Dentes brancos

Dentes brancos Zadie Smith




Resenhas - Dentes Brancos


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Lauraa Machado 29/12/2021

Não é para mim
Esse livro definitivamente não funcionou para mim. Super consigo entender quem lê e ama, mas eu sofri demais para continuar lendo, não consegui gostar de nenhum personagem ou ao menos me importar com a história deles e previ a reviravolta final desde o começo, o que ajudou a tirar a graça até do clímax.

Faz menos de um mês que eu li, mas confesso que já esqueci boa parte dele. É tão cheio de informações e detalhes, além de ser bastante longo, que eu teria abandonado se não tivesse o audiobook para acompanhar.

Não é mal escrito, é claro, mas eu realmente não consegui me importar com nenhum personagem, então não fiquei empolgada ou intrigada com nada que acontecia com eles. Cheguei bem perto de detestar alguns, incluindo o Archie e o Samad, mas a verdade é que precisaria de esforço demais para isso, e eles são todos bem esquecíveis para mim.

Mas a parte que mais me decepcionou foi eu não ter conseguido achar a menor graça em nada! Me falavam que era um livro super engraçado, sobre duas famílias na Inglaterra durante gerações diferentes, uma do Archie e a outra de Samad, imigrante bengali. Talvez por eu conhecer tão pouco sobre Bangladesh ou sobre imigrantes na Inglaterra, ou talvez porque alguns personagens eram bem péssimos e outros mereciam mais, não sei. Só sei que não consegui achar a menor graça e a melhor parte foi terminar o livro.

Não digo que não recomendo, só não acho que é um livro para todo mundo. Definitivamente não é para mim e vai fazer mais sentido para alguém que já tenha algum contato com pessoas como os personagens do livro. Entendo que deve ter sido incrível para imigrantes bengalis na Inglaterra ou até mesmo para ingleses de várias gerações, mas eu não sou nenhuma das duas coisas e tudo que senti enquanto lia foi tédio.
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Rafael 28/06/2009

Esta é uma criatura que nasceu para contar histórias. Seu texto é de uma poesia tão grande, que você se apaixona por ela e pelo livro tão logo termina de ler as quinze primeiras páginas. A história é maravilhosa, os personagens são cativantes e ela é praticamente PERFEITA! Nota MIL!!!
nandoescreve 13/06/2018minha estante
Queria muito achar em PDF. :/




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jackguedes 04/01/2011

Dentes Brancos – Zadie Smith
Quando foi lançado, em 2000, Dentes Brancos atingiu o mercado editorial com um estardalhaço até que justificado. Na época a autora, a inglesa de origem jamaicana Zadie Smith, tinha apenas 24 anos e conseguiu já na estreia fugir da mesmice e evitar um dos principais pecados cometidos com frequência pela atual geração de escritores: o ego inflado.

Mesmo que grande parte do que se lê nas extensas páginas tenha claramente uma inspiração autobiográfica – fincada principalmente nas raízes jamaicanas da autora – Dentes Brancos prima pela ironia e pelo bom humor com que a autora aborda os conflitos deflagrados por diferenças culturais e pelo já manjado generation gap – armadilha da qual ela escapa ilesa ao injetar boas doses de criatividade no enredo do romance.

Falando do que realmente importa, Dentes Brancos narra a trajetória de Clara Bowden por três décadas: sua infância ao lado da mãe extremamente católica, seus primeiros anos de casamento com um inglês branco (Archie Jones) e a criação da filha rebelde Irie Jones. Também compõem o quadro o casal Iqbal (Alsana e Samad) e o casal intelectual Chalfen, que será responsável pela gênese de grandes conflitos para as famílias Iqbal e Jones.

http://jackguedes.wordpress.com/
Lucia 30/08/2012minha estante
Maravilhosa estréia numa história que encanta e cativa!




Lopes 17/11/2017

Uma questão dentária?
"Dentes Brancos", de Zadie Smith marca, como já bem discutido, uma estreia glamourosa, estilosa e consciente. As personagens são visualizadas de uma forma integral pelo leitor. Esse integral - calma -, diz respeito aquela tal essência do "eu" como leitor ao ler os mecanismos internos destas personagens, não quer dizer que o todo é lido, mas sentido. Smith não julga cada personagem, mas avança cada história de uma forma quase única, mesmo num universo comum, as particularidades são quase preservadas - diferente de sua última obra lançada aqui, "NW". Percebemos uma escrita arejada naquela atmosfera inebriante de grandes autores ingleses, entretanto, Zadie vai além, parece 'contemporaneizar' essa estrutura ao relativizar as histórias que só podem ser consolidadas neste século, algo conclusivo a partir do anterior. Os assuntos são comuns aos leitores de obras contemporâneas, e também os de obras clássicas, e nesse sentido que podemos olhar essa obra como algo misto, grande no sentido ficcional, cria e recria horizontes, desde algo biográfico, como algo sensorial, do que existe é fala, que consente sem acenar. Brutal em uma comédia, num sentido paralelo, quase em extremos, já que a violência é retraída - e ainda grande - pela máxima do riso literário. Uma saudação ao que é fictício e real, a mistura cordial e viva, sem exageros.
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Tiago 21/05/2018

Montanha russa étnica
Já tinha ouvido falar muito de Zadie Smith. Quando surgiu no início dos anos 2000, ela juntamente com a Chimamanda Adichie representaram um sopro de diversidade no mundo literário global. Mas é inegável que ambas seguem um estilo bastante diverso.

Dentes Brancos é um bom livro, mas sinceramente esperava mais. Em determinados momentos ele chega a ser brilhante, com ótimas sacadas e humor deliciosamente sarcástico. Já em outros momentos é absolutamente enfadonho e prolixo. É uma verdadeira montanha russa de emoções.

No geral considero uma obra interessante, mas falta a ela uma fluidez, uma construção mais bem elabora de alguns personagens (muitos flertam com o caricato, fogem do que podemos considerar crível) e um acabamento mais contundente do que se espera de um mosaico cultural e étnico da Inglaterra do século XX.

Zadie Smith muitas vezes aposta em digressões e sacadas repletas de referências e humor, porém deixa seu leitor enfadado e perdido. É obviamente parte fundamental de seu estilo e um dos motivos de sua forte acolhida junto aos críticos literários. Pessoalmente, não me cativou ou me fez querer me aprofundar mais em sua obra.
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Juh 09/03/2022

"Não tem canto de pausa. É desdobramento sobre desdobramento. Em tempo cíclico. A pessoa que está realizando a leitura não encontra na margem da página um lugar para respiros e/ou suspiros, mas para aflições, abismos e, consequentemente, porventura, possíveis voos." Luciany Aparecida
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Fabiene.Barbosa 29/12/2022

Livro ambientado em Londres por volta dos anos 80. Retrata de forma leve, com humor e ironia as dificuldades com a criação dos filhos e o multiculturalismo que se ascendeu em Londres na época.
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