Dragão Vermelho

Dragão Vermelho Thomas Harris




Resenhas - Dragão Vermelho


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Theo 04/04/2020

Ótimo livro
Pensei que o Hannibal Lecter seria um destaque mas quase não aparece, ele está preso em uma clínica para doentes mentais. Will Graham pede sua ajuda para solucionar um crime mas como Hannibal está preso a maioria de suas ações se dá através de cartas.
A história é excelente, a investigação é bem detalhada, com muitas informações e não encontrei pontas soltas.
O ponto fraco do livro são os investigadores, Crawford e Graham são mal desenvolvidos (quem assistiu à série Hannibal vai se decepcionar com a caracterização), Graham é chamado pra resolver o crime sendo denominado como um gênio mas ele não faz grandes coisas, não vi nada de impressionante nele, inclusive ele pede ajuda a Hannibal que atiça mais ainda o assassino, o Dragão vermelho. Esperava mais desses dois.
O que eu mais gostei foi do assassino, Francis Dolarhyde é super bem desenvolvido, há capítulos especiais só para ele mostrando como ele chegou a essa personalidade doentia, por sinal são os melhores capítulos. Ele protagoniza várias cenas asquerosas, essa parte de horror do livro é sensacional, a mansão em que ele vive é assustadora e sua infância diz muito do que se tornou. Digamos que o Dragão vermelho carrega o livro nas costas, esse personagem monstruoso é uma criação realmente de aplaudir de pé.
O final, as últimas ~50 páginas, é magnífico e me surpreendeu.
JôConsul 22/07/2020minha estante
Oi Theo! Por acaso a versão que tu tem é essa da imagem? Estou atrás dela e não estou encontrando, poderia me dizer onde encontrou? Ou se tiver interesse em vender também...


Theo 22/07/2020minha estante
Oi, a minha versão é mais antiga, de 1981, a tradução é a mesma. Peguei da biblioteca do meu pai. Tem uma mais atual com a mesma tradução mas é edição de bolso, tem na livraria virtual.


JôConsul 09/08/2020minha estante
Pois é, só achei essa versão de bolso, mas queria essa outra...


JôConsul 28/10/2020minha estante
E por acaso tu não tem interesse em trocar ou vender?


D.Flores 05/03/2024minha estante
Já deu vontade de ler .... Correndo aqui pro PDF! Rs




Elwing 24/02/2010

Não me agradou
Por incrível que pareça, o filme é mais interessante...
Danilo Silva 23/04/2010minha estante
kkkk verdade, o filme realmente é mais interessante que o livro!!!


Guilherme Krol 16/07/2010minha estante
Gostei do livro por contar sobre a infância do Francis, dá uma completada na história. Assiste o 'Manhunter' (a primeira adaptação para o cinema) que dá para ter uma idéia melhor da história.


Jess.Goulart 20/08/2013minha estante
Só não agrada quem realmente não gosta de suspense policial, desculpem! O filme NÃO é mais interessante que o livro, é tão bom quanto. Mas o livro traz detalhes incríveis da história. Como eu disse antes, não vai agradar todo mundo: só gosta quem REALMENTE é fã de suspense policial e livros que prezam ao leitor o uso da imaginação (:


Elwing 20/08/2013minha estante
Realmente suspense policial não é dos meus estilos literários favoritos. Agora dizer que é o mais imaginativo... Aí você forçou, meu/minha caro(a)! =D


padawan 21/10/2013minha estante
Cheguei a adiar a leitura por causa de opiniões como a sua, mas quando li o livro achei incrivelmente bom! Conclusão gosto não se discute.
obs: assisti primeiro ao filme e gostei. Mas por causa deste livro lerei o restante da saga do Thomas Harris.


Elwing 21/10/2013minha estante
Que bom, "padawan", que você resolveu, por fim, ter personalidade suficiente para escolher sua leitura... =) Imagine se eu fosse deixar de ler, por exemplo, Zafón, que foi amor a primeira lida, por causa das resenhas negativas que já li? E, ainda por cima, quisesse jogar a culpa de não ter lido pra cima de quem não gostou? Gosto realmente é algo muito pessoal, meu caro... Se você sente vontade de ler algo, atraído pelo tema ou seja lá pelo motivo que for, LEIA!
Espero que, em breve, seja promovido a "jedi", rs...




Caio 07/10/2022

Romance policial de verdade
Com toda certeza um dos melhores livros de investigação que eu li. Os personagens são tão profundos e bem construídos. Nada de pontas soltas. Cada detalhe da investigação feita com cuidado. Acontece um jogo de xadrez entre polícia e assassino. Cada passo planejado. Livraço! Quem curte romance policial e investigação. É um prato cheio. Recomendo muitíssimo.
Regis 08/10/2022minha estante
É maravilhoso sentir essa empolgação após uma leitura. ?


Caio 08/10/2022minha estante
Verdade. Só os livros nos proporcionam isso.


Somente Leituras 24/10/2022minha estante
Essa capa m chama muita atenção.


Caio 24/10/2022minha estante
O livro então... melhor do que a capa. Com certeza!




Francisco 28/12/2022

Hannibal Lecter #1
Will Graham é um detetive de polícia afastado do trabalho após ter capturado o famoso Dr. Hannibal Lecter. Sua investigação desse caso lhe gerou vários problemas psicológicos mesmo após muito tempo. Agora vive em Marathon, na Florida, casado com Molly, uma vítima de Lecter.

Quando assassinatos com sinais de canibalismo são cometidos em Atlanta e Birmingham, Will é convocado por seu amigo, o inspetor federal Jack Crawford para elucidar o caso e capturar o assassino que sempre deixa marcas de mordidas em suas vítimas e passa a ser conhecido como "Dragão Vermelho", ou até mesmo "Fada do Dente".

O assassino é, na verdade, Francis Dolarhyde, um homem de meia idade e ex-veterano de guerra. Dolarhyde é fanático pela aquarela "O Dragão Vermelho e a Mulher Vestida de Sol", de William Blake e se vê como o próprio Dragão a punir mulheres. Sua predileção por tal ilustração é tão descomedida que a tatuou em suas costas.

A história inteira é muito boa: suspense que deixa o leitor sem fôlego e com a apresentação da origem da psicopatia de Dolarhyde desde sua infância problemática de abandono parental. A escrita de Harris é incrível (me arrependi de não ter lido antes) e como um todo, o livro mostra-se muito melhor que o filme homônimo de 2002 em que atuam Anthony Hopkins e Edward Norton. Recomendo sem hesitação alguma. Que venha a continuação "O Silêncio dos Inocentes".
Flávia Menezes 28/12/2022minha estante
Ótima resenha, Francisco. Eu me lembro de discutirmos sobre essa história na faculdade (Psicologia). Sempre achei fascinante, mas acho que não tenho muito estômago pra ler. Mas gostei muito da sua resenha, porque me fez lembrar mesmo dos pontos que discutimos naquela época.


Francisco 28/12/2022minha estante
Muito obrigado, Flávia. É uma história riquíssima em detalhes. Principalmente no que diz respeito à apresentação das razões da psicopatia do Dragão Vermelho: abandono parental e maus tratos. Mas o que mais me surpreendeu nessa história foi a obsessão dele pela gravura de Blake e suas interpretações de mundo totalmente alheias ao mundo real.


Flávia Menezes 28/12/2022minha estante
Dá até vontade de ler! Vou preparar meu psicológico? Quem sabe crio coragem. rsrs Pq é bem interessante isso, viu?


Francisco 28/12/2022minha estante
Muito mesmo! . Tenho certeza que vai gostar.




Lorenna 30/05/2016

Não é grandes coisas...
Foi um pouco frustrante. Vi muitas resenhas positivas, como sempre foi por causa disso. E o burburinho em torno do filme O Silêncio dos Inocentes também é muito grande e todos falam bem. Descobri então que se tratava de uma trilogia (e também tem um quarto livro, que saiu depois) e lá foi eu, começar do início.
A primeira decepção foi a edição que li. Li no Kindle, não tem a informação da editora. Mas os erros de tradução e revisão são horríveis (É essa da capa do Skoob). Certas frases simplesmente não fazem sentidos e alguma são tão grotescas que parecem se tratar de Google tradutor mesmo. Mas, ok, a gente releva. Só que, para mim, já muda muito a experiência, eu fico irritada lendo coisas erradas.
Partindo para a história, e agora com >SPOILER<

Will Graham é apresentado logo nas primeiras páginas como um detetive especial, com um talento e percepção acima de qualquer um dos milhares de detetives do FBI. Tá, mas qual talento? Porque, sinceramente, pra mim ele só fez figuração e, ainda por cima, cometeu o maior erro em pedir ajuda a Hannibal. Nas últimas páginas é que ele descobre como o psicopata agia, e já estava na hora de descobrir por que o livro estava acabando. E a meu ver o modo como agiu podia ter sido feito por qualquer um dos agentes que ali se encontravam, como o Crawford, por exemplo. Ele apenas seguiu as pistas de rotina e cumpriu o protocolo. Nenhum ponto para Graham, sinto muito.

O psicopata Hannibal Lecter, aclamadíssimo e comentadíssimo também é figurante nesse. Mas que bom que não foi o próprio que cometeu o erro, e sim os agentes. Eu tenho para mim que ele foi incluído ali para dar uma dica do que teríamos no próximo livro, uma introdução do personagem. E ele sim colocou medo. O agente "brilhante" Will Graham foi pedir a ajuda dele (só apareceu duas ou três vezes no consultório) e tudo que conseguiu foi que ele liberasse o seu endereço para OUTRO psicopata! Brilhante... Tive a impressão que ele apareceu para fazer as coisas desandarem e o autor tentou fazer um policial trabalhar junto com um assassino mas não funcionou da forma esperada. Hannibal na verdade não ajudou nem atrapalhou, só fez o que é da natureza dele e porque obteve uma ajuda que nem se tivesse pedido teria sido tão fácil.

Os personagens são "sem rosto". São muitos. E de nenhum eu consigo me lembrar o nome. Sei que eram de vários departamentos e que ajudaram em várias partes da solução do caso mas são poucos desenvolvidos.

O psicopata em questão: ele é bom. Mas no final começa a "bagunçar" tudo. Ele que era tão metódico e não deixava para trás sequer um fio de cabelo nas últimas páginas (corridas, por sinal), começa a deixar corpos, impressões digitais e PASMEM, até objetos pessoais. No decorrer da história ele não dá qualquer sinal de esquizofrenia, demonstrava até ser muito equilibrado e quando vai terminando ele se mostra totalmente desiquilibrado e assim, até eu conseguiria seguir a pistas e pegar quem fosse.

Agora os pontos fortes. Sim, tem.

O plot twist é bem instigante. Confesso que ele chegou num momento que eu já estava querendo dar duas estrelas porque pensei que não poderia acabar daquela forma e ja nem esperava mais nada de tão decepcionada, então teve lá seu "charme", veio no momento certo.

Molly é uma sobrevivente de Lecter e achei interessantíssimo mostrar como a é vida de alguém que sobrevive a um psicopata canibal. Poderia ter entrado mais no lado psicológico dela e como se sentia, como vivia, como dormia, etc.

E se juntar tudo o livro é bem pensado, só não funcionou direito. Estou com esperanças de que seja só um rascunho de toda a trilogia mas, definitivamente, com um pé atrás para começar O Silêncio dos Inocentes.
Vanessa Elisa Maganha 21/07/2016minha estante
Terminei agora o livro, gosto muito da história, porém como vc comentou, tem muitos erros. Certas partes a gente fica até meio confuso por causa dos erros, porém a história é muito boa.


skuser02844 21/10/2016minha estante
Também li essa edição de ebook, com erros terríveis! Não consegui relevar e me custou semanas chegar aos 35%. Estava prestes a abandonar Quando resolvi pular pro final. 93%. Li os 7% restantes, que foi quando tudo aconteceu a toque de caixa, com furos e explicações superficiais (será que tinha alguém junto ao escritor fazendo o papel da enfermeira que não deixa Crowford explicar o final a Will? ). Sou fã da série e fiquei decepcionada com o livro. Dei uma estrela, só pelo esforço do autor. Os outros serão melhores?


Caroline Redlich 09/02/2017minha estante
Eu li a versão de bolso, o livro mesmo e não identifiquei erros. Ou passou batido (o que até estranhei pq descreveram como erros de doer os olhos) ou não tem no livro impresso mesmo.
Das passagens confusas eu não interpretei como um erro de tradução e sim uma complexidade do livro. As "Filosofadas" que rola e pensamentos dos personagens não são diretos e sim cheios de flores. O que achei interessante para a pegada do livro.
Eu li os livros a mais de 4 anos e não me recordo de erros... (alguém leu o livro que possa responder se topou erros?)
Sobre Hanibbal, ele nunca foi o centro da história neste primeiro momento. Era apenas um personagem de passagem. Foi apenas no segundo livro "silêncio dos inocentes" que ele começa a crescer como personagem coadjuvante porém com importância, levando assim ao terceiro livro, onde o personagem realmente cresce. O Autor fala sobre este sentimento com o personagem Lecter: de que ele é complexo e sua complexidade vai fazendo com que o mesmo seja mais explorado nos livros que segue.




Josi 23/05/2021

"Para decifrar o enigma, Graham, considerado um paranormal por possuir aguçada percepção, vai até a prisão onde está confinado o Dr. Lecter, mas o encontro se transforma em um duelo de mentes geniais e ardilosas, que traduz a essência da luta entre o bem e o mal."
No entanto, esse duelo de mentes geniais não acontece.
Lecter pouco aparece no livro e mesmo sabendo que aqui ele seria apenas coadjuvante, imaginei que sua participação teria uma importância maior. Ainda no início do livro o assassino é apresentado e sua personalidade pôde ser bem construída. Isso não acontece com o Graham... Sua "paranormalidade" em desvendar tais enigmas praticamente não é explorada, rapidamente é colocado algo nas entrelinhas que leva o leitor a acreditar que sua mente possa funcionar como a de um psicopata, nada além disso. Me pergunto se grande parte do livro que é preenchida por diálogos, muitas vezes monótonos, entre os policiais seria esse duelo de mentes geniais.
Apenas quando o assassino se envolve com uma moça pude sentir o desconforto e até mesmo a angústia que se espera ter ao ler esse tipo de livro, porém isso só começa a acontecer nas últimas 100 páginas.
O final achei ok, mas já estava bem desanimada.
Abduzindolivros 23/05/2021minha estante
Eu amava esse livro na adolescência, aí fui reler esse ano e só me decepcionei. Raso, a genialidade do Graham não aparece, quase não há embate entre ele e o Lecter... O filme é bem melhor


Josi 23/05/2021minha estante
Poxa é frustrante quando isso acontece. Foi a primeira vez que eu li e fiquei decepcionada.


Abduzindolivros 23/05/2021minha estante
Te entendo, e como entendo




Wilza.Alves 05/02/2021

Harris traz um bom enredo, mas nesse livro a narrativa é muito arrastada, tem detalhes em demasia, cogitei abandonar, porém a curiosidade foi mais forte. Lecter é um vilão muito bem construído e se destaca em suas poucas aparições.
calie 05/02/2021minha estante
Compartilhamos da mesma opinião afinal hahahah pretende ler a continuidade? O terceiro eu adorei! Bastante sangrento.


Wilza.Alves 05/02/2021minha estante
Sim!!! Pretendo sim, até porque terá mais de Lecter, quero ver mais desse personagem.




etsilvio 28/06/2019

Bem morno
A história é até interessante, já a escrita, nem tanto. Não consegui me envolver com os personagens, e a dupla de investigadores, nem se fala... Vou deixar pra ler Hannibal num futuro.
Assis 29/03/2021minha estante
Eu também to achando o mesmo




Danilo Silva 23/04/2010

Frustrante....
Já assisti o filme e gostei de ler o livro. Acho o tema legal. Mas, em vários momentos a leitura era tortuosa, por causa do modo que o autor escrevia. Confesso que o final foi bem frustante. Mas, ainda assim, recomendo o livro para aqueles que gostam de ler sobre 'serial killer' ou coisas do gênero....
Jess.Goulart 20/08/2013minha estante
Só não agrada a quem realmente não gosta de suspense policial, desculpem! O filme NÃO é mais interessante que o livro, é tão bom quanto. Mas o livro traz detalhes incríveis da história. Como eu disse antes, não vai agradar todo mundo: só gosta quem REALMENTE é fã de suspense policial e livros que prezam ao leitor o uso da imaginação (:




spoiler visualizar
Glaucia82 19/04/2023minha estante
Foi terrível a forma como Francis foi criado?




Clara.Beatriz 26/01/2021

The First
Dragão Vermelho é o meu primeiro contato com o escritor Thomas Harris.

A história do livro gira em torno de Will Graham, agente especial do FBI, que tem uma percepção aguçada e é chamado novamente para trabalhar com seu antigo chefe, Jack Crawford, após duas famílias serem assinadas da mesma maneira em duas cidades diferentes.

A história do Dragão Vermelho te dá o primeiro contato com o canibal Hannibal Lecter, que Graham e Crawford prenderam anos atrás.

Dragão Vermelho é o livro perfeito para quem gosta de história de serial killer, policial e que gosta de um pelo plot twist!
Clara.Beatriz 26/01/2021minha estante
belo*




Giorgia10 04/03/2020

Ótimo livro
Primeiro, não se assuste com o início do livro, esse é realmente o primeiro livro da "saga Hannibal".
O livro é bom, perdi um pouco da emoção de ler este livro por ter visto o filme antes.
Entretanto, se você não conhece a história, vale muito a pena ler.
Torby Frosty 04/03/2020minha estante
Li os 3 livros depois q vi a atuaçao do Anthony Hopkins, interpretando o Hannibal. Achei tao brilhante q tive q ler os livros ?




Aline Bitencourt 16/01/2016

Um pouco decepcionada
Demorou bastante pra me conquistar. Os melhores capítulos são os que falam sobre Francis Dolarhyde e não são muitos. Talvez seja essa tradução que não esteja boa... percebi vários erros de revisão e algumas frases simplesmente não faziam sentido. Pela primeira vez achei o filme melhor que o livro. Já li Hannibal e O silêncio dos inocentes há muito tempo em outras edições e lembro de ter gostado bastante. Comprei o box dessa editora e espero que as traduções dos outros volumes estejam melhores.
Eunice.Vilares 27/02/2017minha estante
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João 17/12/2015

Já havia lido o excelente O Silêncio dos Inocentes do autor e as expectativas eram grandes.E não me decepcionei.O autor conhece o assunto,sabe como engendrar uma boa trama.
Os personagens são bem estruturados e Thomas Harris fez que ao invés de odiar o serial killer eu simpatizasse mais com ele do que com os policiais que o estão caçando.
Suspense policial de primeira!!
Livro excelente!
Gilstéfany 18/12/2015minha estante
maravilha de livro




opaulofelipe 28/06/2014

Dragão Vermelho: apenas o começo!
Apesar de ser o primeiro romance em que o famoso canibal Dr. Hannibal Lecter aparece, o papel deste na trama é secundário: ao todo, aparece em pouquíssimas cenas, todas dentro de sua cela especial em Baltimore, onde trava diálogos maravilhosos com o policial que o prendeu, Will Graham. A pequena aparição, entretanto, foi tão impressionante que acabou por render a Harris três sequências onde Hannibal teria papel crucial: O Silêncio dos Inocentes (1988), Hannibal (1999) e Hannibal, A Origem do mal (2006). Quando Anthony Hopkins o eternizou nos cinemas, o psiquiatra entraria para o rol dos personagens mais bizarros da história. Extremamente inteligente, complexo, com um olfato acima do normal, é capaz de memorizar o mais singular dos aromas de qualquer individuo e reconhece-lo, anos depois. Foi assim quando reencontrou o agente Will Graham que descreve Lecter dessa forma: “Dizem que é um sociopata porque não encontraram mais nenhum termo que pudessem aplicar a ele.”

Aparentemente atacando quando é lua cheia, um serial-killer chamado pela mídia de “Dentuço”(no original é Tooth Fairy, Fada dos Dentes), mata duas famílias inteiras, inclusive as crianças, atormentando o FBI, que é incapaz de obter qualquer pista sobre sua identidade além da arcada dentária proveniente de uma mordida em uma das vítimas. O agente especial Jack Crawford então, decide trazer Will de volta à ativa. Após quase morrer prendendo Lecter, Will nunca mais foi o mesmo. Sofrendo de depressão e constantes pesadelos, chegara a passar um tempo em um hospital psiquiátrico. Quando finalmente parecia estar voltando ao normal, levando uma vida pacata com sua esposa, Crawford decide trazê-lo de volta. Para piorar, Will chega a conclusão de que precisa reencontrar o Dr. Hannibal Lecter, acreditando que este pode ajudar a encontrar o serial-killer. É nesse encontro que ocorre um dos mais incríveis diálogos do livro, onde Hannibal diz: “Sabe por que me apanhou, Will? Apanhou-me porque você e eu somos semelhantes.”

A forma como Harris narra a história, intercalando entre as ações de Will e do assassino, mostrando a história deste último, como e porque ele se tornou o que é, proporciona uma reflexão interessante sobre a violência e a psicologia. Nascemos monstros ou as circunstâncias da vida nos transformam neles? Podemos não perceber, mas na vida real, no dia a dia, inúmeros Tooth Fairy estão em seus processos de construção e cedo ou tarde, explodirão em nossas faces. A trama prende você aos jogos psicológicos de Lecter com Will, o trauma deste por ter visto coisas bizarras demais em sua profissão, além de ter matado um outro serial-killer, antes de Lecter, fato que também o deixa atormentado; o drama do assassino em relação à sua aparência(nascera com defeitos graves no rosto e por isso sempre quebrava os espelhos das casas de sua vítimas) e sua obsessão com a pintura de William Blake, “The Great RED DRAGON and the Woman Clothed with the Sun”, enfim, tudo isso é narrado de forma rápida e concisa, o que torna o livro ágil e fácil de ler. O final é provavelmente um dos mais surpreendentes que já li, por isso recomendo a leitura do livro antes de assistir o filme. Aliás, parte do final é modificada na versão cinematográfica mas nada que faça muita diferença. Aos que esperam a presença constante de Lecter, não se decepcionem: ele ainda deixa sua marca no final. Imaginando ou não, nos idos anos de 80, Thomas Harris estava nos introduzindo, de forma breve porém marcante, o lendário Hannibal Lecter!


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