Um Ano Inesquecível

Um Ano Inesquecível Ronald Anthony




Resenhas - Um Ano Inesquecível


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Fernanda1389 16/01/2013

Comecei a ler Um ano inesquecível depois de ver a Giu do Amout of Words comentando sobre ele. Ok. Demorou um pouco para eu ler depois que ela comentou, mas foi por isso que eu o li.

Jesse e Mickey nunca tiveram um relacionamento íntimo entre pai e filho. Talvez fosse porque quando Jesse nasceu, Mickey já estivesse nos seus cinquenta anos e já não tinha pique suficiente para cuidar de uma criança. Para tentar recuperar esse tempo, Jesse convida-o para morar junto com ele. No começo os dois não se batem. Ambos são cabeça dura, mas aos poucos o relacionamento vai se estabilizando. Mickey pode ter uma idade avançada, mas está tão lúcido quanto eu.

Ronald Anthony me deixou pensando muito sobre a relação entre pai e filho, porque eu não tenho uma relação tão íntima com meu pai assim. Acho que eu tenho que mudar um pouco meu jeito em relação a isso. Também tem a relação entre Marina e Jesse. Ambos se amam e ambos tiveram decepções amorosas. Isso não quer dizer que toda relação vai acontecer decepções, mas também não posso dizer que não irá. Mas pessoas são diferentes uma das outras e acho que quando duas pessoas se gostam, elas devem entrar de cabeça num relacionamento. Mesmo não dando certo no final, com certeza uma levará ensinamentos da outra e no final valeu a pena ter aprendido e convivido com alguém que fez alguma diferença na sua vida. Tanto boa quanto ruim.

A questão é que Jesse tem esse medo e mesmo gostando de Marina - percebemos perfeitamente no livro - ele tem medo. Tem medo de se machucar, mas as vezes esse nosso medo, acaba machucando quem mais amamos. Foi essa lição que Mickey quis dar a Jesse contando sua história com Gina. Realmente foi uma história emocionante de amor, amizade e respeito e gostaria de poder ler ou ver uma história dessas por aí outra vez.

A narrativa de Ronald é muito agradável e fluída, confesso que a parte que mais gostei foi da história entre Gina e Mickey. E poderia ter deixado passar um capítulo em que Jesse vai viajar a trabalho, sério foi um capítulo inteiro que não fez nenhuma diferença na história, pelo menos pra mim.

Esse livro veio em um bom momento. Estava precisando de uma dose de romantismo e posso dizer reflexão também. Esse livro é uma boa leitura para todas as idades. Para aquelas que estão apaixonados e para aqueles que não estão, pois nos dá esperança de ter um relacionamento que valha a pena. Mas principalmente para aqueles que sentem medo de um relacionamento pois tem medo. Se você não tentar, nunca saberá. E se mesmo tentando não der certo, o mundo não vai acabar, talvez acabe por algumas semanas ou meses, mas temos que pensar em todas as coisas boas que aprendemos e no que podemos melhorar. Leitura muito bem recomendada.

Resenha original em: http://www.colinadotordo.com/2012/11/um-ano-inesquecivel-por-ronald-anthony.html
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stsluciano 03/01/2013

É difícil falar de relação pais e filhos sem trazer para si muito desta discussão ou, ainda, deixar transparecer nela um pouco de nossa própria experiência no relacionamento com nossos pais. Vou tentar me policiar, já que tenho um severa tendência a “divanizar” este blog.

Jesse é o filho mais novo de uma família numerosa, nascido muitos anos depois do último filho do casal até então – seu pai já tinha mais de cinquenta quando nasceu. Como temporão, se sente desconectado do resto da família, e secretamente invejava a relação que os outros filhos tinham com o pai, assim como tinha uma tendência a se anular nas relações familiares, com quase ninguém notando que estava por ali.

Até que sua mãe falece e seu pai, Mickey, octogenário, se vê sozinho e teimoso em uma casa enorme e cheia de escadas, que exige dele grande esforço mesmo nas situações mais básicas. Após um incidente no qual quase coloca fogo no local, os filhos se reúnem para decidir o que fazer com ele.

Em um livro que fala sobre o amor mas se utilizando das relações familiares para isso, aqui é a primeira de inúmeras situações narradas nele que me fez lembrar do tradicional ditado que diz que “um pai cria dez filhos, mas dez filhos não criam um pai”. No momento em que percebem que seu pai precisará de supervisão, vemos o tradicional empurra, com ninguém querendo pegar para si a responsabilidade, e descambando para o terreno mais seguro nestes casos: uma casa de repouso.

É aí que Jesse sai de sua costumeira apatia e diz que quer que o pai more com ele.

Neste primeiro momento acreditei que o “Um Ano Inesquecível” se tratava de um ano no qual pai e filho passariam juntos, numa tentativa de recuperarem – ou mesmo criarem, quem sabe – laços que foram ignorados até ali.

Mas um filho ignora determinado laço com seu pai intencionalmente? E o contrário? Não sei, quero acreditar que não conscientemente. Mas talvez esteja me enganando, e pense assim guiado pelo tipo de relação que sempre tive com meus pais, e que bem sei que não é régua para o mundo.

E é muito fácil ser desagradável com eles. Mesmo quando sabemos que estamos errados ou que uma resposta é desnecessária nos pegamos com ela saindo de nossos lábios. Daí se sua mãe for chegada num drama você acaba de dar a ela muita munição. Neste ponto gostei da sinceridade do autor, Ronald Anthony, que não se preocupou em esculpir personagens perfeitos que se relacionem maravilhosamente. Os filhos são ausentes, os irmãos são frios, o pai tem uma língua incisiva.

Mas ainda melhor é o fato de que o autor não faz deles donos da verdade. Ninguém é tão inflexível no livro que não possa mudar – ou não queira. E, se é assim, nada melhor que a convivência para fazer com que algum sentimento frutifique. Apesar da tensão inicial, Jesse consegue passar bons momentos com seu pai, até que apresenta a ele sua namorada, Marina.

Achei Jesse um tanto quanto imaturo e chato de galocha quando se trata do namoro com Marina. Os dois sofreram grandes desilusões amorosas no passado e agora querem uma relação onde possam viver um dia de cada vez, sem grandes expectativas. Até aí tudo bem, e logo se percebe que ela é perfeita para ele, mas o fato de Jesse entrar em parafuso quando ela diz que o ama, pois, segundo ele, este amor um dia vai acabar e ele não que passar pela desilusão novamente faz dele um chato de marca maior. Assim como um fraco.

Quem em sã consciência espera ser amigo da ex? Assim, numa boa? Não estou dizendo que não possa acontecer, mas faz favor né!

Com toda sua experiência, Mickey percebe que há algo de errado com o filho em sua relação com Marina, e decide lhe contar uma antiga história, uma passagem de sua vida que seus outros filhos não conhecem. Isto faz com que Jesse se sinta valorizado e se abra mais para a relação com o pai, e os momentos em que ele conta esta história são os melhores do livro.

E ficamos sabendo qual o ano inesquecível.

Mesmo usando um tom realista, o livro tem uma narrativa agradável, as verdades contidas nela não chocam tanto por fazerem parte do dia-a-dia de cada um, mesmo que não vistas ou aceitas facilmente, com um certo ar de familiaridade. É uma história de amor, narrada saudosamente por um homem já no fim da vida, em busca de ensinar ao filho caçula algumas verdades que ele aprendeu não sem sofrer.

No fim acho que esta é uma das principais lições do livro: não se pode ter nada sem algum sofrimento. Tudo tem seu preço, e, apesar de aparentemente caro, muitos deles valem a pena serem pagos.

Para quem não prometia muito, “Um Ano Inesquecível” me proporcionou excelentes momentos. Vale ler.

Resenha publicada originalmente aqui: http://www.pontolivro.com/2012/12/um-ano-inesquecivel-resenha-094.html
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Milla 18/12/2012

Após ter lido a sinopse e algumas opiniões negativas sobre o livro Um ano inesquecível fiquei sem ânimo para a leitura e confesso que fui envolvida pela história de Ronald Anthony. Mas agora eu não sei se gostei ou não do livro. A ideia da história é muito legal, mas tem algumas coisas que foram mal exploradas, sob o meu ponto de vista.

Após um pequeno incidente em que Mickey Sienna de oitenta e poucos anos quase incendiou a casa onde morava sozinho, seus quatro filhos começaram a debater um novo futuro para o homem para que ele não corresse nenhum perigo. Sendo todos muito ocupados, Jesse Sienna, o caçula, decidiu que seu pai deveria ir morar com ele.
Mas as coisas não são tão simples e meigas quanto nos planos de Jesse, principalmente porque sempre houve uma distância entre ele e seu pai de mais de 50 anos de diferença e, por sempre ter sido o caçula, ele era mais apegado à sua falecida mãe.
Jesse namora há seis meses com Marina, mas eles têm um romance peculiar porque ambos já sofreram por amor anteriormente e decidiram manter um relacionamento sem grandes expectativas para que não houvesse decepções. Mickey não se conforma por ver o filho desperdiçando a oportunidade de viver o amor da sua vida e decide lhe contar uma história de um antigo amor que ele teve.


Fiquei pensando na grandiosidade da história de Mickey contou para Jesse. Não falo da história em si, mas falo do quanto esta história quebrou as barreiras e uniu pai e filho outrora tão distantes. E fiquei muito curiosa à medida que Mickey ia narrando por partes um grande evento da sua vida. Mas no fim... - volto logo a este aspecto. Quero primeiro falar sobre o que gostei no livro.

O autor Ronald Anthony criou um texto leve, rápido, com cenas reais - afinal, toda família passa pelo problema "o que fazer com o velhinho?" - e com um humor muito agradável. Mickey e Jesse são irônicos, sarcásticos e eu fiquei encantada com isso. Mickey é um personagem encantador, esperto e engraçado.

Confesso que até então eu não tinha implicância com a tradução de Maysa Monção, [Conselho de amiga, Tudo o que ela sempre quis] mas desta vez topei com umas frases que ficaram um pouco desconexas. Narrado em terceira e em primeira pessoa [por Jesse], o livro é descomplicado, mas eu arrastei a leitura.

E agora vêm os aspectos negativos. Jesse é um chato com essa história de manter um relacionamento "sem futuro", fica claro que o romance dele com Marina é lindo, mas ele se recusa dar a devida importância e isso me incomoda seriamente. Ele não dá valor porque não quer. E é por isso que Mickey decide contar uma história importante e "secreta" da sua vida.

Juro que estava esperando uma história fantástica e não foi bem isso que encontrei. Ao fim da história (de Mickey) fiquei pensando que não fazia muito sentido ele estar contando aquilo ao filho esperando que ele mudasse em relação ao seu comportamento. Eu enxerguei mais como uma redenção, vivendo uma memória especial ou tirando aquele segredo tão pesado de seu coração já tão cansado. Como eu já disse, foi uma história com um signo belíssimo porque uniu pai e filho, mas muito fraca para a ideia que o autor quis transmitir em Um ano inesquecível.

Portanto, acho que nem tanto nem tão pouco. Eu daria três estrelinhas à Um ano inesquecível. Mas algo mais pendente ao dois do que ao quatro.
@somaisumparagrafo 25/12/2012minha estante
Milla, gostei do livro, como vc msm ressaltou, a narrativa é leve e simples, e tb concordo com seu ponto de vista em relação à história de amor contada, tinha tudo para ser "a" história, mas o desfecho foi tão rápido que parece que faltou algo...




Barbara Sant 26/11/2012

Resenha # 355 – Ronald Anthony – Um Ano Inesquecível
Oie Gente!
Vocês sabem que eu sou uma manteiga-literária derretida, certo?
Por conta disso, alguns dos livros que eu ganho vão ficando empilhados, já que eu tenho absoluto pavor de personagens sofrendo…
Mas deixar este livro na pilha foi um terrível engano.
Jesse Sienna não acredita em ‘felizes para sempre’. Para ele o amor é algo que vem e passa e promessas são coisas que devem ser evitadas.
Mickey Sienna pensa exatamente o contrário. Viveu um ‘felizes para sempre’ com a mãe de Jesse, acredita no amor eterno e sabe, sem sombra de dúvidas, que o cinismo do filho vai fazê-lo perder uma mulher maravilhosa.
Quando Mickey vai morar com Jesse, depois da morte da esposa e de alguns pequenos acidentes, percebe que só contando ao filho uma história de amor é que vai impedi-lo de fazer uma enorme burrada.
Ain, genteeemmm! O livro é lindo!!! É um daqueles romances que te carregam para dentro dele e te fazem acreditar que tudo aquilo está acontecendo com aquela família é de verdade. Eu conseguia quase ver o que o autor descrevia e, em alguns momentos, via minha família naquelas páginas.
Mesmo aquele que não gosta de “livros tristes” acaba gostando desse, já que tem tantas histórias de amor que torna impossível dizer que ele é um drama.
É um livro doce, romântico e emocionante, com um final agridoce, temperado com uma pitadinha de tristeza.
Absolutamente RECOMENDO que você leia-o!

http://indeath.com.br/2012/11/resenha-355-ronald-anthony-um-ano-inesquecivel/#.ULM7X-Thpq8
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Juliana Vicente 23/11/2012

http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2012/11/um-ano-inesquecivel-ronald-anthony.html
Um ano Inesquecível conta as histórias de Mickey e Jesse que são Pai e Filho. O livro é dividido entre o passado de Mickey e o presente de Jesse, Mickey vai morar com seu filho, pois já não o julgam capaz de viver sozinho e Jesse acredita que essa é sua chance de realmente conhecer seu pai, afinal eles nunca foram próximos.

Jesse Sienna é um personagem confuso sentimentalmente, já foi muito magoado e decidiu que relacionamentos a longo prazo são utópicos. Seu relacionamento com Marina é muito bom, mas ele está sempre esperando pelo momento em que as coisas irão mudar, cabe a seu pai lhe mostrar que as vezes o amor não acaba nunca.

Eu achei que o livro tinha todos os elementos para ser maravilhoso, mas acho que o autor se perdeu e acabou sendo apenas bom. É o tipo de livro que prende a atenção do leitor, eu pessoalmente fiquei muito curiosa para saber como essa história terminaria, mas fiquei um tanto quanto frustrada com o final do livro.

Alguns coisas ficam sem explicação, meio como se o autor tivesse esquecido de amarrar todos os pontos da história, mas ainda assim valeu pela linda história de amor que Mickey conta para seu filho Jesse.

Este é o tipo de livro que é agradável ao leitor, mas que não marca de verdade, sendo facilmente esquecido.
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Kelly 02/11/2012

simplesmente lindo o final... o livro em si da meio que uma agonia porque você fica louco para saber oque aconteceu com o romance de Michey e só descobre nas ultimas páginas mais normal de romance... As pausas sobre a história te prende de uma maneira louca...
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