciência. Tive vontade de abandonar várias vezes.
Jaeffson 06/02/2022minha estante
Óbvio que quem gosta do autor vai falar que é um livro genial e quem odeia vai falar que é um lixo, na maioria das vezes, nos dois casos, sem nem mesmo ter lido o livro. Na opinião de alguém que não tem sentimento de ódio nem de amor pelo autor e que realmente leu, é no mínimo um bom livro.




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Daihane Cezar 09/07/2018

Recompensa Intelectual
Um livro com densidade, que deve ser lido pacientemente, principalmente quem ainda não tem intimidade com conceitos filosóficos, mas acessível a qualquer leitor que quer ter uma visão mais cristalina do que acontece ao nosso redor. Destrincha com muita base histórica como somos manipulados, persuadidos, induzidos, para uma mentalidade fraca a cada geração. Indico ler todas as notas de rodapé, desapegados de paixão religiosa, ou qualquer que seja, no final você será recompensado intelectualmente por ter se dedicado a essa leitura.
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Matheus 07/02/2020

Olavo em seu melhor
Definitivamente: quem conhece ou mede o Olavo apenas pelas polêmicas em rede social, tá perdendo.

E perdendo muito.
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HenriqueV5 26/05/2020

Obra-prima!
Posterguei o máximo que pude a leitura desse livro, sabia que era a obra mais difícil e densa do autor, mas, finalmente consegui reunir coragem o suficiente para lê-lo (li todo em 2 semanas).

O autor faz uma escavação na história do pensamento ocidental, desde a Grécia antiga até a contemporaneidade, para provar que a história do ocidente se resume a contínuas tentativas de criação de um Império. Todos almejam recriar a velha Roma: de Carlos Magno a Henrique VIII, de Napoleão Bonaparte aos Founding Fathers...

Perdi a conta de quantos autores e obras são citados ou referenciados no livro, há páginas e páginas dedicadas a alguns autores ou a suas teses. Para se ter uma ideia, há 22 páginas na bibliografia. O livro possui uma organização amarrada, é necessário ler todo o livro, para entender o contexto. Ler até a metade não adianta.

Olavo começou a escreve-lo em 1990, após uma conferência que assistiu no MASP, 1/3 do livro é dedicado a esta conferência. O que chamou a atenção do autor, foi a palestra de José Américo Motta Pesanha, um epicurista que encantou a plateia com suas palavras. Até aí parece que o tema abordado pelo livro não é de muita importância, mas a medida que ele avança, vai tomando proporções gigantescas. Há capítulos inteiros sobre pensadores e suas teses, tudo em uma ordem cronológica, para que possamos perceber que há na história uma sucessiva ideia de reviver o "epicurismo". Além disso, há uma análise histórica profunda para expor a ideia de Império.

O livro é muito denso, confesso que não consigo resumi-lo em uma só resenha. Há um capítulo falando de autores literários, outros capítulos intrigantes sobre dominação mental e lavagem cerebral, enfim, é um mundo dentro de um livro, recomendo que leiam.

OBS: é realmente um livro avançado, recomendo começar por outras obras mais simples do autor (A nova Era e a Revolução Cultural por exemplo) antes de se aventurar neste.

OBS2: o livro foi escrito em 1995, o autor continua vivo e já obteve mais conhecimentos acerca do assunto, o final deste livro seria outro caso ele o escrevesse hoje. É de suma importância ler a EDIÇÃO MAIS RECENTE DO LIVRO.
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Duda 20/07/2020

O Jardim Das Aflições
Além do bom acabamento, a obra em si é o que há de indispensável para entendimento de mundo, compreensão da realidade em diversos aspectos. o Livro faz uma retomada de muitos milênios e mostra o quanto devemos de nossas ideias à ideias e pensamentos que jamais imaginaríamos, algum dia alguém teve a imprudência de conceber e assumir. Entretanto as mesmas sustentam a nossa imaginação hoje ainda nos dando a falsa impressão de que tudo bem, poderia ser assim, por que não?! A cosmogonia da agonia no sentido mau dessa palavra. Fato é, que para uma realidade complexa, sem sims e nãos simples, só há um remédio: Olavo nos tempos de hoje.
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Eduardo Cavassana 17/01/2021

Mais filosófico do que político.
Achei denso, demorei para concluir, mas é um bom livro, bastante abrangente.
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victorhugo 29/01/2022

Padrão Olavo de Carvalho
O livro é bom, mas como quase tudo do Olavo precisa primeiro tirar o lixo da frente. A arrogância, prepotência e as ironias são totalmente desnecessárias ao propósito do livro.

É uma reconstituição das linhas filosóficas que levaram até a abordagem de Pessanha em uma série de eventos sobre a Ética. Olavo tenta mostrar como tudo o que se faz está interligado com tradições filosóficas, quase uma obra historiográfica. No início é muito entediante pois parece que ele dá ênfase desnecessária a Epicuro, mas no decorrer do livro se entende o motivo.

Existem algumas inconsistências, como a interpretação do infinito matemático, por exemplo, mas nada que comprometa o andamento e o argumento do livro.

Óbvio que quem gosta do autor vai falar que é um livro genial e quem odeia vai falar que é um lixo, na maioria das vezes, nos dois casos, sem nem mesmo ter lido o livro. Na opinião de alguém que não tem sentimento de ódio nem de amor pelo autor e que realmente leu, é no mínimo um bom livro.
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Andre 01/03/2022

Criei coragem para comentar este livro.
Eu há muito saí dos debates políticos. Sou um derrotado da política. Hoje em dia se me perguntam opinião de algo sempre sugiro livros. Penso que aquele quem lê se aproxima mais da verdade do que aquele quem assiste a noticiários. Desde novo tive meus questionamentos, só não sabia os fundamentos deles, e no Brasil não havia obras que me trouxessem algum esclarecimento. Aí no meio do turbilhão que virou este país polarizado ouvi falar de Olavo, quase que como "a voz que clama no deserto". Talvez a força deste homem seja o fato de justamente ser como eu um "Zé Ninguém", o "louco da praça", o "bobo da corte". Mas aí esteja talvez sua força: o bobo da corte por assim o ser acaba por falar as verdades e desmascarar as hipocrisias, inclusive do rei; e como não lembrar o Príncipe Michkin do O Idiota neste momento? Quanto à obra em si, a tese dela é insinuante e acredito não poder ser descartada. A leitura de Olavo exige algo de esforço, mas se se quiser aventurar nela, acredito que vale a pena, não porque se deve acreditar nela, senão para trazer à tona outros pontos de vista e abrir a cabeça ao debate. O professor mesmo sempre dizia que se tem de ler todas obras possíveis, máxima aquelas com as quais não se concorda. Bem aqui encerro. Espero que ajudem àqueles que pensam em ler o livro.
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