Romilda.Rodr 28/04/2021
Prazer interior de ter feito o que fiz e vi.
De início fez falta uma introdução ou prólogo com mais informações da obra.
O livro conta a viagem que o brasileiro Amir fez de barco. Segundo ele, pode resumir a viagem num simples círculo de papel. Durante toda a leitura é possível visualizar, conforme avança, sua posição no círculo; sentir frio nas paisagens geladas, acompanhar a descrição que ele faz de animais marinhos das regiões que percorre; acompanhar suas refeições, rir com ele de algumas lembranças e estórias, sentir saudade de casa, da família, ficar desolado pela ausência de companhia no Natal e ano Novo. Rir dos xingamentos e expressões, sentir seus medos quando algo inusitado acontece, por exemplo o caso do motor que ligou sozinho ou quando falhou, desvio inexplicável de uma grande geleira, quando o Parati capotou, entre outros.
Completados os 360° fechados na Geórgia, é hora de voltar para o Brasil, não sem mais alguns empecilhos como o quase desaparecimento da âncora, que o deixou muito irado. Em 141 dias de ausência, o Parati fez a sua volta e retornou a Jurumirim. "Nem grego nem romano. O mar sem fim é brasileiro."