Jun Do

Jun Do Adam Johnson




Resenhas - Jun Do


10 encontrados | exibindo 1 a 10


ariel.frazao 23/02/2024

Jun Do
A primeira parte do livro é lenta e maçante, sem graça nenhuma. A partir da segunda parte, as coisas começam a ficar interessantes, mas bastante confusas. Só no final do livro que dá para compreender o que realmente estava acontecendo e, quando está ficando legal de ler, acaba.
OBS: a história do livro escapa, e muito, da expectativa que a sinopse passa. É quase um clickbait...
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Leila 20/02/2023

Jun Do...páginas demais e livro de menos. Senhor! Estive por vários momentos a ponto de abandonar, só não o fiz, porque ele está no meu projeto de 12 livros para 2023 e só nessa semana já abandonei 2,rs. Persisti mas não valeu a pena não, foi perda de tempo, porém agora posso falar mal com propriedade né? Livro mais "puxando sardinha" pros Estados Unidos impossível, aquele típico porque nós estadunidenses somos fodásticos mesmo e todo o resto é o resto. Tá certo que aqui comparando com a Coréia do Norte totalmente ditatorial é meio complicado mermo, mas mesmo assim, não justifica a babação de ovo. Mas o que mais me irritou é que é um livro enorme (mais de 500 páginas) para contar uma historia de merda, com um "mocinho" apático, sem graça e total sem carisma, aff. E isso porque nem vou falar do subtítulo que vem na capa do livro que só pode ter sido escrito pelo estagiário que sequer folheou a obra, porque não tem nada a ver (até parece alguns produtores de conteúdo fazendo resenhas por aí sem ter lido os livros, kkk). Voltando... o único ponto positivo do livro é o fato de se passar na Coréia do Norte, país mega fechado e complicado de se viver, foram esses nuances da história que ainda a tornou suportável de ler, mas mesmo assim se eu comparar com outros livros que li sobre países sob jugo de tiranos, tipo A festa do Bode do LLosa dá de 10 a 0 nesse coitado aqui. Bom, chega de reclamar e bora pro próximo. Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia né? então passem longe disso aqui!
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lalalala 05/07/2021

que pequeno desperdício de tempo
páginas de mais e emoções de menos. escrita crua. o início foi até legal e fácil, mas quanto mais eu lia mais me sentia no meio de uma bagunça. também é recheado de propaganda estadunidense rs
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Dios 182 27/04/2021

Oito ou oitenta.
Não consigo pensar em uma outra forma de descrever este livro se não com a expressão popular "8 ou 80", e se por um lado os "80" compensem as partes maçantes, os "8" te faz por muitas vezes ter vontade de abandonar a leitura: Em diversos momentos ela deixa de ser algo prazeroso para se tornar algo feito por "obrigação". Então por que terminar? Bom, já abandonei umas duas leituras este ano e queria chegar ao fim de algo... E também pelos "80".

É interessante notar o subtítulo na capa do livro: "Uma jornada de AMOR, ESPERANÇA e REDENÇÃO..." não. Isso não passa de um "Click Bait" que, se você estiver atrás destas coisas, te fará ler 544 páginas ao invés de clicar em um link. "Uma jornada de SOBREVIVÊNCIA" se encaixaria melhor, não que as outras coisas não estejam presentes, apenas não são o foco. No meu caso eu sabia do "Click Bait", mas fica o alerta.

Agora falando dos "80", o livro apresenta quase uma distopia, que se torna inimaginável se pensarmos que quase tudo daquilo é real. É também um livro divertido, de arrancar risadas e não sorrisos. Há passagens marcantes que você se vê pensando nelas e personagens interessantes. Só é uma pena o autor ter se estendido em partes que não são nada disso, ou seria 5 estrelas.

Renderia um filme legal.
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Higor 08/08/2020

'Lendo Pulitzer': sobre o patriotismo americano, e como os demais países são inferiores
O Prêmio Pulitzer de Ficção tem como objetivo laurear a melhor história escrita por um americano e que, de preferência, aborde a vida americana, o que faz com que histórias muito interessantes de americanos com alguma descendência ganhem a luz do dia, onde o choque entre duas culturas totalmente distintas são abordadas à excelência, ou ao menos com precisão. Temos como exemplos o paquistanês-americano Daniyal Mueenuddin com seu ótimo 'Em outros quartos, outras surpresas', o vietnamita-americano Viet Thanh Nguyen e seu difícil mas necessário 'O simpatizante', e o americano com descendência judia Nathan Englander com o desconfortável 'Do que a gente fala quando fala de Anne Frank'.

Porém, enquanto os livros acima cumprem seu papel de apresentar o impacto sócio-político-econômico-cultural que tal miscigenação impacta não somente, mas principalmente aos Estados Unidos, existem outros livros que são, aparentemente, apenas para encher o ego e o patriotismo americano para os nativos, mas que não agregam, sinceramente, nada para o país e nem para o leitor estrangeiro – de fato, serve para aumentar o patriotismo de leitores americanos.

'Jun Do', infelizmente, é um destes livros que, embora com críticas sociais esporádicas, pincela um Estados Unidos estereotipado aos olhos estrangeiros, mas com a mensagem clara e prática de que, mesmo que não conheçamos o país de fato, ou temos a impressão errada, ele ainda é o melhor país do mundo. Exemplos de livros ganhadores e finalistas do Pulitzer que passam a mesma mensagem são bem fáceis de elencar: 'The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade', com sua história redondinha e didática sobre escravidão e 'Toda luz que não podemos ver', de Anthony Doerr sobre a Segunda Guerra Mundial e a participação fundamental e decisiva dos Estados Unidos para colocar um basta em tudo.

A história de 'Jun Do', péssima escolha para 'The Orphan Master's Son' algo que, traduzido livremente e com sentido seria 'O filho do diretor do orfanato', tem um plot incrível, mas com uma execução um tanto frustrante: uma história ambientada na desconhecida, polêmica e intrigante Coréia do Norte. O próprio autor conversou com refugiados do regime ditatorial, também conhecido como governo mais inflexível do país mais fechado do mundo, além de ter viajado uma vez para conhecer o local e, assim, criar a história de maneira convincente. Um livro que nasceu, se não para abocanhar todos os prêmios possíveis, ao menos para vender rios de exemplares, dadas as circunstancias e curiosidades com o assunto.

O livro, surpreendentemente, é narrado por um prisma pouco interessante e que torna o livro deveras cansativo. Ultrapassar a primeira parte, "A história de Jun Do" é uma tarefa árdua. O protagonista é apático, sem sentimentos e com uma frieza ou indiferença tão desconcertantes, que o leitor não sente a menor empatia pelo mesmo. O pouco que faz com que a leitura continua é, de fato, conhecer mais sobre a Coreia do Norte.

A segunda e última parte, "As confissões do Comandante" dão inicialmente um alívio para a história engessada, mas logo volta a ser a mesma coisa, e o leitor, enfadado, cansado, não vê a hora de o livro acabar. A explicação para várias situações do livro, não convencem. Apenas são e prossiga e leitura, mas deixam o leitor com uma pulga atrás da orelha. Tudo bem que o líder do país, o falecido Kim Jong-il, é uma figura opressora e nada do que ele decide é questionado, mas ainda assim, o desconforto fica.

Outro ponto está no subtítulo da edição brasileira: uma saga de amor, esperança e redenção. Ao longo das mais de 500 páginas o leitor vai encontrar de tudo, menos amor, esperança e redenção. Não vai encontrar também as possibilidades que a sinopse sugere. Talvez seja justamente pela maneira como foi tratado que o livro não funcionou. Capinha bonita de romance proibido a ser vencido com um cenário que em nenhum momento sequer aparece um similar na história, quando, na verdade, e inclusive no exterior, o livro é vendido com uma capa em ambientação de guerra, cenários navais e até mesmo de tortura, o que combina muito mais com o livro.

Uma capa mais coerente salvaria ou melhoraria a história? Não, mas ao menos não seria vendido como algo que está longe de ser, preparando o leitor para uma ambientação, contexto e coisa do tipo totalmente diferente do que um amor que sequer existe, ou foi imposto, mas que, sabemos, não é puro ou verdadeiro.

Além de personagem apático, casal forçado e trama engessada, o autor, Adam Johnson cumpre seu papel em engrandecer os Estados Unidos diante da Coreia do Norte, mesmo que com pitadas de humor negro e críticas ante a diferença entre os países socialista e capitalista. Uma sátira que é bem nítido se tratar de uma demonstração de patriotismo.

Uma história com muito potencial, 'Jun Do' é um livro com muitos problemas ao longo de sua execução. Uma propaganda descarada de como a Coreia do Norte é equivocada e como os Estados Unidos funcionam muito bem, obrigado, mesmo com todos os seus problemas sociais, o que salva o livro são as curiosidades do país oriental, mas ainda assim, 500 páginas não compensam todo o esforço.

Este livro faz parte do projeto 'Lendo Pulitzer'. Mais em:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Flavio 30/12/2017

Ótimo!
Literatura que trata de distopias sempre fascinaram o mundo e a mim. "1984", "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas", "O Homem do Castelo Alto", "Jogos Vorazes" etc. fizeram tanto sucesso, que ultrapassaram o limite das páginas. Eis que JUN DO chega as minhas mãos com um subtítulo muito atraente: uma saga de amor, esperança e redenção no país mais fechado do mundo. País esse, a Coréia do Norte e seu regime ditatorial.

Então, não estava diante de uma distopia, e sim de uma ditadura que está acontecendo hoje, agora enquanto escrevo essas linhas. A promessa do autor (que ao lermos a costa do livro fica claro que ele fez várias viagens ao país), era de que seria entregue uma trama de, vamos repetir: amor, esperança e redenção tendo a realidade opressora em que vive a população norte-coreana como pano de fundo. É... tirando o amor e a esperança, ele entrega todo o resto.

Confesso que na primeira parte do livro, que tratava de sequestros, quase desisto da leitura pois não conseguia simpatizar com o protagonista, que era o próprio sequestrador. Mas depois a história foi tomando rumos inusitados e aquela realidade opressora foi me oprimindo junto e, então, aconteceu comigo o que todos esperam de um livro que trata de mundos distantes do nosso. Eu consegui imergir nesse universo e viver os personagens. A vida difícil, penosa e completamente perigosa de todos me deixou abismado. É um 1984 tratado de forma real.

Sequestros, assassinatos, punições severas, racionamento de comida, toque de recolher, obediência cega, torturas, enganação, tudo parece muito pior do que a literatura distópica já nos mostrou porque tem uma pegada real. Tem drama, morte, tragédia e, acredite, tem até comédia, mas nada de amor ou esperança. A jornada do protagonista é bem novelesca e até fantasiosa demais, e não foi o que me marcou, mas foram os contornos dela que me deixaram abismado, como, por exemplo, a vida dos órfãos, dos pescadores, dos prisioneiros, dos pais, das mulheres, da atriz, dos interrogadores. Diversas vezes torci para que esse romance estivesse cheio de firulas dramáticas bem exageradas apenas para prender nossa atenção, porque se isso tudo for real, não sei mais se conseguirei dormir em paz novamente.
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Julio.Argibay 26/05/2017

Viva Cores
Um livro escrito por Adam Johnson, numa estória ambientada na Coréia do Norte. O romance eh bem político e atual. Os personagens vivem numa ditadura rígida com os males e as beneces, se eh que possa existir, que esse sistema pode oferecer. Quem tem tempo e paciência pode apreciar.
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Vanessa 25/05/2014

Coreia do Norte
O livro conta a história de um jovem chamado Pak Jun Do enfretando todas as adversidades e a dureza do regime totalitário coreano contemporâneo.
Achei o livro maçante.
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Cília 31/08/2013

Num estilo chegado ao picaresco o autor descreve as peripécias de Jun Don nas suas tentativas de sobrevivência no país mais fechado do mundo,a Coréia do Norte. Todos os estereótipos que conhecemos do país por jornais e revistas aparecem na obra. Alguns nos arrepiam e outros nos fazem rir como as relações com os USA.
Não é um livro para se ler de uma sentada.
Ainda não vi o que a capa do livro dá como subtítulo" Uma saga de amor de esperança e redenção". Não há esperança.

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