Os Verdes Abutres da Colina

Os Verdes Abutres da Colina José Alcides Pinto




Resenhas - Os Verdes Abutres da Colina


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Pri 25/10/2020

Um livro complexo
Se você procura um livro recheado de simbologias, esse é o certo. Não diria que é ruim mas o fato de precisar procurar referências externas para entender certas coisas dificulta bastante o entendimento. De qualquer forma é interessante que o autor conseguiu criar uma atmosfera de acordo com as vivências dele.
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Daniel.Malaquias 20/04/2020

Um romance fantástico
Livro do escritor cearense José Alcides Pinto, este livro reúne histórias do sobrenatural, mistério, poesia e uma narração recheada de fatos fantásticos.
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Zafriel_ 10/07/2019

O estilo de escrita do autor se aproxima do realismo fantástico (vários autores latino-americanos) e do movimento armorial (Ariano Suassuna). O fantástico sertanejo lembra a obra de outras/os autoras/es cearenses, como Natércia Campos (a casa), Moreira Campos (dizem que os cães veem coisas) e Antonio Girão Barroso. E em alguma medida, as palavras, descrições e expressões narrativas lembram Antonio Sales (aves de arribação) e até mesmo um pouco Patativa do Assaré. Apesar de ter lido o curto livro numa tacada, ele não me encantou como outras obras de autores semelhantes. Os trechos e frases repetidas, usados propositalmente como recursos narrativo, me incomodaram e tornaram a leitura enfadonha em algum pontos. As viradas na história são interessantes, como a passagem da primeira para a segunda geração de moradores e o cíclico alto e baixo da população do povoado, que passava de primitivos à "pessoas sabias como nos tempos de Péricles". O livro faz parte de uma trilogia do autor, mas sozinho tem um conteúdo e desfecho que deixam a desejar.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 17/06/2017

Estranhamente perturbador
O livro conta a saga de um português, de mais ou menos 20 anos, fugitivo de guerra, tido como louco, que veio parar nos confins do Ceará, e que junto com uma índia, com a metade de sua idade, que o luso roubou como cativa, fundaram um grande povoado. Assim como em Gênesis, ao qual o livro traz como referência, o coronel garanhão português procriou com suas filhas, com as filhas das suas filhas, e com as filhas de filhas de suas filhas. As mulheres de toda a redondeza buscavam ao coronel, ávidas de desejo. E assim, uma espécie de maldição paira por aquele lugar. Surge daí uma linhagem de pessoas estranhas, débeis, primitivas, que viviam quase dois séculos, mas que eram atormentadas por estranhos acontecimentos de uma terra amaldiçoada, fadada ao desaparecimento, sempre espreitada pelos olhos famintos e demoníacos dos verdes abutres da colina.
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Alice 04/08/2010

"Pela virtude de não conhecer virtudes"
O livro é uma densa e deslumbrante narrativa,encanta por deixar o leitor totalmente envolvido na história,angustiado,ansioso. A descrição dos fatos e dos feitos dos moradores da “colina” perturba nossa mente e nos convida para *"o banquete que partilha as migalhas de pão que o vento sopra, e olha o vento sereno, molhado, esperado e sonhado que vem dos confins do Aracati, é um vento de maresia que busca habitar a sua colina sem se importar com o amanhã, pois os abutres, sempre verdes da colina, são do tamanho do mundo: demônios que a brisa não leva, vagas procelas não confinadas pelo mar. Ando com coragem pelo deserto de todos os caminhos, desde que eles terminem no povoado “assombroso” de uma colina onde os matutos são as sombras passageiras de todas as nossas vontades."*Trecho do livro.

Maravilhoso,apaixonante,a única coisa ruim nesse livro é que ao começar não queremos dar pausa...passei muita fome. Rs.
Recomendo!
Wagner 17/09/2012minha estante
Um dos livros mais estranhos e absoreventes que li. muito bom mesmo.!




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