JRR Tolkien

JRR Tolkien Humphrey Carpenter




Resenhas - JRR Tolkien


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davicezarborges 22/04/2024

Maravilhoso
Uma descrição da história do senhor da fantasia, fantástico, e nos deixa mais apaixonados ainda por suas obras literárias
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Velho Vesgo 28/02/2024

Mágico
Trecho de seu conto Folha de Cisco lido em homenagem ao saudoso Tolkien:

Diante dele, estava a árvore, sua Árvore, terminada. Se é que se podia dizer isso de uma árvore viva, cujas folhas se abriram, os Ramos cresciam e se curvavam ao vento que tantas vezes Cisco sentira ou adivinhara, e e tantas vezes não conseguira captar. Ele fitou a árvore e lentamente ergueu os braços e os abriu largamente.
- É um dom! - disse ele.

Ler a biografia de Tolkien é uma obrigação a todos aqueles que amam suas obras. Nesta jornada biográfica você pertence ao mundo real de Tolkien. Conhece este homem brilhante em toda sua intimidade. E se emociona ao ver o ser humano esplêndido e genial que ele foi.
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Rusbis 22/02/2024

Amei taaaanto essa biografia sobre a vida e a obra do grande mestre da Fantasia moderna. Escrito de forma muito acessível e gostosa de se ler, essa obra praticamente voa em nossa leitura, tanto pela escrita maravilhosa do Humphrey Carpenter, o biógrafo, quanto pela edição primorosamente bem trabalhada e diagramação da HarperCollins. É maravilhoso ver de onde veio o amor pela filologia (estudo dos idiomas) do Tolkien assim como sua imaginação ímpar e como tudo isso levou à criação do universo fantástico mais complexo de toda a literatura, o mundo Arda e as Eras da Terra Média, recheada de mitos, povos, lugares ricos e cheios de história e personagens inesquecíveis. Simplesmente sensacional.
Flavia512 23/02/2024minha estante
Li a bio do Tolkien pela edição da Darkside e amei. Quero ler essa aí um dia também




Emilly 23/01/2024

É uma dádiva
Conhecer a vida de um autor que mal li, realmente me ajudou a ter uma ideia consciente da obra que lerei.
Devo confessar que sua vida acadêmica foi o que mais me chamou a atenção, realmente foi incrível tal mente produzir para nós, e nos deixar uma nova visão da fantasia
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Lucas Salsicha 14/01/2024

Mestre da fantasia
Tolkien é um dos maiores mestres da literatura. Seu grande trabalho é mais do que uma história fictícia. A Terra Média é uma mitologia criada especialmente para a Inglaterra. Mas suas inspirações nem sempre são claras ao olharmos para sua vida. Seu amor, seus estudos e mesmo seu trabalho às vezes eram deixados de lado, e um ser humano complexo era visível em seu ser.
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Myhh 12/11/2023

Falar sobre Tolkien não é fácil. Tolkien de fato é uma das mentes mais criativas que a literatura já teve o prazer de conhecer. Seus livros inspiram leitores ao redor do mundo e nos leva a desbravar a Terra-média junto aos hobbits. Nos apaixonamos, rimos, nos inspiramos e choramos com as histórias únicas que Tolkien criou.
Amei a biografia do Tolkien para poder conhecer melhor a mente por trás dos meus livros favoritos. Recomendo.
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Flávia Menezes 10/07/2023

????? GANDALF PARA PRESIDENTE!
?J.R.R. Tolkien uma biografia? foi escrita por Humphrey Carpenter, e publicada em 5 de maio de 1977, tendo tido ele a honra de ser o único biógrafo a entrevistar Tolkien, e ainda ter acesso irrestrito a todos os seus documentos, e aos seus amigos e familiares, a quem ele também entrevistou, reunindo aqui uma vasta gama de informações sobre a vida e a obra de um dos mais estimados (e respeitados!) autores do século XX.

Humphrey William Bouverie Carpenter foi um notório biógrafo inglês, além de escritor e radialista, tendo sido vencedor do ?Prêmio Somerset Maugham? em 1978, e do ?Mythopoeic Scholarship Award? em 1982. Além desta, outras biografias escritas por ele incluem os grandes nomes de W.H. Auden, Ezra Pound, Evelyn Waugh, Benjamin Britten, Robert Runcie e Spike Milligan.

Não é a primeira vez que leio algo sobre Tolkien, já que, em 2022, li a biografia (não autorizada, e que foi adaptada para o cinema) ?J.R.R. Tolkien: O Senhor da Fantasia?, de Michael White, que traz muitos detalhes sobre a vida e obra do autor, e isso me fez pensar no que de novo eu encontraria ao ler uma nova biografia sobre ele.

Uma pergunta descabida, porque logo nas primeiras páginas eu já tive a minha resposta: o livro de Michael White nos fala sobre a genialidade indiscutível do Tolkien, mas os dados mais íntimos e sentimentais reunidos por Humphrey Carpenter fez com que ele trouxesse para essas páginas não apenas o escritor, mas também o homem, o marido, o pai (se ainda não leram "Cartas para o Papai Noel", por favor, leiam!), o amigo, o sonhador, e este criador apaixonado que nos deu uma Terra-Média repleta de personagens icônicos que podem até pertencer unicamente à ficção, mas que para ele (e para nós!) eram reais. E muito reais!

E entre identificações e projeções (características, emoções ou pensamentos que são nossos, mas atribuímos aos outros), em minha defesa, eu já até peço desculpas de antemão, porque assim como Tolkien, tenho sérias dificuldades para me expressar de forma resumida. E por isso mesmo, também já agradeço a todos aqueles que seguirem comigo até o final dessa resenha.

Quando lia sobre a infância do Tolkien, eu fiquei pensando em como na vida nada acontece por acaso. Apesar de não ter visto seu filho crescer, a presença dessa mãe foi tão importante, porque através dela é que Tolkien foi apresentado ao universo das histórias, à fantasia e a sua paixão pela botânica. E esse foi o combustível decisivo para que ele continuasse a sonhar e a acreditar que poderia ter uma jornada nessa terra tão feliz e próspera, mesmo depois de se tornar um órfão com tão pouca idade.

E um dos maiores presentes que a vida pode nos trazer, são as pessoas que entram nela com as quais nos identificamos. Nesses momentos sentimos que encontramos o nosso lugar, onde pertencemos. E essa é a história de amor de Tolkien e Edith: dois jovens que muito prematuramente perderam seus pais, mas que encontraram um no outro o lar que tanto os faltava.

Claro que assim como o Anel que ficou aos cuidados do Frodo lhe exigia uma grande prova de sua lealdade e do seu bom coração, o amor entre duas almas destinadas a estarem juntas, como Tolkien e Edith, também foi bastante provado, mas ainda assim, resistiu. E olha que eles possuíam suas diferenças, e brigavam muito. Mas nada foi o suficiente para os afastar, porque o apoio e entrega que essa mulher simples tinha a oferecer a um homem grandioso como ele, era fundamental.

Podem me chamar de romântica, mas os capítulos sobre como Tolkien nunca deixou de amar Edith, e a forma como ele lutou tão decididamente por ela, foram as partes que mais me tocaram. Ela não era só a sua companheira, mas também a sua musa, e o fato de saber que ela era a sua Lúthien, me deixou muito emocionada, porque um amor assim é tão raro. Especialmente no mundo em que vivemos, onde o amor é tão pouco valorizado, a ponto de ser descartado na velocidade da luz ao simples surgimento do menor obstáculo.

Ser amado primeiramente pela sua mãe, que o apresentou a esse universo de fantasia, e com ele cultivou seu amor pela botânica, e depois por esse amor de muita parceria e entrega de Edith, que renunciaria à sua vida para estar ao seu lado, o seguindo para onde quer que ele fosse, tornaram possível que ele seguisse rumo ao seu sucesso. E digo agora isso não por ser uma romântica incurável. Mas por ser esse um conceito presente na teoria de Maslow, onde satisfeita a necessidade de Amor/Relacionamento (3º nível da pirâmide desenvolvida por ele), podemos assim seguir adiante para os níveis mais altos. E foi exatamente o que Tolkien fez.

A jornada do Tolkien escritor, que durou até o final da sua vida, é contada neste livro com uma riqueza de detalhes impressionante, mas eu confesso que mais do que ler sobre a genialidade que ele teve ao desenvolver um mundo tão complexo e completo como a Terra-Média a ponto de o fazer parecer real, o que mais me chamou a atenção é pensar em como a vida se encarregou de deixar uma grande obra como ?O Silmarillion? inacabada.

Quando eu iniciei a leitura de ?O Silmarillion? esse ano, eu não sabia que os esboços que trazem desde a criação da Terra-Média em diante, não haviam sido finalizados pelo Tolkien. Mas eu preciso dizer que mesmo sendo algo tão confuso, por não ter uma sequência lógica e linear, podemos ter o vislumbre de um trabalho esculpido por um mestre. De fato, eu desconheço um outro trabalho que tenha tamanha complexidade como esse que foi criado pelo Tolkien.

E quanto mais eu leio sobre a forma como Tolkien amava suas obras, e se dedicava a elas com tanto empenho, mas me parte o coração por ter abandonado ?O Silmarillion? e ?As Duas Torres?. Mas eu sei que enquanto meu cérebro grita: ?Sim! Vamos recomeçar agora mesmo!?, meu coração sussurra: ?Por favor, ainda não. Ainda não me sinto pronto!?. E por mais que esteja deslumbrada pela genialidade do Tolkien, e muito curiosa em mergulhar no seu universo, nesse momento, eu sei que preciso ouvir o meu coração, e deixar para um tempo no futuro a retomada dessa bela jornada.

Algo que vi muito nessa biografia, tanto quanto já ouvi por parte de quem se aventurou em ler ?O Senhor dos Anéis?, é em como Tolkien não tem uma escrita fácil, e que muitas pessoas desistiram exatamente por culpa das suas extensas descrições dos lugares da Terra-Média. Confesso que fico surpresa em me deparar com comentários como esse, porque essas são as melhores e mais apaixonadas partes da história! Porque foram descritas exatamente por um homem perdidamente apaixonado pela natureza, e nesses momentos, eu sentia que era transportada para a Terra-Média e podia sentir tudo o que seus personagens também sentiam. Até mesmo aquele calorzinho do sol, quando esse penetrava nas árvores. E tem sensação mais gostosa do que essa? Eu acho que não.

Quem escreve sabe bem como o trabalho de pesquisa é uma parte desgastante, porém muito necessária para se desenvolver tanto a trama quanto seus personagens. Agora, imaginem esse tipo de pesquisa para desenvolver algo como Tolkien fez! É fascinante pensar na entrega que esse homem teve ao seu processo de escrita, e é aí que percebemos que uma história não é só uma mera produção vinda de uma mente criativa, mas é o retrato exato da alma do autor traduzida em palavras!

E é pensando nisso, que eu acho até estranho como livros como esses, do gênero da fantasia, possuem tão pouca valia.

Pensamos em livros da literatura fantástica como simples histórias distantes da realidade que só servem como entretenimento. E para lhes conceder alguma valia, acabamos por procurar simbolismos por trás da trama que concedam a essa história algum tipo de mensagem mais intelectualizada. Quão pouco valor ainda se dá a um gênero que promove essa viagem a um mundo desconhecido que nos estimula a criatividade e ainda nos faz sonhar.

Isso até me lembra daquela adaptação do livro de Michael Ende, ?A História sem Fim?, que traz exatamente a trama de como é através da fantasia que protegemos o nosso mundo das guerras, das brigas, das depressões, da desesperança, do desespero, e tantos outros problemas psicológicos que nos adoecem seriamente, especialmente na atualidade.

Mas ainda assim, continuamos a ter essa (falsa) ideia de que quando crescemos, temos que ficar o tempo todo alimentando a nossa mente apenas com informações e conhecimento, não deixando nenhum espaço para sonhar, porque isso é coisa de criança. E aí eu pergunto a você: quem foi que te contou essa mentira? Sabia que histórias como essa são importantíssimas para quem possui trabalhos que exigem criatividade? Precisamos entender que sem sonhos, não somos nada, e é aí que nossa vida perde o sentido!

Que nenhum preconceito da vida adulta te tire a oportunidade de mergulhar em livros da literatura fantástica, porque são exatamente essas histórias que poderão te proporcionar os melhores momentos da sua vida. Você poderá resgatar uma sensação da infância ou adolescência, ou até se transportar por um tempo para longe dos problemas e das preocupações do dia a dia. A única coisa que você precisa, é se permitir sem medo, e deixar vir à tona toda a leveza que a fantasia nos desperta.

E sabe que foi exatamente aí que eu pensei que esse é o motivo pelo qual a vida contribuiu para nunca permitir que o Tolkien acabasse ?O Silmarillion?. Já pensou quantas pessoas ele uniu através dessa obra inacabada? Quando um sabe mais, e passa a ensinar o outro. Quando dois se unem para poder tentar desvendar o todo através das partes que o Tolkien deixou escritas. Quando a paixão pela leitura nos torna viajantes de uma Terra-Média que também passa a ser o nosso lar.

Acho que um escritor, quando escreve uma obra, não faz ideia do tamanho da grandiosidade do que ele concebeu, e isso é algo que um homem real, humano, mortal, com seus defeitos e qualidades como Tolkien não conseguiria jamais compreender. E foi isso que Humphrey Carpenter fez questão de reforçar em cada uma dessas páginas com tanta seriedade e respeito.

Para mim, a magia das histórias sempre foi algo real. Sempre acreditei que podemos sim ser mágicos, porque a maior magia do mundo é o amor. Ingrediente este que estava presente em cada parte da história dessa Terra-Média que o Tolkien criou.

E aí, quando abrimos cada um de seus livros e começamos a ler as suas histórias, é exatamente esse amor que salta de cada uma dessas páginas e nos envolve como que por feitiço. E sob o poder desse encanto, nos tornamos tão mágicos quanto os seus personagens, porque agora boa parte do nosso ser está impregnada por esse amor. E não existe nada mais mágico nesta vida do que o amor!

Por isso é que eu não me canso de dizer: leiam Tolkien, e se deixem também ser invadidos por essa magia!



???Assim, uma laje cinzenta de granito da Cornualha, bem à esquerda do grupo, destaca-se com nitidez, tal como a inscrição um tanto curiosa: Edith Mary Tolkien, Lúthien, 1889?1971. John Ronald Reuel Tolkien, Beren, 1892?1973?.
Geovana 10/07/2023minha estante
Embora eu tenha desistido várias vezes de ler A sociedade do Anel, nunca perdi a fé de que um dia terminaria de acompanhar a trilogia e quando consegui fazer isso, passei a gostar ainda mais de Tolkien. O homem criou um mundo envolvente demais, merece mesmo ser chamado de gênio da fantasia ??


Flávia Menezes 10/07/2023minha estante
Que bonito isso, Geovana. E eu super entendo o que diz, porque as leituras chegam na nossa vida em momentos diferentes. Eu costumo deixar que as leituras me escolham, pra poder ter mais entrega, porque senão eu sei que não aproveitarei. Mas nem sempre abandonamos mesmo porque não foi. Às vezes, só não era o momento certo.
Mas realmente, não é? Tolkien é o gênio da fantasia! ?????????????


Ana Sá 10/07/2023minha estante
Ah, que resenha! ??

Gosto mais dele agora que vc me informou sobre a história de amor! rs

Sabia que eu tô lendo Alice justamente pra tentar não perder o jeito/o olhar pra fantasias? Vc tem mta razão, Flávia... Não tem nada a ver colocar fantasia como literatura menor! Do pouco que conheço, o universo só Tolkien é uma obra de quem sabe meeesmo escrever! Tomara que eu anime um dia desses... Sua resenha é um belo convite!


Flávia Menezes 10/07/2023minha estante
Ah, amiga! Que gostoso ler esse comentário. Muito obrigada! ?
E eu mesmo espero que você se anime, porque que histórias mais gostosas que ele escreveu! E confesso que eu estava gostando bem mais de ?Senhor dos Anéis? do que gostei de ?O Hobbit? exatamente pela riqueza de detalhes do Tolkien. Que mestre da fantasia! Que gênio das palavras! ?O Silmarillion? é algo absurdo de tão genial. Pena ter parado, porque vale muito a pena essa leitura. Nos tira um pouquinho desse nosso mundo adulto, pra nos transportar pra outro mundo. Praticamente nos sentimos como o garotinho Bastian, de ?A História Sem Fim?. ??


Mateus 09/04/2024minha estante
Vale a pena a leitura? Depois de encontrar essa resenha, parece que conheci o tolkien novamente.




Fabio 06/07/2023

O Senhor da Fantasia.
O Senhor dos Anéis de modo geral. C.S. Lewis prestou-lhe outro tributo no Time & Tide: “O livro é por demais original e opulento para que se possa formar um julgamento final na primeira leitura. Mas sabemos de imediato que mexeu conosco. Não somos exatamente os mesmos homens.” C. S. Lewis

Apesar de ter lido praticamente quase todos os livros de Sir John Ronald Ruel Tolkien publicados em português, e ter pesquisado muito sobre a vida desse gênio da literatura mundial, durante anos, encontrei nessa biografia, escrita por Carpenter, muitos detalhes sobre o cotidiano de Ronald (como ele gostava de ser chamado, pelos amigos), que eu desconhecia, e que me fizeram admirar ainda mais a pessoa por trás da grandiosa e complexa obra.

Leitura indispensável para todos aqueles que são fãs de J.R.R. Tolkien, precursor do gênero fantasia, que inspirou todos aqueles que vieram depois dele.

Um homem comum, que se mostrou um gênio e criou uma obra fantástica!

Recomendo absolutamente!

Douglas Finger 06/07/2023minha estante
Uauuuu! Quero mto ler!


Carolina165 06/07/2023minha estante
Excelente resenha Fábio! ??????


Fabio 06/07/2023minha estante
Obrigado Carolzinha!?


Fabio 06/07/2023minha estante
Douglas, é um livro fantástico, e para quem é fã, é ainda mais incrível!
Vou acompanhar sua leitura!


Pedro 06/07/2023minha estante
Resenha fantástica!


Núbia Cortinhas 06/07/2023minha estante
????????


Michela Wakami 06/07/2023minha estante
Esse autor é um gênio.??????


Fabio 07/07/2023minha estante
Obrigado Pedro, meu amigo!


Fabio 07/07/2023minha estante
Obrigado Núbia!!?


Fabio 07/07/2023minha estante
E sim, Michela, um grande gênio!


Aline MSS 07/07/2023minha estante
Vi um vídeo sobre a biografia dele e gostei demais. Sua resenha só me deu ainda mais vontade de comprar a biografia, mas queria a edição da darkside(esgotada). ??


Fabio 07/07/2023minha estante
Obrigado Aline!?
E fico feliz em saber que animei a ler a Biografia do mestre da Fantasia!
A da Dark Side eu ainda não li, mas fiquei sabendo que o filme foi baseado nela, e nas cartas do Tolkien aos fãs, editores e amigos!


Aline MSS 07/07/2023minha estante
Putz, agora eu quero mais ainda! ???


Fabio 08/07/2023minha estante
Kkkkk, que bom Aline!!!?


italomalveira 08/07/2023minha estante
Tenho aqui a biografia escrita pelo Michael White (aquela da Darkside) mas ainda não li. Será que é muito diferente dessa aí?


Fabio 11/07/2023minha estante
Olha, Ítalo, está biografia que citou, eu também tenho aqui e pretendo lê-la em breve, mas, é apenas uma obra de pesquisa de M.White, que estudou sobre a vida e o legado de Tolkien durante anos. Então, é um apanhado de informações e estudos, com muitas opiniões pessoais do biografista.
Eu acho que vale muito a pena ler, inclusive, pode te incitar a ler também da do Carpenter! Hehehe
Boa leitura irmão!


italomalveira 14/07/2023minha estante
Quero ler as duas então.




Ingrid 23/03/2023

O pai da fantasia
Quando a gente vê aquela foto tão conhecida do professor Tolkien sorrindo com seu cachimbo não imagina os perrengues que ele passou.
O processo criativo pro Senhor dos Anéis não tem preço.
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Netto.Fabricio 10/03/2023

O pai da fantasia
Puplicado em 2018 a biografia autorizada do criador da terra média. Nas décadas posteriores ao falecimento do J.R.R.TOLKIEN, em setembro de 1973, milhões de pessoas leram o hobbit, o senhor dos anéis e o silmarillion e ficaram tão fascinado quanto intrigados com o homem muito reservado por trás dos livros. Nascido em janeiro de 1892, Johon Ronald Reuel Tolkien ficou órfão durante a infância e cresceu quase na pobreza. Ele serviu na primeira guerra mundial e sobreviveu à batalha do somme, onde perdeu quase todos os seus amigos mais íntimos. Após a guerra, retornou à vida acadêmica, conquistando uma grande reputação como estudioso e professor universitário, e tornando-se por fim, professor de inglês em Oxford, onde fez amizade nada mais nada menos com C.S.LEWIS e os outros escritores conhecidos, formando um grupo denominado os INKLINGS, então de repente, sua vida mudou dramaticamente certo dia, enquanto corrigia provas, ele acabou escrevendo no verso de uma folha." Numa toca no chão vivia um hobbit.: e apartir daí a fama mundial o aguardava.
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Giovana 18/02/2023

Foi a primeira biografia que li e superou todas as minhas expectativas. Conhecer a história de um dos meus autores favoritos foi sensacional e explicou muita coisa dos livros. Inclusive já comprei mais três livros dele para ler kkk
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Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 27/01/2023

Quando sou fraco, é então que sou forte.
Não quero falar de Tolkien o Autor, mas sim de Tolkien o Homem.

Sua história começa na África do Sul, aonde nasceu, e termina na Inglaterra, aonde passou toda sua vida. Desde o começo, sua vida passou por certas turbulências: sua mãe, Mabel Tolkien, membro de uma tradicional família anglicana inglesa, se tornou católica em 1900, acontecimento que fez seus familiares se afastarem dela, deixando-a quase sozinha com dois filhos pequenos para criar (seu pai falecera quando ele tinha 4 anos).

Da sua infância, Tolkien conservava memórias vívidas e calorosas do pequeno vilarejo em que viveu, Sarehole. Como ele mesmo admitou, seu amor pela natureza, e principalmente por árvores, surgiu e frutificou ali. Não muito depois, em 1904, sua mãe veio a falecer, o que, para Tolkein foi uma grande perda, já que via sua mãe como uma mártir que se sacrificara no trabalho para que ele e seu irmão mantivessem sua fé (isto é, por conta do corte de relacionamentos com a parte da família anglicana, era duro providenciar morada e educação adequada a seus filhos devido aos problemas financeiros).

Enquanto isso, o jovem Tolkien se interessava e se familiarizava cada vez mais com o estudo das línguas, principalmente o inglês antigo, o galês e o finlandês. Foi justamente do seu gosto pela linguagem e por gostar de criar suas próprias línguas que, desde cedo, surgiram as histórias que serviriam de pano de fundo na qual essas línguas seriam usadas, o que todos nós conheceríamos posteriormente como o Silmarillion. Também dessa época, Tolkien fez amizade com três outros garotos brilhantes e com eles formou o "Tea Club Barovian Society" (T. C. B. S.), o qual teve um fim abrupto quando dois de seus membros falecerem durante a 1º Guerra Mundial.

Em sua fase adulta, casou-se com Edith Tolkien, foi sobrevivente dos horrores das trincheiras, se tornou professor de Oxford, foi amigo de C. S. Lewis e autor reconhecido pelas suas obras da Terra-Média (fatos individualmente relatadas na biografia de Carpenter).

Agora, porém, cabe-nos avaliar a personalidade desse britânico. Pois bem, como julga seu biógrafo, ele possuía uma enorme capacidade de fazer amigos e uma alegria quase irreprímivel, mas por vezes, podia ser tomado por uma intensa melancolia; quase sempre era reprovavelmente perfeccionista e tinha um contagiante senso de humor. Sem dúvida, não era perfeito, e, conforme Carpenter, se fosse orgulhoso, suas fortes emoções o teriam tornado insuportável.

Mas enfim, sua biografia não levanta nada de muito extraordinário, de fato, se não fossem suas obras, Tolkein facilmente poderia ser confundido com qualquer outro cidadão britânico.

Entretanto, julgo que Tolkien é extraordinário, não porque é perfeito ou porque aconteceram eventos fantásticos em sua vida, mas porque é um homem cheio de falhas, repleto de vícios com algumas singelas virtudes; que poderia ser extremamente entusiasta em determinada ocasião e bem melancólico em outras; que poderia passar semanas sem ter tempo para escrever qualquer história, mas que, quando finalmente consegue tempo, ele simplesmente vagueia fora do caminho apenas para procurar a origem etimológica de uma palavra de uma língua que ele mesmo criou.

Sim, é isso o que me surpreende em Tolkien, que ele é um homem de contrastes; de poderosa humildade; ordinário e ainda sim de um conhecimento e imaginação ímpares; conhecido por ter criado sua própria mitologia, enquanto era um devoto católico que adorava o Deus da única e verdadeira Mitologia.

Em poucas palavras, Tolkien é a incorporação de suas próprias palavras: "sem o elevado e o nobre, o simples e vulgar é totalmente vil; e sem o simples e ordinário, o nobre e heróico não possui significado."

Vejam, Tolkien é GRANDE, mas precisamente porque ele aceita sua pequenez, e, para todos nós, isso também é verdade. Quando nós não superestimamos quem nós realmente somos, é quando nós chegamos perto da sabedoria, e do poder real de combater o mal. O Senhor dos Anéis é sobre isso: embora Frodo e os hobbits sejam os menores, eles são os únicos capazes de resistir à soberba do Um Anel e de derrotar Sauron, porque "quando os Sábios fraquejam, a ajuda sempre vem das mãos dos fracos".

Assim, Tolkien nos ensina com sua vida o mesmo ensinamento de outro grande (pequeno) homem que veio antes dele: Paulo de Tarso. O ensinamento de que "quando sou fraco, é então que sou forte" (2Co 12,10).
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