Dias de Inferno na Síria

Dias de Inferno na Síria Klester Cavalcanti




Resenhas - Dias de Inferno na Síria


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Fernando.Subra 23/04/2024

Dias de inferno na Síria
Klester , jornalista brasileiro, foi conhecer a Síria do período de Guerra, só não esperava que iria ficar preso em celas insalubres e no meio do conflito entre rebeldes e o governo de Assad.
Enquanto estava em Damasco, buscando a liberação para entrar na Zona de conflito, Klester não conseguia ter a dimensão da destruição e brutalidade da guerra, porém ao chegar em outras cidades, após passar apuros quanto tentava entrar no país, ele se deu conta de que estava sozinho.
Era comum encontrar corpos no chão, cidades que pareciam fantasmagóricas e mesmo sendo alertado por seu guia, o seu instinto de jornalista falou mais alto e então, ele continuou, só não esperava que rapidamente passaria de um simples observador do caos para um integrante dele. Dias de inferno na Síria é um relato surpeendente da guera na Síria pelos olhos de um jornalista que apostou tudo para vivencia-la dia a dia.
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Wanessa 24/08/2023

Forte
Declarações fortes, regadas de detalhes que talvez nem mesmo fotos, que seriam o motivo do Klester estar em Homs, poderiam explicar. Ele acabou tendo muito mais do que queria, já que pode vivenciar na pele, msm a força, o que é estar em uma Guerra. Vale a pena a leitura.

Fiquei curiosa para saber notícias dos seus amigos de cárcere, mesmo após tantos anos...
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Danilo 10/08/2023

Uma obrigação para todo jornalista
Eu adoro o Klester. É uma das minhas grandes inspirações como jornalista e digo tranquilamente, que este livro deveria ser uma obrigação para qualquer um que pensa em se formar em jornalismo. Klester consegue passar com a escrita as sensações que ele sentiu, seu medo, angústia, incerteza e ainda assim mostrar sua veia jornalística, disposto a morrer pela sua profissão. Simplesmente fantástico.
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Carolina 26/12/2022

Cativante
Um dos melhores livros que já li, a experiência que o jornalista passa te prende junto aos relatos vividos. Tive a oportunidade de conhecer o Klester, um cara incrível e admirável!!!
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Juliana2623 04/12/2022

Muito massa. Adoro biografias, livros baseados em fatos reais, e esse repórter é mestre nesse tipo de história. Esse livro ganhou o prêmio Jabuti 2013.
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Victória Silva 12/08/2022

Impossível não se envolver
Klester é daqueles jornalistas que dão o sangue pela pauta. Que respiram o jornalismo. Que não desistem.

Na teoria, é lindo.

Na prática, é difícil ler seu relato e não perguntar ?mas por que?? e, certas vezes, se irritar. Achá-lo inconsequente e egoista. Dito isso, toda a teimosia rendeu uma visão de um novo ângulo da guerra. O livro é delicado, comovente e emocionante. Um retrato de como a guerra é cruel de um modo que, talvez, a gente nem imaginasse.

Não é sobre morte na guerra. É sobre a luta para viver, apesar da guerra.

O que as pessoas são capazes?

Em guerra, a cadeia está cheia de criminosos ou sobreviventes?

Klester mostra que quando há olhar, o jornalismo acontece em qualquer lugar. Mesmo quando querem impedi-lo.
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Denis 27/06/2022

Que livro incrível, foi o meu primeiro sobre relatos de sobrevivência (casos reais), fiquei fissurado e impressionado pela trajetória deste jornalista na Síria
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Leticia 01/08/2021

Triste realidade
Em um relato chocante Klester conta sua experiência na Síria em busca de mostrar a verdadeira realidade dos moradores de Homs no epicentro dos conflitos entre os militares e os rebeldes, onde acaba sendo preso e passa por momentos desesperadores. Apesar de todo o caos da guerra, um dos meus pontos favoritos no livro foi poder conhecer um pouco mais das vítimas que perderam tudo e acabaram na mesma cela que o jornalista. A escrita é super fluída e me deixou intrigada do começo ao fim. Queria saber como estão essas pessoas hoje em dia depois de todos esses anos.
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van.cazarotto 26/12/2020

Um jornalista disposto a tudo pela reportagem
Confesso que tinha uma expectativa diferente do livro. Eu espera um livro bem mais pesado. Não que não seja. É que, embora ele descreva cenas detalhadamente, não se trata de um livro que tenha me feito parar para respirar a fim de conseguir terminar a leitura, sabe? O que não tem a ver com gostar ou não do livro. Tem a ver com a expectativa que eu não ajustei corretamente. Aliás, tem algumas coisas maravilhosas no livro. Além da escrita fluída de Klester, sua postura de jornalista é intrigante, admirável e para poucos. Perceber seu desejo e necessidade de contar a história velada de uma guerra, mesmo sabendo que isso poderia lhe custar a vida, é algo fora do comum. Ver seu desprendimento em prol da reportagem me fez pensar bastante sobre a profissão jornalista
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mariaf.skumagai 24/08/2020

Toda guerra é difícil
É muito doloroso o sofrimento que o autor passou. Há inúmeros livros sobre a guerra na Síria, mas cada um percebe e sente de uma forma diferente. O relato realizado por um brasileiro nos dá um ponto de vista mais familiar.
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Rosalba Moreira 03/07/2020

O livro traz o relato do Jornalista Klester Cavalcanti sobre os dias em que passou na Síria, em meio a guerra civil que assola o país até hoje (2020).

Ele foi para lá em 2012, um ano após iniciarem os conflitos, no intuito de produzir uma reportagem especial sobre a situação de guerra enfrentada pelo povo sírio. Mas, ao chegar no país, tudo saiu dos eixos e ele passou por "maus bocados", como se diz. Foi um verdadeiro inferno, como o próprio título sugere.

A maneira como o autor escreve permite uma leitura fluida, mesmo tratando de tanta violência e sofrimento. Há momentos de dor e momentos de emoção também, pois a história nos fala ainda sobre amizade, respeito, solidariedade e empatia, sentimentos que ele descobriu com os companheiros de cela, na prisão.

É um livro forte e real. Indico muito sua leitura.
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João Elias 02/10/2018

Dias de Inferno na Síria
Excelente relato do jornalista brasileiro, sobre seus dias de sofrimento na Síria. Traz um retrato de um lado pouco visto em um conflito, as pessoas comuns.
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iza 18/01/2018

O livro reportagem Dias de Inferno na Síria, do jornalista e autor Klester Cavalcanti, é emocionante e surpreendente, pois conta sua tragetória de quando decidiu ir a Síria cobri a guerra, até seu retorno ao Brasil. São relatos minuciosos e segredos de cada momento angustiante e de tortura que viveu nas mãos do exército Sírio. O livro recebeu o prêmio Jabuti em 2013.

O jornalista brasileiro Klester Cavalcanti decidiu cobri a guerra na Síria em 2012, para isso precisava conseguir o visto do governo sírio para entrar legalmente no país. Com esse objetivo em mente organizou a documentação e entrou em contato com a embaixada síria no Brasil, localizada em São Paulo e solicitou o visto, mas teve que aguardar por alguns meses, nesse período de espera, passou por sua mente entrar ilegalmente no país e nesse momento já entrara em contato com um militar do Exército Livre da Síria que explicou-lhe os riscos que correria caso fizesse isso e também os procedimentos para entrar sem ser pego pelo exército do Governo Bashar al-Assad. Ele estudou a geografia da guerra para saber a localização de tudo e identificar cada local no país.

Klester conseguiu o visto e embarcou para Síria, mas ao chegar lá não foi a embaixada brasileira em Damasco e resolveu ir sozinho para Homs, a cidade onde os confrontos de guerra eram constantes e assustador. Pois seu objetivo era filmar, fotografar e registrar tudo de perto sem a interferência de nenhum soldado do governo. Foram horas de angustia para conseguir chegar na cidade desejada, aconteceram vários imprevistos que não estavam em seus planos. Porém, sua força de vontade e persistência não o deixou desisti em nenhum momento.
O livro está dividido em 14 capítulos, entre eles a temática "Entre Tiros e Explosões, capítulo 6. Nesse momento Klester estava na cidade Homs, passando pelos piores momentos de sua vida e em sua mente já estava contendo pensamentos negativos, porque não conseguia controlar tanto as preocupações e dor, por estar  em uma situação totalmente fora de controle.

Os soldados não sabiam falar inglês e isso dificultou a vida do jornalista por não ter como dialogar e explicar sua legalidade no país. Os poucos que falavam não tinham domínio e pouco compreendiam suas palavras. A cada hora que se passava naquele ambiente hostil era torturante e angustiante, por não saber o que estava acontecendo lá fora e se sobreviveria ou não. 

Mesmo com sua documentação legal e com o visto sírio, o jornalista não teve como evitar tantos tormentos e ao ser levado para a Penitenciária como um preso qualquer, seus equipamentos e visto ficaram em poder do exército, o que fazia pensar que seria executado sem deixar pistas, já que as forças do governo poderiam matá-lo e alegar que havia entrado ilegalmente no país, principalmente sabendo que dois dias antes de sua ida para aquele local, dois jornalistas haviam sido assassinados sem maiores esclarecimentos.

Klester Cavalcanti conseguiu descobri muitos fatos isolados pela mídia e registrar várias imagens sem que fosse descoberto. Quais foram seus registros? O livro trás várias imagens feitas por Klester. Como ele conseguiu fazer essas imagens sem ser visto?
O jornalista pensava a todo momento que seria executado sem deixar pistas, pela forma em que tudo ocorria em Homs. O que houve com ele durante os dias que passou preso em Homs?
Klester Cavalcanti sofreu que tipo de tortura? Como ele foi libertado?

Leia o livro e descubra todos os relatos do jornalista, desde sua ida a Síria em maio de 2012, até seu retorno ao Brasil e conheça cada detalhe dos acontecimentos e se emocione com essa história real, de força e persistência.

Nota: 5

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JEAN CARLOS 25/05/2017

''Na guerra,razao é o que menos importa''
Um livro magistral...Klester nos transporta para Homs em guerra junto com seus medos,seus desesperos,suas angustias...a forma como ele narra seus dias na Síria nos leva pra dentro da guerra,pro seu cativeiro...um triste momento que o povo Sirio vive,uma guerra maldita...esse livro com certeza está entre meus preferidos.
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