Caixa Preta

Caixa Preta Jennifer Egan




Resenhas - Caixa Preta


16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Dani Favalli 04/07/2020

Uau! Fique sem fôlego
Muuuito diferente do que já li. É uma escrita rápida e envolvente. Senti que eu tinha que ler rápido para não ser descoberta assim como a espiã. Em alguns momentos li como se fosse um manual de instruções, o que deixou a história mais interessante!
comentários(0)comente



Rosita Lima 18/04/2023

CAIXA PRETA
Caixa preta, é escrito por Jennifer Egan e publicado, em formato de e-book, em 2012 pela Editora Intrínseca.
.
Basicamente é uma história de espionagem que se passa no futuro, onde é contada em 2ª pessoa, como se o leitor fizesse parte da história. Onde vamos receber uma série de instruções, escritas com um tom sarcástico, de como proceder em uma missão secreta. Também traz um pouco de crítica a como o mundo acaba utilizando as mulheres como meros instrumentos.
.
Todos os capítulos são muito pequenos e somente depois descobri que ele foi sendo publicado em forma de postagens no Twitter, o que explica o formato em frases curtas. A publicação em formato e-book só veio posteriormente com cerca de 70 páginas.
.
É uma leitura rápida e interessante (eu realmente queria saber onde a história me levaria). Já tinha escutado falar sobre as obras da Jennifer Egan e achei esta muito criativa, mas como primeiro contato com a escrita da autora não acredito que seja o ideal. Apesar de ter gostado da leitura e ainda querer conhecer outros trabalhos da autora, acredito que muitas pessoas não vão ter esse mesmo sentimento. Ainda mais depois de buscar fãs da autora e eles mesmo me falarem que esse “nem de perto é o melhor dela”. A leitura desse livro é realmente uma experiência imprevisível. Pois é um livro estranho, num formato nada convencional.
.
CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:
https://www.rositalima.com/2023/04/resenha-caixa-preta-jennifer-egan.html

site: https://www.rositalima.com/2023/04/resenha-caixa-preta-jennifer-egan.html
comentários(0)comente



gabi_tosi 19/10/2012

Caixa Preta
http://onanquim.com.br/caixa-preta/

Jennifer Egan, eleita uma das 100 pessoas mais influentes de 2011 pela revista Time, foi vencedora do Pulitzer de Ficção 2011, do National Book Critics Circle Award e do Los Angeles Times Book Prize pelo livro “A visita cruel do tempo“.

Caixa Preta, projeto ambicioso originalmente produzido para Twitter, foi lançado no Brasil pela editora Intrínseca, detentora dos direitos das outras duas obras de Egan publicadas por aqui, em formato e-book. Digo ambicioso porque de fato, conceber um conto para publicação direta no Twitter, de maneira agradável, com limite de caracteres e de forma a se adequar à mídia social não deve ser tarefa das mais fáceis.

Embora não extraordinário como “A visita cruel do tempo”, o conto é conciso e dinâmico, e não se torna cansativo lê-lo em e-book por evidentemente ser menor que um livro comum.

Escrito em forma de manual de instruções, toda situação que a personagem se encontra é definida pelo “manual” que dá as diretrizes de seus próximos passos.

A personagem central da trama é uma informante que, voluntariamente alistada para uma missão secreta do governo, se sujeita a tudo para repassar informações relevantes sobre seus alvos.

Com partes dignas de “007”, a informante (denominada “gatinha”) possui engenhocas surreais para conseguir captar informações, dando ao texto um ar por vezes cômico:

“A câmera implantada em seu olho esquerdo pode ser ligada apertando-se o canal lacrimal esquerdo. Em situações de pouca luz, pode-se ativar um flash apertando-se a ponta externa de sua sobrancelha esquerda. Ao utilizar o flash, sempre cubra seu olho sem câmera para protegê-lo de cegueira temporária causada pela claridade. Nunca utilize flash na presença de outras pessoas.”

Ainda que em pequenas doses, à leitura foram incorporadas temáticas “pesadas” como violência, sexo e existencialismo. Ao governo só importa receber as informações, irrelevante se vidas se percam no decorrer do processo e à informante importa apenas fazer o trabalho e voltar para casa. Talvez o grande questionamento seja exatamente o que leva a personagem a trilhar este caminho. O amor, o patriotismo, altruísmo ou o ego, a fantasia e o glamour?

A associação por sua vez da mulher ao sexo, como alusão a sua fragilidade é talvez a única coisa que realmente não me agrada na narrativa.

“Como gatinha, às vezes espera-se que você passe de mão em mão. Em geral, você passará das mãos de um homem menos poderoso para as de um mais poderoso. Maior proximidade com a fonte de dinheiro e controle é um progresso. Seu trabalho é o mesmo, não importa nas mãos de quem esteja. Se sua vulnerabilidade e impotência chamaram a atenção de um alvo inimigo, acentue-as.”

O curto enredo de Egan ganha consistência e confirma o peculiar estilo narrativo da autora. É uma boa introdução às suas obras e vale a pena ser conferido.
Tiago.DeAveiro 07/07/2013minha estante
Ótima resenha! Caso não tenha percebido (espero não dar nenhum spoiler), a personagem central é a Lulu do A Visita Cruel do Tempo. Eu só saquei isso no final do livro. Vale ler os "contos" Safári e Como Vender um General com atenção para perceber esse detalhe meramente importante.




Ias 15/03/2021

Incrível!!
Me lembro que há muitos anos li um livro infantil que a narração era feita em segunda pessoa. Sim, exatamente: a autora fazia com que o leitor se tornasse o personagem, por exemplo ?você andou até o parque?. Agora, encontrei esse conto narrado da mesma maneira, e é PERFEITO! Amo coisas fora do comum!
comentários(0)comente



VitAria 15/05/2022

Caixa Preta
De início eu não estava conseguindo entender muita coisa do conto porque a escrita é complexa e abstrata mas com o passar das páginas percebi as questões sociais presentes no conto muito bem escrito e bem pensado. É uma leitura única, autentica.
comentários(0)comente



Paty 26/10/2012

Caixa Preta, na verdade, foi publicado a partir de anotações que Jennifer fez em seu caderno japonês, e disponibilizado, primeiramente, no perfil de ficção da revista norte-americana New Yorker no período de 24 de maio a 02 de junho desse ano. E foram necessários 1 ano inteiro para que a autora escrevesse os mais de 600 tuítes! E o que é mais interessante é que, em entrevista, a própria Jennifer alegou “ter uma relação complicada com a tecnologia”, e por puro medo, como afirmou: “Tenho medo da tecnologia de uma forma muito simples, como o medo de não saber usar.”
Pelo visto ela superou muito bem o seu medo, pois o conto é muito bom! Não chega nem perto de A Visita Cruel do Tempo, mas dá conta do recado direitinho!

O conto é uma ficção científica meio triller, onde a protagonista é uma agente secreta à serviço do governo norte-americano, que tem por objetivo passar informações coletadas sobre os esquemas de homens poderosos e violentos. A protagonista, chamada apenas de "gatinha", sujeita seu próprio corpo à implantes de diversos tipos de dispositivos de espionagem, como câmeras, GPS, disco de memória e coisas afins, para conseguir obter as informações das quais precisa sobre os seus alvos.

Narrado em 2ª pessoa, a escrita é rápida e envolvente, com frases curtas, como era de se esperar por conta da mídia utilizada, lembra um manual de instruções ao qual a "Gatinha" vai seguindo e nos conduzindo por seus próximos passos; mas como a autora disse, são "disparos mentais" da protagonista, como se ela fosse repensando alto os próximos passos para desempenhar a contento a sua missão.

Como em toda obra de espionagem em que mulheres são envolvidas, há sempre o apelativo sexual, pois cabe à ela a conquista das informações necessárias ao Governo, independente do que vier a acontecer em decorrência disso. Mesmo sabendo que essa aparente fragilidade que o mundo machista dá à mulher, como sendo presa fácil por ser considerada frágil, e a consequente utilização de sua condição como arma eficaz, me incomoda um pouco. Ainda gostaria muito de ver uma espiã não ser obrigada a se valer da sua sexualidade pra conseguir seu intento! Mas essa é apenas a minha opinião! ;)

Com toda certeza Caixa Preta é uma leitura super recomendada, porque se valendo de uma mídia diferente e super dinâmica, sobressaiu-se mantendo o ritmo, o enredo e a atenção sem ser entediante!
Lucas Manoel 21/09/2016minha estante
undefined




Felipe Duco 07/06/2017

Hipnotizante
Fazia um tempo que um livro não me causava tanto choque por ser tão bom. E também aquela velha sensação boa de terminar uma história excelente, porém curta, e desejar que ela tivesse mais, pelo menos, 600 páginas. Estilo, precisão, enredo enxuto, tudo tudo tudo de altíssima qualidade. Nunca vi nada tão único e prazeroso, além forte e profundo! Caramba, tenho que me segurar pra não ficar aqui só elogiando, pois bem, vamos à história.


Nada é muito mastigado ou claro, mas é sobre uma mulher que está a serviço dos Estados Unidos numa missão secreta pra colher informações de homens poderosos que querem destruir o país. Todo o conto é escrito em forma de instruções pra essa "agente secreta comum", (pois ela não tem treinamento nenhum e isso, como é descrito em determinada parte, é essencial pro trabalho dela) Tudo sem diálogos ou descrições de lugares de maneira direta e curta, é contado como que em suposições (se acontecer tal coisa, é possível que aconteça tal coisa) tão original que não consigo explicar de maneira tão clara aqui!


Livrão da porra!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Angelo 29/12/2012

Pequeno conto
Caixa Preta é um conto, bem curto, publicado originalmente pela Jennifer Egan pelo Twitter. Tirando esse aspecto de inovação no uso dos recursos da internet, não ha muito mais o que se apreciar na história em si.
comentários(0)comente



cacai 03/02/2018

"Caixa preta" é diferente de tudo o que já li. Jennifer Egan merece o reconhecimento pela forma inusitada em narrar a história e por sua concisão. A história se passa em um futuro ficcional altamente tecnológico e, portanto, nada melhor que as instruções para a missão sejam transmitidas pela objetividade de tweet. Embora seja fã de "textões", as redes sociais suscitam o seu oposto. Quem trabalha com comunicação - sou jornalista - sabe o quão essencial são as frases curtas e diretas que transmitam toda a informação necessária.
comentários(0)comente



Lili 19/10/2018

Caixa Preta
Adorei esse livro. Achei a ideia absurdamente original quanto à forma, que foi publicar inicialmente por meio do Twitter. Para isso a autora estruturou a história em frases curtas, como se fosse alguém se lembrando de um manual de instruções, à medida que usa essas instruções para solucionar algo na situação em que se encontra. Ao mesmo tempo em que o livro diz tão pouco (são 47 textos super curtos), a história em si pode se tornar bem complexa na nossa cabeça, pois pode-se imaginar várias explicações para as cenas descritas, personagens principais e secundários, motivação, etc. Adoraria um romance desenvolvido a partir da premissa proposta. Mas ao mesmo tempo acho que deixar todos os detalhes pro leitor imaginar também foi uma ideia muito interessante.

Recomendo muito!
comentários(0)comente



Ricardo.Borges 27/02/2021

Curto e instigante.
[Lev] Há uma narrativa muito interessante. Fiquei curiosa e satisfeito com a forma como ela desenvolveu a história.
comentários(0)comente



16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR