Não Há Dia Fácil

Não Há Dia Fácil Mark Owen...




Resenhas - Não há dia fácil


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Felipe B. Cruz 17/10/2012

Ufanista
Um dos pontos negativos do livro é seu extremado ufanismo e parcialidade. Não espere ler críticas aos Estados Unidos ou as forças armadas. Na visão do militar, eles são incapazes de cometerem erros.

O livro, porém, mostra uma visão bastante realista de dentro das forças armadas americanas.

Vale a leitura
Alexandre 24/10/2012minha estante
Teria como você me emprestar o livro ou mesmo trocar ele comigo?




JAssica260 27/12/2023

Gosto do tema, mas o interessante é que inocentes também morrem, tem uma parte da operação que estão entrando e tipo um bebê acabou sendo baleado.
A página 190 me deu um aperto, pois a Mariam saiu com o bebê apertando no peito gritando que eles tinham matado, isso apertou meu coração.
Mas o livro é ótimo, rico em detalhes.
Agneli 05/03/2024minha estante
Ela saiu gritando que eles tinha matado o marido dela




Juliana.Franz 13/06/2021

Gostei, livro de ação, que relata como foi a morte de Osama Bin Laden. Foi interessante conhecer um pouco sobre a vida de um Seal, seus treinamentos e como foi a missão que terminou com a morte USB.
LOSK 20/06/2021minha estante
??




Manda 27/08/2013

Em guerras só existe lobo mal.
É um livro péssimo. Exageradamente UFANISTA, acho q todos sabem o que é. Vê os EUA como as grandes vítimas da história. É um livro parcial e que pode levar os leitores a pensar sob o ponto de vista da ideologia americana sem ver que há um outro lado da história que é o lado árabe. Lembrando que em guerras só existe lobo mal.
Mas se você quiser saber como foi a operação, tudo bem leia, eu só acho tbm q pode haver mtas mentiras nesse livro, msm q ja tenham sido divulgadas na midia.
Enfim, se vc for ler tome cuidado pra não acabar tomando partido e ver os EUA como os inocentes da história, pq se a historia desse país nos mostra uma coisa é que de inocente não tem nada. Falo do governo americano, tenho colegas americanos que são super legais. Minha critica é ao governo.
Enfim. eu n gostei.
Diegu 21/05/2016minha estante
Tá louco, né? Que ideologia? Logo no início do livro, o autor afirma que a visão dele é muito diferente do Departamento de Defesa; você se esqueceu que essas pessoas apenas obedecem ordens, mesmo que eles pensem diferente dos superiores deles, eles precisam ser discretos. São apenas relatos, em momento algum há uma defesa de uma "ideologia imperialista americana".




Andreas 17/10/2012

Livro muito foda , Mas cheguei a me perguntar se não foi um livro feito pelo governo americano , para que mostrasse o lado bom deles . Mas recomendo a todos !
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Vinicius Takaki 28/11/2012

pode ser que esteja mal acostumado...
Não há dia fácil, de Mark Owen e Kevin Maurer (280 páginas, editora Paralela) é a primeira "biografia" que eu li, ou pelo menos assim que ele está classificado nas livrarias.
Nele, acompanhamos alguns momentos da carreira de um oficial do SEAL, grupo de elite da Marinha americana, o tal Mark Owen da capa. Ele nos conta como entrou para o SEAL, e daí como foi parar no Devgru (United States Naval Special Warfare Development Group) ou mais conhecido como Team 6, que tem esse nome devido à época da guerra fria e quando apenas havia um esquadrão, para confundir os espiões soviéticos.
A história é contada em primeira pessoa, e a narrativa vai da operação que matou Osama Bin-Laden, e volta para mostrar os treinamentos, provações e missões importantes pelas quais o protagonista passou.
É bem escrito, a história tem um tom bem "macho", importante em momentos cinquenta tons de cinza pelos quais estamos passando hoje, as missões chegam a ser eletrizantes, mesmo que não possamos ver toda ação, como seria num thriller de ficção normal, por ser narrado a partir das memórias de Mark. Sob meu ponto de vista, tem 2 defeitos: a história não segue um padrão, não tem começo, meio e fim definidos, o que prejudica a narrativa, fica tudo aprecendo uma colcha de retalhos, um monte de histórias juntadas ao acaso, não há uma construção de tensão para conduzir o leitor ao final da história; e tudo soa como uma bela campanha pró-estados unidos junte-se ao exército/marinha/aeronáutica.
Concluindo, é um bom livro, foi interessante ler e acompanhar parte do treinamento e preparações para essa famosa missão, mas o desencontro dos capítulos do livro, e a falta de um fechamento satisfatório me fizeram classificá-lo apenas como regular. Obs.: ganhei esse livro da editora, obrigado Paralela!
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Raul Mathias 23/11/2012

Não há dia fácil - Um líder da tropa de elite americana conta como mataram Osama Bin Laden
Mark Owen, com Kevin Maurer

Me senti atraído por este livro pelo fato de trazer uma versão diferida da oficial a respeito da morte do maior terrorista do mundo.

Primeiramente, não gostei do estilo de escrita do livro. Contém muitos pontos, o que torna a leitura muito pausada, e, particularmente, não é um estilo de escrita que acho muito atrativa para o leitor. Como o livro é pequeno isto não o prejudica, e a leitura pode ser feita rapidamente. É um livro bom, nada extraordinário. Pelo fato de a paixão do autor pela sua profissão ser facilmente sentida no decorrer da leitura, esta se torna bastante agradável.

Sobre o conteúdo do livro em si, achei bastante interessante. De fato a vida dos SEALs é bastante frenética. Como o autor cita, tinham poucos momentos com a família, passavam bastante dias em treinamento intenso, afinal poderiam ser chamados para uma missão a qualquer momento. Como se percebe da leitura, a família dos SEALs são os próprios companheiros de equipe.

O livro traz relatos de diversas operações, porém muito superficialmente. Justifica-se. O livro é baseado na memória de um soldado que participou, em 14 anos de SEAL, de muitas operações, e não há como se esperar que ele lembre de tudo com detalhes. A única operação bastante detalhada, como não poderia ser diferente, é a operação Lança de Netuno, que resultou na morte de Osama.

Um ponto que achei interessante, que não é diretamente abordado pelo livro, não havendo análise crítica da situação por parte do autor, é como os EUA realizam diversas operações em países soberanos, sem se importar muito com isso. O único momento em que os americanos demonstram preocupação com isto é justamente na operação Lança de Netuno, em que seus soldados não deveriam ficar muito tempo em território paquistanês. A preocupação, porém, só decorre do fato de que a casa onde estava Osama se encontrava próximo à uma base militar paquistanesa.

Para terminar, dois pontos que me perguntaram enquanto lia: a) claro que o livro “puxa a sardinha” para o lado americano, mostrando-os como heróis; b) quanto à veracidade, difícil dizer, não há como comprovar, mas a história contada é bastante verossímil.
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day 04/11/2012

NÃO HÁ DIA FÁCIL ...O ÚNICO DIA FÁCIL FOI ONTEM.
Comecei a ler o livro só pra ver se era bem escrito,se convencia etc...
Porque não gosto dos EUA e achava que o livro era uma chatice de patriotismo exagerado e cego,comum aos americanos.
Mais começando a ler o livro de cara,nos primeiros capítulos fui me apaixonando pela vida de um SEAL da marinha americana.
Me apaixonei pelos treinamentos,esforços e principalmente pela irmandade entre eles.
O trabalhos destes homens é simplesmente maravilhoso,sacrificam tudo pelas forças armadas e são os melhores no que fazem.
O livro conta várias missões dos SEAL,mais a principal é a operação que mataram o terrorista Osama bin ladem.
Todos os nomes do livro,são trocados para preservar a segurança das pessoas envolvidas na missão.
achei também bem escrito,e sem o que eu esperava do patriotismo exagerado típico dos americanos.
O autor é bem realista e conta de fato como as coisas procederam,tirando toda a fantasia criada pela mídia.
o livro é maravilhoso e eu recomendo.
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Agneli 05/03/2024

Bom livro
Se olhar pelo lado do subtítulo "Um líder da tropa de elite americana conta como mataram Osama Bin Laden", a primeira metade do livro é totalmente dispensável, pois a operação que matou Bin Laden só começa na metade do livro.
Mas o título do livro é: "Não há dia fácil", e nesse ponto, todas as histórias e missões contadas no livro, fazem jus ao nome.
É um bom livro, recomendo para quem gosta de saber mais sobre os SEALS.
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Literatura 11/11/2012

A guerra sempre é caótica
Quando foi anunciada a existência desta obra, ainda em sua versão original em inglês, fui tomada pelo questionamento universal: afinal, mataram mesmo Osama bin Laden?
A curiosidade é normal em qualquer ser humano, e no caso de UBL (código utilizado para referencia na CIA) a razão da intensidade advinha do hermético mistério em torno de sua real morte, pois até hoje não há foto nem mesmo de seu corpo morto antes do desmembramento e lançamento ao Oceano.

No entanto, Bin Laden é coadjuvante nesta obra. O que realmente pesa é a visão do valor do interesses políticos que permeiam cada manobra militar de uma potência.

Logo nas primeiras páginas, somos apresentados à um trecho que dita a narrativa em primeira pessoa, na qual Mark Owen, um militar que lida com armas desde a infância (típico da cultura de quem cresce no Alasca), nos leva a conhecer os dias nada fáceis de um combatente:

"Não somos super-heróis, nossa união vem do fato de nos dedicarmos a um objetivo maior que nós mesmos. A fraternidade nos mantém unidos e é esse vínculo que nos dá disposição para enfrentar juntos o perigo".

O mundo não é mais pacífico há muito tempo. A derrocada das práticas pacíficas para a quase inexistência intensificou-se com o desabar das Torres gêmeas no fatídico 11 de setembro de 2001, repleto de teorias de conspiração. Independente de suposições, há uma realidade da qual ninguém foge: o inimigo declarado, daquele dia em diante, já fora um aliado, ou já esquecemos que UBL lutou ao lado dos EUA, contra a Rússia, nos idos da Guerra Fria? O próprio autor não esqueceu, mas ignorou outras questões. Ele acredita que os EUA estavam em uma guerra que não tinham escolhido. Pobre ilusão.

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-guerra-e-sempre-caotica.html
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gleicepcouto 05/12/2012

Realidade (?) que mais parece ficção
http://murmuriospessoais.com/?p=4984

***

Ainda estão bem nítidas na memória minhas lembranças sobre o dia 11 de setembro de 2001. Estava em casa, escutando música, quando minha melhor amiga me liga: “Gleice, liga a tv agora! Bombardearam os Estados Unidos! É a 3ª Guerra Mundial!” Na hora, liguei a tv e vi chamas em uma das torres gêmeas. As informações eram poucas e acompanhei o quanto pude, pois tinha que trabalhar à tarde. Mesmo no trabalho, ligava constantemente para casa, a fim de obter mais informações. E assim foi ao longo do dia, semanas, meses… Os fatos foram, aos poucos, sendo elucidados e a palavra terrorismo ganhou uma amplitude tremenda. Tratava-se de um ataque terrorista aos Estados Unidos comandados pela Al Qaeda, liderada por Osama Bin Laden, que virou o inimigo número um dos norte-americanos.

A minha outra lembrança com o fato, me remete ao último período da faculdade de Jornalismo. A princípio, o tema da minha monografia (agora, chamado TCC) seria A Importância da Internet como Meio de Comunicação de Massa no Onze de Setembro. Fato notório que foi o veículo mais utilizado não só para propagação de informação, mas também contato de parentes com as vitimas daquela fatalidade. Meu orientador, porém, me fez mudar de ideia (graças a Deus, pois hoje percebo como não tinha base de pesquisa para tratar do assunto) e abracei o tema A Interatividade no Jornalismo Online.

Enfim, esse início contando sobre parte de minha relação pessoal com o 11 de Setembro é para mostrar que a data é emblemática. Todos se lembram do que faziam no dia, ou o tipo de ligação que tiveram com os atentados. Foi uma tragédia local (EUA), mas que teve repercussões globais. Então, quando soube do lançamento de Não Há Dia Fácil, de Mark Owen (pseudônimo), pela Editora Paralela, me empolguei. A promessa da obra era contar como a tropa de elite americana capturou e, consequentemente, eliminou Osama Bin Laden – após tantos “olês” que o terrorista deu nos americanos.

Mark Owen explica de antemão que o que narra do livro é baseado em suas lembranças exatas, porém, lógico, que omitiu certos detalhes com o intuito de preservar os colegas que também participaram da operação; assim como a própria operação para proteger a segurança nacional dos Estados Unidos.

O livro começa contando um pouco do início da carreira de Mark e os encalços pelos quais passou, até conseguir chegar ao Seal (tropa de elite americana) e, posteriormente, participar da operação. A narrativa flui bem e não é enfadonha, mesmo com os detalhes sobre armas etc etc etc. Talvez porque tenha tido a direção de Kevin Maurer, responsável pelo texto em si. Lá estão todos os detalhes (dentro do possível) sobre como foi arquitetada a operação e qual o seu papel nela. Gráficos, mapas e fotos fazem o papel de visualização do esquema. Ficou muito interessante e ajuda o leitor a se achar geograficamente

Não Há Dia Fácil é um livro interessante, que possui revelações atrativas ao cidadão comum. Mas é aquilo: se você é uma pessoa cética (como eu), continua duvidando dos fatos expostos. Acreditando ou não, o que não dá para negar é que o livro entretém e sacia a sua curiosidade.

Avaliação:(3/5)
Autor(a): Mark Owen, Kevin Maurer
Editora: Paralela
Ano: 2012
Páginas: 280
Valor: $20 a $30
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Diego 04/01/2013

'Não Há Dia Fácil' é um retrato da vida das equipes do Seal e um relato da Operação Lança de Netuno, realizada em 1º de maio de 2011, que resultou na morte do terrorista Osama Bin Laden. Desde a pane no helicóptero Black Hawk - que quase fez com que a missão fosse abortada - até o comunicado pelo rádio via satélite confirmando que o alvo estava morto, a operação dos vinte e quatro Seal na propriedade secreta de Bin Laden deve ser recontada em detalhes. Das ruas de Badgá ao resgate do capitão Richard Phillips no Oceano Índico; das montanhas ao leste de Cabul ao terceiro andar do esconderijo de Osama Bin Laden em Abbottabad, no Paquistão, 'Não Há Dia Fácil' coloca o leitor dentro da tropa de elite Equipe Seis do Seal.
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Thiago 13/01/2013

Não há dia fácil
Sempre tive curiosidade em saber , com mais detalhes, como ocorreu a morte daquele que foi o responsável declarado pelo atentado terrorista ocorrido em 11 de Setembro de 2001. Queria uma versão diferenciada da oficial, daquela versão política típica do discurso que o presidente Obama realizou para a o povo americano em 2 de Maio de 2011.

Inicialmente o livro nos traz a história de Mark, sendo recrutado para a missão que todos os militares ansiavam em realizar, a captura de Bin Laden. De pronto, é feita uma pausa e Mark passa a descrever sua vida, sua afinidade com as armas desde a infância e sua vontade de entrar para as forças armadas. Até pouco mais da metade do livro a história se concentra na rotina de testes do autor até chegar na elite do batalhão de operações especiais da Marinha dos EUA, além do dia a dia das diversas missões que participou.

“O único dia fácil foi ontem”, essa é a filosofia do SEAL e, de fato, a rotina dos treinos descrita no livro é bastante exaustiva, inclusive para o leitor. Apesar do livro ser muito bem escrito, acho que a narrativa intensa de treinos, testes e missões me cansaram um pouco, talvez porque não esteja habituado a este tipo de leitura, talvez pelo fato de que este não foi o meu objetivo ao ler o livro, pois como mencionado no início da resenha, meu objetivo era tão somente o conhecimento de como fora realizada a missão que acabou com morte de Osama.

Por outra lado, os que têm interesse em saber da rotina dos combatentes nas forças armadas e de como se desenrolam as missões que os SEALs enfrentam, ainda que superficialmente, estes sim, terão um prato cheio com essa primeira metade do livro.

A segunda metade se foca na operação Lança de Netuno, realizada em 01 de Maio de 2011, resultando na morte do terrorista Osama Bin Laden, ou UBL, como era comumente conhecido pelos militares que participaram da operação.

Os relatos são precisos e muito bem escritos, e o leitor é imerso na operação como se fosse um dos militares, todos os detalhes da operação desde o problema com o Chalk Um a bordo do helicóptero Black Hawk, passando por todo o desenrolar da invasão no complexo onde de encontrava Osama, sua família e seus ajudantes, até a comunicação confirmando a morte de Osama, que de fato destoam da versão oficial até então conhecida. Essa parte é bastante envolvente, e toda a tensão vivenciada pelos soldados ante a provável investida das forças armadas do Paquistão é também sentida por aqueles que estão a folhear o livro.

Após isso o ufanismo toma conta da história, mas sinceramente, bem menos do que eu esperava (!), uma vez que se trata de uma das operações militares de maior destaque da história recente. Não chega a prejudicar o livro.

É um livro interessante, e quanto à veracidade dos fatos nele narrados, não há como se ter certeza, cabe a cada leitor decidir no que quer ou não acreditar.

Vale a leitura!

Avaliação:(3/5) - Bom
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Hannah 31/01/2013

Será que UBL foi mesmo morto?
Resenha publicada em: http://leitoradegalochas.blogspot.com.br/2013/01/nao-ha-dia-facil-mark-owen.html#more

Eu tenho esse livro há um tempo, mas resolvi lê-lo agora porque assisti ao filme Zero Dark Thirty (A Hora Mais Escura), que está concorrendo ao Oscar 2013 de melhor filme, entre outras categorias. O filme fala sobre a captura de Osama Bin Laden e como achei o filme meio chato, resolvi ler o livro para ver se os fatos eram os mesmos e se era mais empolgante que o filme.
Mark Owen, nome fictício, foi um Seal (um esquadrão da Marinha Norte-Americana) durante muitos anos e integrou o Team6 (um esquadrão de elite) e estava no lugar certo na hora certa, por isso que participou da misão de captura de Osama Bin Laden ou UBL como os militares o chamavam.
A maioria dos nomes utilizados no livros foram inventados para preservar a identidade os partipantes da ação.
Mark narra uma série de missões, treinamentos, exercícios militares das quais ele participou ao longo de sua carreira.
O livro é bem escrito se tratarmos os capítulos individualmente. O autor não consegue fazer muito bem a ligação entre um capítulo e outro. Talvez os detalhes das missões tenham sido perdidos ao longos dos anos de intenso treinamento, horário de trabalho e funções pouco convencionais.
Não consegui descobrir se o livro serviu de base para o filme, mas a parte da missão é bem parecida. Os nomes dos soldados que participaram da missão são diferentes e também a da agente que trabalhou por mais de 4 anos na captura de UBL. No livro ela se chama Jen e é loira, no filme ela se chama Maya e é ruiva, mas issso são detalhes.
No meio do livro há uma breve biografia de Bin Laden como se o autor quisesse frisar que eles estavam com a razão de caça-lo e mata-lo. Um ponto interessante é que Mark diz que a captura de Osama foi um fato político e que serviria para reeleger Obama, coisa que acabou acontecendo. O livro foi escrito e lançado antes das eleições americanas.
A missão foi planejada durante meses e durou menos de 1 hora (sem não considermos o tempo de deslocamento) e começou dando errado. O primeiro helicoptero que deixaria os militares no pátio da casa não conseguiu planar e eles cairam, mas a queda foi pequena e ninguém se machucou. Com isso o segundo helicoptero não desceu na casa, mas num terreno próximo e o portão de entrada teve que ser explodido para que os militares pudessem entrar. Com isso o elemento surpresa foi perdido.
As equipes entraram na casa e encontraram 3 homens e suas famílias. Eles não oferecerem resistência, ou melhor, os homens foram mortos antes de atingirem os inimigos. As mulheres e crianças não fizeram nada, só gritavam e choravam. E foi tudo conforme planejado.
Dai a gente fica pensando, mas com tudo isso dando errado, como eles conseguiram sem sofrer nenhuma baixa? Será que UBL está mesmo morto?? Como que o mentor de milhares de soldados jihad não apresentou resistência? Como ele só tinha 2 homens o protegendo? Por que as suas mulheres (sim, ele tinha duas) não atiraram? Não explodiram).
Enfim eu nunca acreditei nessa história de Osama Bin Laden e nem de que ele foi o autor dos ataques de 11 de Setembro.
No final do livro há fotos dos Seals em treinamentos, da base, plantas da casa onde morava UBL. Essa missão é a que é mais rica em detalhes, talvez por ser a última de Mark. Depois disso ele saiu das Forças Armadas.
O livro é interessante, pelo menos para quem, como eu, não conhece nada das Forças Armadas.

¨Tentem não acertar o filho da puta no rosto¨, disse Walt. ¨Todo mundo ai querer ver a foto.¨. Página 158

Depois de três dias tentando não pensar na missão, agora era impossível tirá-la da cabeça. Se tudo saísse como planejado, em menos de doze horas estaríamos escorregando pela corda para descer na propriedade de Bin Laden no Paquistão. Página 162

Desde a minha primeira missão como Seal e dos ataques de Onze de Setembro, eu sonhava em participar da missão para matar ou capturar Bin Laden. Tive a sorte de desempenhar essa função. É hora de ceder o lugar para outro. Página 234
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