Driza 01/08/2011
Surpreende o leitor mesmo!!
Comecei a ler esse livro por absolutamente falta de opção. Estava sem nada para ler e uma amiga me ofertou a oportunidade de lê-lo. Pois bem, valeu muito a pena conhecer a obra dessa autora de que eu nunca tinha ouvido falar.
E agora venho aqui com o atrevimento de recomendá-lo!
Não é uma história de começo, meio e fim certinhos. Chega um momento que o leitor tem que parar e pensar onde se situa tal acontecimento no todo da história. Não chega a ser um desafio, não é nada difícil, tem é que prestar bem atenção e assim vai entender. E vai desvendar Towner. Não adianta ler com a cabeça nas nuvens, senão vai deixar passar algo e daí vai ficar na dúvida se esta entendendo o que esta lendo.
Towner, que já não é mais uma menininha, é um tanto incompreensível sim, pelo menos até um bom tanto da história. Mas isso é porque ela é muito sofrida. A personagem parece bem simples no início, mas não é.
O policial bonitão da história, Rafferty, se vê apaixonado por Towner. E ele, que já é um divorciado e portanto tem uma história, quer fazer parte da vida dela, quer cuidar dela, curá-la.
O pano de fundo torna a leitura bem interessante. A cidade de Salem é povoada por bruxas. Não as que voam em vassouras, mas as que fazem uma e outra simpatia ou poção. Tem também aqueles fanáticos que desejam liquidar as bruxas da face da terra. Esses são os vilôes na história e vão sacudir toda a trama, não permitindo que ela fique monótona.
A leitura flui bem agradável e prende bastante a atenção de quem o lê. Adorei!