Resenhas - A face radiante da morte

Eliete 02/10/2020

Muito bom!
Primeiro livro da autora que leio e não fez feio por aqui não. Leitura fluida, enredo um tanto confuso no começo, mas com o passar das páginas tudo vai fazendo sentido. Nada ali é jogado de forma solta, tudo tem um propósito e ao longo das páginas eu ficava obcecada para saber o que ia acontecer e o porquê daquilo tudo
A única coisa que não gostei foi o desfecho de um dos personagens, mas não se pode esperar flores e confetes de escritores de thrillers russos não é mesmo? No mais, ótima leitura, com certeza leria mais da autora

Elpidio 04/11/2012

Leia até o final, você não vai se arrepender.
Um livro que começa meio arrastado, chatinho até, que ganha corpo ao fluir da leitura e termina em grande estilo, ao estilo dos melhores romances policiais. É romance policial de primeira, com um estilo todo particular, o russo.
Quer um conselho? Não abandone a leitura nas primeiras páginas. Leia até o final, você não vai se arrepender

Czarina 05/04/2010

Quase decola
A idéia para a história é boa. No entanto, a escritora se perdeu. Criou personagens que nos leva a crer que desempenhariam um papel importante na trama, mas eles ficaram pelo caminho sem função. Alexandra se enrolou no desenvolvimento da conclusão do livro, criou um beco sem saída e tirou a solução da investigadora (muito fraca por sinal), para o chefe dela que em uma reunião de suspeitos resolve tudo. Não faltou o natural pessimismo russo.

Mateus 16/01/2010

Alexandra Marinina explora os personagens de uma forma como poucos escritores fazem, deixando seus defeitos, qualidades e desejos a mostra. No fim do livro, parece que conhecemos os personagens há muito, como se fôssemos velhos amigos.

Em "A Face Radiante da Morte", a autora nos leva até Milla, uma garota encontrada morta no meio do lixo na periferia de Moscou. Quem a matou? Será seu noivo, Strélnikov, quando descobriu que ela era uma ninfomaníaca? Ou será sua ex-amiga, Liuba, com ciúmes por Milla ter roubado seu namorado? O fato é que a história vai muito além do quem-matou-onde-quando-porquê.

O final não deixa de ser surpreendente e original, pois não é como a maioria desses livros policiais: "Oh, o assassino é o velho da esquina que não tem nada a ver com o caso!", ou então "Oh, o assassino é seu melhor amigo!". Cansei desses finais, mas o desfecho desse livro não é assim e funciona bem.

Recomendo muito para quem gosta de livros policiais, pois é uma obra que deixa os leitores vidrados, com partes de suspense imperdíveis. Mais um dos meus achados bibliotecários.

Adriana R. Rossi 01/01/2010

Livro policial fraquinho...
Eu simplesmente não gostei da forma narrativa confusa da autora e a história é batida no gênero policial investigativo. Comparar a autora russa com Patricia Cornwell ou mesmo Agatha Christie é quase risível. Ponto positivo: a autora relata como é a polícia russa, como funciona o sistema investigativo naquele país. Isso achei muito interessante. ;)