Ladrão de Almas

Ladrão de Almas Alma Katsu




Resenhas - Ladrão de Almas


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Gramatura Alta 18/07/2024

HISTÓRIA DE VAMPIROS SEM VAMPIROS
No turno da noite em um hospital em Maine, Dr. Luke Findley espera ter outra noite tranquila com lesões causadas pelo frio extremo e ocasionais brigas domésticas. Mas no momento em que Lanore McIlvrae — Lanny — entra no pronto-socorro, ela muda a vida dele para sempre. Uma mulher com passado e segredos misteriosos, Lanny não é como outras pessoas que Luke já conheceu.


Ele é, inexplicavelmente, atraído por ela… mesmo ela sendo suspeita de assassinato. E conforme ela conta sua história, uma história de amor e uma traição consumada que ultrapassa tempo e mortalidade, Luke se vê totalmente seduzido.

Seu relatório apaixonado começa na virada do século XIX na mesma cidadezinha de St. Andrew, Maine, quando ainda era um templo Puritano. Consumida, quando criança, pelo amor que sentia pelo filho do fundador da cidade, Jonathan, Lanny faria qualquer coisa para ficar com ele para sempre. Mas o preço que ela paga é alto — um laço imortal que a prende a um terrível destino por toda a eternidade. E agora, dois séculos depois, a chave para sua cura e salvação depende totalmente de seu passado.

“LADRÃO DE ALMAS” é um livro onde não aparecem heróis convencionais. Os quatro personagens principais — Lanny, Jonathan, Adair e Luke — têm traços complicados e muitas vezes negativos. Lanny está tão obcecada por Jonathan que chega a causar a morte de uma garota para impedir que ele se case com ela. Lanny não mostra remorso pelo seu ato, apenas teme ser descoberta e rejeitada por ele. Ao longo do livro, ela não muda sua visão sobre o que é certo ou errado.

Jonathan é retratado como um homem de beleza excepcional, desejado por todos, uma imagem idealizada que transcende as eras, do século XIX ao XXI, sem muita explicação sobre sua atração, visto que nem mesmo seus pais possuem tal beleza.

Adair é o vilão da história, um personagem intrinsecamente mau que comete abusos e torturas, principalmente contra Lanny. A narrativa chega a um ponto em que a autora para de descrever esses atos violentos, apenas indicando que continuam acontecendo. Mais tarde na história, Adair desloca sua atenção e obsessão de Lanny para Jonathan.

Luke, por sua vez, é um personagem menos desenvolvido. Ele tem um passado nebuloso e sua principal função é servir como ouvinte para as histórias de Lanny, ajudando-a em suas jornadas e inexplicavelmente se apaixonando por ela. Suas ações são muitas vezes irracionais, como perder seu emprego e se colocar em perigo por uma mulher que ele mal conhece e que está implicada em um assassinato.

Na minha opinião, o livro “LADRÃO DE ALMAS” erra em três pontos principais. O primeiro é tratar personagens falhos como heróis, especialmente Lanny e Jonathan. Eles cometem atos que prejudicam ou até matam outras pessoas, e isso pesa neles ao longo da história. No final, ambos têm a chance de se redimir. Jonathan, no entanto, não se redime, embora acabe recebendo o que merece. Lanny, por outro lado, ainda se vê como uma vítima que já sofreu tanto que não deve nada a ninguém. Parece que, se pudessem voltar no tempo, ambos fariam tudo exatamente igual.

O segundo é criar uma história que é parecida com uma trama de vampiros, inspirada no livro “ENTREVISTA COM O VAMPIRO” de Anne Rice, mas sem incluir vampiros de verdade. Assim como no romance de Rice, Lanny nasceu há séculos e foi transformada em uma criatura imortal. Ela viveu em uma capital, numa casa cheia de seres como ela, enfrentou muitas perdas, ficou angustiada e perdeu-se em suas lembranças. Ela tem um adversário mais poderoso que acaba sendo traído e “morto”. Nos dias atuais, ela compartilha suas memórias com alguém que fica fascinado por suas histórias, sem perceber o perigo que isso representa.

As habilidades descritas são parecidas com as de um vampiro, só que sem a necessidade de beber sangue e sem as suas vulnerabilidades típicas. Ao consumir um líquido misterioso, a pessoa sofre uma mudança: ela se torna imortal, pode curar qualquer ferimento rapidamente, fica mais atraente e acaba dependendo de quem a transformou. Com o passar do tempo, essa pessoa se torna ainda mais poderosa. No livro, não é dada nenhuma explicação sobre a origem desse líquido, quem o fez ou de onde veio. Também não são mencionados os limites dessa transformação ou quantas pessoas passaram por isso.

Acho que se as transformações no livro fossem realmente em vampiros, algumas coisas fariam mais sentido, especialmente o comportamento de Lanny e Jonathan. Normalmente, vampiros são vistos como criaturas maléficas. No livro “ENTREVISTA COM O VAMPIRO“, o personagem Louis passa quase toda a história lutando com a culpa de ter se deixado transformar por Lestat e pelas coisas horríveis que fez depois, como matar pessoas para beber sangue. Louis entende que ser um vampiro não o obriga a ser imoral. Ele percebe que tem escolhas e busca se redimir, dentro dos limites do que sua nova natureza permite. Se esse contexto fosse aplicado a Lanny e Jonathan, suas ações e lutas internas talvez fizessem mais sentido ao leitor, dando uma base mais sólida para entender suas escolhas e dilemas.

O terceiro ponto que me preocupa é como o livro romantiza relacionamentos tóxicos, especialmente entre Lanny e Jonathan, e também entre Lanny e Adair. As relações entre esses personagens são cheias de manipulação, controle e abuso. A violência sexual aparece muitas vezes e é apresentada de forma sensacionalista, quase como se fosse algo normal. Além disso, o livro não trata claramente das consequências das ações desses personagens, deixando uma sensação de ambiguidade sobre se tais atos são aceitáveis ou não.

O livro descreve muitas situações em que Lanny sofre abusos por parte de Adair, e a maneira como esses abusos são apresentados é bastante perturbadora. Além disso, quase todas as personagens femininas enfrentam algum tipo de abuso físico ou emocional. Isso me faz sentir que há uma visão negativa em relação às mulheres na escrita do livro, como se elas precisassem passar por sofrimentos extremos para evoluir, ou até morrer tentando.

A relação entre Lanny e Adair é particularmente problemática. Ela sugere que uma vítima pode desenvolver sentimentos complicados e contraditórios pelo seu abusador, o que é uma ideia muito delicada e complexa. Isso pode passar uma mensagem confusa ou até perigosa sobre as dinâmicas de abuso, especialmente porque não parece haver uma condenação clara dessas atitudes no decorrer da narrativa devido ao fato de Adair ser apresentado como um ser imortal que está acima da moral humana, e que por isso faz o que faz.

Eu realmente não recomendo a leitura de “LADRÃO DE ALMAS“. Não é só pelo que eu já mencionei, mas também porque a trilogia nunca foi completamente publicada no Brasil. A Novo Conceito lançou apenas os dois primeiros livros e depois disso, nenhuma outra editora quis publicar o resto. É estranho pensar nisso, especialmente quando vejo que outros livros com temas semelhantes ainda ganham espaço e admiração por aqui.



site: https://gramaturaalta.com.br/2024/07/18/ladrao-de-almas-historia-de-vampiros-sem-vampiros/
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tha_rbrandao 18/06/2024

"Ela poderia ser um anjo excomungado, as asas cortadas"
Ainda me lembro bem da sensação de ler esse livro pela primeira vez. Eu tinha por volta de doze anos, era meados de julho ou agosto e fazia frio. Me recordo de acordar pensando neste livro e no fim do dia, ir para a cama ler até bem tarde da noite, totalmente incapaz de abandoná-lo para sequer dormir. Ainda tenho a vívida lembrança de como me senti: completamente rendida e fascinada, mas com a leve compreensão de que tinha algo obsceno e proibido nas mãos. Um sentimento muito semelhante ao que a jovem Lanny teve ao seguir pela estradinha de terra batida até a casa de Magda, a prostituta da cidade.

Já naquela época eu fiquei maravilhada com a escrita da Alma Katsu. Ela tem uma capacidade narrativa deslumbrante, e o tom que dá para suas palavras, em principal quando a estrutura muda para primeira pessoa no passado, é delicioso de se ler. Há algo aterrorizante em cada entrelinha, algo que atrai de maneira sensual e profana, em uma lenta corrupção da inocência que começa nas primeiras páginas e se segue até as últimas.

Mas não é como se a protagonista, Lanny, fosse inocente de fato. Ela não é uma mulher dócil de temperamento passivo; não, e se engana e muito quem lê e acha que ela é uma mulher devotadamente apaixonada e que, por azar do destino, foi desvirtuada pelas garras do próprio mal que a cercou, sendo incapaz de se defender.

Muito longe disso, Lanny é uma mulher esperta que sabe manipular, em principal aos homens - ela foi treinada para isso e teve mais de 200 anos para se aprimorar. É de praxe que narradores em primeira pessoa não são confiáveis, e assim deve levar em consideração aqui. Lanore quer que acreditemos em seu amor e nas suas razões, mas não podemos negar que, na realidade, ela é uma pessoa egoísta e carente, atenta as suas próprias vontades. Não é que ela seja um ser humano terrível, uma psicopata ou alguém que sai chutando cachorro na rua, mas ela tem sim uma noção de moralidade deturpada quando se trata de suas ambições pessoais. A mancha da perversidade é mais omissa dentro dela, escondida sob a pele eternamente lisa, atrás dos olhos redondos e ainda infantis e coroado pelos cabelos louros de querubim. Me faz pensar em Catherine e Heathcliff do romance de Brontë; pessoas de índole distorcida, soberbas e traiçoeiras, capazes de amar somente em graus de obsessão e possessividade. É sobre tomar para si, reivindicar posse. E eu amo isso!

É muito fácil escrever e ler sobre pessoas boas, corretas. A ética e a moral estão aí, em conhecimento e entendimento de todos nós, mas agora, conseguir elaborar personagens que tem tantas camadas - de amor, de vingança, de ambição, de bondade e ao mesmo tempo de crueldade, é algo difícil de se fazer e incrível de se ler. E Katsu fez isso maravilhosamente com TODOS os personagens, seja em menor ou maior escala.

Lanore nunca amou Jonathan, apenas tinha a convicção de que ele a pertencia. Ele era seu troféu. Por sua vez, Jonathan, apenas se beneficiava da devoção e amor sem limites dela, sem nunca dar algo em troca. E Luke? Apenas um meio para um fim e uma companhia breve em uma solitária existência. Mas ao seu modo, ele também usou Lanny para fugir da sua realidade deprimente e sufocante com uma promessa de aventura e prazer. Lanore é caprichosa sim, e se envaidece pela ideia de ser amada e costuma gratificar muito bem seus amantes, dando sua atenção plena. Veja bem, não é amor! E então, temos Adair? Não importava o fato dele ser um monstro brutal e sádico, um demônio encarnado sobre a Terra, só valia o contentamento de saber que ele a desejava - mesmo sendo um desejo tão violento e narcisista.

Como eu disse, li esse livro muito nova e desde então reli várias e várias vezes, sem jamais cansar. Quase posso dizer que conheço a história de cabo a rabo e minha edição física maltrapilha, caindo aos pedaços, pode confirmar o que digo. Meu apego com ele é tremendo, se por nostalgia ou não, eu não sei, e até mesmo entendo quem possa não gostar dele - não é um livro muito palatável, e pode ter inúmeros gatilhos para pessoas mais sensíveis, mas afirmo em definitivo que este é um dos meus livros preferidos e, ao que parece, terá eternamente meu coração!
mafereads 18/09/2024minha estante
Faço das suas palavras, as minhas. Lembro que me senti da mesma forma quando li esse livro, eu tinha uns 13 anos e fiquei completamente obcecada. Li o livro todo de uma vez, com aquela sensação de fascínio e ao mesmo tempo sentindo que tinha algo proibido ali. Lembro que fiquei umas 10 horas dentro do quarto sem conseguir parar de virar as páginas! Hoje tenho medo de ler o livro novamente e estragar essa memória. Mas achei a história tão boa, que sinto que esse livro não tem o reconhecimento que merece!


tha_rbrandao 19/09/2024minha estante
Falando como alguém que desde aquela época leu e releu muitas vezes esse livro, posso te garantir: não vai estragar sua memória. Tudo o que nós vimos e sentimos na primeira leitura, permanece. Ainda está lá. Se um dia puder, releia!! E simmmmmm, merecia beem mais reconhecimento!!!




Bianca 17/06/2024

Antes tarde do que nunca
Ganhei os livros dessa sequência já faz um bom tempo e ainda bem que não me desfiz deles antes de ler. É uma história relativamente diferente das que estou acostumada a ler e foi uma boa surpresa. Ansiosa pra ler o próximo
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Ju 17/06/2024

Extremamente pesado e enfadonho
Tem uns 4 anos que eu queria ler esse livro, mas não encontrava? e por acaso, ao dormir na casa de uma amiga ela tinha esse livro na estante e peguei emprestado. Fatídico dia.

Novamente, eu tenho o costume de ler livros pela capa e não pela sinopse.
Não sabia que era uma trilogia e muito menos que falava dessa obsessão da personagem principal. Achei a introdução do Luke à historia muito sem pé e sem cabeça, afinal ele foi um total desconhecido. Pensei que pelo menos por ele ser de St Andrews, ele era descendente de amigos da Lanore ou do Jonathan..

Esse livro me pôs em xeque com o assunto imortalidade, abriu meus olhos para pensar que não é pra ser romantizada como nós vemos em Crepúsculo, mas que pessoas fazem e farão coisas degradantes com o passar do tempo por simplesmente >tédio.

Juntando forças para ler os próximos.
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Carolina3304 18/05/2024

Egoísmo por toda parte
Todos os personagens principais são egoístas, e a protagonista segue sendo até o fim, sem nem sentir remorso. Além de egoísta, ela sofre nas mãos de várias pessoas e acha justificativa para eles. Ela tem toda uma visão distorcida de si e do outro.

Simpatizei um pouco com o Jonathan no final por algumas razões, mas não foi o suficiente para gostar dele.

Detestei todos os personagens, até mesmo Luke, que à primeira vista é apenas um cara bonzinho.

Mas a história é bem envolvente e bem escrita. Fiquei curiosa para ler o segundo e saber como a escritora vai desenrolar as pontas soltas.
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Tatá 06/05/2024

Detestei
Li ele todo de teimosia, esperando que em algum momento ele melhoraria
Não gostei de nenhum personagem
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itsaboutlara 13/03/2024

Rapais
Olha, é minha terceira releitura talvez e agora com uma cabeça mais madura tenho várias opiniões.

primeiro, gosto da lanny, mas ela tem muitas atitudes ruins, principalmente voltadas à jonathan (que por Deus né), ela age extremamente pela emoção e acha que tudo bem e não é bem assim. o que ela fez quando jonathan contou que engravidou a menina foi terrível, mas enfim.

em relação à adair, esse homi é um cão e fiquei muito feliz com o que lanore fez. fico triste em ver que mesmo após mais de 100 anos ela nao consegue superar o homem que NÃO ama ela e não vou me aprofundar na relação deles pq me irrita.

é um livro rápido de ler e eu tenho carinho por ele, mas tem algumas coisas que podiam ser melhoradas.
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Franciele 03/03/2024

Ladrão de Almas / Alma Katsu
"Ladrão de Almas" é um livro capaz de enfeitiçar o leitor desde os primeiros capítulos. Através de uma escrita bem elaborada, a autora alterna os capítulos entre o presente e o passado, com foco maior em Lanore que “conta” para Luke sobre a sua vida e sua trajetória até ali (presente). Os capítulos são iniciados com a data e o local pois histórias de outros tempos e de outras partes do mundo são apresentadas para complementar o enredo principal.
A base principal do livro é a imortalidade e como os personagens lidam com algo tão sobrenatural, um seleto grupo de personagens exóticos, fascinantes e com caráter duvidoso que compartilham sentimentos selvagens entre si, como luxúria, inveja, amor e ódio.
Cada membro do grupo foi escolhido por Adair, um senhor soberano e maléfico, capaz de atrocidades inimagináveis e que se vê como dono dessas pessoas e os subjuga quando deseja.
Em paralelo, a escritora narra o amor e a obsessão da jovem Lanore McIlvrae (Lanny) por Jonathan St. Andrew desde o início do século XIX. Ele é filho do fundador da cidade de St. Andrew, Maine, na época em que a cidade ainda era puritana. Um homem que possui uma beleza inimaginável e que nunca poderá corresponder ao amor que Lanny tanto deseja.
Se trata de uma leitura muito intensa, com saltos temporais (séculos) e cenas perturbadoras com perversão e pecado que retratam situações de extrema violência física e psicológica.
No geral, eu gostei muito da história, pois contêm mistério e muitas reviravoltas. Porém a obsessão/paixão/amor da Lanore me deixou extremamente irritada pois em nenhum momento ele merece esse amor, muito pelo contrário... Mulher, desapega!
Enfim, pretendo ler os demais livros da trilogia e espero não me decepcionar.

“Um amor muito forte pode transformar-se em veneno e trazer muita infelicidade. Mas qual o remédio? Alguém pode desfazer o desejo de um coração? É possível deixar de amar alguém?” Pag 112.
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Natalia1427 31/12/2023

Ladrão de almas
Esse é um livro que eu abandonei e voltei a ler várias vezes, finalmente terminei, mas me obrigando ao máximo.
Eu dei 2 estrelas porque sei que é um livro bem escrito, com uma história legal e tudo mais, mas pra mim, ele seria 1 estrela porque eu simplesmente odiei todos os personagens, era tortura continuar, eu simplesmente não me importava com NINGUÉM, nem com a história, eu tava nem ai pra que caminho tudo ia dar.
Não pretendo continuar a trilogia.
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Marcelo 28/12/2023

Transcendente..
Livro um de um trilogia, romance cheio de surpresas, profundo, e que discorre pelo tempo e a eternidade. Lanore vive um pouco de tudo, mas sua base ou a falta dela é o amor. Valeu minha leitura, apesar de não ser o gênero que mais me agrada.
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