Solitária

Solitária Alexander Gordon Smith




Resenhas - Solitária


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Jorge 16/11/2012

Visceral
Continuação de "Encarcerados" (e segundo livro da Série Fuga de Furnace), Solitária consegue seguir prendendo o leitor e deixando-o ansioso pela continuação e curioso pelo desenrolar da história.

Não me pareceu tão bom quanto o primeiro livro, talvez pelas circunstâncias da história, mas segue sendo uma leitura interessante e cheia de personagens cativantes.

Para quem leu o primeiro, recomendo seguir a série.

PS: Só lamento a fraca divulgação da série. Me parece que só está à venda na rede Saraiva (a Editora Benvirá é vinculada à Saraiva) e mesmo lá é difícil localizá-lo.... está disponível na sessão "infanto-juvenil".
Taty 27/12/2012minha estante
A livraria cultura também vende a serie, comprei o primeiro e segundo livro da serie lá, nem pensei na saraiva


Jorge 28/12/2012minha estante
Que bom que já está na Cultura! Quando procurei - logo após o lançamento -, estranhamente, só havia um livro e uma unidade da Cultura em São Paulo.


Mateus Almeida 13/02/2013minha estante
Realmente a divulgação está precária li o primeiro livro e só agora fui saber que o segundo foi trduzido




Lucas.Costa 16/09/2016

Era uma promessa, era...
O final do primeiro livro me deixou deveras empolgado mas com uma dúvida: é realmente necessário uma quantidade tão grande de livros para contar uma história quase que já finalizada?

PRISON BREAK CONTINUA

Em minha resenha do primeiro livro, citei que a história, em partes, me lembrava o seriado prison break, afinal, o plot era bem parecido. Nenhum problema!
Assim como prison break, o plot perde um pouco da graça e envolve algo muito maior para continuar a vender. Surge então a grande conspiração, a continuação pós cadeia, e etc...
O problema disso é que a qualidade fica comprometida. Adoro filmes, séries e livros de fuga! A construção do ambiente, do plano, a execução, tudo fascina, assim como o primeiro livro o fez...
A proposta de explicar mais da cadeia, mais dos ternos pretos, mais do diretor, não funcionou, ao menos pra mim...

ENREDO

Chato, desinteressante. Ler foi uma luta.
Terminei o primeiro livro já sabendo que ler o segundo não seria uma boa idéia. Eles fogem da cadeia e pá, mas pra mim a continuação teria mais um ar de perseguição e como os fugitivos se virariam fora da prisão e etc! A parte da solitária é monótona e só levanta o bom e velho Who cares?
Nem o final interessante me despertou a vontade de prosseguir na série.

PERSONAGENS

Não há muito o que acrescentar em relação ao primeiro! Ponto positivo pela coragem do autor de mostrar logo nas primeiras páginas que o protagonista não é uma imagem idealizada do ser humano, que ele tem uma série de defeitos, até abomináveis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O final é interessante, todo o resto não! O livro é apenas uma grande barriga para carregar a série a uma trilogia quem sabe ou talvez mais livros. Não vejo plot pra tanto. Um, talvez dois se fariam mais do que suficientes, mas a lei do universo proíbe que sejam dois livros, se tiver o segundo têm-se que transformar em trilogia. Enfim...
Funcionaria melhor se a série toda se resumindo em dois livros, um pra fuga, um pra revelações...
karol 18/09/2016minha estante
não é uma trilogia, são cinco livros




Another Words 19/12/2012

Blog Another Words - http://anothersimplewords.blogspot.com.br
Sou muito apaixonada pelas capas dessa série! São lindas, sombrias e representam bem o enredo dos livros, que também são ótimos! Na verdade, quando Solitária foi lançado, ouvi algumas pessoas falando que era um livro muito decepcionante se comparado ao seu antecessor, então fiquei com um receio desgraçado de ler. Mesmo assim, comprei o mais rápido que pude, e aquilo que eu não imaginava que aconteceria, aconteceu: eu adorei.
***CUIDADO: O TEXTO ABAIXO CONTÉM SPOILERS DO VOLUME ANTERIOR.***
Acredito que os que leram Encarcerados também tenham virado a última página sem fôlego. O livro termina durante a realização daquilo que esperamos durante a maior parte da narrativa, em uma cena de ação que tivemos que ficar esperando para saber como terminou... até agora.
Solitária começa exatamente de onde o primeiro volume da série terminou, ou seja, vamos direto saber se Alex e seus companheiros conseguiram fugir da terrível penitenciária de Furnace. Bem, se você prestar atenção no título, na capa e na sinopse desse segundo volume, já dá pra descobrir a resposta. Era óbvio que a coisa não terminaria por aí, o que, sinceramente, acabou sendo ótimo para um melhor entendimento do que realmente acontece no plano de fundo da história.
Como assim? Simples: nesse segundo volume, quem lê acaba conhecendo muito mais do cenário e de como as coisas funcionam nele do que quando leu o primeiro livro. Várias coisas são explicadas, mas sem tirar o mistério de outros pontos que ainda teremos que resolver no futuro da série.
Quem não gostou afirma que o livro, depois da primeira cena de ação, se tornou muito parado e monótono. De fato, quando as coisas se assentam em um primeiro momento, parece que nada voltará a andar. Eu mesma tive a sensação de que ficaria louca como o Alex (não vou dizer o porquê!) se nada importante acontecesse. Porém, com o passar de algumas páginas, o ritmo foi melhorando, e o final foi agitado do jeito que gosto.
Tive a oportunidade de rever antigos personagens e conhecer outros novos. Alex está um pouco mais maduro e sabe mais como agir do que antes. Donovan, meu personagem favorito da série, também reaparece, de uma maneira que me deixou com um aperto no coração, mas que me fez gostar dele ainda mais. A graça do resto dos personagens é que você finalmente consegue entender melhor do porquê de eles serem como são.
A classificação final é ótima, mesmo tendo perdido 0,5 pontos em relação a de Encarcerados. Gostei principalmente por ter conhecido de verdade as entranhas de Furnace e por ter reencontrado alguns personagens. O final não provoca sentimentos muito diferentes do volume anterior, e, apesar de ser angustiante, é bom e dá a entender que muita coisa ainda está prestes a acontecer.
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angel 03/12/2012

Resenha: Solitária, segundo livro da série Encarcerados!

Iniciei a leitura bastante ansiosa pela continuação da cena em que parou Encarcerados, pra ser honesta, esse sentimento de virar cada página me acompanhou no desenvolvimento de toda a trama. O livro, conforme já citado na resenha anterior, é de ficção científica, porém o toque de distopia, só acrescenta de forma positiva para uma leitura mais rica.
Solitária é uma literatura com enredo muito parado, mas ao mesmo tempo tem suas cenas de ações, ambas as partes são muito boas. A primeira mostrando o quanto ficar parado, pode levar uma pessoa a loucura, no entanto, nesse contexto, é interesse salientar a forma como as alucinações de contribuem para manter a sanidade de Alex.
Se ouvir mais uma dessas merdas, vou lhe dar um motivo para chorar, disse ele, o sorriso jamais abandonando seu rosto. É exatamente assim que eles querem que você se sinta; esses são os mesmos pensamentos que passaram pela minha cabeça quando fiquei aqui embaixo. Este cubículo, este poço, é destinado a sugar de você até o último pedacinho de força, o último resquício de luta. Por que você acha que eles vêm usando o confinamento em solitária nas prisões há milhares de anos?
— Para punir os culpados — respondeu a parte obscura de minha mente.
Para nos enfraquecer, Alex. Para extrair nosso espírito, esmagar nossa confiança; para nos fazer sentir que não temos o direito de escapar. Porque, se conseguirem isso, garantirão que jamais sairemos daqui. Se nos fragilizarem, se fragilizarem você, conseguirão mantê-lo prisioneiro em um lugar até sem paredes. Você ê um bom garoto, Alex.
— E você é produto da minha imaginação — murmurei. Mas me peguei sorrindo.
Eu sei, eu sei, replicou ele. Mas diga uma dessas coisas de novo, e lhe dou um pontapé no traseiro. Posso não ser real, mas, se fosse, estaria lhe dizendo exatamente as mesmas coisas. Não desista, Alex, não os deixe vencer. Você os venceu uma vez e pode conseguir de novo. Não deixe que este lugar o destrua. Mantenha a mente ocupada, encontre coisas para fazer. Se estiver fazendo algo, é porque ainda existe, certo?

Este trecho do livro é bem interessante, pois Alex, Donovan, Zê e Toby são amigos desde o primeiro livro, toda a parte da articulação da fuga, foi realizada com a interação dos quatro, alem de amigos, tornaram-se um grupo funcional, em busca de alcançar seus objetivos. Entretanto, Alex e Zê foram pegos pelos tão famosos “ternos preto”, Donovan se encontra sob custódia deles (foi maravilhoso, mesmo D. não estando presente com Alex, ter as alucinações dele, para que tanto Alex quanto nós leitores pudéssemos matar as saudades desse personagem tão cativante), porem não junto com Alex; e Toby no decorrer da fuga de Furnace, ele simplesmente sumiu, não se sabe o que ocorreu com ele. Espero que esse desaparecimento dele, seja algo importante para contribuir com o desenvolvimento da trama.
Conforme o próprio título do livro diz, sabe-se que no decorrer da fuga de Alex e seus amigos de Furnace, eles acabam sendo encontrados e aprisionados na tão temida solitária. Nesse período, Alex e Zê encontram formas de se comunicarem, fato que admirei a criatividade de ambos, e assim encontrando uma razão para continuarem lutando contra a loucura e por suas vidas.
Pois imagina você, em um lugar muito abaixo da terra, trancado em uma cela minúscula, na qual a escuridão é o que predomina, sem água, e a comida sendo recebida de dois em dois dias, sem contar as criaturas que estão soltas para ter você como lanche. Imaginou? Agora pense que seu amigo, se encontra na mesma situação, na cela ao lado, porém separado por uma parede que é impossível manter contato. Claro que nas primeiras horas, dormir parece ser a melhor coisa, mas como você pode dormir por um período extremamente longo, com a finalidade de se manter encontrar uma válvula de escape e afastar seus demônios pessoais? Quando digo dormir, falo nesse aspecto, por que seria o que eu tentaria fazer. No caso de Zê e Alex, eles inventam estratégias de comunicação, a qual é muito eficiente, e ao mesmo tempo, salva a ambos da insanidade.
As partes em que ocorrem os momentos de ação, é tudo muito louco, pois vivenciamos esse momento juntamente com os rapazes, os sentimentos de medo, de expectativa. Nesse livro, muita coisa é revelada, por exemplo, sabemos que o diretor não é tão assustador quanto Alfred Furnace, não foi explicado nada sobre ele, mas a pequena ponta que releva, demonstra ser ele, o tremendo iceberg que administra e governa esse confinamento. É revelado também que nem tudo que é realizado nesse local assustador, eles conseguem manter controle total, tendo como resultado, revelações que nos deixam pensando, até que ponto as pessoas são capazes de chegar para alcançar seus objetivos pessoais.
Bem, o próximo livro, parece que será lançado aqui no Brasil em Janeiro de 2013, vamos torcer que Alex e Zê não se esqueçam de seus nomes e consigam de alguma forma burlar esse sistema e ajudar os outros confinados.
“Não se esqueça de seu nome, Monty disse uma vez. Eu não esquecerei”.
Ler Encarcerados me fez refletir muito sobre o sistema prisional, assim como meditar sobre o que pode levar um adolescente a se tornar um jovem infrator. Já nesta obra, nos remete a pensar sobre como é bom ter um objetivo e se agarrar a ele, mesmo quando achamos que estamos sozinhos.



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Psychobooks 07/03/2013

Classificado como 2,5 estrelas
Resenha Dupla
www.psychobooks.com.br

Mari: Depois do final eletrizante de Encarcerados, eu fiquei muito curiosa para ver como o autor iria desenrolar o enredo e qual o destino de Alex e seus amigos. Mas fiquei bem decepcionada com o que encontrei em Solitária, já pelo título você consegue deduzir o que aconteceu com os garotos, o começo da leitura é fantástico mas depois os eventos tornam-se repetitivos e fiquei com aquela sensação de estar sendo enrolada, sem chegar a lugar nenhum.
Solitária começa exatamente onde Encarcerados terminou, Alex, Zê, Gary e Toby, mandaram a Sala Dois pelos ares, eles estão no rio que corre nas profundezas de Furnace e seu sonho de liberdade acabou transformando-se em seus piores pesadelos. Nada de ar puro ou luz do sol, apenas escuridão, água, pedras afiadas e um novo tipo de monstro que foge do controle até do próprio diretor.

Alba: O começo do livro é claustrofóbico e promete demais. Todo o desespero do final do primeiro volume da série é retomado e bem-desenvolvido, com muita ação e cenas de tirarem o fôlego (literalmente). A visão de Alex e sua mente analítica continuam dando o tom à narrativa.

Mari: Recapturados pelos cachorros, homens de preto e diretor, agora eles terão que enfrentar sua punição, 30 dias na solitária, um buraco no chão feito de pedra, um pouco maior que um caixão, onde só é possível deitar-se na diagonal, perto da latrina.

Alba: Aqui o autor já se perdeu... O nome do livro é "Solitária", o que já é um spoiler do que vai acontecer com os garotos. Mas acredito que a chegada deles à essa realidade poderia ter demorado mais; a exploração às entranhas de Furnace é o ápice do livro e dura pouco...

Mari: Sem muita escolha, eles podem enlouquecer ou encontrar outro plano para fugir e acabam descobrindo que está acontecendo uma verdadeira guerra nas profundezas de Furnace, de um lado os 'ratos' e do outro os soldados de elite do diretor.

Alba: Essa guerra que acontece em Furnace é tão surreal e tão pouco explicada que chega a ser risível... O autor força uma situação sem pé nem cabeça que vai contra tudo o que ele firmou como base no primeiro livro.

Mari: Alex passa algum tempo sozinho e é aí que o autor se perdeu. A mente humana pode ser assustadora quando uma pessoa encontra-se isolada de tudo e todos, principalmente quando a pessoa já viu tantos horrores quanto Alex presenciou na Penitenciária Furnace. O repetitividade das atividades, deixaram o enredo completamente previsível e não trouxe nada de novo para a série, algumas cenas foram muito bem escritas, principalmente aquelas que envolvem ação e a enfermaria, mas é só. Ao final da leitura, fiquei com a sensação que o autor poderia ter resumido Solitária em um capítulo do livro Encarcerados.

Alba: A partir do momento em que Alex é enclausurado a narrativa perde completamente a graça e descamba a cada página. Senti que o autor tinha uma premissa fixa no livro, não podendo sair daquilo, meio que para nos enrolar, mesmo. Minha impressão foi que esse livro - e ouso pensar que o próximo será a mesma coisa - foi escrito apenas para dar mais corpo à série, como se seu plot tivesse sido pensado para uma série de 3 livros e no final ele tivesse resolvido escrever 5. Não entendo essa visão de alguns autores que se apegam ao "quanto mais, melhor"; uma série boa é aquela em que todos os livros se completam e têm algo a acrescentar na narrativa. "Solitária" foi uma decepção após o ótimo desenvolvimento de "Encarcerados". Uma pena.
Obs: Mais uma vez a revisão do livro está falha. Há erros de concordância durante todo o texto.


"Mantenha a mente ocupada, encontre coisas para fazer. Se estiver fazendo algo, é porque ainda existe, certo?"
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Mateus Almeida 01/05/2013

Sou meu maior inimigo.
Solitária segundo livro da série Fuga de Furnace (1º livro Encarcerados)

"Alex tentou escapar. Ele tinha um Plano perfeito. Estava quase livre. Chegou a sentir o ar fresco em seu rosto. Então vieram os cães. agora ele está em um lugar tão ameaçador - tão infernal - que a fuga não é o mais importante. Ele só quer sobreviver"

A resenha pode conter spoiler do 1º livro.

Se em Encarcerados a preocupação de Alex era os Ofegantes, ternos-pretos as Vigílias Sangrentas e conseguir um plano de fuga. Em Solitária o seu maior inimigo é seu próprio ser. Em uma luta constante para não enlouquecer, criar uma nova concepção da realidade e achar motivos para prosseguir. Alex luta contra seus pensamentos e ideias suicidas.

De fato o livro não tem o ritmo de Encarcerados. Solitária tem um foco diferente, Alex passa a ser mais ainda o centro de toda atenção e posso dizer o autor fez isso com muito êxito.

Um problema que assola a série e demorar para tradução dos livros e problemas com divulgação. Solitária foi lançado quase um ano depois de Encarcerados e isso dificulta um pouco acompanhar a série.

Termino a resenha com um dos trechos que mais gostei do livro.

“Quando cada pedacinho de luz e som é retirado, a realidade perde o significado. Ela também deixa de existir, pois o que é a realidade além de um acúmulo de percepções - imagens testemunhadas por nossos olhos e ruídos que penetram pelo nosso ouvidos? Mas, quando todas essas percepções são extintas, o mundo real desaparece como o último ruído frenético de um programa de televisão quando o aparelho é desligado.

E, quando a realidade desaparece, a sanidade não tem razão de ser. Como a sua capacidade de se comportar de maneira normal e racional ainda pode existir se mais nada é normal ou racional? Assim que a realidade se dissolve, assim que somos separados do mundo físico, começão aparecer rachaduras na mente. E através delas, penetra a loucura que na verdade sempre esteve ali, fluindo para o cérebro como um pesadelo em estado líquido”
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Bruno 22/09/2013

Inferior ao primeiro, mas ainda sim muito bom!
Solitária começa com uma confissão de Alex que instiga o leitor a se interessar pela sequencia. E o decorrer dos capítulos é eletrizante. Até que chega uma certa parte que o autor descreve o lado psicológico abalado de Alex. Nessa parte o livro perde um pouco da tensão, mas são capítulos necessário para entra de cabeça na atmosfera de Furnace. Solitária com certeza tem um final que faz o leito ansiar pelo terceiro livro, sentença de morte. E eu já o quero ler.
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Só Sobre Livros 28/10/2013

Não ouse respirar
Confira resenha no blog.

site: http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/10/nao-ouse-respirar-renata-lima.html
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Marian 14/11/2013

Ele só quer sobreviver!
Se você achou que a penitenciária de Furnace era um inferno, então prepare-se para a solitária. Depois de uma fuga mal sucedida, Alex terá de enfrentar a solitária, que nada mais é do que um buraco com apenas uma porta. Ninguém sobreviveu por mais de quatro dias ali. Será que Alex vai aguentar a terrível jornada que o espera? Será que conseguirá se ver livre das alucinações que habitam o buraco?
Aterrorizante! Solitária vem com mais adrenalina que o primeiro livro e com um final de tirar o fôlego.
Muito Bom! =)
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Robson 26/11/2013

Cativante, assustador e impossivel de não amar!
Certos livros possuem o poder de fazer com você se torne o personagem, de fazer com que você sinta e pense tudo que ele pensa. É como se o livro saltasse das folhas de papel e você não mais vivesse neste mundo preto e branco chamado Terra, mas sim no mundo criado por uma pessoa semelhante a você. Há inúmeros livros com essa qualidade mundo a fora, mas hoje vamos conversar sobre apenas um: Solitária – Fuga de Furnace #2.
“Aquele espaço era um tipo totalmente diferente de tortura, infinitamente mais lenta e mais aterrorizante. O buraco não precisava de monstros para realizar seu trabalho sujo; ali não havia utilidade para a brutalidade dos ternos-preto e de seus cães de olhos prateados, ou Ofegantes com seringas imundas.
Não, tudo que era necessário ali era eu – e meu incomparável pânico. Por que sozinho, no silêncio da escuridão impenetrável, sabia que meus pensamentos me enlouqueceriam. Minha própria mente me mataria.”
Em “Encarcerados” fui apresentado a uma narrativa extremamente bem construída e explicativa, isso sem contar a tensão e emoção passadas através dela. Em “Solitária” essa narrativa volta ainda melhor, com uma estruturação que chega a surpreender facilmente até o crítico mais chato do universo combinada com a tensão psicológica de Alex e todos aqueles que o rodeiam. Tudo aquilo foi apresentado no primeiro, o horror, a tensão e até mesmo a ditadura presente na prisão, voltou de maneira mais intensa e bem elaborada.
Alexander deixa um pouco de lado a parte explicativa (muito bem utilizada no primeiro livro) neste segundo livro, dando mais abertura para que o lado emocional e racional de Alex sejam mais explorados. Isso acaba tornando o livro um pouco mais obscuro, possibilitando a formação de teorias sobre o que pode vir a seguir. Alexander constantemente nos submete ao processo de enlouquecimento de Alex, através de suas reflexões sobre tudo aquilo que ocorre ao seu redor e a tentativa incessante de fuga. Eu admiro o autor por ter esse poder, o poder de nos conectar com seu personagem e nos proporcionar uma visão profunda do que está ocorrendo com ele e através disto, sentir o que o personagem está sentindo.
“Quando vocês está apavorado - e com isso quero dizer realmente apavorado, não apenas com medo por ter escutado um ruído à noite ou de encarar alguém com o dobro do seu tamanho que quer joga-lo no chão -, parece que a própria escuridão corre em suas veias. É como se uma água escura tão fria quanto o gelo se infiltrasse em seu corpo. Onde antes costumavam estar seu sangue e sua essência, extraindo todos os outros sentimentos de você, enquanto o consome dos pés à cabeça. Você fica oco por dentro.”
Os personagens apresentam uma grande evolução, se tornando mais fortes e destemidos, além de apresentarem um resquício de melancolia. É possível notar o mínio desenvolvimento de cada um, o pouco que eles aprendem com as situações nas quais são submetidos. Desde o inicio da série Alex tem se mostrado um dos melhores protagonistas que eu já tive a oportunidade de ler, o garoto sabe bem quais seus objetivos, é leal e não apresenta nenhuma frescura.
Posso dizer, sem medo, que Alexander Gordon Smith não tem um pingo de dó de Alex. Está ficando cada vez mais óbvio que o personagem está tendo seu psicológico deteriorado e mesmo assim continua lutando para que possa ajudar seus amigos e a si mesmo. Isso acaba ajudando um pouco Alex a enxergar o que realmente está ocorrendo a sua volta e até mesmo a criar novas soluções para o seu problema.
Uma coisa que eu sinto em informar-lhes: Não se apegue aos personagens. Alexander é um assassino de carteirinha, daqueles que matam sem dó e principalmente quando você está começando a se apaixonar pelo tal personagem. Tive meu coração destruído em vários momentos ao ler “Solitária” e por isso acabei ficando um pouco abalado (sim, a loucura de Alex contagia), mas fui forte, fiquei de luto e segui em frente junto com Alex.
Mais uma vez a adrenalina tomou conta de mim do começo ao fim, mas no final tudo se tornou mais intenso e assustador. Eu fiquei sem reações ao ler as cenas finais de “Solitária”, eu estava com medo de que aquilo que aparentava estar acontecendo, de fato estivesse. Eu realmente não sei, mas Alexander gosta de brincar com os sentimentos de seus leitores e mais uma vez deixou um cliffhanger de deixar qualquer um de cabelo em pé e capaz de fazer qualquer coisa para ter o próximo livro em mãos. O que será que vai acontecer com Alex? Qual vai ser a próxima vitima de Furnace? Essas são algumas perguntas que ficaram no ar após o final inesperado de “Solitária”.
“Assim como o tempo perdera o significado, a realidade e a sanidade também. E, quando tudo o mais é arrancado de você, é você que passa a não ter mais significado. Você simplesmente deixa de existir.”

E agora Robs, eu ainda não li o primeiro, devo ler a série?
Isso é pergunta que se faça? Vá ler a série logo!
Se você já leu o primeiro e estava com duvidas quanto dar continuidade à série, eu sugiro que você dê um jeitinho de ler logo, pois esse segundo livro é ainda melhor do que o primeiro!


site: http://www.perdidoempalavras.com/2013/11/resenha-solitaria.html
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Karinefl 20/07/2015

Cadê meu ar?
Queria ler esse livro desde que li o seu anterior ano passado, nessa mesma época, aquele final não foi fácil para mim, e me deixou com expectativas altíssimas para a sua continuação. Se o primeiro já dava sensação de angustia, Solitária causa claustrofobia.

No final de Encarcerados, Alex e mais três amigos conseguiram escapar da Furnace com a ajuda de Donovan, recém saído do laboratório que o transformou em um terno-preto, e foram parar no rio que corre nas profundezas da penitenciaria, porém se eles achavam que o pior tinha ficado para trás, descobriram que Furnace é o paraíso perto do que tem fora dela.

"Não sabíamos aonde ele daria. Tampouco nos importava. Qualquer lugar que não fosse Furnace estaria ótimo para nós.
Pelo menos, pensávamos assim. "

Encarcerados foi uma dessas raras leituras que te sufocam, angustiam, aterrorizam, prendem, porém são rápidas. Solitária continuou nessa linha, porém o sufoco transformou-se em claustrofobia, o sentimento mais presente no inicio do livro é a falta de ar, apesar de você estar em um lugar cheio de oxigênio em volta, parece que você não o está inalando, parece que está no lugar do Alex, a realidade das emoções do protagonista continua forte.

"Quando vocês está apavorado - e com isso quero dizer realmente apavorado, não apenas com medo por ter escutado um ruído à noite ou de encarar alguém com o dobro do seu tamanho que quer joga-lo no chão -, parece que a própria escuridão corre em suas veias. É como se uma água escura tão fria quanto o gelo se infiltrasse em seu corpo. Onde antes costumavam estar seu sangue e sua essência, extraindo todos os outros sentimentos de você, enquanto o consome dos pés à cabeça. Você fica oco por dentro."

Infelizmente, parece que o segundo livro perdeu a mão no quesito "aterrorizar", Enquanto no primeiro eu fechava os olhos, parava a leitura, olhava em volta, ficava com medo da visão da linha seguinte, do que viria, nesse aconteceu pouquíssimas vezes, não sei se o escritor ficou mais bonzinho, ou se por já se ter visto tanto em Encarcerados que me deixou vacinada - bem possível ser a segunda opção, já que surgiram novos elementos na trama. Aliás, sempre tem algo surgindo, o livro nunca para, a todo momento há algo acontecendo, não deixe-se enganar pelas 264 páginas, elas são muito bem aproveitadas.

"Assim como o tempo perdera o significado, a realidade e a sanidade também. E, quando tudo o mais é arrancado de você, é você que passa a não ter mais significado. Você simplesmente deixa de existir."

Solitária segue a mesma linha do seu ótimo antecessor, mesmo com menos doses de mistério consegue cativar e prender o leitor em uma leitura rápida e densa, com um final impactante que lhe faz correr para o próximo, mesmo sem ainda ter recuperado o fôlego.
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Samuel Simões 28/08/2015

Interessante em alguns momentos,mas previsível ..
Devo começar mencionando que eu tinha abandonado está serie a muito tempo,mais ou menos uns dois anos..e voltei a reler ..a historia em si eu tinha bem fresca na memoria e gostei ate da trama do segundo livro..mas o maior problema é que o livro é bem previsível principalmente no final ..3 estrelas!
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Patricia 17/10/2015

No final do primeiro livro Alex enfim consegue realizar a sua fuga. Mas será que ele realmente fugiu?
Nesse livro as coisas já começam na correria. Após a explosão e queda no rio, Alex se vê um lugar abaixo de Furnace sendo perseguido pelos cães. A escuridão nesse novo lugar é absoluta e ao que parece não existe saída.
Em pouco tempo Alex começa a perceber que afinal de contas talvez a penitenciária não fosse tão ruim. Sem dúvidas é melhor do que um conjunto de túneis escuros, barulhos sinistros e da falta de esperança do labirinto em que eles se enfiaram. Se o Furnace está abaixo do inferno, o que estaria abaixo de Furnace?

Mesmo assim Alex tenta se esforçar ao máximo para conseguir encontrar uma saída daquele pesadelo, tentando manter em mente a possibilidade de ver a luz do sol novamente. Mas isso não vai ser fácil, porque ao que parece eles não são os únicos naquela escuridão.

Porém, por sorte ou não, sua fuga não dura muito tempo. Sua captura foi inevitável.
E agora Alex terá de enfrentar um novo nível do pesadelo: a solitária. O buraco. O pesadelo do qual Donavan o havia alertado. Onde depois que se entra, há poucas chances de sobrevivência. E acaba que ele e Zê vão parar lá, com poucas possibilidades de realmente sobreviver. Será que eles conseguirão passar por mais essa provação? E será que eles realmente estão sozinhos? Pois ao que parece o mundo no subterrâneo vai muito além de Furnace. E os horizontes deles acabam se expandindo quando começam a descobrir que existem mais segredos ali embaixo do que eles poderiam imaginar. E existem muito mais habitantes também. Uma guerra está acontecendo, e agora Alex terá de tomar uma posição e criar um novo plano de fuga.

O livro mais uma vez já começa em um ritmo alucinante. A fuga está em pleno andamento e o mundo no subterrâneo se expandindo. Segredos começam a ser revelados e outras perguntas surgirão. A narrativa continua sendo empolgante, não te deixando parar enquanto não terminar o livro. A receita do livro é simplesmente perfeita. E como não poderia deixar de ser, o final desse livro também te leva ao desespero de ler o próximo.
Sendo assim, ele seguirá o anterior na minha lista de favoritos e já começo a entrar em pânico por ter somente mais um livro traduzido para ler. É hora de começar aumentar a pressão sobre a Benvirá, eu necessito de mais livros!
Recomendo mais esse livro sem restrições! Boa leitura!

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Delírios e Livros 07/12/2015

Sob o céu está o inferno.
Sob inferno, a penitenciária de Furnace.

No final do primeiro livro Alex enfim consegue realizar a sua fuga. Mas será que ele realmente fugiu?
Nesse livro as coisas já começam na correria. Após a explosão e queda no rio, Alex se vê um lugar abaixo de Furnace sendo perseguido pelos cães. A escuridão nesse novo lugar é absoluta e ao que parece não existe saída.
Em pouco tempo Alex começa a perceber que afinal de contas talvez a penitenciária não fosse tão ruim. Sem dúvidas é melhor do que um conjunto de túneis escuros, barulhos sinistros e da falta de esperança do labirinto em que eles se enfiaram. Se o Furnace está abaixo do inferno, o que estaria abaixo de Furnace?

Não sabíamos aonde ele daria. Tampouco nos importava. Qualquer lugar que não fosse Furnace estaria ótimo para nós.
Pelo menos, pensávamos assim.
(…)
Morreria ali, eu sabia disso. E de repente aquela situação não parecia mais preferível à vida em Furnace.

Mesmo assim Alex tenta se esforçar ao máximo para conseguir encontrar uma saída daquele pesadelo, tentando manter em mente a possibilidade de ver a luz do sol novamente. Mas isso não vai ser fácil, porque ao que parece eles não são os únicos naquela escuridão.

Eis, porém, um fato engraçado sobre a dor: quanto mais familiar ela se torna, mais fácil ignorá-la.
(…)
Era verdade. O diretor da prisão podia ter nos trancafiado em Furnace, mas fui eu que providenciei nossa execução. Porque aquilo não era de modo algum uma saída. Era uma tumba.

Porém, por sorte ou não, sua fuga não dura muito tempo. Sua captura foi inevitável.
E agora Alex terá de enfrentar um novo nível do pesadelo: a solitária. O buraco. O pesadelo do qual Donavan o havia alertado. Onde depois que se entra, há poucas chances de sobrevivência. E acaba que ele e Zê vão parar lá, com poucas possibilidades de realmente sobreviver. Será que eles conseguirão passar por mais essa provação? E será que eles realmente estão sozinhos? Pois ao que parece o mundo no subterrâneo vai muito além de Furnace. E os horizontes deles acabam se expandindo quando começam a descobrir que existem mais segredos ali embaixo do que eles poderiam imaginar. E existem muito mais habitantes também. Uma guerra está acontecendo, e agora Alex terá de tomar uma posição e criar um novo plano de fuga.

A mente humana é algo poderoso em algumas ocasiões, porém, em outras, é de uma fragilidade infinita – basta um único momento de genuíno terror para abrir nela um vácuo, como sempre apenas uma sombra, um espectro da pessoa que foi antes.

O livro mais uma vez já começa em um ritmo alucinante. A fuga está em pleno andamento e o mundo no subterrâneo se expandindo. Segredos começam a ser revelados e outras perguntas surgirão. A narrativa continua sendo empolgante, não te deixando parar enquanto não terminar o livro. A receita do livro é simplesmente perfeita. E como não poderia deixar de ser, o final desse livro também te leva ao desespero de ler o próximo.
Sendo assim, ele seguirá o anterior na minha lista de favoritos e já começo a entrar em pânico por ter somente mais um livro traduzido para ler. É hora de começar aumentar a pressão sobre a Benvirá, eu necessito de mais livros!
Recomendo mais esse livro sem restrições! Boa leitura!

Porque sozinho, no silêncio da escuridão impenetrável, sabia que meus pensamentos me enlouqueceriam. Minha própria mente me mataria.

Resenha de Patrícia Paiva

site: www.delirioselivros.com.br
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