Projeto Encantados

Projeto Encantados Pat Kovacs




Resenhas - Projeto Encantados


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Jossi 14/11/2013

Contos de terror, suspense e magia!
Um dos livros de contos mais envolventes que já li até hoje, dentro da moderna litfan brasileira!

Conforme vc menciona (citando minha própria resenha) Pat, 'Amaldiçoados'. 'Filhos do Diabo', 'Orishás' e 'Raptores' são os pilotos das séries - que você aliás, está dando prosseguimento. É tudo mágico!

Quando li "Raptores" (o piloto, que você publicou pela primeira vez numa antologia organizada por nós e também publicada no Clube de Autores - 2010), simplesmente me apaixonei pelos metamorfos, pela linda Luzmarina e pelo magnífico Blasco Uchoa!

Em "Orishás", a menina Foluke é a agilidade em pessoa, uma protagonista que faz inveja às "caçadoras de vampiros" famosas em filmes americanos.


E tem os demais contos, todos com pitadas bem dosadas de terror e suspense (quem é fã de Stephen King vai gostar, mas as moças que amam heróis fortões e heroínas fortes e carismáticas também).

Todos os contos são ótimos: Sem falar da capa, lindíssima, que remete ao próprio clima de magia dos "Encantados".

A resenha que fiz está no meu blog, abaixo.;)

site: http://romance-sobrenatural.blogspot.com.br/2012/06/pat-kovacs-projeto-encantados.html
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Lígia 10/12/2012

Uma nova autora, perspicaz, com um talento incrível para criar histórias cheias de mitos e aventuras. Adorei! :)
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Cesar 01/11/2012

Encantado, de fato.
Comentar a Série Encantados, projeto concebido, batalhado e concretizado pela Patrícia, autora de ímpar capacidade criativa, ativa-me sentimentos antagônicos que remetem-me aos primórdios da elaboração dessa obra. Se, por um lado, me sinto um tanto envergonhado pela preguiça que impediu-me de resenhar antes esse episódio piloto da série, virando a moeda, fico honrado em ter sido um dia convidado pela autora a participar dessa ousada e ambiciosa empreitada. Considero de uma admirável coragem, alguém conduzir narrativas distintas entre si, em formato de novelas, ao longo de um extenso número de capítulos. Somente uma escritora centrada em suas metas artístico-criativas consegue apresentar aos leitores uma opção de entretenimento literário como essa. Na época do convite, um dos fatores que mais inclinou-me a olhar com bons olhos o projeto, foi a abrasileirada proposta de se fazer literatura fantástica com elementos do nosso folclore e sobrenatural. Por que, de fato, precisamos ficar reverenciando as lendas e costumes do outro lado do Oceano Atlântico, se bem aqui, em nossa cultura, possuímos uma gama de personagens e entidades místicas que aguçam a curiosidade, temor e devoção de todos nós?
Em “Encantados”, o amplo sincronismo entre elementos da Umbanda e fábulas dos quatro continentes, repletas de samurais, guardiões e demônios inclementes, é marcante e permeia todos os episódios de estréia da série. Patrícia faz uma justa homenagem à religiosidade que compões o vasto panteão de deuses e semideuses presentes na tradição popular desde tempos ancestrais, em grande parte inspirada na mitologia africana.
Foi ela novamente, a preguiça, quem impediu-me de naquela época conceber uma história que se encaixasse no contexto sugerido por Pat. Dedutivamente, isso me faz crer que um contista como eu é, na verdade, um escritor preguiçoso que se nega a trabalhar em extensos e intermináveis textos. Quando me deparo frente a criações de tal envergadura, verdadeiras sagas, não me resta outra reação a não ser maravilhar-me e aplaudir, em atitude de reconhecimento a quem de fato trabalha e extravasa em linhas o seu universo criativo.
A autora constrói as tramas com tal mistério e adrenalina, que o leitor sente de fato curiosidade de acompanhar a seqüência inteira, seduzido pela dinâmica das histórias. A luta entre a luz e as trevas pontua majestosamente todas as novelas que compõe a obra, numa ode à coragem, a determinação, a disciplina e a força. Força que move os braços de todos os guerreiros que defendem com ímpeto as causas que acreditam. Peculiarmente, chamou-me a atenção tamanha desenvoltura com que ela extrai da luta bem X mal, enigmas nos quais os personagens, somente a longo prazo, revelam o time em que jogam. Isso acontece, marcantemente, em “Raptores”, onde homens e feras misturam-se e repelem-se demonstrando apenas parcialmente as suas verdadeiras intenções. Mesmo não explicitamente, a mensagem otimista e revigorante é uma característica perceptível aos olhares mais atentos, entre os quais, sem falsa modéstia, coloco-me eu. Histórias de superações, mesmo as mais fantásticas e fictícias, têm o dom de inspirarem confiança, e isso acontece em Encantados diversas vezes. Tive gana de transformar-me em samurai, saindo em busca do instrutor que lapidaria o meu diamante bruto. Tive, primordialmente, esperança na vitória da luz, apesar de todas as mazelas que atualmente afligem a sociedade.
Faço também, uma justa alusão ao bônus track do escritor porto-alegrense Alex D’Guyan, que abrilhantou o livro com “Sol Negro & Lua Branca, novela que se harmoniza graciosamente ao estilo de Patrícia, esbanjando familiaridade com elementos da cultura cigana.
Sinto, de fato, curiosidade em saber o que reserva o destino para esses tantos personagens, e isso atesta o êxito da obra, criada para entreter á longo prazo os amantes da boa escrita e ávidos por aventuras. Um grande escritor ou escritora, segundo penso, não se constrói ou consolida com uma só obra, mas sim através do histórico e dedicação apresentados ao longo da carreira. Sem bajulações formais e desnecessárias, estamos diante de uma séria candidata ao posto.


Lampejos encantados

AMALDIÇOADOS- Após sangrenta batalha contra um vampiro que, momentos antes tomara a vida de uma criança, a caçadora de demônios Mohini, apesar do triunfo na luta, oferece-nos angustiantes momentos de dor física e moral diante do inanimado corpo da inocente. Não conseguia evitar o sentimento de impotência que a assolava. Era como se tudo que tivesse feito em sua vida não fizesse sentido. Não quando havia tanta crueldade no mundo. No limite das suas forças, é acudida por um misterioso benfeitor, que a conduzirá para uma viagem restauradora.

FILHOS DO DIABO- Uma agradável e convidativa noite quente de verão torna-se um tormento para Maria Padilha, que resolve puxar assunto com um desconhecido na praça. Vampiros astrais acabam quebrando a aparente monotonia sob o luar.

ORISHÁS- Num período crítico, de degradação moral da humanidade, monstros são atraídos magneticamente para a atmosfera do planeta, praticando abomináveis crimes insuflados por bárbaros instintos. O clima de total insegurança compadece os orishás, que em conselho decidem buscar a única guerreira capaz de pôr termo aquele lento suplício. Foluke, a mestiça nipo-brasileira, de belos e bastos cabelos negros encaracolados e pele trigueira, filha de um respeitado babalorixá, têm em mãos a inadiável missão.

RAPTORES- Nessa novela, Patrícia tremula forte o seu estandarte verde e, não por acaso, faz desse o meu momento predileto da obra. A Dra. Luzmarina Lopes, bióloga ligada á um grupo de cientistas ambientalistas, unidos para preservar florestas nativas em todo o mundo, coleta amostras do solo em plena floresta da Península Ibérica. Rodeada por homens, bestas e guardiões da floresta, vê-se em perigo por confrontar poderosos interesses econômicos dos predadores naturais do planeta.
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Pat Kovacs 12/09/2012

RESENHA POR JOSSI BORGES
Como a autora explica na abertura da obra, o livro, à venda na Agbook, é uma apresentação, uma "palhinha" do que serão os episódios futuros de quatro séries fantásticas e sobrenaturais, todas envolvendo situações e temas ao mesmo tempo familiares, para o leitor de fantasia, e novas - pela originalidade com que a autora teceu suas tramas, personagens e cenários.

Eu fiquei impressionada e agradavelmente surpresa com a facilidade com que ela juntou, numa mistura muito criativa, a nossa cultura, brasileira, com a cara que a mesma tem, de verdade: nada de mitos importados. Nada de "metamorfos" à la Lora Leigh, Stephanie Meyer ou similares. Nada de vampirinhos branquelos e românticos, à moda "crepúsculo" que causou tanto frisson, no bom e na mau sentido, mas que atualmente já nem são mais lembrados. Nada de "demoninhos" em forma de gentis cavalheiros europeus. Nada disso! Pat Kovacs nos mostra um mundo bem brasileiro, embora nem por isso menos charmoso que os sobrenaturais enlatados, tão em voga ultimamente.

Amaldiçoados é uma história (série) em que uma jovem chamada Mohini Mahamaya (nome sânscrito) se torna caçadora de vampiros. A primeira cena do episódio piloto é chocante, poderosamente comovente, mostrando o verdadeiro terror que tinge a alma de uma criatura das trevas. Mohini vê a morte causada por um vampiro, e o leitor, embevecido e estarrecido, vai sofrer junto com ela e, ao mesmo tempo, torcer por ela e pelo jovem mago Henrique - que terá grande importância na sequência da série.


Filhos do Diabo é algo que nos remete, de certa forma, ao universo potteriano, com uma jovem dotada do poder de ver auras, Maria Padilha e um mago poderoso, Pedro Botelho. A primeira cena lembrou-me uma das cenas em que Harry Potter se depara com os Dementadores. Porém o estilo de Pat é todo brasileiro, brasileiríssimo, e esse diferencial torna a história deliciosamente familiar: O cenário é brasileiro, de uma cidade brasileira e de clima quente, enquanto o desenrolar da ação mágica é descrito de forma mais profunda e mística do que qualquer cena escrita por J. K. Rowling.

Orixás - Esse conto vai nos apresentar a uma miscigenação absolutamente original: A jovem nissei Foluke, filha de uma japonesa e de um babalaô carioca será a protagonista, à altura de qualquer "Buffie", "Anita Blake" e afins. Uma poderosa e bem treinada filha dos orixás afro-brasileiros e das lutas marciais japonesas, ela se apresenta como uma lutadora perfeita. A cena que o episódio piloto mostra é cinematográfica: A luta da jovem contra os perigosos demônios do baixo astral, encarnados em formas monstruosas. O estilo de Pat impressiona aqui pela originalidade da trama, do enredo e dos personagens, tão brasileiros e totalmente longe dos clichês conhecidos em histórias desse tipo, uma mescla dos poderes dos antigos samurais japoneses com os orixás brasileiros. Adorei!

Raptores - O conto que abre a série já é meu conhecido, por ter sido publicado, pela primeira vez, em uma das nossas antologias "Beijos", organizada por mim e pela própria Pat Kovacs, em 2010. Aqui, a vez é dos metamorfos. Uma cientista, Luzmarina, atrai a atenção de um homem-lobo, Blasco Uchoa e ambos acabam se apaixonando. O tom de romantismo é agradável, mas não é a única tônica da história, que mostra vilões humanos e metamorfos em um conto repleto de ação, suspense e aventura, dignos de um dos melhores seriados de tevê.

Quem quiser, confira o livro, à venda aqui, e não deixe de comentar. Lembremo-nos que podemos dar um upgrade na literatura brasileira fantástica, mas isso só será possível se começar pelas atitudes dos leitores. Grandes talentos estão aí, basta serem reconhecidos!

Resenha por Jossi Borges
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