O Castelo

O Castelo Franz Kafka




Resenhas - O Castelo


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Leandro 19/04/2020

Opressor e agoniante
O Castelo é uma das principais obras do Kafka, onde o protagonista K. é contratado por um castelo para realizar um trabalho.

A obra tem as principais características do trabalho de Kafka: personagens que agem de modo sem sentido, como se estivessem em um sonho, burocracias sem sentido e que oprimem o protagonista e um mistério que nunca é revelado - pois no final não importa muito.

Fico imaginando qual seria o fim caso Kafka tivesse concluído a obra.
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Paloma584 14/04/2020

Penoso
Um livro penoso de ler, com uma narrativa bem arrastada. Porém, ao terminá-lo me senti realizada, como se tivesse entendido a mensagem do livro e o que significa o termo kafkaniano. O livro é penoso por nos lembrar de nossas rotinas burocráticas e da dificuldade em conseguir aquilo que queremos.
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Taina.Potiguara 29/03/2020

Ah, Kafka!
Apesar de adorar algumas de suas obras, "O Castelo" não entrou para tal rol.
A linguagem continua com a marca da impecabilidade - é um deleite! No entanto, a narrativa é muito cansativa e torturante...

Burocracia é a palavra que resume "O Castelo".
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Thales Bruno 21/11/2019

Notas
"Ele é agrimensor, talvez isso seja algo; ele portanto aprendeu alguma coisa, mas quando não se consegue fazer nada com o que se sabe, não se é nada outra vez."
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Gabriel.Tesser 05/07/2019

Kafka sempre é difícil, mas este conseguiu ser mais que o esperado. O fim não tem fim. Um labirinto de argumentos e uma busca sem objetivos. Você é levado por Kafka do início e metade da obra em uma busca por compreensão (natureza do próprio autor) que no final não leva a nada. Não há a decepção se você conhece o estilo de Kafka, mas não há a satisfação que ele mesmo induz. Basta contemplar e analisar sobre o que se trata o castelo. Cada pessoa pareia conforme suas expectativas. Para quem gosta de Kafka, é mais uma grande oportunidade de estender a imaginação dentro do argumento das personagens e parear com a própria vida. O livro é mais que uma história mas um modelo de psique humana do que se pode, do que se deve e o que se é descartável por mais precioso ou ínfimo que possa ser.
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Eliel.Leite 22/04/2019

Nunca mais leio essa joça
Achei incrível como se pode criar algo tão genial e INSUPORTÁVEL ao mesmo tempo movido principalmente pela vida de um advogado entediado, pertubado e sem ter o que fazer.

Kafka era muito bom, porém essa desgraça de livro me deixou agoniado por muitos dias. Assim Kafka o escreveu, terminei de lê-lo movido por ódio e agonia.

Nunca mais leio essa joça
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Túlio Demian 10/08/2018

Delírios e pesadelos
A realidade não é controlável, palpável...sequer compreensível. K. Protagonista deste romance perturbador sofre a cada investida, a cada tentativa de subverter uma ordem cristalizada por poderosos discursos de autoridade. Discursos que condenam os moradores do vilarejo a mais completa servidão. Não servir aos interesses dos poderosos do castelo, que sequer são acessíveis, é se condenar ao exílio. Para um estrangeiro, como o protagonista e os leitores, as leis de uma sociedade que não questiona são sufocantes, claustrofóbica e delirantes. Esses são os ingredientes do terceiro e melhor romance de Kafka.
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Gabriel 01/08/2018

A burocracia Kafkiana de cada dia – parte 1: "O Castelo"
Postei em meu blog, Kairós, o primeiro de três textos da série "A burocracia Kafkiana de cada dia", relacionando a obra de Kafka com a burocracia que enfrentamos no nosso dia a dia. O primeiro trata da obra "O Castelo".
Boa leitura!

site: https://gabrielmedeiros199.wixsite.com/psigabrielmedeiros/blog-kairos/a-burocracia-kafkiana-de-cada-dia-parte-1-o-castelo
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Rafa 02/12/2017

O Castelo Burocrático
O livro foi escrito em 1922 e publicado após a sua morte em 1924. Vivendo em Praha, Kafka em sua obra, o castelo, fatalmente deve ter passado dias olhando e admirando o referido castelo, uma vez que na cidade, esse é esbelto e chamativo, porém de perto não traz tanta magnitude. O castelo é vistoso de longe, o que Kafka menciona em sua obra.

A burocracia estatal é de longe um dos problemas inerentes a um serviço ineficiente intransponível, as pessoas responsáveis nunca são as responsável, as soluções de tornam inatingíveis uma vez que os responsáveis nunca se encontram para resolverem os litígios.

"O Castelo" tem um enredo doce, suave, lírico demonstrando de forma sutil as ganâncias e entraves que rodeiam o poder, e os meios que se tentam alcançá-lo, as inúmeras pessoas que prestam favor ao estado e acabem se conformando com uma vida miserável ao seu redor enquanto a plebe se beneficia dos préstamos.

Não espere uma leitura didática, que lhe entregue na boca o que o livro quer dizer, porque ele não o fará.
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Adriano.Santos 14/08/2017

Entre dois espaços
Não há precisão em definir lugar de K. na sua busca, envolto nas regras de ambiente um ambiente que não se dobra à lógica estrangeira (nossa?)
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GH 09/05/2017

KAFKA, o absurdo e o monarco-feudalismo.
‘’O Castelo’’ foi o último romance de Kafka, escrito em 1922, dois anos antes de sua morte. A narrativa situa-se numa vila remota quase permanentemente coberta por uma neve intransponível e dominada por um castelo e seus representantes. Aqui Kafka explora a alegoria do ‘’castelo’’ e a relação entre indivíduo e poder, encena os dilemas existenciais e as incertezas da modernidade ao questionar os motivos pelos quais os aldeões se submetem tão facilmente à autoridade que pode apenas existir na imaginação coletiva.

O livro inicia-se de maneira absurda, rotineira nas obras do autor. Joseph K, personagem já conhecido de livros passados, como por exemplo, O Processo é o nosso principal homem. Na verdade, há de se dar as devidas honras ao mérito com Franz Kafka pela criação de um personagem sem nome, ou melhor, sem identidade, pois é de fato uma representatividade individual de todo um coletivo que colhe ao longo da história crenças, culturas e repreensões pejorativas.

K. Chega à vila já admirado, extasiado pela vista, não tão clara e objetiva assim do Castelo.
Por ser um forasteiro, um estrangeiro naquele específico local, pede informações aos habitantes que lá estão sobre o Castelo e claro, se há possibilidade de ter um lugar para que ele possa descansar. E esse é o ponto de partida para toda esquizofrenia que vem a seguir. Tratado com desdém pelos que lá se encontram, pois K. não é ninguém importante e não trabalha no Castelo, o personagem é obrigado a mentir que sim, trabalha no Castelo e, para suprir sua curiosidade, de prontidão diz que é um agrimensor. Misteriosamente, a informação chega ao dono da casa que sim, K. realmente é um agrimensor.

São notáveis, a partir deste contexto, algumas coisas de extrema importância inseridas até então para, de fato, iniciar toda uma trajetória do personagem e entender porque ele representa toda uma sociedade. Uma delas é a busca pelo intangível, uma explicação para algo que certamente não pode ser explicado, mas mais que isso, uma busca por um tipo exato de conhecimento e entendimento onde é destinado apenas a enxutas minorias. Meritocracia não é o termo exato nessa peculiar situação, pois é clarividente o sistema monarco-feudal onde se situa o K.

Monarco-Feudal. Por quê? A história e a obra em questão explicam. O Feudalismo foi um sistema de duração quase milenar na Idade Média e dentre suas principais características duas são explícita aqui: Sociedade estamental e desigualdade, por consequência. Numa sociedade estamental, o indivíduo que nasce numa classe específica, morrerá nela, porque ascensão social é inexistente nessa ocasião. A desigualdade é a consequência de tudo isso e principalmente pelo paradoxo aqui estabelecido. No Feudalismo o sistema político é descentralizado e ou pertencentes à elite agrária (senhores), mas aqui uma única figura manda em tudo: O Conde do Castelo. E assim, aqui, formou-se o Monarco-Feudalismo.
Impotência. Impotência pode ser classificado como o principal efeito do citado sistema. K. é cercado por pessoas desinformadas, sem influência e sem noção nenhuma do porque, para quem trabalham e pior, não sentem vontade de saber. Conformados. Impotentes e conformados.

A alegoria com o Castelo é de tamanha grandeza (perdoe o trocadilho) que escrita há quase exatos 100 anos, é ainda uma descrição quase que perfeita do neo-colonialismo em que se encontra o Brasil.

''O senhor agrimensor perguntou-me e eu tenho de lhe responder. Como, se não, haveria de compreender aquilo que para nós é óbvio: que o senhor Klamm jamais falará com ele, que digo – falará? – jamais poderá falar com ele. Ouça, senhor agrimensor, o senhor Klamm é um senhor do castelo, já isto por si, mesmo deixando de lado, por completo, a posição restante de Klamm, significa um degrau muito elevado. Em troca, quem é o senhor? O senhor, cujo consentimento para o casamento solicitamos com tanta humildade! Não é do castelo, não é da aldeia, não é nada. Mas, por desgraça, o senhor, contudo é algo: um forasteiro, um que se torna supernumerário e está sempre por ai, molestando. '' (Pág. 72)

Por não ter um desfecho equivalente à grandeza da obra, consequentemente ‘’O Castelo’’ fica a baixo dos clássicos ‘’O Processo’’ e ‘’A Metamorfose’’.
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Georgeton.Leal 21/04/2017

A busca por uma meta inalcançável
É fato que nem todo mundo consegue se identificar com as obras de Kafka. Seu estilo enigmático deixa muitos leitores desavisados confusos e frustrados, uma vez que o autor não segue conceitos clichês aos quais a maioria das pessoas hoje em dia está tão acostumada.
Quem espera que o "O Castelo" apresente tramas óbvias e finais felizes certamente se decepcionará, mas aqueles que buscam uma leitura profundamente singular e reflexiva irão se deleitar com cada elemento da história. Realmente, o enredo consegue ser tão "labiríntico" que incomoda mesmo o leitor, deixando-o aflito e apreensivo muitas vezes, mas tal preço tem a sua recompensa, ainda que a leitura se torne um pouco lenta.
É interessante notar que muitas passagens do livro parecem ter saído de alguma experiência onírica, o que oferece uma áurea excepcional à obra. Conforme a interpretação do leitor, os personagens também podem figurar como alegorias distintas, cada qual sendo uma peça-chave deste intrigante quebra-cabeças, colocando a história sob diversas perspectivas inconclusivas. Mesmo sendo esta uma obra "inacabada", fiquei imaginando se o Castelo exerceria alguma influência "mística" sobre a aldeia ou se tudo não passava de um mero sonho criado pela mente obsessiva de K. No fim das contas, "O Castelo" continuará para sempre misterioso e inatingível.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2021/10/a-busca-por-uma-meta-inalcancavel.html
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flor.de.lotus.1 15/12/2016

Kafkiano
Ao imergir nesta história, há de se conhecer o verdadeiro significado do termo Kafkiano. O livro não é de fácil leitura (pelo menos para mim), mas me aventurei a lê-lo por 3 vezes e ainda aguento mais. Um dos meus prediletos.
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