O Estranho Misterioso

O Estranho Misterioso Mark Twain




Resenhas - O Estranho Misterioso


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Nikk0 10/12/2022

Mark Twain estava na pior fase quando escreveu esse livro, percebe-se pela quantidade de críticas diretas a humanidade.
Ele desenvolve um pensamento filosófico semelhante ao de Thomas Hobbes "O homem é o lobo do homem'' no início do livro, mas, mais pro final ele começa a desenvolver a ideia de Rosseau "A sociedade corrompe o homem"
Adorei as reflexões e pensamentos pessimistas desse livro.
Um estranho com o nome de Satã chega num vilarejo e começa a questionar o senso de moral e as atitudes da humanidade. No começo parece uma história boba, mas a medida que vai desenrolando, percebemos que tudo aquilo faz todo o sentido e aí que começam os momentos de lucidez.
William.Almeida 10/12/2022minha estante
Adorei a resenha! Já estava na minha lista de desejos da Amazon. Agora, virou prioridade!




Matheux 06/09/2023

Pessimista
O livro apresenta uma visão extremamente pessimista sobre a raça humana, nossas características, vieses, aspirações e atitudes uns com os outros.
Se trata de uma narrativa bastante reflexiva e filosófica, que me deixou pensativo e, muitas vezes, consternado com o que estava lendo.
O livro possui um fechamento muito interessante e que te faz pensar sobre tudo que leu.
Definitivamente o melhor livro que li esse ano!
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Diógenes 22/12/2021

O livro de alguém amargurado com a vida e a humanidade
Gostei muito do livro, O livro faz diversas críticas ao comportamento humano uma delas é o "senso moral" a capacidade de saber o que é o certo e errado, e a liberdade de escolher qual caminho seguir, diversas vezes os animais são exaltados por não terem essa capacidade de escolha já que se não conhecem o mal ou o errado nunca poderão pratica-lo, Mark Twain quando escreveu o livro passava por uma fase terrível onde tinha perdido sua filha e sua esposa, com isso é fácil perceber sua falta de esperança na humanidade além das reflexões traz em relação a vida, o que torna o livro um dos seus mais obscuros principalmente por suas histórias no geral serem mais leves e de caráter humorístico. É um livro incrível, fácil de ler, confesso que não esperava por aquele final mas combina como que o livro quer passar além das crises existenciais que o final proporciona.
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Vitor.Stenner 17/08/2021

Eu amei!
Eu amei! Queria ler de novo, acabou que esqueci de postar quando li e agora tem algum tempo já. Mas amei sob todos os pontos de vista, a narrativa é incrível e entretém muito, e a filosofia por trás é brilhante! As últimas páginas são conteúdos que reli em voz alta para todas as pessoas que tive oportunidade, porque valem muito a pena ser discutidas. Excelente!! Como acreditar em divindade quando a realidade esmaga em sua lógica perversa qualquer resquício de bondade universal?
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Ciplas 15/11/2010

O misterioso Parmênides
Aos que almejam entender Parmênides.
Quem sabe seja um bom começo haha
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Diego 09/09/2012

Abram a mente e leiam.
Esse livro é de uma leitura especial que deve ser lido com muita atenção, e essa atenção, essa percepção, varia muito, então uma leitura profunda é altamente recomendada, pois, as questões abordadas nesse livro, são Multidimensionais.
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Tom Limão 12/03/2021

Resenha que fiz no insta literário #5
?E você é mais um pensamento, um pensamento vadio, um pensamento inútil, um pensamento andarilho, vagando abandonado entre as eternidades vazias!?
Na minha trajetória como leitor, vim adiando esse livro por muito tempo. Não por receio de não gostar, mas por não achar que fosse o momento certo. Creio que com tudo que vem acontecendo, creio que acertei em ler agora.
Mark Twain era um escritor maravilhoso, confesso. Suas histórias conquistaram muitas pessoas, com seu modo cômico de escrever. Porém, saber que ele escreveu esse livro no fim de sua vida, amargurado com tudo, principalmente com a raça humana, me deu um aperto no coração do início ao fim.

Sinopse:
A história se passa numa pequena cidade na Áustria, beirando ao fim da idade média. Conta a história de um garoto (Theodor) e seus dois amigos, que acabam se deparando com um estranho no bosque onde se sentavam para brincar ou fumar cachimbo. Percebemos que esse estranho é totalmente diferente, quando Theodor pensa em fogo para acender, e o estranho responde que claro, pegando o cachimbo do garoto e assoprando para que acendesse.
Descobrimos depois de um tempo, que se trata de um anjo, com o nome de Satã. Apesar do nome, ele alega que não é maldoso, e que apenas herdou esse nome de seu tio. Satã deixa as crianças maravilhadas com suas mágicas e histórias, porém, após um tempo, ele começa a falar sobre o que acha da raça humana.
Satã fala como a raça é de ignorantes, toscos e egoístas; diz também, que o fato dele ser superior, é por não possuir o senso comum (discernimento entre o certo e o errado). Diz algo como, entre dez escolhas entre certo e o errado, o ser humano escolherá nove erradas. Isso causa um desconforto tanto nos personagens, como em nós, leitores. Não por ser palavras pesadas ao nosso respeito, mas por ser a pura verdade.
E após ele dizer isso, acabamos vendo em prática, ao decorrer do livro.
No fim, compreendemos que tudo o que causa guerras, caos e horrores na raça humana, não é algo divino ou superior. Percebemos que somos nós.

Recomendo demais!!
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Michelle 15/07/2014

Descortina a natureza da raça humana
Gostei muito! Realmente não esperava um livro tão "obscuro" sabendo o tipo de história que Twain costumava escrever. Satã, o anjo que se tornou "amigo" de 3 meninos de uma pequena vila, vai descortinando a natureza da "raça humana", expondo sua verdadeira face. E o final... bem, o final você vai ter que ler para saber.
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arthurzito 04/09/2023

Confesso que, desde o início, não estava particularmente entusiasmado com a escolha deste livro. Normalmente, tenho um motivo claro para desejar cada livro que adquiro e coloco na estante, mas neste caso, não consigo recordar de onde surgiu meu interesse inicial. Não posso dizer que seja um livro de má qualidade; a temática é certamente nova para mim, e é raro encontrar alguém que tenha abordado uma história dessa forma e com esse tema. No entanto, isso por si só não o torna cativante. A leitura acabou por me deixar cansado, e a representação do desprezo de Satã pelos humanos pareceu um tanto forçada em certos momentos. As únicas coisas que transparecem de sua boca e atitude são uma misantropia óbvia e frases que parecem ter sido construídas com esforço pelo autor.
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Yushi 15/05/2022

Depreciosamente Magnífico
Simplesmente maravilhoso e depreciosamente magnífico, Mark Twain traz uma visão de como a raça humana se comporta e como suas ações são equivocadas quanto às suas crenças. Agindo de forma hipócrita, distorcida e contraditória, os seres humanos transformam um mundo em que tudo deveria ser perfeito no mais hediondo e repulsivo lugar pestilento onde violência, manipulação e desejos são a base da sociedade.
O livro conta a história de um grupo de garotos que encontram, por acaso, um anjo chamado Satã enquanto brincavam na floresta, o anjo se torna amigo deles e, por ser um ser superior desprovido de senso moral, ele consegue retratar e compartilhar com as crianças suas visões de como a humanidade realmente é e, a partir disso, desencadeando uma série de eventos por parte das crianças e de seus feitos.
Uma verdadeira crise existencial em formato de livro.
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Abel.Afonso 24/03/2020

A pureza e a beleza do cinismo.
Em 1490 em uma aldeia da Áustria, três meninos conhecem um ser fantástico, capaz de manipular a natureza e realidade com truques mágicos e leitura de pensamentos. Este ser é nada menos que Satã, um sobrinho do próprio tinhoso que visita a terra para observar as 'estranhezas" dos homens e da humanidade dita civilizada e ironizar os fatos com a sua onipotência.
Theodor (o narrador), Seppi e Nikolaus acabam tendo em satã um amigo que vai cada vez mais mostrando a sua essência desprovida de dualidades humanas como bem e mal ou sorte e azar. Não se preocupa com o tempo ou com as demais temeridades dos homens: morte, dor, vergonha, aparência...
É um texto que nos deixa logo toda a presença do fantástico e que não causa estranheza aos meninos exatamente por ainda não terem formado em suas consciências o que seria irreal ou absurdo (estamos em tempos onde mulheres e crianças eram queimadas como bruxas), e as mágicas de Satã assim como a sua presença, indicam que as únicas horas onde o ser humano realmente pode ser feliz é quando não questiona ou esconde seus atos e aceita o momento sem convenções morais ou com medos dessa natureza.
Pode-se dizer que Satã é uma alegoria para três elementos aqui: Ele é a natureza do ser, o racionalismo crú e a luta entre a crença e a desilusão.
Ele não age de forma premeditada e não deixa de dar escolhas aos personagens. Suas ações, podem todas elas ser diferentes por parte de quem as toma no caso que for e a consequência delas apenas apressa ou retarda o inevitável fim. Não importa o que se faça, sempre a ação do curso natural se sobreporá ao lógico.
Pode ser tomado como um raciocínio lógico em tudo o que acha dos seres humanos e é cínico porém de uma forma devastadora real. Mostra que para os humanos os seus sentimentos sempre embasados em sociedade ou convenções destroem mais do que unificam, é uma razão que o torna (por ser a natureza do ser ) irônico com os homens, ri deles pois conhece suas intenções e as repugna, de modo a fazer parecer crer que não acredita na civilização. Más é um equivoco esta leitura, em verdade, o que o Satã quer passar é que o ser humano nunca utilizou das evoluções da sociedade para buscar uma felicidade verdadeira e sim para segregar cada vez mais com guerras, racismos, diferenças econômicas. O que torna toda esta tentativa de se viver em sociedade inútil para os motivos que se alega ser necessária. A sua razão crua é a do descrente no ser humano e que indica preferir os seres sem a "racionalidade social", que apenas vivem e fazem o que é preciso, sem se preocupar com convenções. Que vivem com honestidade integral.
E aqui há ainda o fator dessa racionalidade de Satã que despreza até os sentimentos que achamos puros porém foram inundados de hipocrisia pela convenção social:
A velha que será queimada: prefere morrer a viver pois sabe que estará condenada pela sociedade e sofrerá mais pela falta de apatia;
A jovem Marget que possui algumas fraquezas humanas más a maior é a do seu conceito de amor que é Basear seu sentimento em oportunidades e se induz pela aparência e momentos fúteis;
O cão açoitado até quase morrer que verdadeiramente perdoa sem mágoas ou julgamentos;
E A situação dos jovens de serem incapazes de enfrentar a realidade por causa da compaixão e se tornarem egoístas e mesquinhos.
Então entramos em crença e desilusão que estarão presentes ao terço final do livro. Satã entrará em um debate com o narrador sobre esta separação das coisas em que se acredita e no que são. Praticamente diz que crenças ( sejam religiosas, nos outros ou no futuro) estarão sempre nos acompanhando porém sempre nos levarão à mais profunda desilusão. Não importando que saibamos ou não que isto ocorrerá.
É quase como se o Satã fosse o próprio Twain em sua forma de ver a humanidade como espécie.
Outra visão sobre a obra e sua caminhada é a de que tudo está determinado, sim é uma obra que acredita em destino porém com uma visão inacabada deste: A natureza do ser (Satã) é capaz de modificar o rumo com uma intervenção simples e mudar todo o caminho más não o destino (morte). O indivíduo pode por uma escolha sofrer muito ou deixar para trás o grande algo e dela mudar todo o porvir, essas escolhas não mudam o fato de que "os tijolos cairão do momento em que se nasce até a morte".
E há um detalhe que poderia ser contestado nessa resenha: Ocorrem intervenções mágicas de satã durante o livro, porém todas elas, da bolsa de ouro ao julgamento e o que ocorre após são vontades dos meninos e que apenas no final do livro se haverá o entendimento do que ocorreu ali e é surpreendente.
É uma obra que transita por aspectos de Irmãos Grimm em suas cenas fantasiosas e de caráter desiludido com tudo o que se pode ser chamado de esperança.
Deus, o futuro, os humanos, nada merece ser respeitado ou levado a sério. Apenas o próprio ser e seu interior.


A obra é um compilado de três textos e por isso não há uma coerência firme em sua narrativa.
Possui algumas falhas notórias de temporalidade por exemplo. E a que mais vai incomodar quem é perceptor de inconsistências é realmente o das situações e objetos ou explicações técnicas de Satã.
Muitas vezes o cenário nos confunde, estamos em uma aldeia de um Duque no interior da Áustria com uma pequena igreja, porém a presença de urbanização e educação não condiz com a primeira descrição de que estava atrasada intelectualmente e de que o povo em geral era ignorante contrasta com a noção de tecnologias.

Não é difícil em todo o texto termos por exemplo relógios que eram algo extremamente raro e que para pessoas comuns, seria impossível terem o contato com tais com tamanha facilidade (os relógios não eram ainda tão difundidos em todos as casas. Apenas em 1590 foram inventados relógios portáteis e apenas em 1670 surgiram os ponteiros de minutos.
Tal mostra deságua em Satã. Explica que a luz do Sol leva oito minutos para nos alcançar, e percorre 150 milhões de KM. Se o texto tivesse sido mais trabalhado, com certeza esta parte teria sido melhor posta, com uma maior cautela em mostrar que se estava falando de conceitos que á época medieval não seriam naturais a um menino que sequer teria a percepção de grandeza do feito. (o conceito de minutos era para a maioria desconhecido, quem dirá o de distâncias tão longas em unidades de medida). E outros detalhes também prejudicam a coerência tais como uma quantidade de mil moedas de ouro nas mãos de qualquer plebeu, isso causaria uma batalha geral. Talvez nem os nobres tivessem tal quantia de maneira tão banal. O autor teria de certo revisto este detalhe.
Nada apaga a ideia da obra, porém prejudicam-a sensivelmente em relação a o que dizem (nunca li) em comparação a outras obras clássicas do autor.
Sabe-se que o texto foi muito mexido, a edição que eu li informa que o astrólogo não existia nos três contos originais e foi introduzido para ser um vilão mais palpável. Assim, fora a contextualização do próprio Satã, é impossível saber qual rumo teria o enredo final e revisado de Twain
Essa visão de um anjo como ser que não possui sentimentos além do concreto e que ignora qualquer ambiguidade pondo simplesmente para nós que "É O QUE É" é muito indigesta de aceitar, por isso vemos nesse Satã um ser arrogante porém se aprofundarmos os olhos, teremos a exata visão de nós mesmos: Não aceitamos que estrangeiros ou pessoas de fora de nossos núcleos nos critiquem sem os acharmos soberbos mesmo que tenham razão. Veremos que na visão do autor, a civilização humana tão racional não difere de um terremoto ou de um furacão.
Por sua natureza destrói e é inevitável.
Por isso Satã tanto a observa.
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Adriana1090 06/03/2020

Um livro que me fez questionar a humanidade.
E me fez parar de usar as palavras "animalesco" e "desumano".
A escrita de Mark Twain é deliciosa.
Não consegui largar esse livro.
E saí dessa leitura me sentindo e sentindo as pessoas ao meu redor, de forma diferente.
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Marcos165 26/01/2023

Viva e aproveite
Nunca havia feito uma leitura de nenhum livro de Mark Twain, fui conhecer esse livro por conta de uma narração que citou o livro. Bom, o livro em sí conta uma história de maneira simples e que qualquer leitor consiga entender o que está dizendo, o livro faz uma clara crítica a o que o ser humano define como o bem e mal, também destaca o que definimos como felicidade e como somos curtos no mundo, após ler essa obra certamente compreendi mais um pouco o que é a essência da vida e as coisas que devo dar valor enquanto vivo
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SAN 29/12/2021

Agora eu saquei, agora todas as peças se encaixaram
Virou um dos meus preferidos, eu amo o livro por completo. A história é muito boa o final (AAAAAAA), os personagens são instigantes: crianças e um anjo, o Satã. É ambientado em uma vila medieval e o Twain, famoso por suas comédias acertou em cheio nesse aqui. Toca em diversos assuntos filosóficos, e tapas na cara durante a leitura.
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