Resenhas - A Mansão Renoir

eduanton 26/10/2022

Ótimo para conhecer os preceitos da doutrina espírita
Um romance bem gostoso e rápido de ler, com muitos pontos que explicam a doutrina espírita para pessoas que não conhecem muito dela.

Vaninha 09/02/2010

Confesso que não tenho muita paciência com romances espíritas, mas esse, dos que tentei ler, foi o único que consegui terminar e até gostei da história.

Simone de Cássia 04/03/2012

A obra narra a história de uma tradicional família envolta no aparente dilema da reencarnação, o sábio instrumento que enfatiza a Justiça Divina. Uma trama emocionante que envolve ódio, bondade, orgulho e sacrifício e que nos leva à análise de diversas questões.
Pode e deve, como todo romance espírita, ser trazido para as nossas relações interpessoais para que possamos retirar todo o aprendizado que pudermos. Muito bom. Vale a apena.

jumorgensten 24/02/2022

O livro é um romance antigo, se passa na Vila de B. e possui duas vias: Uma trata das questões sociais com as famílias do renomado Frances Renoir e de Macário e a outra é em voltas de um ancião misterioso e muito do espiritual que vive nas montanhas e se chama Nicolau.

Sendo assim, Frances Renoir é dono de uma fábrica de tecidos, casado a mais de 30 anos com Rosa e possui dois filhos chamados Arthur e Joceline. Já a outra família é a do jardineiro da mansão, onde o patriarca se chama Macário, é casado com Júlia, onde os dois tem a filha Ana Maria. Já o senhor ancião, quase ninguém sabe nada a seu respeito e vive sempre em plena comunhão espiritual. Como esperado, é temido e considero um bruxo na região.

A partir de então, o leitor vai acompanhando o desenrolar dos acontecimentos e as ligações entre os personagens. É possível notar a estreita ligação de Arthur e Ana Maria, os comportamentos em todos os aspectos de Frances e Macário e a grandiosa expiação de Joceline, que nasceu com sérios problemas físicos e é rejeitada pelos seus familiares por não ser perfeita. Já Ana Maria, começa a se envolver com um funcionário da fábrica chamado Miguel.

Tudo estava, aparentemente bem, até Joceline ficar doente e desencarnar. Com isso, seus filhos e também Arthur começam a abrir seus olhos espirituais porque, sempre que pode, a jovem aparece para seus entes queridos mostrando que a vida continua após o desencarne. O ermitão Nicolau também ajuda muito a família com essa questão e seus conhecimentos sempre transmitindo com muito amor e sabedoria. Inclusive, por ser sempre procurado nesses momentos mais tensos e por outros assuntos espirituais também, o padre da localidade chamado João começa a implicar com o senhor.

Nas questões sociais, temos o triângulo amoroso entre Ana Maria, Arthur e Miguel. Mesmo a contragosto, Ana aceita o pedido de casamento do rapaz para, logo depois, mudar de ideia. E com isso, Miguel entra em grave crise pessoal e depois espiritual e inicia seu desejo de vingança contra tudo e todos. De problema social se torna uma grande questão obsessiva, pois o jovem rapaz não distingue mais realidade da própria fantasia vingativa que criou.

As partes espirituais ficam a cargo de Nicolau e também de Joceline, que depois do seu desencarne, permanece ajudando os seus entes queridos sempre que pode.

O livro também aborda sobre o livre arbítrio, reencarnação, obsessão, desepago, preconceito e provas e expiações.

O texto é de fácil entendimento e a leitura é fluída e envolvente. Do meio para o fim, você não quer parar de ler de jeito algum e ainda quer colocar Joceline e Ana Maria em um potinho.

site: http://hidratarvicia.com.br/2022/02/24/a-mansao-renoir-dolores-bacelar

Jaki.Land 27/12/2023

A mansão Renoir
Livro com personagens incríveis. Com cada um levamos um aprendizado. Meu preferido é o Tio Nicolau, um ser iluminado que guia várias pessoas.

Tem uma frase que diz tudo: Nunca pelo gozo, pelos prazeres materiais, o homem chegará à perfeição desejada.