O Castelo

O Castelo Franz Kafka




Resenhas - O Castelo


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Carol 30/09/2022

Tema do meu tcc
O que tenho a falar sobre Kafka? Bom, muitas coisas? Kafka protagonizou o meu Trabalho de Conclusão de Curso em 2021.2. Sou formada em Direito, usei esta obra para falar sobre a linguagem burocrática do Direito, tendo como ponto de partida O Castelo de Kafka, uma forma de unir o Direito à Literatura.

Franz Kafka (2000) expõe suas críticas ao Direito e à sociedade através da sua obra. O livro retrata a jornada incansável e incompreensível de K., o estrangeiro, da busca pelo castelo, visto que, apesar de ter recebido uma proposta para exercer a sua função de agrimensor na aldeia, os camponeses, inclusive o prefeito da localidade, afirmavam que não havia qualquer indício de veracidade em suas falas, portanto, não haveria nenhuma ocupação para o protagonista. Há uma grande crise de informações percebidas na sociedade kafkiana marcada pela incomunicabilidade. K. se vê preso em um labirinto burocrático sem fim e sua angústia é perceptível em diversos momentos da obra. (ALMEIDA, 2021, p. 11).
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Mickael 07/09/2022

Interessantemente desinteressante
O que é este livro? Muito difícil explicar. É uma mistura de tédio com incapacidade de parar de ler. No meu caso foi ouvir, pois acho que não teria dado conta de ler. Ouvir me ajudou bastante a suportar os personagens chatos e desinteressantes desta história. Porém, que coisa maluca. É muito bem escrito e você quer saber o que acontece, embora tudo na trama leve a crer que não dará em nada. E de fato, a história começa sem pé nem cabeça e dá em lugar nenhum. Como a burocracia reina neste livro, meu Deus! Como eu já li O Processo, do mesmo autor, já estava esperando algo nesse sentido. Fico imaginando se fosse meu primeiro contato com Kafka. Com certeza teria feito aquela cara do meme 'whattahell?'
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Kamila.Dias 06/08/2022

Kafka e seu mundo literário sombrio
Essa leitura foi umas das mais difíceis que já fiz, o autor desenvolveu muito bem as personagens a estória é simplesmente perfeita. A obra "O Castelo", me causou angústias por conta do problema nunca ser resolvido com o decorrer da trama, e se foi isso que o autor Franz Kafka queria causar, cumpriu muito bem.
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Lisandro 06/07/2022

Nao tem final
Este é um livro de Kafka que ele não terminou de escrever. Mesmo assim, não gostei, como não gostei de "O Processo". Ambos parecem um sonho maluco, daqueles que nunca se consegue o que quer e ficam sem controle. Às vezes, para explicar coisas que podem ser elucidadas numa única frase, o autor cria páginas e páginas para isso. Como por e exemplo: "A estalajadeira acha q vc está comigo só para chegar até Kramm". Essa frase seria suficiente ao invés de gastar meia hora de texto para justificar o motivo da personagem achar isso.
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Matheus.Vanin 30/04/2022

O pior e o melhor de Kafka
Se de um lado temos o mistério, os labirintos e o inesperado que tanto fascinam na obra de Kafka, temos também uma narrativa maçante, de discursos indiretos, parágrafos infinitos e um enredo sem final. Para quem gosta do autor vale a leitura, mas definitivamente não é o melhor livro para dar entrada no universo kafkiano.

A nova edição da Companhia das Letras me decepcionou bastante: letra pequena e espaçamento curto. Deixou a leitura mais pesada. A edição anterior é muito superior
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Michela Wakami 25/04/2022

Razoável
Esse é o quarto livro do Kafka que leio, e o único que não me agradou.
A história não chega a lugar nenhum é extremamente arrastada e ainda está inacabada.
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Juliana 21/04/2022

Cheio de metáforas
Não é um livro fácil de ler, pois além de um assunto denso, com muitas metáforas (algumas passagens podem ser até remetidas a mais de um assunto), os diálogos e/ou pensamentos são longos, o que pode fazer o leitor se perder e divagar.

Ainda que difícil, vale a pena a leitura!
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yokiitos 18/04/2022

Um livro infinito
Apesar da quantidade finita de páginas, gosto de pensar que esse é um livro cujo enredo jamais terminará. O fato de que o último capítulo foi interrompido no meio de uma frase não é o único motivo pelo qual essa história não tem fim. A jornada de K, e de todos os outros personagens, têm a capacidade de tomar quaisquer incontáveis formas, as quais continuarão se desdobrando na mente do leitor por muito tempo. Kafka tem esse dom, o de construir uma casa no nosso cérebro para cada história que conta.

Em relação à narrativa, é inegável a densidade que tem. Não só as palavras são rebuscadas, mas mais do que isso, as sentenças, às vezes, podem ser um tanto quanto enigmáticas. Ainda assim, com um pouco mais de atenção percebe-se a beleza na forma que Kafka conduz o enredo. Eu gosto muito de como ele escreve e organiza as palavras; é o que torna sua obra tão distinta.

No início, pela empolgação fanática por estar prestes a conhecer mais uma criação de Kafka, senti grande fluidez na leitura, ainda que conseguisse perceber a dificuldade presente ali. Com o passar do tempo a leitura começou a se tornar pouco a pouco mais cansativa, e admito que quando chegou nos últimos capítulos eu já estava exausto. Isso porque acredito que o autor não teve tempo para organizar melhor os parágrafos, que por muitas vezes se estendiam por mais de 10 páginas sem parar. Às vezes, no mesmo parágrafo, o narrador concluia e iniciava um novo pensamento, o que fez com que eu me perdesse várias vezes. Mas é fácil de se relevar isso, se levar em consideração que se trata de um livro inacabado. Ainda assim não consigo encontrar defeitos, e minha nota de 4 estrelas também leva em consideração a forma que eu li o livro; no trem ou metrô, sempre de pé, ou com tanto barulho que os parágrafos gigantes do livro simplesmente perdiam o sentido. Mas no geral, mantenho intacta minha admiração e amor pela obra do Kafka, e até pelo próprio Kafka. Gosto às vezes de pesquisar sobre ele e pensar que ele ainda está vivo, e acima disso é meu melhor amigo. Até porque de fato é!

Curiosidade pessoal: A melhor parte é que esse é o meu centésimo livro! É muito relevante para mim que este posto tão importante seja ocupado pelo Kafka.
mpettrus 19/04/2022minha estante
Resenha incrível ? fiquei maravilhado com esse seu depoimento. ?Gosto às vezes de pesquisar sobre ele e pensar que ele ainda está vivo, e acima disso é meu melhor amigo?, eu adorei essa sua frase porque externaliza muito sobre nós leitores em pensar nos autores dos romances (seja qual gênero for) que gostamos deles como nossos melhores amigos. Isso é muito real na vida de qualquer leitor apaixonado pela literatura.

No mais: estou tendo meu primeiro contato com o Kafka lendo o romance ?O Processo?. Confesso que já fui fisgado pela narrativa desse escritor, embora, eu me perca aqui e ali, mas nada que eu não consiga retomar o caminho de volta. Está sendo uma experiência muito bacana ???




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Filipe 12/04/2022

A escrita de Kafka é inegavelmente boa, e o enredo de O Castelo é bem construído. Apesar disso, a leitura não me prendeu.

Em alguns trechos acho que há a apresentação de personagens demais, o que confunde. Há também um foco muito direcionado para o que rodeia o castelo, e não ele em si, o qual eu gostaria de ler mais sobre. A história em si, a ideia, me agrada, mas na execução não me cativou.

Provavelmente essa experiência aconteceu baseada no momento e em uma pessoalidade minha. Por relatos alheios, creio que é um livro que vai crescer em uma releitura.
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Reccanello 23/02/2022

A VIDA VISTA COMO UMA REPARTIÇÃO PÚBLICA
Desde sua chegada à aldeia do conde Westwest, aonde fora convocado para trabalhar como agrimensor, o personagem K. (de quem nunca conhecemos o nome completo) se vê enredado no burocrático serviço público local, que não apenas dificulta sua vida particular (criando empecilhos ao seu pernoite na estalagem) como, principalmente, impede que efetivamente comece a trabalhar na função para a qual fora supostamente designado. Por mais árduas e teimosas que são suas tentativas de entrar em contato com os altos oficiais do castelo, ao leitor é notório que todos os esforços de K. serão inúteis, seja porque os funcionários do castelo sequer tomam conhecimento de sua presença, seja porque os servidores dos níveis mais baixos não permitirão que o faça, atirando K. de um lado para outro do labirinto praticamente intransponível do exercício de dominação e servilismo em que se entrincheiram.
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Escrito durante cerca de seis meses em 1922, mas publicado apenas postumamente (Franz Kafka, seu autor, faleceu em 1924, de tuberculose), desde seu início o livro dá grande destaque à ambientação sombria e lúgubre dos lugares em que se passa a história, e à ambígua melancolia das pessoas que lá residem e cujas vidas são influenciadas em todos os níveis pela sombra do castelo. Essa ambientação, em variado grau repetida em outros livros do autor, levou a muitas e diversas tentativas de interpretação da obra, desde a bastante óbvia e simples crítica à burocracia estatal (para muitos, algo aquém das capacidades do autor) até uma certa visão religiosa da vida, mais especificamente quanto ao judaísmo, que retrataria o quase infindável caminho do homem até sua improvável redenção. Já outros veem na obra um paralelo com nossa psiquê, afirmando que o castelo seria uma representação de nosso inconsciente, enquanto a vila seria nossa consciência. Entretanto, e relembrando que Kafka vivia as incertezas, inquietações e angústias geradas pelo crescente processo de urbanização e pela Primeira Guerra Mundial, para mim a obra retrata uma espécie de crise existencial comum ao intelectual do início do século XX, o qual, diante de um mundo em constrangido silêncio acerca das barbáries da guerra, não encontra respostas para suas interrogações humanas, mas que, mesmo assim, se vê impossibilitado de revolta, porquanto absorvido pela rotina.
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Enfim, e se a ideia de Kafka era fazer as pessoas se sentirem presas num labirinto de burocracia e servilismo sem fim e, com isso, passar mal e passar raiva, então o livro é ótimo, uma das maiores obras já escritas!
Mauro 23/02/2022minha estante
Realmente Kafka dá margens a diversas interpretações e abordagens. Em A Metamorfose entendi como uma crítica à familia (Ta no blog) porém vi outras interpretações bem diferentes do tema família. A mente do homem era um mundo.




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Eduardo.Breziniski 08/10/2021

Vale a pena cada palavra
Um livro que cria um mundo muito rico em nossa cabeça, as falas e muito mais que elas, as intenções, o silêncio, o desespero, tudo que fica nas entrelinhas enche essa leitura que a todo instante nos mostra quem é Kafka
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