Resenhas - A Herança de Thuban

LaAs79 28/01/2024

Sofia, uma garota nada confiante
A história tinha tudo para ser boa. Uma garota que tem um dragão dentro de si e um inimigo antigo a despertar? Demais. Porém não foi bem assim.
O que mais me deixou um pouco a desejar foi a protagonista. Estou acostumada com moças mais decididas e maduras (e também na maioria mais velhas). Tudo bem. Ela é uma pré-adolescente com uma autoestima e confiança muito baixa, sabemos como essa idade funciona. A fase dos conflitos, autoconhecimento e descobertas. Ainda mais que ela possuía uma grande responsabilidade. Contudo, chega a ser irritante e fora dos limites. Quase perdi toda a minha paciência com essa menina se lamuriando e sentindo-se inútil. Só no final que ela deu um choque de realidade e se empenhou.
Além disso, outra coisa que me incomodou um pouco foram os parágrafos grandes, que coloca-se quase na folha inteira, e a descrição dos detalhes demasiada. Isso torna a leitura mais maçante.
Lerei os próximos livros? Sim. Por conta da curiosidade e de como o enredo irá se desenrolar. E espero muitíssimo que a Sofia crie mais autoconfiança.

Arielzinha 17/04/2023

Gostei da premissa
O livro é uma clássica jornada do héroi, porém gostei da "inovação" dos drgões, é uma adição interresante, mas o livro em si não traz muita novidade

Bagii 15/11/2022

A Herança de Thuban
Creio que este seja o primeiro livro sobre dragões que eu li, gostei bastante da história e da escrita mas, em diversos momentos a falta de auto confiança da personagem principal me deixou um pouco irritada, mas no desenrolar da história isso acaba diminuindo um pouco. Gostei bastante do final, que deu a entender que muitas coisas ainda estão por vir, ansiosa para ler a continuação.

Camila 08/10/2022

A personagem mais chata e inútil que já vi ...
Adoro essa autora , já li vários livros porém esse certeza que foi o pior de todos ? era pra ser legal uma fantasia nos tempos atuais na Itália com dragões e tal mas a Sofia é MT chata , inútil, parada só sabe chorar , não consegue fazer nada direito , porém li bem rápido .

Tai 07/01/2022

Esse livro marcou minha infância. Foi o primeiro que realmente me trouxe interesse pela leitura. Tem quem não goste, mas adorei a imensidão de detalhes em cada cena, cada cômodo. A forma como é explorado o crescimento, medos, esforço e descobertas da garota órfã que durante a vida toda ouviu que não era nada demais, até que descobre uma história incrível sobre sua origem.

Marlos 30/09/2021

Uma fantasia em tempos contemporâneos
O livro se inicia trinta mil anos atrás, quando o dragão Thuban, à beira da morte, passa sua alma para o humano Lung a fim de preservar sua existência.

A alma do dragão é perpetuada aos descendentes de Lung, passando de geração para geração até despertar em Sofia, a protagonista da história.

O enredo propriamente dito começa com o despertar de Nidhoggr, que após anos aprisionado conseguiu reunir poder e influência suficientes para buscar de novo a destruição da árvore da vida e o domínio do mundo.

A autora aborda no desenvolvimento dos personagens questões interessantes, envolvendo a responsabilidade pelas consequências oriundas de escolhas e o esclarecimento que combater o mal com o mal tende a não trazer algum bem.

Achei bem interessante a mistura o cenário contemporâneo com a mitologia fantástica de dragões e magia.

Apesar de inicialmente simples, é uma leitura divertida e que consegue prender bem.

Tati Ricci 22/02/2021

Eu esperava muito mais, pois depois de muitos livros da autora... fiquei animada.
A ideia é legal, mas os personagens fracos. OK, a personagem principal tem 13 anos, não dava para ser muita coisa, mas mesmo assim, esperava mais. Além de tudo, muito mimimi...

Fernanda Bard Chagas 20/01/2021

Sofia, a menina covarde
Sofia vivia em um orfanato até que um suposto antigo amigo de seu pai, professor Shlafen, surge e a adota. A partir daí, Sofia tem um aprendizado totalmente diferente, ela precisa aprender mitologias, botânica e história, mas não a história como a conhecemos. Ela aprende sobre uma era onde dragões viviam com humanos no mundo, e logo descobre que um deles, o mais poderoso de todos, vive dentro de si, esperando o dia para despertar e lutar com um antigo inimigo, uma serpe, que pretende destruir a Árvore do Mundo ( muito parecida com a Ygdrassil).
No entanto, Sofia é uma criança praticamente, muito medrosa e insegura de si, vive em um poço de autopiedade e se encolhendo e chorando pelos cantos, e isso torna a leitura cada vez mais maçante, sem falar que sem sentido em muitos momentos... A autora exagera no medo da personagem em quase todas as páginas do livro, e mesmo ela já tendo passado por algumas lutas, ela continua se paralisando em momentos importantes e de repente "pah, agora vou lutar bravamente". Se ela tivesse desenvolvido isso ao longo das lutas tudo bem... Mas da forma como foi feito, parece uma bipolaridade. "Aí, é minha culpa isso, eu não sou nada, sou inútil, não fiz nada de decente".. sério que nojo dessa protagonista. A amiga dela, Lidja, é muito mais apta pra ser líder do grupo, embora eu também não tenha gostado dela no início... Criança falando como se soubesse tudo sobre o mundo e as pessoas!? Isso não cola comigo, mas aos poucos ela foi se mostrando fodona, e aprendi a gostar dela.
Enfim, não sei se continuarei essa série...pelo que entendi, a protagonista não vai amadurecer tão rápido... Uma tristeza, pois realmente gostei da mitologia e premissa da história !

Arine-san 25/08/2020

Depois de 8 livros, Licia Troisi ainda me surpreende
Depois de ter lido 8 livros da Licia Troisi, não pensei que ela conseguiria me surpreender mais uma vez. Em um ritmo que não vimos em nenhum de seus livros anteriores, A Herança de Thuban é um respiro juvenil na literatura de Troisi, trazendo uma história que encanta muito mais os mais jovens do que os adultos.

Não que isso torne o livro ruim, não me entenda mal. Mas, de fato, o livro foi construído pensando no público juvenil, e traz discussões e construções que agradam muito mais este público do que eu e, possivelmente, você.

Processo de crescimento, medo de não saber quem é, temor pela rejeição; todas essas questões, que são tão presentes durante a adolescência de muitos, fazem parte da narrativa. Se eu esperava algo da nova série da Licia Troisi, com certeza não era isso. Há quase uma beleza nessas dores tão comuns na adolescência, e acho que só Troisi é capaz de fazer com que eu diga isso. 🤣

Mas, afinal, o que esperar do livro inicial A Herança de Thuban? Se você quer entender como esse livro pode encantar você, me acompanha um pouco mais nesta resenha. 🙂

E se os dragões não fossem só lendas?
Você acredita que dragões já voaram pelos céus da Terra, oferecendo sabedoria e proteção para os humanos? Sofia, a protagonista criada por Licia Troisi, não acredita. E porquê acreditaria, né?

Moradora de uma Roma contemporânea, ela é uma jovem órfã que não vê grandes perspectivas de sair do orfanato em que vive. Aí você me diz: de novo essa história de órfão indo atrás de aventura em livro de fantasia? É, meu amigo… De novo. Mas isso não significa uma coisa ruim, vai por mim.

Licia Troisi tem todo um jeito de tornar até a história mais entediante em um às da literatura. Eu nunca tinha visto essa faceta dela brincando com histórias no “mundo real”, mas foi uma experiência divertida.

Você pode esperar muito da escrita detalhista da autora neste livro também, e acho que foi isso o que tornou a leitura interessante mesmo para mim, que não sou o público-alvo da história.

Mas, bem, voltemos um pouco para a história. A protagonista que você vê em A Herança de Thuban não sabe nada dos pais e nem de si mesma; a única coisa que sabe mesmo é que não há lugar para ela no mundo.

Se sente odiada por todos, deslocada e confusa. Sofre de baixa auto-estima e acha que o mundo está conspirando contra ela o tempo inteiro. (Tem coisa mais adolescente que isso?)

Apesar dos pesares, a vida de Sofia começa a mudar quando um homem de aparência tranquila bate na porta do orfanato e diz que conheceu os pais dela no passado. E mais: diz que quer levar Sofia para a casa dele, para fora daquele orfanato. É aqui que a aventura começa.

Um clichê fantástico, mas bem escrito
Ela aceita ir para a casa daquele estranho e vê a sua vida virar de cabeça para baixo. Descobre que o mundo é mesmo esquisito, e que ela tem na testa o sinal de sua herança “dracônica”. Descobre também que os dragões foram “extintos” há milhares de anos, mas colocaram em meros humanos parte de seu poder para combater o mal que pode assolar o mundo.

E, como você pode adivinhar, esse mal não é pequeno e nem fácil de combater. O mundo está mesmo em perigo e tudo está nas mãos de Sofia, uma adolescente desajeita e insegura, e Lidja, uma jovem que também possui em si o poder dado pelos antigos dragões.

“Qualquer que fosse o curso do destino, ela acabava trancada entre quatro paredes. Não era sempre prisioneira? E em um amanhã, quando fosse suficientemente forte para sair mundo afora, não seria prisioneira, de qualquer jeito, do próprio destino e da própria missão?”

– A Herança de Thuban, Licia Troisi
O papel dessas jovens é encontrar os frutos da Árvore da Vida e derrotar um antigo vilão, responsável por trazer a morte e desgraça para os dragões há tantos milhares de anos atrás.

Achei interessante como a autora traz mitos antigos de nosso mundo neste momento, nos lembrando de contos como o da Yggdrasil, representação da Árvore da Vida na Mitologia Nórdica.

Ainda assim, sei o que você está pensando. Tudo isso está parecendo um grande clichê, tão presente nas obras de fantasia, certo? Mas a autora não quis fugir dos clichês, pelo contrário, quis desenvolver esses clichês da melhor maneira possível.

Esse não é um livro de ação alucinante e nem uma fantasia vazia, mas uma obra sobre crescimento e auto-aceitação em meio ao encanto de uma história sobre magia.

As protagonistas sempre cativantes da Licia Troisi
Um grande destaque da narrativa está na construção dos personagens. A obra trouxe personagens cativantes (apesar da protagonista meio lenta), que ajudam a superar todo o clichê da história.

A narrativa cuidadosa da Troisi mostrou que é possível contar uma história infantil com uma narrativa simples, mas extremamente bem construída com personagens “vivos”, prontos para aprenderem com os erros.

Mas há uma grande diferença entre este livro e todos os outros escritos pela autora. Troisi é especialista em construir personagens femininas fortes e cheias de personalidade, mas Sofia foge muito desse estereótipo que aparece tanto nos livros da autora.

Ainda assim, não é uma personagem ruim. A verdade é que ela é uma representação fiel da adolescência e é usada pela autora como um exemplo de como podemos superar os nossos próprios medos. Isso é incrível, e acho que pode fazer bem para os leitores mais jovens.

Por outro lado, também é incrível ver como o crescimento da personagem soa factível e real. Nada acontece de uma hora para a outra e todas as decisões – inclusive as ruins – possuem consequências graves a longo prazo. Uma boa forma de representar a adolescência, mesmo.

Por isso mesmo, é possível que a protagonista Sofia irrite alguns leitores mais velhos com a sua imaturidade e dúvidas sobre tudo. O livro leva um bom tempo até que Sofia comece a crescer, e, para quem não se identificar com as dores da personagem, esse “bom tempo” pode parecer demorado demais.

Não vou dizer para você que foi a leitura mais divertida do ano, mas eu sabia que não fazia parte do público-alvo da Troisi neste livro, então relevei. Também, não foi nem de longe a minha pior leitura. Acho, de verdade, que essa é uma leitura importante para os leitores (e, principalmente, leitoras) mais jovens, e pode trazer aprendizados interessantes.

A narrativa da Troisi, mesmo nessa versão infanto-juvenil, ainda surpreende com a sua leveza. Ela consegue te colocar no meio da cena como poucos autores de fantasia conseguem, e precisamos tirar o chapéu para o talento incrível desta mulher.

No mais, não sei se darei continuidade à leitura da série, que contará com 5 livros, mas recomendo a leitura para quem está em busca de um infanto-juvenil leve e bem escrito.

site: https://redatoraquele.wordpress.com/2020/08/25/resenha-a-heranca-de-thuban-licia-troisi/

Mialle @mialleverso 10/02/2019

Dragões ??
Licia Troisi nunca me decepciona. A Herança de Thuban é um livro bem rápido e gostoso de ler, eu não resisto a uma história de dragão. Sofia é uma personagem um pouco difícil e diferente do tipo de personagem feminina que permeia outros livros de Troisi. Sofia é chata, irritante, chorona, medrosa demais, fraca demais, vítima demais e todas essas coisas lhe são apontadas frequentemente por todos ao redor. O mundo criado para os Dragões ficou maravilhoso e achei a ideia acertadissima. Só espero que na continuação a protagonista pare de sentir tanta pena de si mesma. Os outros personagens não foram muito trabalhados ainda, mas imagino que isso se deve a ser o primeiro livro. Menção especial pra Lidja que é uma personagem incrível.

Laura 01/07/2018

Eu estava muita animada para ler essa serie, mas infelizmente para mim pelo menos este primeiro livro foi uma decepção. Achei a ideia base ótima. pena que a personagem principal acabou com a minha alegria. Tudo bem que não precisava e nem deveria um adolescente de 14 anos ser uma super heroína, ter seu medos e etc e tal... Mas essa guria era um "prato de papa", minha mãe velhinha tem mais coragem no dedo mindinho dela. Fiquei cansada de tanto mi,mi,mi e choradeira e desanimei geral. Foi preciso muita força de vontade para concluir a leitura. Ai vocês me perguntam se vou ler o proximo da serie? E eu digo, vou tentar, pelo menos dar uma olhada e ver se a "chatona, chorona ficou mais corajosa"

Marcos Antonio 20/07/2017

A Garota Dragão
Licia Troisi saiu de sua linha do Mundo Emerso que eu simplesmente adoro. Fala sobre Sófia uma descendente de Lump que resolveu guardar em seu corpo a o espírito de um Dragão que seria passado em sua família.
Sófia não corajosa como Ninhal mais tem um jeito medroso toda dela. O livro é inspirador. Gostei.

Andrus ( @andrus05 ) 03/12/2015

História interessante.
A Licia Troisi é realmente incrível. Já li da autora 'As Crônicas do Mundo Emerso' e 'As Guerras do Mundo Emerso', cada título citado é na verdade uma trilogia. Nesta série A Garota Dragão a autora não desaponta, mais uma vez traz uma história super interessante e totalmente dentro da literatura fantástica. Depois desse livro, posso afirmar que a Licia pode criar uma grande história com qualquer tema.
A Garota Dragão conta a história de Sofia, uma jovem órfã e sem amigos que descobre, ao ser adotada, possuir dentro dela o "espírito" de um poderoso dragão que acordará para enfrentar um antigo inimigo. Porém Sofia não se enquadra em nada no perfil de heroína: é cheia de medos, insegura, e exageradamente emotiva. O desenrolar da história prende o leitor.

Carpe Libri 08/08/2015

Há cerca de trinta mil anos, uma guerra foi travada entre dragões e serpes. Estas, lideradas por Nidhoggr, queriam [para variar] a destruição do mundo, até que, em um último e derradeiro esforço, após a morte de todos os seus irmãos, Thuban, o líder dos dragões, conseguiu derrotar Nidhoggr, trancando-o em uma prisão, que, infelizmente, não seria eterna. Porém, antes de morrer, Thuban, assim como outros 4 dragões, uniram seus espíritos aos humanos que lhes serviam, sendo que estes o passariam de geração em geração, para guardar a prisão de Nidhoggr e proteger o mundo quando seu lacre se rompesse.

E é assim que chegamos à Sofia, uma menina de 13 anos que foi criada em um orfanado, toda desastrada e que vive sonhando acordada, mas que já não tem esperanças, nessa idade, de que sua vida vá mudar. Até que surge alguém que diz ter sido amigo de seus pais e que pretende adotá-la, o Professor Schlafen, um tipo totalmente excêntrico. Para Sofia aquilo poderia ser a realização de todos os seus sonhos, alguém que sabia quem ela era, que se importava com ela de verdade. Mas é aí que o Professor lhe revela que a marca que ela possui em sua testa não é normal, longe disso. Era o espírito de um dragão, Thuban. Claro que não seria fácil. Sofia imaginou que o Professor a tivesse adotado porque gostava dela, e não porque precisava dela, afinal, apenas aqueles marcados com o sinal poderiam encontrar os frutos da Árvore do Mundo e proteger os humanos. Mas e se ela não quisesse isso?

Quando se fala em Licia Troisi eu já fico toda alvoroçada pra saber o que tá rolando. Por quê? Porque ela é diva! É a autora responsável por me trazer livros cuja personagem principal é uma mulher porreta! Eu pensava assim até conhecer a Sofia, que de porreta não tinha nada, estava mais pra mosca morta. Sério, em alguns momentos eu queria é dar um chacoalhão na garota, que só sabia achar que sofria. Tanto que no início da leitura fiquei com uma sensação de que não iria gostar, de uma história bem infantil e diferente daquilo que a autora sempre tinha escrito. Mas, como eu sabia que a autora não iria me decepcionar, o livro mudou, especialmente com a chegada de Lidjia, outra garota que também carregava um espírito de Dragão, mas alguém mais decidida e menos Maria do Bairro, que faz com que Sofia comece a tentar superar seus problemas com a autoestima e decidir o que quer fazer da vida, mas isso ainda é um longo caminho [E serão 5 livros, temos chão, meu povo!]. Mas o que importa é que as coisas vão ficando mais interessantes, especialmente com as descrições e ações dos inimigos, com Nidhoggr ficando mais forte a cada dia e seus servos tentando, também, encontrar os frutos da Árvore do Mundo e destruir Sofia e os outros como ela. É, ainda vai rolar muita treta.

Além de ter o prazer de ler uma história nova, algumas referências não me passaram despercebidas, como o nome de Nidhoggr, que não vou explicar aqui, já que se eu acertar será spoiler, mas aqueles que conhecem a história da religião nórdica vão entender [entendedores entenderão], e acabei com uma sensação de que talvez imagine os rumos dessa trama. Mas, mesmo assim, estou ansiosa para que a Editora Rocco traga logo para cá os livros restantes da série, que já saíram há algum tempo na Itália. E por falar nisso, gostaria de parabenizar a editora por trazer sempre livros com histórias maravilhosas, mas [como sempre existe um mas], também pedir que ela pare de fazer capas xexelentas! Custava melhorar o acabamento e as folhas? Sério, sacanagem isso aí, ainda mais pelo preço do livro! Mas, enfim, indico a leitura para todos, Licia Troisi é uma das minhas autoras preferidas, sempre trazendo histórias com um belo desenvolvimento ao longo dos livros, mostrando um verdadeiro crescimento de seus personagens e, nesse caso, não foi diferente.

Nat 16/12/2014

Sofia é órfã. Desde que se entende por gente, ela vive no orfanato, onde já viveu várias crianças saírem enquanto ela ficava. Ela conhece o mundo somente através das histórias de fantasia que tanto ama. Com certeza absoluta da própria insignificância, e achando que terminará como Giovanna, uma órfã que nunca foi adotada e para quem restou somente trabalhar no lugar onde sempre viveu, Sofia não consegue acreditar que um famoso professor de antropologia aparece para levá-la com ele. Greg Schlafen parece conhecer muitas coisas sobre o passado de Sofia, incluindo a origem da estranha marca que ela tem na testa. Quando a menina já se sente confortável em sua situação, seu aprendizado começa. No entanto, quando a verdade vem a tona, Sofia mal pode acreditar que dentro dela vive um poderoso dragão, Thuban, o último de sua raça, que derrotou Nidhoggr, e que ela é descendente de Lung, um homem que viveu na antiga Dracônia, capital do império dos dragões. Somente quando ela ganha uma colega, Lidja, Sofia começa a perceber que não é tão insignificante assim, e que ela conseguirá lutar e defender a raça dos dragões.

Eu já conhecia essa autora por indicação. Os livros dela sempre foram muito bem recomendados, então fiquei curiosa, Só que como as suas primeiras séries já haviam sido lançadas faz um tempo e eu não estava com paciência pra começar a colecionar mais uma série na lista de “Vou ler”, preferi deixar de lado a vontade de ler algo da autora. Aí soube do lançamento de A garota dragão e corri pra comprar logo os dois volumes. Só por falar de dragões já me chamou a atenção, além da capa ser colorida de um jeito que eu acho que faz a diferença. Li e gostei. A protagonista, com a síndrome de “ninguém me ama, ninguém me quer” me irritou profundamente, mas a história vale muito a pena. Agora é começar a ler a continuação. Se só o nome da autora não recomendar essa história, espero que essa minha resenha faça isso.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2014/12/a-garota-dragao-licia-troisi.html