A Realidade em Jogo

A Realidade em Jogo Jane McGonigal




Resenhas - A Realidade em Jogo


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Alê Xenite 04/12/2021

Excelente
Indispensável pra quem trabalha com jogos ou gosta de jogar e vê o sentido que os jogos trazem pro mundo real. Estudo excelente da autora. Recomendo.
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Andre 10/10/2021

O poder doss jogos
O livro me mostrou a magnitude do poder dos jogos como meio para melhorar nossa capacidade de resolução dos problemas em favor da vida.
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Letty 14/08/2020

"O oposto de um jogo não é o trabalho. É a depressão."
Em A Realidade em Jogo, a autora Jane McGonigal descreve 14 características que os jogos possuem e que os tornam tão irresistíveis, e que, infelizmente, não encontramos com tanta frequência em nosso cotidiano. Aliado a isso, está a noção de que jogos têm muito a nos ensinar sobre a sociedade, bem mais do que imaginamos, e que não apenas podemos, mas devemos aprender com eles se quisermos tornar a realidade melhor. A autora traz desdobramentos de como podemos aplicar conceitos como mais interatividade, nos tornar parte de algo maior que nós mesmos, mais ativação emocional, adotar hábitos que nos tornem mais felizes, entre outros, e como as pessoas (incluindo ela mesma) estão colocando isso em prática, através de ações que podem ajudar a mudar o mundo. É um livro interessante para todo mundo, amantes ou não da tecnologia, do mundo digital e dos jogos, uma vez que a autora conversa muito com a realidade (cruel) que todos nós enfrentamos, sendo gamers ou não.

"Mudar hábitos de pensamento profundamente arraigados, transformando a nós mesmos e ao nosso mundo, exige uma grande dose de esforço."
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Luis 30/09/2015

Uma análise do potencial humano
A autora, desenvolvedora de jogos, busca explicar o que os torna tão envolventes, principalmente em contraste com um mundo marcado pelo desânimo, ansiedade e depressão.

Primeiramente, há a constatação de que os jogos são parte essencial da humanidade desde tempos remotos, o que atribui considerável valor de sobrevivência. E diferente da crença do senso comum, a melhor parte deles é o que os assemelha a trabalho, ao invés de relaxamento ou lazer passivo. Outro mito desfeito pela autora é de que os jogadores seriam excepcionalmente competitivos e não tolerariam a derrota, quando as evidências sugerem o contrário.

Em seguida, o livro mostra diversas formas de melhorar a realidade segundo os princípios que deram certo nos jogos. São apresentadas algumas intervenções realizadas, mas fica evidente que tem muito ainda para ser criado.

Ao final da leitura, fica uma mensagem de esperança, de crença no gigantesco potencial humano de alterar o mundo. Ao mesmo tempo, esse potencial é uma espécide de compromisso, cujo descumprimento tem um preço salgado sobre nossa saúde física e mental.
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Tais.Fantoni 20/12/2012

Apresenta ideias interessantes
Esta é uma versão resumida da minha resenha pra não ficar extremamente maçante, então caso queira ver o texto completo, acesse: http://colchoesdopantano.wordpress.com/2012/12/19/comentando-a-realidade-em-jogo/

Há pouco tempo, encontrei duas palestras de uma game designer chamada Jane McGonigal, sendo elas Gaming can make a better world e The game that can give you 10 extra years of life. Lendo tanto o nome de um quanto de outro já é tendência ficar com um pé atrás, afinal como jogos poderiam ser tão benéficos a ponto de melhorar algum problema mundial ou aumentar sua expectativa de vida? Quero dizer, jogos têm potencial para aprendermos coisas, contar histórias épicas e tudo o mais… mas será que isso não é viajar na maionese demais? Não tinha certeza se concordava com o ponto de vista dela – contado de uma forma tão entusiasmada e otimista – ou não.

Os 14 capítulos do livro estão divididos em três partes, sendo elas: Por que os jogos nos deixam mais felizes (sobre as emoções que são cuidadosamente elaboradas pra serem geradas), Reinventando a realidade (sobre os ARG’s, seus benefícios e como são feitos) e finalmente Como os grandes jogos podem mudar o mundo (jogos de multidão e sobre objetivos mundiais urgentes, desde a cura do câncer até em saber se adaptar em situações extremamente adversas).

A primeira coisa que chama a atenção é de como a leitura é bem fluída e de fácil compreensão. Não é maçante e nem arrastado. Depois, percebe-se que ela se baseou em inúmeras informações para seus argumentos, tanto que as últimas páginas são inteiramente dedicadas a informar suas fontes (praticamente toda a bibliografia). Além disso, como ela mesma deixa claro já nas primeiras páginas, o livro foi escrito de forma que “não-gamers” possam acompanhar o raciocínio sem grandes dificuldades. De fato, ao citar algum jogo para dissertar em cima, Jane costuma descrevê-lo bem, o que é bem útil quando ela cita algum jogo que desconheço.

A ideia-base que a autora defende ao longo dos capítulos é que o fato das pessoas gastarem tanto tempo de suas vidas em jogos (a ponto de equivalerem um emprego de meio-período, senão mais) se dá pelo modelo de recompensa adotado na sua mecânica. Os jogos, em comparação à realidade, são muito mais eficientes para atender nossos desejos, recompensar nossos esforços de maneira clara e imediata, dar desafios proporcionais ao nosso nível de habilidade (Dark Souls não conta, se é que me entende), e ainda, nos convencer a persistir em algo mesmo fracassando a princípio, mas sem ultrapassar a linha de tolerância que ocasionaria frustração. Em outras palavras, ela se baseia muito na psicologia positiva.

Não concordo muito com essa generalização não só porque nem todos os jogos necessariamente seguem esse modelo de recompensa à risca, como também pode variar de acordo com cada jogador e sua forma de encarar tais desafios (além da eficiência da curva de aprendizagem). Dizer que sentimentos como pessimismo, ansiedade ou frustração “simplesmente não existem nos jogos”, como a autora pontua claramente na sua palestra, é extremamente exagerado e idealizado demais. Qualquer um que joga há um tempo razoável já se frustrou sim diante de alguma dificuldade.

Por mais interessante que seja os pontos levantados por Jane, há uma limitação séria aí. A grande maioria dos jogos que ela cita como aqueles que vão realmente fazer a diferença na vida real foram feitos especificamente pra esse propósito (desde os ARG’s como Chore Wars e World Without Oil a “jogos” baseados em crowdsourcing como Wikipédia e Free Rice); portanto, pegar jogos que foram feitos unicamente para fins comerciais e/ou de entretenimento como um League of Legends ou Counter Strike da vida dificilmente poderiam ser usados para esses propósitos mais “nobres” ou mesmo te fazer uma pessoa melhor (a despeito daquelas listinhas de “benefícios dos videogames” que você certamente já se deparou alguma vez).

Por fim, o saldo é positivo. Por isso, recomendo que deem uma olhada nesse livro e nas palestras da Jane McGonigal
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