Bia Machado 04/01/2012Escrevi em julho de 2010, sobre esse livro, em uma comunidade de leitores: "Estou emocionada,
Ganhei hoje esse livro, de uma amiga muito querida... =) Amei a surpresa! Pensem na minha felicidade ao abrir o pacote, eu que já sabia que devia ser um livro, pelo formato... E a alegria redobrada, quando vi que era ESSE livro! Estou encantada e não consigo deixá-lo... Está aqui, na minha frente, e às vezes toco nele, folheio, leio uma frase, fecho... Estou me sentindo como naquele texto de Clarice, 'Felicidade Clandestina'... =)"
E hoje, após a leitura desse livro, escrevo:
"Não é uma resenha, acredito que seja mais um depoimento. Dois posts atrás disse que me sentia emocionada. Um ano e meio depois, continuo. Emocionada e agora maravilhada. Por que demorei tanto tempo para ler esse livro? Ele me acompanhou silenciosamente esse tempo todo, aqui na estante. Muitas vezes o peguei nas mãos, passei rapidamente as páginas, mas... Se eu tinha certeza de que iria gostar, por que não o li antes? Medo dessa certeza? Talvez... Sempre digo que há um momento certo para cada livro na nossa vida. Será que esse momento chegou? Ao terminar de lê-lo, me sinto feliz. Uma felicidade nada clandestina, aliás. Não sinto também que esses 18 meses foram perdidos, foram em vão. Como diz o Drummond, sobre o ano novo: 'Você tem que merecê-lo'. E assim foi com o livro, que escolhi para iniciar meu 2012: comecei o ano com uma ótima leitura.
E só para dar 'ares de resenha' ao que escrevi: o livro é maravilhoso, até na forma como foi composto. Narração em primeira pessoa, de duas pessoas diferentes, que filosofam sobre a vida, as relações humanas, cada uma ao seu jeito. Amei o autodidatismo da Reneé, sua ideia sobre leitura, sobre cinema, sua visão sobre as pessoas que habitam o prédio... Adorei Paloma, com sua opinião madura para a idade... Enfim, um livro que está entre os melhores que li na vida."