Almanova

Almanova Jodi Meadows




Resenhas - Almanova


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Livy 07/09/2014

Almanova
Almanova é o primeiro livro da trilogia Incarnate, da autora Jodi Meadows. E por um bom tempo após o término da leitura eu fiquei pensando como compartilhar meus pensamentos sobre o livro com vocês. Em primeiro lugar Almanova é um livro diferente. A autora ousou e criou uma história diferente das quais estamos habituados a ler. E isso foi sensacional.

Jodi Meadows explorou um tema e estilo totalmente inusitados e que eu não havia visto em nenhum livro até agora. Ela aborda principalmente o tema da reencarnação, mas o mescla com fantasia e tecnologia. O resultado? Um livro realmente criativo e inovador. O modo como ela aborda o assunto também é bem diferente do que poderíamos imaginar. As pessoas reencarnam e tem consciência de tudo o que viveram em suas vidas passadas. Todos que morrem reencarnam e se conhecem a milhares de anos. Mas em uma noite surge uma almanova, uma pessoa que nunca havia nascido antes e vive sua primeira vida: Ana.

Ana vive uma vida reclusa e de sofrimento imposto pela amargurada e tirana Li, que faz da vida da jovem um inferno em terra. Além disso, todo temem e odeiam a jovem, e Ana resolve que não pode mais viver assim e parte em busca de respostas na cidade de Heart. Mas até chegar lá a jovem vai ter que sobreviver a desafios, e acaba conhecendo Sam, um jovem bonito e gentil que a ajuda neste momento de dificuldade e promete ajudá-la em sua jornada e busca por respostas. Por que ela nasceu? Por que todos a temem e odeiam? Mas os problemas apenas começam quando ambos alcançam Heart, e as coisas vão muito além do que qualquer um dos dois podem imaginar.

De inicio não conseguia ver em Ana uma protagonista com a qual simpatizar. Na verdade eu estava querendo dar uns bons tabefes nela. Apesar de ela ter sofrido por toda sua jovem vida, eu não conseguia entender como ela podia complicar tanto as coisas e tornar tudo mais difícil. Mas depois, confesso, acabei me apegando e me afeiçoando à Ana, e ela me surpreendeu.

Conforme a história avançava pude entender seus anseios e angústias, e entender seus sentimentos. Também me apaixonei pelo modo como ela enxerga as coisas, e como pequenos detalhes têm tanta importância para ela, que não viveu milhares de vidas como todos os outros. E isto a torna uma personagem especial. O fato de ela estar aprendendo do zero, a estar saboreando as sensações e as dificuldades da vida a tornam bem interessante. Além de que ela se mostra muito sábia e até mesmo corajosa, tanto para enfrentar a todos que tanto a temem, quanto para enfrentar a adversidade e verdadeiro perigo. Também gostei muito de Sam, de sua personalidade doce, gentil e calma. Achei fascinante seu talento. E simplesmente amei o romance entre os dois.

Alguns outros personagens também são fascinantes, e tantos outros odiosos. Alguns elementos da trama também foram muito bacanas, como o segredo envolvendo os muros pulsantes e o templo misterioso no centro de Heart. O segredo da reencarnação, como tudo começou e o por que de Ana existir. Os seres míticos que atacam os seres humanos e são tão perigosos, como dragões e sílfides. Mas acima de tudo achei bem interessante toda a história da reencarnação, o fato de todos terem vivido milhares de vidas e terem visto tanta coisa.

Mas apesar de toda criatividade da autora, ainda assim fiquei com uma pulguinha atrás da orelha e um pouco incomodada. Ainda estou tentando descobrir o motivo, mas a impressão que tenho é de que faltou algo na história para que ela fosse excelente, como achei que seria. E é justamente este elemento que faltou no livro que fez com que ele não atingisse todo o potencial que poderia ter. Apesar da aventura, da história inovadora e da trama que vai além do que pensamos, achei que poderia ter sido um pouco melhor.

Na verdade achei que a autora usou de criatividade demais e acabou misturando muitos estilos em um livro só, o que me incomodou um pouco. Almanova é um livro atemporal, onde não sabemos se estamos no futuro, no passado ou em uma dimensão totalmente diferente. A autora também mistura tecnologia com coisas e costumes rústicos e antigos, juntamente com fantasia.

Em alguns momentos a narrativa da autora é um tanto lenta e fica confusa, e ela parece se perder em sua própria história, não sabendo que caminho vai seguir. As coisas demoram um pouco para acontecer e para vir à tona. A impressão que tive é de que a autora quis juntar tudo que podia em um só livro, mas acabou não conseguindo seguir por um caminho firme para defender seu ponto de vista. Achei algumas partes um tanto forçadas, e achei que ela acabou se perdendo um pouco em tanta criatividade e ideias. Também me decepcionei um pouco com o motivo pelo qual Ana nasceu, e esperava algo totalmente diferente.

Mas apesar disto, depois que peguei o ritmo da autora, me desapeguei de qualquer crítica e mergulhei na história. Depois que abri minha mente a trama de Jodi fez todo sentido para mim, e me vi envolvida no drama de Ana. Acabei gostando bastante do livro, apesar dos contras. Principalmente gostei de Ana, e ela fez todo o livro valer a pena.

Acho que Almanova foi um bom livro, de forma geral, e principalmente vale a pena pelos personagens principais e pela história que promete trazer muitas surpresas para a continuação, Almanegra. E como ficaram muitas dúvidas e perguntas no ar, quero saber o que vai acontecer e entender melhor o que está acontecendo.

E por último tenho que dizer que a capa do livro é linda, e desde que a vi me apaixonei. O trabalho gráfico da Editora Valentina também está excepcional e muito bonito, formando um belo conjunto da obra.

Então, fica a dica principalmente por Almanova fugir de tudo aquilo que já está tão batido. Como livro de fantasia é uma boa opção, e vale a pena pela história inusitada e inovadora. Jodi Meadows conquistou minha atenção, a trilogia Incarnate tem muito potencial e promete

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Lari 30/06/2014

Surpreendente
Oi amores!
Hoje vim falar um pouquinho sobre esse livro que foi surpreendente para mim, afinal eu o comprei pela capa e juro que não esperava tanta emoção.
Logo no começo é possível saber que Ana sofria morando com Li, sua "mãe", afinal ela a expulsa de casa e ainda por cima lhe dá uma bússola totalmente errada para que ela se perca e morra. Quando salva Ana continua desconfiada e sem dar o braço a torcer, é claro que ela sofreu, mas ainda sim essa insegurança total em todos não fez muito sentido para mim no começo, apenas ao longo do livro conforme se vai descobrindo através de memórias da própria Ana tudo o que ela realmente passou, toda falta de comida, humilhação, falta de treinamento e afins. Isso fez com que eu gostasse mais ainda dela.
O livro foi confuso para mim porque em determinados momentos é impossível saber em quem acreditar e se aquela pessoa está sendo mesmo sincera, em vista de que praticamente todos os cidadães de Heart a odeiam começando com ela quase não conseguir entrar na cidade por existir uma lei feita para proibi-la disso.

"- Uma sem - alma não precisa ter as próprias coisas. - Baixei o rosto.
- Como assim?
- Eu disse - ergui os olhos para fitá-lo - que uma sem-alma não precisa ter as próprias coisas, se ela vai apenas viver uma vida.
- Uma almanova. - Sua expressão era misteriosa. [...]" Conversa entre Ana e Sam - Página 34

Para que Ana nascesse foi necessário a morte de uma alma antiga e por isso sua mãe lhe culpava de ser uma sem - alma, enquanto Sam lhe diz que a culpa não foi dela e que ela é apenas uma almanova, da qual ninguém sabe muita coisa ainda.

Continue a ler no site.

site: http://penacomtinta.blogspot.com.br/2014/06/alma-nova-jodi-meadows.html
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Tami 19/06/2014

Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

Curiosamente comecei a leitura desse livro alguns dias após discutir com amigos o assunto reencarnação. Será que as almas reencarnam? E se reencarnam, porque não lembram do passado? E se não reencarnam, simplesmente somem? E não pode surgir alguém novo? Em Almanova temos um mundo onde a reencarnação é possível e reconhecida por todos, o que me trouxe uma visão fantasiosa porém interessante sobre o assunto.

"Eu não renasci.
Aos cinco anos, percebi como isso me tornava diferente. Era o equinócio da primavera no Ano das Almas: a Noite das Almas, quando os outros contavam histórias sobre o que haviam feito nas três vidas passadas. Nas dez vidas passadas. Nas vinte vidas passadas." (pág. 9, primeiras linhas)

Em Range todas as almas reencarnam há mais de 5 mil anos. Todos os que voltam são reconhecidos através de um "medidor de almas" que identifica quem é o recém-nascido. Eles voltam lembrando de suas vidas anteriores e assim conseguem dar seguimento ao que faziam anteriormente. Contudo um dia nasce Ana, uma alma ainda não conhecida, e ainda por cima no lugar de Ciana, que deveria ter reencarnado. Muitos ficam com medo pois não há registro de almas novas há milhares de anos, e começam a se perguntar se também podem voltar a não reencarnar. Ana é filha de Li, que a cria com total indiferença por acreditar que ela tomou o lugar de sua filha. Por isso ao fazer 18 anos Ana resolve sair de casa e ir em busca de respostas sobre a sua condição.

Sinceramente, este livro só me pegou quase no final. O início parecia lento, com poucos personagens, muitos pensamentos e pouca ação. Parecia que a história não saía do lugar, em resumo. Após um tempo acostumei com a forma de escrita de Jodi, a história começou a dar algumas explicações e ações começaram a acontecer, e então finalmente me prendeu.

Ana foi uma protagonista que não gostei. Por mais que tenha vivido isolada e com pouco carinho, a autora quis passar muito a impressão de que, por ser uma almanova, ela era inocente e não sabia fazer quase nada. Porém ela já tinha 18 anos, e não sabia de coisas básicas que qualquer pessoa de 18 anos sabe. Ficou forçado em muitas situações, simulando um "aprendizado" que já não condizia com sua idade. O romance entre Ana e Sam, um garoto que a salva logo nas primeiras páginas, foi algo que também não entendi bem. Terminei sem entender direito porque Sam "evitava" tanto a menina em alguns momentos. Até chegam a dar uma explicação mas não convenceu muito.

Neste mundo temos dragões e sílfides. Sabe o que é uma sílfide? Eu não sabia, e infelizmente o livro não dá muita introdução. Pesquisei depois para saber que é um ser mitológico conhecido mas como não é algo que apareça em outros livros de forma tão comum quanto dragões, por exemplo, poderia ter uma explicação um pouco mais detalhada. Da leitura saí apenas com uma ideia bem básica, que até serviu para o livro, mas que me deixou perdida no geral.

Espero que não me entendam mal, o livro não é de todo ruim. Apenas cai naquele velho problema de início de série/trilogia que deixa a ação do meio para o fim do livro. Muitas perguntas ficam no ar e espero que a autora explique nos próximos. A história é redonda e não acaba no meio da ação como acontece em algumas trilogias (Feios, Never Sky, etc) e deixa um bom gancho que vai fazer a maioria dos leitores ansiar pelos próximos volumes. Preciso também destacar a lindeza que é o livro. A capa possui brilhos (que infelizmente não aparecem bem na foto) e a página inicial de cada capítulo é de tom cinza com o desenho de uma borboleta, um animal bem referenciado na história.

"- Então, você ficaria assustado se soubesse que era a sua última vez? (...)
- Eu viveria de modo diferente, imagino. (...)
- Como? (...)
- Se eu soubesse que não havia muito tempo de sobra, faria as coisas com mais rapidez. Ver mais lugares, terminar todos os meus projetos. Não ia perder tempo sonhando acordado ou começando coisas novas. Afinal, setenta anos não é tanto tempo assim." (pág. 35)

Em resumo, gostei muito da ideia da trilogia contudo creio que a história poderia ter sido melhor desenvolvida. A parte final me prendeu com itens bem interessantes e novos, então acredito bastante no potencial do segundo e terceiro livro. É uma história jovem, com um tema diferente, que puxa bastante para o lado do romance e alguns toques de magia. Não deve agradar os leitores mais exigentes porém cumpre o seu papel de distrair e trazer algo leve.


site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/05/resenha-almanova.html
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ELB 18/05/2014

Every Little Book
"(...) Ele estendeu a mão, a qual simplesmente fiquei olhando, porque, havia um minuto, aquela mão estivera no piano, criando uma melodia para mim e, subitamente, eu deixara de ser ninguém. Era a Ana que Tinha a Música. Eu tinha a melhor música."

Resenha em vídeo feita pela Lala, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2014/03/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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luzuanon.appromances 09/05/2014

Algumas pessoas andam perguntando:Lu, e as resenhas? Gente, aconteceram vários contratempos comigo. Resumindo, estou cobrindo férias de alguns colegas de trabalho.

Quando eu tomei conhecimento da existência deste livro, fiquei imaginando começar o livro com uma certa expectativa.

Primeiro de tudo eu preciso dizer que eu gostei do livro. Muitos mistérios cercam a vida da personagem principal, uma jovem de 18 anos que é totalmente diferente e que sempre teve uma vida conturbada e sofrida ao lado da mãe Li. O pai fugiu e após o nascimento da filha, a mãe se mudou com Ana isolando-a de todos, alegando que era para esconder do povo sua vergonha, por ter uma filha sem alma.

Após anos abusivos e negligentes, Ana decide descobrir porque após cinco mil anos de reencarnação das mesmas almas, só ela nasceu sem alma. Em sua busca encontra Sam, um jovem que a salva da morte. Por enquanto é a única pessoa em que ela pode confiar, assim passam a viajar juntos para Heart, onde as pessoas vivem e estão mais protegidas dos perigos, porém quando Ana chega percebe logo que não é bem-vinda, a todo o momento é lembrada que ela é uma sem alma e que roubou a vida de Ciana.

A falta de confiança da Ana a tornou uma pessoa insegurança por isso, demora um tempo para ela confiar no Sam, mas nos momentos certo ela tomou decisões corajosas. E como não poderia ser diferente essa relação de amizade evolui para um romance, que em minha opinião foi incrivelmente doce e cativante.
Apesar de construído lentamente, “muito” lentamente nos proporcionando cenas perfeitas na qual eles sutilmente demonstram seus sentimentos um pelo outro. Ele não a considera uma pessoa incapaz, mas sim alguém que é inexperiente na vida, e a defende das pessoas preconceituosas, e você vai amá-lo por sua bondade e paciência.

Nossa heroína não sabe se ela vai reencarnar e às vezes é impulsiva, é o único capaz de arriscar tudo para querer ajudá-la a descobrir os segredos que envolve o seu nascimento é o Sam. Ele esconde algum segredo que não foi totalmente desvendado, é um personagem misterioso e eu mal posso esperar para saber mais sobre o seu passado.

A maneira como cada personagem foi construída e inserida na história foi positivo e satisfatório. Inicialmente, a narrativa é lenta, e isso me incomodou até o capítulo 10. Entretanto, após esse capítulo a leitura deslanchou — para a minha alegria. Apesar desse detalhe Almanova merece elogios, pois Jodi Meadows criou uma história diferente dos livros que eu já li. Ela nos apresenta um mundo incrível com sílfides (criaturas invisíveis que provoca queimadura), dragões, tecnologia avançada. Eu fiquei particularmente impressionado a criatividade da autora na construção de uma nova cultura e a forma como abordou os problemas vividos pela Ana, mas ao longo da história deu a ela a oportunidade para florescer e crescer como personagem.

O que eu amei mais sobre este livro foi à abordagem da reencarnação, para mim o tema é fascinante, pois acredito na imortalidade da alma. E, há várias reviravoltas que fazem com que o leitor sinta emoções diversas e conflitantes tudo de uma vez até que chegue ao final. Enfim gostei demais da leitura, fiquei feliz e indico a quem gosta do gênero. Parabéns a editora pelo capricho, a capa é belíssima! Ainda estou na dúvida se gostei dessa ou a capa do livro Passarinha

site: http://www.apaixonadaporromances.com.br/2014/04/almanova-da-jodi-meadows.html
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Núbia Esther 05/04/2014

“Havia um milhão de almas; agora, porém, somos um milhão menos uma. Há cinco anos, o templo escureceu na noite em que Ciana faleceu. Nessa noite, quando Li deu à luz nossa filha, esperamos que ela reencarnasse. Em vez disso, as verdades sobre as quais fundamos nossa sociedade foram definitivamente postas em dúvida” páginas 7-8.

Em Range, por milhares de anos pessoas nascem, crescem e morrem, porém suas almas nunca são perdidas, em um ciclo contínuo as almas reencarnam conservando consigo as memórias e as experiências de vidas passadas. Mas essa continuidade foi quebrada na noite em que Ana nasceu. Naquele dia esperavam que a alma de Ciana reencarnasse na filha de Li e Menehem, mas a alma de Ciana foi perdida para sempre e sua alma substituída por outra, sem quaisquer memórias ou experiências, uma almanova. Aos cinco anos Ana percebeu que era diferente de todos, ela não sabia de nada, não trazia consigo conhecimentos prévios e para ela tudo era novo. Aos dezoito ela decide escapar da reclusão hostil imposta por Li e buscar mais informações sobre o quê ela é, o que sua condição acarretou para a alma de Ciana e se ela reencarnará. Assim ela decide partir para a cidade de Heart, a capital de Range, sede do Conselho e onde todo o conhecimento da sociedade é preservado.

Extirpada do convívio social e criada com indiferença pela mãe, Ana cresceu acreditando que ninguém se importa ou poderia se importar com ela e que nunca poderia receber algo de bom de outra pessoa. Por isso, ao ser salva da morte por Sam sua primeira reação é fugir dele. Todo o sentimento de inferioridade, de não merecer mais do que desprezo e asco pelas outras pessoas, está entranhado em Ana por causa de Li. É também o que rege o início do relacionamento de Ana e Sam, com o rapaz tentando superar a couraça que mantém Ana afastada do mundo. E esse sentimento é bem trabalhado pela Jodi, fica claro no tom da narrativa na primeira parte dessa história e no jeito de Ana se portar em seu mundo. E mesmo depois que ela começa a perceber que poderá ser aceita pelos outros, há toda a estranheza de Ana perante esse mundo que não faz o mínimo sentido, almas que reencarnam, a não fixação de gêneros, o reencontro de almas gêmeas ao longo dos tempos, rixas e vinganças que transcendem vidas, seus sentimentos por Sam, alguém tão diferente dela, com a alma tão velha quanto o início dos tempos.

Ao nos colocar na mesma situação de Ana, que é a narradora desta história, Jodi convida-nos a desbravar Range junto com ela, a enfrentar a estranheza e tentar colocar um pouco de sentido nesse mundo que à primeira vista pode parecer um tanto caótico, e com o passar do tempo é isso que realmente acontece e a partir de então acompanhar essa história fica bem mais emocionante. O diferencial da história criada por Jodi foi investir em elementos não muito comuns nos romances sobrenaturais. Ela criou um arcabouço interessante, um mundo diferente, com sua própria história, tradições e costumes, uma nova forma de falar sobre alma e reencarnação. Criou uma sociedade com uma organização que beira a ficção científica e com isso a parte de reencarnação ganha outro enfoque que não só o da parte mística. É impossível não pensar que poderá haver experimentos e leis a regerem essa especificidade de Range, que na verdade eles podem ser frutos de um experimento maior e que a condição de Ana é mais uma variável que foi acrescentada nisso tudo. É algo a se pensar… Mas, mais do que tudo, Jodi me encantou com a música, me tornou cativa de sua história com notas musicais e segredos. Enquanto acompanhamos Ana em sua busca e o florescer de seu relacionamento com Sam, mais perguntas vão surgindo e os acontecimentos derradeiros de Almanova nos deixam na ansiedade para saber mais sobre o que o futuro reserva para os moradores de Heart e o que Ana, Sam e os outros ainda terão que enfrentar.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/04/05/almanova-jodi-meadows/
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stsluciano 24/03/2014

Almanova tem uma premissa bastante interessante: há um mundo onde a reencarnação existe e a ciência descobriu uma maneira de identificar as almas, assim, quando uma criança nasce, as pessoas sabem exatamente quem reencarnou, e essa criança, por sua vez, é capaz de se lembrar dos acontecimentos de suas outras vidas, já que as experiências adquiridas em cada geração não são perdidas com a morte. Assim, em Range, onde vivem, existem médicos com nove anos de idade e conselheiros adolescentes, mas que por trás da aparência jovem da vida que estão desfrutando, estão milhares de anos de experiências acumuladas.

Com Ana é diferente. Ao nascer, ao invés de sua alma ser identificada como Ciana, a última pessoa a morrer e que ainda não reencarnara na época, os moradores de Heart, principal cidade de Range, ficam chocados ao perceber que aquela alma era nova, que nunca havia nascido, sendo alguém totalmente estranho aos outros, que mantinham milhares de anos de amizades e relações. Começam então os questionamentos: o que acontecera com Ciana, ela iria retornar?, e se mais almanovas surgissem? Ana, é então considerada uma aberração, e, acima de tudo, um risco. Seu pai, Menehen, abandona a ela e sua mãe, incapaz de lidar com aquilo tudo, e sua mãe, Li, com toda a vergonha que sente pela situação, se muda de Heart com Ana, para criá-la tão isolada quanto possível.

Conhecemos Ana quando ela completa dezoito anos e tem de sair da casa da mãe, pois agora é uma adulta. Ela é uma personagem complicada de se relacionar, a princípio e conforme vai descobrindo novas coisas, já que a sociedade na qual vive tem uma centena de nuances que fogem do que consideramos normal. Para início de conversa, sua mãe não a educara tão bem quanto se imaginaria: ressentida, envergonhada e orgulhosa (mas que combinação, hein!), maltratava a filha, a quem chamava de sem alma, e incutira nela um sentimento extremamente forte de inferioridade. Ana não acredita que deva ter opinião própria, que possa ter gostos particulares, ou que tenha direito a ser ouvida. Com uma criação sub-humana, aprendera a ler sozinha, e guardara para si milhares de questões sobre quem era e qual o significado de seu nascimento.

Em sua busca por suas origens, rumo a Heart, é atacada por seres sobrenaturais, é enganada pela mãe, e é resgatada por Sam.

É em sua relação com Sam que se destaca a fragilidade de sua personalidade. Ela não sabe o que fazer, já que, como a mãe a tratava como uma sem alma, ela achava que não tinha direito a ter sentimentos, preferências, desejos. Quando alguém se arrisca para salvá-la, lhe estende a mão e lhe oferece ajuda, ela fica sem reação, pois é tudo relativamente novo para ela.

E tenho que destacar que, literalmente, É TUDO NOVO PARA ELA! Ao contrário das outras pessoas, Ana não tivera uma vida anterior – no caso de algumas delas, centenas de vidas anteriores – então não sabe nada sobre coisa alguma além daquilo que sua mãe achava apropriado que aprendesse ou que, instintivamente, ela fora absorvendo pelo caminho. Mas o principal, pois vai de encontro com aquilo que busca, não conhece a história de seu povo, da criação de Heart, com seu gigantesco templo central cujas paredes pulsam como um coração humano, e, quem sabe poderia lhe dizer que ela era, afinal.

Sam é um personagem moldado para agradar ao leitor: amigo fiel, confiável mesmo enquanto sujeito misterioso, é sempre terno o modo como ele age para com Ana, e são nesses momentos que a maneira de ser dela causam irritação: ela é suscetível, e, quando numa frase está tudo bem entre eles, na outra ela diz algo fora do lugar que faz tudo desandar e de quebra com que se pareça uma criança mimada. Isso acontece algumas vezes durante a narrativa, o que faz com que ela flua com alguns trancos – aqui está tudo bem, péra, não, não está, mas ó, agora sim! – e por aí vai, mas isso não é uma fraqueza da autora na condução do texto, mas sim uma característica da personagem que eu espero seja trabalhada no futuro.

O livro tem uma mitologia interessante, com dragões e outros seres, mistérios o suficiente e uma reviravolta bem-vinda que agita bastante as coisas lá pelo final da primeira metade. Pessoalmente, gostaria que a autora apostasse menos nas conjecturas e monólogos de Ana, que funcionam bem para nos fazer entender o que ela pensa sobre o assunto, mas que não faz muito bem a leitores mais dispersos como eu, e focasse, com força, na ação e exploração: Range é uma terra muito interessante, fria, perigosa, vasta, e gostaria muito de conhecê-la com a ajuda da narrativa em primeira pessoa que é bastante competente,

Ao final, temos um bom gancho de ligação com o próximo volume, Almanegra, e mais perguntas a se fazer. Como primeiro livro de uma trilogia, Almanova faz bonito, vou torcer que o seguinte tenha as melhorias que espero.

site: http://www.pontolivro.com/2014/01/almanova-trilogia-incarnate-livro-01-de.html
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Felipe Miranda 21/03/2014

Almanova - Jodi Meadows por Oh My Dog estol com Bigods
Ana não deveria ter nascido, ela não era esperada por nenhum habitante de Heart. Há cinco mil anos um evento como esse não acontecia pois não era natural. No mundo criado pela autora Jodi Meadows, Janan é uma espécie de Deus, exigente de adoração e responsável por dar vidas e almas eternas a todos. Durante séculos, cada ser humano que morria reencarnava em outro corpo, numa nova vida, numa espécie de ciclo eterno onde experiências eram compartilhadas e todos se conheciam. Janan partira, os abandonando e condenando todos a compreensão de toda a grandiosidade proporcionada. Ele nunca se revelara ou ajudara quando Heart sofrera ataques de criaturas dispostas a destruir toda a população.

Todos esperavam que Ciana reencarnasse novamente, mas quando Ana nascera ficou claro que isso não aconteceria. Ciana se fora para sempre. Em seu lugar uma almanova existia pela primeira vez naquele mundo: Ana. A humilhação fora tanta que seu pai, Menehem, fugira. Sua mãe, Li, obrigada pelo Conselho à criara sem amor, culpando-a por tudo, longe de todos na afastada Range. Em seu décimo oitavo aniversário, Ana fora mandada de volta a Heart, numa caminhada de dias sozinha na floresta, correndo riscos e temendo a vida. É aqui que nossa estória começa de verdade. Ana precisa entender o que ela é, qual o motivo de ter nascido no lugar de outra pessoa. Nossa protagonista precisa entender suas origens. Provar que não é uma sem-alma, que não tem culpa por nada ter acontecido assim. Ela acredita haver uma razão para tudo, ela busca um sentido para uma vida que fora roubada e ao mesmo tempo ganha.

Enquanto marcha rumo a Heart, ela sofrerá um ataque de sílfides, uma espécie de sombra cuja queimadura lhe foi ensinado ser mortal, onde é salva pelo jovem reencarnado Sam. Ambientado nessa trama maravilhosa óbvio que teremos um romance básico que de básico não terá nada. Sam está disposto a ajudá-la mas antes terá que demonstrar ser digno de confiança. Em Heart as coisas não serão fáceis ou seguras, Ana não é segredo na cidade e opiniões estão divididas. O Conselho que ministra a cidade estabelecerá uma série de regras para a estadia da garota na cidade. O inevitável acontecerá: o amor. Enquanto busca em registros uma razão de existir, Ana e Sam ficarão próximos e se envolverão com toda a rotina existente na cidade, farão amigos e inimigos. Correrão riscos e ficará claro que alguém está guardando segredos.

"- Você tem amigos?
- Já li sobre eles, mas não acredito que existam." Ana em trecho da página 90

Apesar de ser claro para qualquer leitor que Sam e Ana são alma gêmeas os dois não compreendem isso tão facilmente e talvez isso tenha deixado a trama morna em alguns capítulos. O romance dos dois ocupa boa parte de trama e guia a estória de início ao fim. Eles dividem a paixão pela música e vários capítulos são dedicados a isso. O momento mais lindo e digno de suspiros é quando Ana é imortalizada por Sam, de uma forma bem original. Aliás, essa questão de imortalidade também é bastante discutida, afinal, Sam tem cinco mil anos de vida, ele já reencarnou como homem, como mulher, já se apaixonou por outras pessoas. Já Ana não viu Heart ser erguida, não conhecia ninguém e pouco tinha a oferecer. A narração é feita em primeira pessoa por nossa protagonista e o trabalho gráfico dedicado ao livro é de encher os olhos. Vamos entender perfeitamente a razão da capa e das borboletas presentes em cada página do livro. O livro ganha um ritmo mágico do meio para o fim. Tudo fica mais perigoso... O desfecho responde questões e estimula muitas dúvidas. Talvez Janan nunca tenha ido embora... E quem realmente se foi voltará com surpresas. O muro que cerca Heart pulsa ritmado como um coração...

Questões envolvendo a imortalidade são debatidas, afinal o que faríamos se fossemos imortais? Você acredita em amores que permanecem e sobrevivem a vidas e vidas?

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/03/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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Lelê 17/03/2014

Resenha:
Este livro mexeu com minha lógica. Gente! Fui do inferno ao céu com ele!!


" - Sei que sou diferente. - Senti um aperto na
garganta, e minha voz ficou aguda: - E tinha
esperança de descobrir como me encaixo."
Pag. 26



Neste mundo criado pela autora, as almas reencarnam e trazem consigo as lembranças das vidas anteriores. Por isso eles são bem mais desenvolvidos.
Eles possuem um scanner de alma, e a cada nascimento, eles já sabem quem irá crescer.
Até que Li trouxe ao mundo uma criança que o scanner não identificou. Lhe deram o nome de Ana, a sem alma.
Imagine uma pessoa nascer no meio de almas de mais de cinco mil anos.
E mesmo com toda a experiencia dos moradores de Heart, Ana era tratada como um serabominável. Todos tinham medo do que ela poderia se tornar.

E foi assim que Ana decidiu sair da casa de Li e descobrir quem ela era realmente, e o que ela vio fazer neste mundo.

Vagando por uma floresta cheia de sílfides e dragões, e sem nenhuma experiência, Ana logo fica em apuros.


" - Um erro. A palavra escorreu pelas pedras
feito suor. - Você é um erro sem importância."
Pag. 248


Ana quase morre no ataque das sílfides, mas Sam a salva, e ela a ele.

E os dois então vão juntos tentar resolver esse enigma que é Ana, a sem alma ou com uma alma nova.


"Eu acreditara, bem, pelo modo como ele havia
tocado meu braço na noite anterior, que era a
minha chance de descobrir se ele me via como
algo mais que uma borboleta."
Pag. 99


Agora vamos à minha confusão de sentimentos: No início da leitura eu não estava suportando a Ana. Eu tinha vontade de chacoalhar ela toda!! Depois comecei a odiar Li. Mulherzinha nojenta e arrogante. Veja só você, uma mulher milenar como Li, que teve todo o tempo de mundo para aprender de tudo, não aprendeu nada sobre educação. Então à partir daí comecei a me apegar em Ana.

Quando Sam entrou na história, aí me apaixonei de vez. Pelos dois!
Os amigos de Sam também são foférrimos.

Agora, os vilões deste livro são daqueles que fazer despertar a ira de qualquer um. Vou odiar alguns deles por toda a minha vida.

É narrado em primeira pessoa, por Ana. Essa narrativa por vezes me cansou um pouco, mas logo na sequencia eu estava gostando. Cheia de altos e baixos.

A autora optou por um excesso de descrições. Eu gosto de livros descritivos, acho legal quando o autor consegue ambientar bem o leitor; fazer que com eu visualize a cena é muito legal, mas Jodi descreveu demais em alguns momentos, achei desnecessário, mas tudo bem, eu relevei.
Ponderando tudo, posso dizer com convicção que gostei, principalmente no final!

A revisão e a diagramação da Valentina como sempre são muito boas. E a capa é linda!! Mesmo os brilhinhos tendo se apagado, ainda acho belíssima!

Como primeiro livro, a introdução foi bem legal. E com o gancho do final eu acho que a trilogia será ótima!


" - Não posso fazer essas coisas mais ou
menos. Ou nos beijamos ou não
nos beijamos..."
Pag. 204


E que venha Incarnate!!


site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/2014/03/resenha-almanova-sorteio-de-mimos.html
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Carlinhah 09/03/2014

Uma deliciosa fantasia, original, muito bem desenvolvida e que nos deixa com gostinho de quero mais.
Em Range, as pessoas se conhecem a cinco mil anos, pois cada vez que morrem, renascem e assim seguem suas vidas. Até que Ciana morre e não reencarna. No lugar dela, nasce uma Almanova, Ana. Todos temem o que significa Ciana não ter voltado e mais ainda o que significa uma Almanova. A própria mãe de Ana acha que ela é uma coisa ruim, um aviso de que algo ruim está por vir, então a cria longe da sociedade. Aos dezoito anos, Ana resolve sair de casa e ir para a cidade de Heart, descobrir porque veio ao mundo. Mas os cidadãos da cidade a temem e a evitam. No meio do caminho ela conhece Sam, um músico que a ajuda e acha que Ana não é uma coisa ruim, pelo contrário, ele a protege, a defende e se apaixona por ela.

Um livro repleto de fantasia, com dragões, sílfides e um templo misterioso cujas paredes pulsam como batidas de um coração. Uma história muito bem construída, bem desenvolvida, você rapidamente se vê perdido no mundo de Heart. Não dá para saber durante a historia quem é bom e quem é mal, o que torna o mistério que a envolve ainda mais gostoso. A forma como a personagem Ana cresce e se descobre é o ponto alto do livro.

O ponto baixo do livro fica por conta de alguns acontecimentos no final. Achei que a historia prometeu um grande acontecimento no final, e não houve. Bom, teve um grande acontecimento, mas não na dimensão que prometia o livro. Algumas mortes sem sentido também deixam a desejar no final do livro, mas isso não tira o mérito de uma historia linda, deliciosa, que te prende e te faz querer ler logo o segundo livro da trilogia.


site: http://leioimagino.blogspot.com.br/
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Luciana 01/03/2014

Desafio Grupo Loucas por Livros e Esmaltes - Fevereiro
Este livro me chamou a atenção primeiro pela capa, linda, brilhante! Segundo pela sinopse, inovadora, um pouco diferente do mundo de vampiros, anjos entre outros seres sobrenaturais que povoam a literatura fantástica. Neste caso falamos de reencarnação, as mesmas pessoas sempre morrem e voltam até que surge Ana, a almanova do título do livro. Quando ela completa 18 anos, depois de ter sido criada pela mãe, se é que podemos chamá-la assim, numa cabana solitária, afastada de todos, Ana vai numa viagem a caminha de Heart, a cidade onde moram todas as outras almas, para tentar entender o porque de seu nascimento. No caminho, encontra Sam, que a salva da morte, e a acompanha nessa jornada. Muitas coisas acontecerão com Ana nessa tentativa de tentar se conhecer e entender de onde veio essa almanova. O problema para mim, apesar da sinopse ser muito boa,é que a narrativa da autora é muito lenta, sem emoção, muito aquém do que poderia ser essa história.
Apesar de não ter apreciado muito o primeiro livro, minha expectativa para a continuação Almanegra permanece, quem leu o primeiro vai querer ler o segundo..rs.
Flávia 01/03/2014minha estante
A capa realmente é linda. Já a história... Eu sou muito relutante com fantasia, rsrsr


Gilles Vieira 12/04/2016minha estante
Parabéns Luciana, você é uma das poucas, senão a única, que escreveu uma resenha curta, clara e objetiva. Através dela, consegui tirar boas conclusões sobre o livro e refletir se devo ou não iniciar a leitura.

Quanto às outras resenhas, não que sejam ruins, mas são massivas demais e pouco objetivas.

Um abraço.




Camilla 24/02/2014

Resenha postada no blog Segredos e Sussurros entre Livros
Diferente e distópico, Almanova aborda uma premissa que não é novidade, mas a forma criada para tratar de um tema quase normal para a maioria das pessoas (reencarnação) é totalmente nova e curiosa. Publicado pela editora Valentina, o livro é o primeiro volume de uma trilogia escrita pela Jodi Meadows.



Quando Ana nasceu, alguém deixou de existir, o que tornou a vida da garota difícil desde o início. Incompreendida e maltratada por aquela a quem chama de mãe, tudo o que a almanova quer é sair em busca de respostas para sua existência. Ao completar 18 anos, Ana decide buscar em Heart o que tanto procura, mas para isso tem que atravessar um caminho perigoso e complicado para uma garota crua, que mal começou a viver a primeira vida. Frente a frente de um perigo mortal, seu caminho acaba por cruzar com o de Sam, um garoto da sua idade que, obviamente, viveu muito mais do que se pode supor. Imediatamente, a ligação entre os dois é bastante forte e daí em diante, o garoto decide ajudá-la em sua busca.

“Não é questão de homenagear a antiga carne, mas de reconhecer as vidas e as realizações passadas. É um modo de lembrar. Depois de viver por tanto tempo, é fácil esquecer o que aconteceu e quando.”


Definitivamente, os cidadãos de Heart, uma cidade misteriosa – e assustadora! - não são os mais agradáveis. A maioria acha que ela é um erro ou castigo de uma entidade superior, e faz questão de demonstrar. Mesmo assim, existem almas e almas, e, portanto, nem todos lhe querem mal. Com ajuda de alguns personagens, a meu ver cativantes o suficiente, Ana tenta se entrosar naquele novo mundo e aprender algo. É claro que no caminho ela acaba descobrindo exatamente o que nunca buscou. Sua conexão com Sam tende a ser mais forte com a descoberta de um detalhe que o garoto omitiu desde que a conhecera.

“Vocês nunca acharam estranho? Que uma cidade estivesse esperando por vocês, com um templo bem no centro?”


Espere uma boa dose de mistério, misticismo, romance e cenas dramáticas com seres lendários e letais. Os personagens não são muito profundos, na verdade, acho que isso faz parte do mistério do livro, já que é uma trilogia. Apesar da ausência de detalhes acerca destes, o pouco que temos é suficiente para amar alguns e odiar outros. Ana começa bem chatinha, com todo aquele “mimimi” por ninguém a amar e tal, mas gostei da virada da personagem ao chegar à cidade. Ela amadurece e sabe se virar e resolver as encrencas em que se envolve. Sam, bem... ainda é uma incógnita, embora tenha seu charme. Por alguma razão, a beleza exterior não é o tipo de detalhe almejado no livro, o que o faz ganhar ainda mais pontos pela originalidade. Pela primeira vez em um young-adult não imaginei o mocinho sendo um cara lindo e perfeito, embora ainda seja apaixonante.

“Como eu podia estar tão tensa e, ao mesmo tempo, tão relaxada por dentro? Depois de uma vida esperando para encontrá-lo, imaginando como ele seria, ele não era o que eu esperava, sobretudo, porque tinha paciência comigo.”


A trama se desenrola lentamente, mas alguns momentos mais tensos aparecem de vez em quando. Confesso que, embora a leitura tenha me agradado bastante no início e no meio, o final foi um pouco decepcionante. Achei um pouco vazio e corrido, o que naturalmente servirá de gancho para a sequência, espero. Apesar disso, acho que a história tende a desenvolver boas surpresas e já estou bem ansiosa pelo próximo volume, Almanegra.

Eu já estava encantada pelo livro desde que a editora anunciou o lançamento, mas infelizmente demorei um pouquinho a comprar o meu e, quando o fiz, corri para ler, claro. Além do livro, ganhei uma camiseta tamanho Elefante, com a figura da capa como estampa. Adorei. A diagramação é linda, já que em todas as páginas temos, simplesmente, miniaturas de uma borboleta. A capa também é uma das mais bonitas que já vi, especialmente pela alusão à borboleta e a um momento específico do livro, além de ser holográfica. Não preciso dizer muito, não é?

Leitura mais do que recomendada para os amantes de YA, fantasia e distopia, mas também para aqueles que apreciam uma leitura com teor subliminar de religião e filosofia. Termino esta resenha com meu quote favorito do livro:


“Algumas pessoas acreditam que as almas foram feitas aos pares. Pode levar tempo para que percebam ou cresçam em seus papéis de amantes, mas, um dia, os pares se encontram. E dedicam as almas um ao outro por todas as vidas.”



site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
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AndyinhA 23/02/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O mundo criado pela autora foi diferente de quase tudo que já li e puxando assim, rapidamente de memória, acho que nada chegou perto do que tivemos em Almanova, um mundo parecido com o nosso, mas que é limitado, pois as almas (eu chamaria de essências) reencarnam em um ciclo aparentemente sem fim, até a chegada de Ana, ela é nova e com sua chegada alguém ‘morreu’.

Ana é a personagem contraditória e ela merece a primeira frase dessa resenha, a vida inteira ela foi humilhada, coisas foram ditas de forma negativa e ela sempre se sentiu inferior porque foi criada assim, essas revelações do mundo e de como a mente cria sempre uma história negativa e te coloca para baixo tão rapidamente foi muito bem explorada pela autora, a personagem não recebeu amor e não falo aqui do carnal, falo de afeto, de palavras gentis e encorajadoras, ela sempre criticada e toda sua vida ela não prestava.

A busca de Ana para descobrir quem ela é que muda tudo o que foi dito acima, ela começa a entender o conceito de ‘reencarnar’ e dessas almas que vão e apenas mudam de corpos, mas sempre se mantem sabendo das coisas e repetindo algumas outras. A autora realmente consegue explicar isso em suas páginas, talvez lendo apenas a resenha vocês fiquem com um pé atrás do conceito que ela quis criar e até possam não entender, mas garanto que durante a leitura não restará duvidas sobre os pontos aqui levantados.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/02/poison-books-almanova-jodi-meadows.html
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Quatro Amigas 22/02/2014

Resenha para o blog www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Por milhares de anos em Range, as almas reencarnam. Nascem e renascem sempre em corpos diferentes, sendo eles de homens ou de mulheres e sempre carregando consigo memórias de suas vidas passadas, de pessoas, de lugares e de experiências, por diversas vezes, em um ciclo infinito. Ana porém, é uma ALMANOVA no pedaço, a ÚNICA.

Com o avanço da tecnologia o ser humano passa a saber que as almas podem ser medidas como uma série de variações, que passam a ser mapeadas por "Contadores de Almas", que são as pessoas que medem essas frequências e as guardam em um escâner de almas. Cada sequência é única e igual a que era em sua antiga encarnação, por mais diferente que o corpo possa ser.

Porém na noite em que Li deu a luz, era esperado que Ciana sua filha, reencarnasse, mas ao invés disso quando os Contadores de Almas pressionaram o escâner de almas em sua mão, não era Ciana que estava naquele corpo e sim Ana, uma almanova, uma nova sequência de vibração no escâner.

De onde Ana veio? O que aconteceu a alma de Ciana? Fora substituída? Porquê? Outras almas poderiam ser substituídas? A alma de Ana é real? Seria Ana uma SEM-ALMA?

Como tudo que é NOVO, Ana gera medo e desconfiança na população de Range e inclusive em sua família. Menehem seu pai se fora com vergonha de ter uma "sem-alma" em sua família. Li, sua mãe, fora forçada pelo Conselho a cuidar de Ana, mas arrasada demais por ter sido abandonada por seu esposo, decide ir embora da cidade de Heart ("capital" de Range) com Ana e se isolar em um Chalé afastado da civilização.

Com milhões de perguntas em mente, Ana no seu 18º aniversário decide partir do Chalé Rosa Lilás, não que isso fosse difícil já que passara lá 18 anos sendo maltratada por sua "mãe", e parte rumo a cidade de Heart, aonde poderá buscar respostas para suas perguntas. E é nessa busca por respostas que Ana enfrentará criaturas místicas terríveis e uma criatura ainda pior, o ser humano!

A autora Jodi Meadows sinceramente me surpreendeu! ALMANOVA não só mistura MUITA fantasia, mas como religião e um pouco de distopia. É muito difícil ler Almanova e não encaixar certas partes da história com algumas passagens bíblicas como a busca do povo de Range por uma área segura, assim como o povo de Israel marchou em saída do Egito em busca da mesma coisa, e os problemas enfrentados por ambos os povos eram bem parecidos. Ou não se lembrar em alguns momentos de "Cinderela, a gata borralheira", quando Ana sofre nas mãos de sua mãe Li. Mas ainda com esses pontos de semelhança, a autora consegue manter o nível de criatividade e inovação aflorados. Sinceramente essa é uma das histórias mais criativas que eu li nesse ano, e eu ADORO histórias diferentes!

Apesar disso senti falta daqueles momentos surpreendentes na leitura aonde só conseguimos gritar "O QUÊ??", "WTF??" e "O.M.G.!!". E se fosse só por isso eu teria dado nota 4, o que pra mim equivale a muito bom, mas seria algo totalmente injusto com esse mundo que a autora Jodi Meadows criou, que é algo totalmente INOVADOR na literatura! É sério! Em todos os momentos eu me perguntava COMO QUE A AUTORA PENSOU NISSO?! Já que essa não é uma história simples que consigo ver uma pessoa bolando ela em uma sentada, mas algo mais complexo e que na minha imaginação deve demorar um bom tempo pra idealizar tudo isso.

Só por isso a minha classificação deveria ser de 1.000 estrelas! Não só para a autora mas pelo trabalho da editora Valentina que está simplesmente DIVINO! Podem até achar que é puxa saquismo, porque hoje tudo que se elogia é levado pra esse lado, mas NÃO! O livro realmente está lindíssimo de se ter na estante e babar em cima, mas com moderação pelo amor Janan senão estraga essa obra de arte! LOL. Sério, não teve uma única pessoa aqui em casa que não olhou para esse livro e elogiou. Eu sinceramente adoro esse primeiro amor pelos livros que a editora Valentina mostra em cada lançamento!

ALMANOVA é o primeiro volume da trilogia Incarnate. O segundo volume, ALMANEGRA, tem lançamento previsto para 2014. Já INFINITA, terceiro e último volume da trilogia ainda não tem seu lançamento previsto aqui no Brasil.

Uma última palavra é, COMPREM! Esse é aquele livro que VALE A PENA ter na estante, seja pela história ou pelo trabalho gráfico. Esse é sem dúvida um dos melhores lançamentos do ano!


Título: Almanova
Série: Incarnate - Livro #1
Autora: Jodi Meadows
Páginas: 288
Editora: Valentina
Resenha por: Thainá Cristina
Classificação: 5/5

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2013/12/resenha-premiada-almanova-jodi-meadows.html
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