Debs 29/01/2021
John nos traz a revelação de uma palavra que foi encoberta por uma má tradução em quase todas as versões da Bíblia em inglês: escravo (doulos no grego). No texto original, a palavra ?doulos? aparece 124 vezes, mas é traduzida corretamente apenas uma vez na versão King James.
As traduções vão nos trazer a palavra servo que, embora possa ter coisas em comum com escravo, há uma distinção chave entre os dois: os servos são contratados; escravos são propriedades de alguém. E isso vai mudar totalmente seu conceito sobre a definição de Jesus sobre ser um cristão.
Quando os autores do Novo Testamento definiram o relacionamento do ser humano com Deus como escravo/mestre, eles tinham como base a escravatura do primeiro século Romano, que é bem diferente do Século XVIII. Os escravos da época não se diferenciavam de seus donos: se vestiam da mesma forma, tinham profissões, muitas vezes cuidavam do lar, das crianças e até administravam as contas. Mas viviam suas vidas para agradar seu mestre, que era responsável por garantir o seu mantimento.
O autor aborda todos os detalhes do relacionamento entre o escravo e seu mestre, sempre fazendo alusão ao relacionamento do crente com Deus, lembrando que outrora éramos escravos do pecado e, se fosse por nossa vontade decaída, ainda estaríamos servindo a esse senhor tenebroso. Mas Deus nos libertou, nos comprou com preço de sangue. Agora somos escravos da retidão, da justiça, e do amor.
O preço que Jesus pagou na cruz nos faz propriedades sua. Somente pela graça fomos libertos da escravidão do pecado, para nos tornarmos escravos de Deus, e, mais que isso, sermos adotados por Ele, nos tornando seus herdeiros, através de Jesus.
Quão maravilhoso é ser propriedade de um Deus tão grandioso.