Leão-de-chácara

Leão-de-chácara João Antônio




Resenhas - Leão-de-chácara


16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Nicoletti 15/05/2021

Viagem no tempo
Uma crônica interessantíssima da malandragem dá década de 50 que proporciona uma viagem a este tempo. Eu fui absorvido pela boca do lixo e passeei pela São Paulo da época.
comentários(0)comente



jurripe 02/04/2021

Resenha
No início eu curti bastante a escrita do autor, principalmente da língua joãoantonês, mas tinha momentos que minha mente divagava porque eu não conseguia entender o que aquelas palavras inventadas significavam e isso prejudicou minha leitura.
comentários(0)comente



Ricardo256 29/12/2020

Pancadaria
Leão-de-chácara é um livro de contos que é carregado de gírias e referências do Rio e São Paulo. Assim, é pancadaria do começo ao fim. Os contos foram escritos sobre o olhar dos seguranças de lugares noturnos. Durante o livro fiquei imaginando como seria traduzir ele para outros países, tarefa complicada rsrs.
comentários(0)comente



Cristiano.Vituri 26/11/2020

É uma pancada...
Como um autor desse me passou despercebido até agora??

João Antonio encara as personagens mais reais das periferias brasileiras e o submundo do crime, da malandragem e de todo o pensamento imediatista que pode existir nas ruas, onde cada dia é vivido de cada vez. Sempre gostei de autores que mostram esse realismo: Lima Barreto, Dalton Trevisan, Dyonelio Machado ( no épico Os Ratos), Ralph Ellisson...

Uma obra atemporal, as ruas são as mesma de praticamente 50 anos atras, João Antonio um genio.
comentários(0)comente



Marker 03/04/2020

Acabei de aprender uns 17 sinônimos de malandro e uns 33 de dinheiro.
comentários(0)comente



Antonio Maluco 25/09/2018

Contos e Entrevista
o livro mostra contos do autor e tem uma entrevista com o autor
comentários(0)comente



Lopes 25/06/2018

submundo notado
A figuração de uma maioria da sociedade quando notada em raros causos artísticos parece sempre descambar em motins risíveis de quem tende a padronizar a escrita, principalmente para uma marginalização da linguagem, pejorativamente falando. Eis que surge a preocupação do leitor de desviar das lacunas invisíveis, que não serve para chegar até a literatura, que por sua vez, não escolhe existir nas classes sociais, e sim o contrário, a literatura é maior do que projetos econômicos e culturais, é fronteira morta, a permissão da experiência de viver acabando com limites. João Antônio em “Leão-de-chácara”, vai esclarecer essa substância dita acima, sua percepção é nítida quando utiliza uma formalidade nas descrições e seus personagens quebram essa estrutura invadindo com seu cotidiano. Cada conto deste pequeno grande livro, exemplificam esferas em que o autor já está acostumado a tratar em seus escritos. Submissão a língua formal e informal, enredos subliminares e poesia urbana, são algumas dessas esferas. Cabe um esforço em retratar tais contos minuciosamente, pois eles escapam de nós, são datados pelas expressões já obsoletas, porém isso não tende a transformar a obra em estudo histórico, pelo contrário, o estudo literário envolve justamente essa temporalidade das expressões e como formalmente elas eram ou não, e colocadas como marginal hoje talvez seja passível de equívoco. João Antônio conseguiu esse feito, a ilusão das expressões cotidianas, que buscam compreender a dimensão de nossa língua e de nossas possibilidades literárias. Um livro com gosto de areia de asfalto, que logo aparecem personagens noturnos, diurnamente melancólicos, distraídos da sociabilidade, perigosos e fofoqueiros. Um espelho informal do acontecer urbano.
comentários(0)comente



Carol 26/10/2017

Salve a malandragem!!!
É o retrato da gente pequena, gente miúda que não aparece nas estatísticas, que faz a vida pelos becos, que contabiliza os pequenos ganhos e vive um dia depois do outro.
Eu gosto, a história dos que estão às margens sempre me interessa!
comentários(0)comente



Katiana 27/09/2013

Mulher de malandro
"Quem chega tarde é o homem. Quem tem cinco-dez mulheres é o homem - a mulher só tem um homem. Quem vive bem é ele - para tanto, a mulher trabalha, se vira e arruma a grana. Quem impõe vontade, nove-horas, cocorecos, bicos-de-pato e lero-leros é o macho. Homem grita,manda e desmanda, exige, dispõe, põe cara feia e pede pressa. A mulher ouve e não diz um a, para dar dinheiro ao seu malandro. Todo o dinheiro. Por isso, entre os malandros da baixa e da alta, as mulheres se chamam minas"

Trecho do conto: Paulinho Perna Torta
comentários(0)comente



Afonseca 08/10/2012

Gíria para esconder
Não sei se tentei ler o livro num mau dia meu, mas a cada página que eu lia, mais saudade do Antônio Fraga eu sentia, esse sim, grande escritor que fez da gíria uma forma de expressão.
Talvez as histórias fossem boas, talvez ele narrasse com talento, não estivesse tão preocupado em trocar as palavras por gírias.
Que me perdoe o Jaguar, mas comparar com Guimarães Rosa é não ter lido nada do Rosa.
Talvez um dia, eu menos chato, até retome a leitura,já que falta apenas o último conto pra ler, mas duvido. Minha chatice é das permanentes. Quando me der muita vontade, sei que vou é acabar relendo o Fraga e o Guimarães.
comentários(0)comente



23/05/2011

Leão-de-chácara
Terminei hoje a leitura de Leão-de-chácara, do escritor João Antonio. O livro possui 4 contos, além de um apêndice e uma entrevista ao final. Os contos tem uma linguagem marginal, vadia, malandra. Livro sonoro, para ler em voz alta. Como escrito na introdução ao livro, o autor chegou a ser chamado de Guimarães Rosa urbano, por causa do seu estilo. As histórias podem ser de ficção, mas os cenários e as personagens são pra lá de reais. Existem em qualquer cidade média do no Brasil.

Todos os contos se desenrolam em um ambiente marginal, malaco. São relatos de leões-de-chácaras (os famosos seguranças que ficam na porta das zonas) que vivem na noite, entre uma zona e outra, um puta e uma cafetina. A linguagem é direta, sem meias palavras. Não indico para quem gosta apenas de leituras meladas, amorosas. O ritmo do livro é seco,grosso; de frases curtas. Uma literatura bandida do mais alto nível.
comentários(0)comente



_Tatiiii 27/01/2011

Vestibulando.
Como dizem todas as resenhas/resumos/críticas/ não críticas e etc, o livro retrata a realidade nada bonita nem enfeitada das periferias e bocas brasileiras.
Os contos em si, não me consquitaram muito.
Mas ao ler o Posfácio (um hábito que adquiri por causa do Vestibular), consegui captar um pouco da essência, da história e dos personagens.

João Antônio não quer agradar ninguém, nem fazer social.
Ele recria o que viu, ouviu e arrisco dizer que até mesmo presenciou.
comentários(0)comente



Ariane 03/01/2011

Ode aos malandros
A primeira impressão que tive ao ler o livro foi.... estou perdendo meu tempo. Toda aquela gíria falada por Pirraça, na primeira história, me deixou confusa. Depois li que o autor meio que projetou isso... uma linguagem que era apenas para sentir, não para entender...mesmo com esta explicação...não gostei.
a Segunda história me causou sensação de que "Não fedia e nem cheirava"...

Gostei muito das duas últimas histórias, pra mim compensaram bastante as duas primeiras. Achei que em ambas o tema fluiu mais solto. Também gostei bastante dos apêndices. Achei-os bem esclarecedores, além de mostrarem a visão do escritor sobre a importância a literatura e do jornalismo verdadeiro.
comentários(0)comente



luvimacos 22/10/2010

Narrativa muito interessante sobre pesoas envolvidas com malandragem e crimes, numa linguagem leve e inteligente. recomendo!
comentários(0)comente



Paulo 13/10/2010

Contos não são a minha praia... =P
comentários(0)comente



16 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR