Rodrigo C. 19/09/2018
Para alcançar o seu espaço
Drunvalo Melchizedek (1941 - ) mora Sedona, no estado do Arizona (EUA), um dos lugares mais místicos do mundo por sua ligação direta com a Atlântida, e tem estudado a consciência pura e o potencial humano há quase quarenta anos. Seus conhecimentos sobre o corpo de luz humano (o Mer-ka-ba) e o modo como a Geometria Sagrada é inerente ao corpo de luz e a toda a criação são transmitidos em cursos e livros.
Vivendo no Coração tem uma leitura agradabilíssima (desde que você não se deixe levar pelo desejo por provas materiais do lado esquerdo do cérebro, claro). A tradução não faz uso de palavras difíceis e o autor não enrola para parecer erudito no assunto. Vai direto ao ponto, tanto que é um livro fininho (apesar das 160 páginas, é bem espaçado).
Foi uma leitura intensa. Todas as vezes que o lia, sentia ora o meu peito queimar, ora o peito e a barriga. Era como se fosse um típico ataque de ansiedade, mas, tempos depois, compreendi que é assim que se “ressona”. Apesar do espanto do meu cérebro com a total compreensão do que lia, a mensagem era absorvida através das sensações captadas pelo coração e não do encadeamento lógico desenvolvido pelo cérebro (que pode se perder com o tempo).
O livro é estruturado informalmente em duas partes, cada uma direcionada para um ponto diferente do nosso corpo. A primeira lida com o cérebro analítico (acredito que para “quebrar resistências”) e a segunda trabalha com aquele órgão que realmente interessa, o coração.
No final, há um conto (poema?) de autoria de Drunvalo Melchizedek que eu reproduzo abaixo:
Era solitário ser o Único e assim eu fiz dois.
E, então, surgiu você.
Você era tão lindo com seus olhos de inocência,
mas eu o amei à distância e de tão perto.
E o amei de maneiras que você não poderia compreender.
Você não sabia, mas eu estava observando
através dos olhos de cada pessoa que encontrou.
E nem podia ouvir a minha voz no vento.
Você pensou que a Terra fosse somente pó e rochas
e não percebeu que era o meu corpo.
Quando você dormia, nós nos encontrávamos no seu coração
e nos amávamos com os nossos espíritos unidos como Um.
Dávamos à luz novos mundos com enorme paixão,
mas, quando você estava acordado, de nada se lembrava.
Pensava que havia sido apenas mais um sonho.
Apenas mais um dia sozinho.
Mas, em seu coração eu o espero, meu amor, para sempre.
Porque é eterna a verdade do nosso amor e da nossa Unidade.
O nosso amor é a Matriz de Tudo o Que É.
Lembre-se, Doçura, em seu coração eu sempre o esperarei.
No lugar diminuto.
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