Evaldo7 27/01/2021Um livro que no final você pensa: DROGA, ACABOU! PRECISO DE MAIS.DLL21: Que seja o primeiro de uma série ou trilogia.
Sobre essa Obra Prima:
Laini, nos apresenta por meio desta obra um mundo totalmente novo de Quimeras e Serafins. Com foco narrativo na vida de Karou, uma adolescente de 17 anos, conseguimos desbravar um novo cenário com criaturas incríveis, lugares fenomenais e vários personagens que cativam pelo amor ou ódio.
Minha Opinião:
Sabe quando você atualiza o antivírus do seu computador e vem a mensagem: "AS DEFINIÇÕES DE VIRUS FORAM ATUALIZADAS" (QUASE ISSO!). Foi o que senti quando terminei de ler esse livro.
A primeira coisa que pensei foi: A MINHA DEFINIÇÃO DE LIVRO DE FANTASIA, FOI ATUALIZADA (droga!). Taylor escreve de uma forma tão sublime e natural que na qual tive a sensação de que estava inúmeras vezes dentro da história.
Sabe aqueles momentos que você chega numa parte da história que a protagonista vai fazer merda e você fala como se tivesse junto: GAROTA NÃO FAZ ISSO! Este livro tem a capacidade de causar isso nos leitores.
A escrita é fantástica, e o jeito que é contato a história também é. A narrativa não fica cansada, despertando o interesse de continuar e descobrir logo o que vai acontecer.
No entanto o que durante a leitura me chamou muita atenção, foi os questionamentos que a protagonista vai fazendo durante as suas aventuras. Questionamentos do tipo: Quem sou?
Do jeito que Laini joga essa temática no livro, acredito que ela consegue despertar em nós a angustia que a Karou (personagem principal) desenvolve enquanto tenta responder. Porque inicialmente é nos apresentado uma personagem que tem quase tudo (amigos, escola, consegue se sustentar e entre outras coisas), só que nesse interim de coisas que vão acontecendo, a gente percebe um espaço, talvez um lugar, de solidão.
Então, na minha opinião esse é um livro que tem a capacidade de fazer você mergulhar em várias temáticas junto com a Karou. A que eu destaco, é a questão de QUEM SOU EU? Talvez essa seja uma pergunta que muito de nós já fizemos em nossa pequena mas não ordinária existência.
"Karou desejava ser o tipo de garota completa em si mesma, que se sente bem com a solidão, serena. Mas não era."