Luan 12/01/2024
Diário de Impressão, Norwedian Wood
"A partir da noite em que Kizuki morreu, não fui mais capaz de entender a morte (e a vida) de maneira tão simplista. A morte não é o pólo oposto da vida. Ela é parte integrante da minha existência desde o início, e é impossível ignorar esse fato por mais que eu me empenhe. Ao se apossar de Kizuki naquela noite de maio de seus 17 anos, a morte simultaneamente havia se apossado de mim”
Assim início mais uma obra de Murakami. E já estou 100% hipnotizado.
30/12/2023 (8%)
Tem algum tempo que tento decifrar a escrita do Murakami. Ela é singela e inteligente, carregada de metáforas e analogias que surpreendem por sua obviedade e originalidade. Mas o que me encanta mesmo são suas descrições econômicas e diálogos ricos. E que diálogos! Eles tem um quê literário que soam mundanos, natural. Apesar disso, de toda essa avaliação, ainda não sei se seria capaz de reproduzir tal escrita. É pura magia.
01/01/2024 (15%)
Já trouxe citação e falei sobre a escrita desse livro, mas preciso falar sobre o enredo. É uma história linda, intimista e insólita. Tem descobertas, amor, traumas e loucura. O tipo de mistura que acho deliciosa. Fico com vontade de ter tempo sobrando no dia só para voltar a leitura. Toru, o protagonista, é um personagem real demais para ser fictício. Tão bem trabalhado que fico pensando se ele está bem hoje.
04/01/2024 (41%)
Cara, que capítulo intenso. E quando digo intenso, é porque você fica quase sem fôlego ao terminá-lo. Passa a mão na cabeça, esconde o rosto. No fim, fica prostrado na cama olhando para o tento, perguntando-se o que diabos foi que você leu. É uma experiência estranha e surrealmente boa. Poucos autores tem a capacidade de fazer o leitor sentir emoções novas. Murakami já me mostrou que é mestre nisso.
06/01/2024 (58%)
Esse livro está falando tão profundamente comigo que acho que nunca vou esquecê-lo.
08/01/2024 (71%)
Previsível. Eu sabia que ia favoritar esse livro. Murakami, como já disse, carrega um estilo literário único. Parece simples, fácil de imitar, mas não é. Poucos autores conseguem fazer o que ele faz. Norwegian Wood é uma experiência. Nunca vou esquecer seus personages, tão cruelmente delicados e vivos.
"A morte não é o oposto da vida, mas uma de suas partes constituintes"
12/01/2024 (100%)