Rainbow Valley

Rainbow Valley L. M. Montgomery




Resenhas - Rainbow Valley


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Rebeka 25/07/2020

Novos companheiros
Esse livro, desde os últimos em que a Anne na versão adulta deixou muito a desejar, desperta de novo um encantamento tal e qual o que tive no primeiro livro da série. Apesar de sentir falta da Anne, as novas crianças enchem minha leitura da mesma graça e admiração, sorri e chorei em diversas partes. Damos adeus a Anne por completo, que fica quase como uma figurante nesse livro, de fato não faz qualquer falta, mas em seu lguar recebemos um grupo de crianças fascinantes sobre as quais adorarei ler mais e mais, viciante!
São novas aventuras e completamente desprendidas da Anne e Greengables, os filhos do novo Pastor são uma adição magnífica e não me surpreende serem necessárias 8 crianças pra manter uma trama que antes a Anne sozinha segurava, mas convenhamos que a sua falta de personalidade acrescida e a morte do seu temperamento realmente levaram a esse momento. O final do livro tem um tom sombrio, da mesma forma que o anterior com a premonição acerca do Walter, o que me deixa já de coração apertado ao que me espera no próximo, mas isso só enaltece a boa narrativa do livro.
Vou acompanhar feliz as novas crianças e esperar que se tornem adultos com mais personalidade que a Anne, ou que pelo menos vivam experiência e aventuras individuais e não apenas através de seus filhos. PS: Amo essas crianças.
Paulo A.A 24/01/2021minha estante
Acho que depois do casamento com Gilbert a Anne perdeu um pouco seu brilho, toda aquela ambição sumiu, ela poderia ter uma família e ainda ser ambiciosa, se tornar escritora, uma pena.
Ingleside tinha me desanimado e quase não leio Rainbow Valley, sorte que meu TOC por deixar as coisas pelo metade atacou kkkkk. Rainbow Valley tem o ritmo do primeiro livro.




Eduarda Graciano do Nascimento 28/08/2018

Cadê Anne?
Rainbow Valley é um lugar precioso para os filhos de Anne e Gilbert. As crianças Blythe continuam crescendo em inteligência, graça e carisma e vão adorar dividir esse pedacinho de chão que eles tanto amam com as crianças Meredith, os quatro filhos de um pastor local que roubam a cena e se metem em várias encrencas.

Se em Anne of Ingleside nossa ruiva favorita era uma mera coadjuvante, em Rainbow Valley podemos chamá-la de figurante. Não só Anne tem um papel terciário nesse livro como seus filhos também, pelo menos para mim, perderam o protagonismo.
Una, Faith, Jerry e Carl são os quatro filhos do reverendo John Meredith e eles, juntamente com a peculiar Mary Vance, são praticamente os protagonistas dessa história. John é viúvo e cria sozinho (praticamente, já que tia Martha está muito velha e ranzinza para isso) os filhos, que têm um fama que afastaria qualquer pretendente. Mary Vance chega de surpresa na vida dessas crianças, sendo órfã e tendo vivido uma vida de muitas dificuldades, ela logo ganha a simpatia e muita ajuda dos Meredith. O caso é que Mary não tem papas na língua e parece ser uma criança que sabe muito para sua idade, o que intimida as crianças e até os adultos.
Mas vamos falar do estranhamento que me causou essa história, que é vendida como um volume da série Anne de Green Gables mas que poderia muito bem se tratar de um spin off. Os Blythe aparecem muito pouco em contraste com os Meredith, que, diga-se de passagem, não têm nada de inovador em suas personalidades. Eles são muito parecidos com os próprios filhos de Anne e Gilbert: carinhosos, curiosos, espertos e se se comportam mal, é com boa intenção. Ou seja, crianças excessiva e impossivelmente morais.
Será que é exagero se eu disser que dentre os adultos, Anne é uma das menos importantes nesse livro? Ela virou a mãe dos coleguinhas que todo mundo ama e admira.

Como todos os volumes da série, a história não gira em torno de um plot principal, mas segue a vida dos personagens com o passar dos anos através, mais destacadamente, das estações. Vou chegando ao final dessa série com uma triste impressão de que não era necessário ter se alongado até aqui. Vejamos o que a história da doce caçula dos Blythe, Rilla of Ingleside, nos reserva!

site: http://cafeidilico.com/blog/2018/08/rainbow-valley-l-m-montgomery.html
Paulo A.A 24/06/2020minha estante
Deste livro não estou conseguindo passar do primeiro capitulo, você conseguiu ler todos os livros? Valeu a pena?

Os livros ficaram bem sem graça depois que Anne e Gilbert se casaram toda aquela ambição que ela tinha desaparece e junto boa parte de sua personalidade e todo o esforço realizados nos livros anteriores parece que não significou nada, mesmo com uma família ela ainda poderia nutri alguma ambição, mas até na escrita ela própria se menospreza, parece que se rendeu aos costume da época.


Eduarda Graciano do Nascimento 23/09/2020minha estante
Eu senti o mesmo, pra ser sincera. São gostosinhos de ler, mas pra mim só vale mesmo a pena até o terceiro.


Paulo A.A 24/01/2021minha estante
É Eduarda voltei atrás e voltei a ler os livros que faltam, e apesar de Ingliside ter me decepcionado um pouco eu gostei muito de Rainbow Valley, é bem parecido com o primeiro livro no jeito mais divertido de contar histórias simples. Apesar de não ter Anne, os Merediths consegue substituir muito bem essa Anne pós casamento.




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Paulo A.A 24/01/2021minha estante
Concordo com vc, bate uma nostalgia do primeiro livro, ainda mais depois de ter ficado um pouco decepcionado com Ingleside e quase ter desistido de ler o resto da obra.




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Paulo A.A 24/01/2021

Lembra muito o clima do primeiro livro
Aqui como dá para perceber pelo nome não é mais a história da Anne, e nem é muito sobre os seus filhos, apesar de ter alguns capítulos sobre eles, o foco é praticamente nos filhos do novo pastor. E apesar de torcer o nariz no começo foi uma grande surpresa, acho que gostei do livro por lembrar o clima e ter um ritmo mais parecido com o do primeiro livro.

Rainbow Valley contém histórias divertidas e interessantes e mesmo a Anne não tendo participação relevante (praticamente nula para falar a verdade). Tem muitas histórias bobinhas mas que sempre tem suas pitadinhas mais sérias nos seu plano de fundo, como a situação da Mary, as fofocas dos membros da igreja, alguns detalhes já indicando o que estava por vir em 1914 entre outras coisas.

E é um livro que daria um excelente filme da sessão da tarde, pena que não tenha nenhuma adaptação para filme.
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