Morte na Flip

Morte na Flip Paulo Levy




Resenhas - Morte na Flip


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José H. 08/02/2018

Joaquim Dornelas, um personagem possível...
Morte na Flip, estava em destaque na Biblioteca que frequento. Procurando por alguma novidade na literatura brasileira, gostei da sinopse e tentei a sorte. Grata surpresa!
O livro é relativamente curto, e a história sem enrolação. Joaquim Dornelas, é um delegado, numa pequena, porém, famosa cidade. Não é um gênio como Sherlock Holmes, e nem minucioso e metódico como Hercule Poirot. Mas não deixa de ser hábil, seja em montar uma linha de investigação, seja em cuidar das questões burocráticas e delegar as funções de sua equipe. Um delegado comum, fazendo com maestria o seu trabalho, usando ferramentas possíveis.
Não espere aquela reviravolta, nas últimas páginas, como é costume nos romances de Agatha Cristie, embora elas aconteçam em vários momentos, e, muitos detalhes estejam lá no finalzinho. Nesse ponto está o grande acerto do Paulo Levy, que escreve um ótimo caso de investigação de forma possível. Isso faz do leitor participante da história, ajudando a montar esse quebra cabeças.
Quem sabe não encontramos Joaquim Dornelas por ai em novos casos. Espero que sim!
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Tauan 23/09/2015

Seguindo em uma das minhas paixões literárias: O Romance Policial.
O escritor brasileiro Paulo Levy tem um feito raro em nossas terra, uma sequência de livros. Mais ainda, uma sequência de romances policiais sobre o mesmo delegado, Joaquim Dornelas.
Nesse livro, a fictícia cidade de Palmyra está em polvorosa com a iminente realização do evento literário mais importante do país, a Festa Literária Internacional de Palmyra - Flip (evidente releitura da verdadeira Flip, Festa Literária Internacional de Paraty).
Pouco antes da abertura do evento, Dornelas identifica algo suspeito: um barco sai ao mar no começo da noite levando a bordo um barqueiro e uma passageira. Parece pouco mas é suficiente para inquietar o delegado, que, pouco antes de sair encerrar seu expediente, coloca um subordinado de sobreaviso. Não dá outra, na manhã seguinte o delegado é despertado por uma ocorrência, dois corpos encontrado na praia, um homem, e uma mulher, aparentemente estrangeira.
No curso da investigação, acompanhamos o dia a dia do delegado, um homem recém abandonado pela esposa, que começa a redescobrir o amor (com a médica-legista Dulce Neves). Entre os hábitos notáveis de nosso herói - e ele é pintado mesmo como um herói, com rígidos padrões morais, que zela para que seus subalternos sejam respeitados e respeitadores, que é um pai quase exemplar, mesmo à distância - estão seus costumes alimentares. Com a vida corrida, ele nem sempre consegue fazer refeições propriamente ditas, então, sempre que preciso, recorre a uma receita infalível: seis colheres de farinha láctea, duas de leite em pó e água até completar um consistente mingau duvidosamente nutritivo. Ele também gosta de recompensar o próprio esforço com alguns quadradinho de chocolate ao leito no meio do dia (é ou não uma característica que dá charme a um personagem?!?!).
A tarefa de Dornelas se agrava quando ele descobre que uma das vítimas era uma importante escritora dinamarquesa convidada para participar da Flip.
@jaliagoraesuavez 21/09/2021minha estante
O Luiz Alfredo Garcia-Roza já escreveu antes dele romances policiais em sequencia e todos protagonizados pelo Delegado Espinoza. Maravilhosos! Recomendo a leitura.




Lê Golz 10/12/2014

Resenha - Morte na Flip
Morte na Flip é o segundo livro que leio do Paulo, e mais uma aventura do delegado Joaquim Dornelas. Nesta leitura, minha simpatia por Dornelas cresceu ainda mais, e depois que virei a última página, senti uma pontinha de tristeza por me despedir do delegado.


"Para a polícia, intuição não é a justificativa para qualquer tipo de ação. Para Dornelas, era uma ferramenta valiosa de trabalho." (p. 13)


Noite de estréia da Flip-Festa Literária Internacional de Palmyra, um evento onde a atenção de todos está direcionada, e uma ótima oportunidade para cometer um crime. Dornelas nota uma cena estranha na praia, onde um barco com duas pessoas, navega em direção ao mar, em um horário que não é comum que isso ocorra. Intrigado e confiante na sua intuição, ele sabe que alguma coisa errada está para acontecer.

Bom de faro, o delegado confirma suas suspeitas, quando no meio da madrugada recebe uma ligação de um dos seus assistentes. Um crime havia sido cometido em uma das praias de Palmyra, e Dornelas e sua equipe têm muito trabalho pela frente para investigá-lo. Aparentemente se tratando de uma vítima estrangeira, o desafio será ainda maior, pois a imprensa não dará sossego.

Mais uma vez acompanhamos o raciocínio de Dornelas em sua investigação, onde uma cadeia de acontecimentos parecem ter sido minuciosamente elaborados para confundir a polícia. A cada depoimento, o rumo das investigações mudam, pois inúmeras pessoas parecem estar envolvidas, mesmo que indiretamente.


"No íntimo, uma coisa lhe parecia dissonante da outra, uma vez que a polícia é coisa restrita aos animais humanos. Nenhum outro bicho assassina por amor, cobiça, ódio, prazer. 'As orcas, talvez', matutou Dornelas, embora isso não passasse de especulação científica." (p. 118)


Neste livro podemos conhecer também os pensamentos de Dornelas, sobre sua vida pessoal. Dulce, legista e sua atual namorada, tem dado um rumo diferente na vida do delegado. Gostei do relacionamento dos dois na história, pois deu uma descontraída. Podemos notar também, uma maior presença dos assistentes de Dornelas, principalmente de Solano, o que também me agradou.

A diagramação está perfeita mais uma vez, e apesar das folhas serem brancas, a leitura foi confortável. Os capítulos não são longos, e o tamanho das letras é ideal. Gostei muito da capa, que está perfeitamente ligada a história, assim como o título.

A narrativa é feita em terceira pessoa e flui rapidamente. Paulo tem uma maneira única de escrever, e conseguiu me envolver tanto quanto me envolvi em Réquiem para um assassino. Consegui até rir com o livro, tanto com o vício de Dornelas com o mingau de farinha láctea, quanto com o chocolate escondido na gaveta de sua sala na delegacia.

Como citei anteriormente, o personagem Dornelas me conquistou ainda mais neste livro, pois estava mais descontraído e de bem com a vida, além de continuar possuindo uma tremenda eficiência para solucionar o crime. Este livro é uma ficção policial mais que recomendada, com uma trama cheia de intrigas, onde ninguém deve ser considerado inocente. E, como sempre existirá crimes a serem solucionados, sem sombra de dúvida gostaria de acompanhar outra aventura do delegado. Leitura recomendada!

site: http://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2014/11/resenha-morte-na-flip.html
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Guigomes 11/10/2014

Bom divertimento
Segue a mesma linha da aventura anterior com o Delegado Dornellas garantindo uma leitura agradável e divertida. Para relaxar e descansar a cabeça. Bem escrito.
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Marcos Pinto 29/08/2014

O crime nunca para, nem mesmo ao decorrer de uma festa literária. Durante a FLIP, o delegado Joaquim Dornelas vê uma estranha cena: um barquinho de passeio saindo para o mar durante a noite. Intrigado, pois esse tipo de passeio é feito somente durante o dia, ele deixa seus subordinados sobreaviso e vai para casa.

No meio da madrugada, Dornelas recebe uma ligação de um de seus assistentes: um crime foi cometido e um dos mortos, muito provavelmente, é um turista estrangeiro que veio para curtir o evento que estava ocorrendo no local. Porém, quem teria interesse em assassinar um estrangeiro?

Dornelas, com a ajuda de seus assistentes, Solano, Caparrós e Peixoto, além de Dulce Neves, legista e sua recente namorada, correrão contra o tempo para tentar desvendar os motivos que levaram a acontecer um crime tão hediondo. E o pior: o assassino está solto. Será que haverá outras vítimas? A festa literária está manchada; há morte na FLIP.

Esse crime vai atrair a imprensa brasileira e internacional como mel para um enxame de abelhas. Se não tomarmos o cuidado de divulgar a notícia de forma organizada, o trabalho da policia será muito dificultado (p. 67).

Com um enredo desses, é óbvio que o livro seria excelente. Como eu já havia lido o primeiro livro do autor, Réquiem para um assassino, a minha expectativa quanto a Morte na FLIP era alta. Contudo, o autor conseguiu superar o que eu imaginava e, certamente, entrou para lista de meus autores policiais favoritos.

Paulo Levy soube aproveitar muito bem a trama do livro; todas as possibilidades foram exploradas. Assim como no primeiro livro, o autor conseguiu extrair o melhor de cada um de seus personagens; algo raro em muitos livros policiais. Conseguimos entender o motivo da ação de cada um dentro do livro.

A relação de Dornelas e Dulce também ganha um enfoque especial nesta obra. Mas se você está imaginando um romance meloso, está muito enganado. O autor constrói um relacionamento maduro entre os dois personagens, o que deixa todo o enredo mais convincente.

O nome do delegado e a introdução macabra de Ruth prepararam o terreno para as más notícias que logo viriam. Um murmúrio coletivo tomou conta do ambiente. Ruth passou o microfone a Dornelas que respirou fundo antes de falar (p. 76).

Aliás, o delegado apresenta um amadurecimento enorme do livro anterior para esse. Agora, além de delegado exemplar, ele se mostra um homem mais feliz com a vida, menos melancólico. Ela acaba se tornando um pai melhor, apesar da distância de seus filhos. Ou seja, o autor soube caprichar tanto no assassinato quanto no plano de fundo da obra.

Quanto à diagramação, o livro também não deixa a desejar. Eu gostei muito da capa, pois ela exemplifica perfeitamente a essência do livro. As folhas são brancas, mas como o espaçamento e as letras são grandes, a leitura é rápida e fluída. Mesmo lendo por horas seguidas, como eu fiz, você não sente as vistas cansadas.

O livro é mais do que recomendado, tanto para quem gosta de livros policiais como para quem não gosta, afinal, a trama do plano de fundo deixa o livro mais leve para quem não é fã desse gênero. Certamente o livro irá te surpreender, mas prepare-se: haverá muitas reviravoltas.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/07/resenha-morte-na-flip.html
Thiago 14/09/2014minha estante
curto bastante romances policiais... e já que o plano de fundo tb teve um capricho... esse deve ser um bom livro.




Dieny 18/01/2014

Morte na flip <3
Sabe quando você ama um livro ao ponto de não saber como resenha-lo sem acabar entregando a história? Ocorreu simplesmente isso comigo. O livro começa prendendo o leitor e o leva até o final da história. Confesso que á cada página que eu virava era uma expectativa enorme,eu não sabia o que esperar do livro,mas com toda certeza é um livro que prende o leitor do começo ao fim,um livro aonde você se sente amiga do delegado Joaquim Dornelas. A leitura é tão empolgante que li ele em poucos dias,passei algumas noites acordada ao lê-lo pois minha vontade de desvendar todo o mistério era imenso.O livro além de deixar aquele ar de mistério tem seus pontos engraçados,principalmente em relação á Joaquim Dornelas e seu filho que está entrando na adolescência,juro que ri em algumas partes,Joaquim Dornelas não passa de um pai super engraçado,pena que ele tem pouco contato com seu filho. O interessante também do livro é o relacionamento entre Dornelas e Dulce Neves,que é legista-chefe do Instituto Médico Legal,mas é claro que essa parte eu não vou contar para vocês. Em fim,só tenho á dizer que o livro é um equilíbrio de mistério,suspense,momentos engraçados,e quando você acha que desvendou todos os mistérios você é pego de surpresa. Enquanto ao Delegado Dornelas eu fiquei encantada pela sua inteligência,ele é muito esperto,querido,engraçado mas também leva muito á sério sua profissão,estou torcendo para haver continuações desse incrível livro,enquanto isso vou sentir saudades do Delegado Dornelas e suas manias por chocolate e mingau de farinha láctea. Recomendo o livro,e se eu fosse dar uma pontuação de 0 á 10 seria 9,5 por que esse meio ponto fica em conta do Delegado Dornelas me deixar com desejo por chocolate,afinal,vou tentar fazer o famoso mingau de farinha láctea, vamos ver se é realmente bom. :)
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Danielle 27/11/2013

Resenha – Morte na FLIP – Paulo Levy
Morte na FLIP é a segunda aventura do delegado Joaquim Dornelas, um delicioso romance policial com uma narrativa que envolve o leitor do início ao fim sem ser cansativo em momento algum.
Uma escritora muito famosa que seria a maior atração da festa literária da cidade de Palmira a FLIP é encontrada morta às vésperas do evento, causando um verdadeiro alvoroço na cidade. E caberá ao delegado Dornelas descobrir o autor do assassinato e ele dá um show em toda sua investigação.
Como no livro anterior o leitor acompanha também um pouco da vida pessoal do delegado fazendo com que o leitor se apegue bastante ao personagem a cada livro.
Gostei muito da maneira como a trama foi desenvolvida, com um toque de humor e um desfecho bastante surpreendente.
Aos fãs de romances policiais não podem deixar de conhecer esse autor nacional que merece muito destaque na nossa literatura.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Lili Machado 08/10/2013

Um livro que tem a capacidade de fazer com que nos envolvamos com a vida do protagonista, e nos tornemos amigo dele.
No segundo romance policial do escritor Paulo Levy, o delegado Joaquim Dornelas usa, mais uma vez, seu faro policial, para desvendar mais um complicado crime, com a ajuda de sua equipe de investigadores (Solano, Caparrós, Peixoto), cuja participação foi bem ampliada.
Voltando para casa em Palmyra, tarde da noite, Dornelas tem a sensação de que está acontecendo ou vai acontecer algo de errado num barco suspeito, que invade o mar.
Dito e feito, ocorre a morte violenta de uma autora mundialmente conhecida, durante o período da FLIP, um dos eventos literários mais famosos do mundo.
Gytha Svensson (ou Geórgia Summers) é escritora de romances de banca melados, com estórias de paixões ardentes e sonhos impossíveis, com títulos como: Paixão no Olimpo; era uma das principais atrações estrangeiras da FLIP; e foi morta com vários golpes de uma arma ainda não identificada.
É também encontrado o corpo do marinheiro do tal barco suspeito, aparentemente, vítima de um acidente.
Assim se desenvolve a trama de Morte na FLIP – um livro que tem a capacidade de fazer com que nos envolvamos com a vida do protagonista, e nos tornemos amigo dele, a ponto de torcermos por seu romance com a legista-chefe do Instituto Médico Legal da região, Dulce Neves, que vai muito bem, obrigado.
Desde o Crime do Mangue, Dornelas havia se transformado numa celebridade na cidade. É homem, pai, delegado, amante, ex-marido, dono do cachorrinho Lupi, e ser humano. Cheio de atitudes, manias, erros, problemas, equilíbrio e emoção, sua caracterização é extremamente real, e leva o leitor a seu dia-a-dia, na dose certa.
Seus vícios – barras de chocolate ao leite e novelas. Aliás, esse livro aborda mais intensamente seu vicio por chocolate, mostrando sua prática metódica de guardar as barras escondidas na gaveta, para, de quando em quando, quebrar quadradinhos e deixá-los derreter na boca. Um combate à ansiedade!
Dornelas estreita os laços com o filho adolescente que atualmente mora no Rio de Janeiro – laços esses que a ex-mulher estaria querendo reatar. – Mas logo agora que o romance com Dulce, vai de vento em popa?
Nesse livro ficamos sabendo um pouco mais sobre o investigador Peixoto – adorador dos microfones e câmeras de televisão – porém avesso à responsabilidade paterna e ao choro de bebês.
Conhecemos a morena fogosa Madalena Brasil, e o garçon Marquinhos, fã de Ernest Hemingway.
Mas, que diabos será o tal “ganso” que o investigador Caparrós contratou, para auxiliar na investigação?
Gostei muito mais da arte da capa desse livro do que a do anterior, Réquien para um Assassino. A caneta vertendo sangue me parece excelente metáfora para um romance policial.
Se Réquiem para um assassino já foi uma leitura deliciosa, Morte na Flip é ainda melhor.
Enquanto não vem o terceiro livro, em 2014, vou sentir saudades de Dornelas e de suas manias por chocolate e mingau de farinha Láctea (goró).
Meus trechos preferidos, em que o leitor pode visualizar, claramente, cenas de um futuro filme, com o ator Alexandre Nero como protagonista (minha sugestão):
“Cuidadosamente desembrulhou um quadradinho e colocou-o na boca; e com a língua passou a jogar a massinha que derretia de um lado a outro, como uma bola numa partida de tênis.” – Joaquim Dornelas aproveitando seu vício.
“Tinha fé e confiança de que as pistas colhidas pelo Chagas e pela Dulce o ajudariam a sair da posição desconfortável em que se encontrava, o que significava, até aquele momento, lugar nenhum”. – Joaquim Dornelas, perdidinho da Silva.
“Sabe, doutor, o menino nasceu com os olhinhos mais puxados um pouco e os cabelos bem pretos e escorridinhos. Então eu e meu marido decidimos fazer uma homenagem ao melhor amigo dele, um china que mora perto da gente”. – mãe tentando explicar a Dornelas, o inexplicável
“Naquela manhã, o céu cinza e enrugado caía sobre a terra como uma prensa gigante. (...) A ilusão de ótica lhe dava a impressão de que chegaria de joelhos até onde estava Faustino.” – Joaquim Dornelas e o céu de Palmyra
“Dornelas comparou o encontro a uma visita a um museu, onde lhe seria permitido apenas apreciar as obras a distância, sem poder tocá-las.” – sobre uma beldade morena suspeita
“A mulher parecia encolher na cadeira. Dez minutos mais daquilo ela estaria apta a voltar para o útero da mãe.” – sobre uma beldade morena suspeita 2
“Dornelas se acendeu como um pinheiro em noite de Natal.” – Joaquim Dornelas recebendo uma informação vital.


site: http://www.skoob.com.br/estante/livro/32801524
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John 29/07/2013

Resenha - Morte na FLIP
O livro já começa de forma bem divertida e inusitada, percebemos que com um monte de preocupações com a delegacia, ele da prioridade ao preço do ar-condicionado. Também percebemos que o delegado considera o seu trabalho uma chatice, e para resolver isso, o que ele chama de pedaço do paraíso: A barra de chocolate ao leite.

A cidade de Paymira está recebendo a FLIP anual, que se iniciará com Show de Skank. Autores e leitores dos quatro cantos do mundo estão em Palmyra, e o delegado Joaquim Dornelas fica só na observação, pois se caso houver algum problema sua equipe de especialistas entrará em ação, para resolver os mistérios. Dornelas resolve ligar para Solano para avisar que um barco suspeito acabou de sair em direção ao mar, mais o investigador não da a mínima para isso, afinal de contas vários barcos saem a todos as horas da praia. Nesse dialogo eles fofocam de outro policial que resolveu ficar sozinho, do que aturar a sua mulher e o choro do bebê. Dornelas fica furioso com isso e percebemos que o delegado gosta da família.

Quando o delegado chega em casa, pega o seu cachorro e vai passear com ele, recebe um telefonema de Dulce Neves para jantar e ele acaba aceitando, ele e Dulce tem um amizade colorida.
E acontece um homem é encontrado morto dentro de um barco, aquele barco suspeito. O investigador Solano é o primeiro a saber e liga para Joaquim que passou uma noite de amor, com Dulce. Essas escapadas dele com Dulce é o que aumenta o divertimento do livro e também o suspense, o leitor se morda para saber o que aconteceu.

“O ser humano é um bicho muito estranho” 11

E no mesmo local que encontram o marinheiro, encontram uma mulher com aparência estrangeira, alta, cabelos loiros, branca, e se ela realmente for estrangeira, a imprensa em peso irá montar sobre o delegado e sua equipe. Ao que tudo indica ela é realmente estrangeira, e além de ser de outro país e ser casada com outra mulher. Se preparem, ela é uma das famosas escritoras que iriam a FLIP. E aí temos os mortos e agora só falta o assassino, o dever nos chama.

O mais empolgante na história é que quando o delegado tem que resolver os mistérios, ele tem que resolver os problemas com a sua vida, a mulher que o deixou e levou seus filhos para outro estado, seu filho que entrou na puberdade cedo. O romance com sua colega de trabalho, o vicio em chocolate e sua má alimentação. Ele tem que se dividir entre homem, pai, delegado e ser humano.

A narrativa é muito fácil do começo ao fim, não é cansativo, só nos momentos que vai descobrindo as coisas. A diagramação é boa, pontos no final de cada página, bem separado. As folhas são brancas, alguns não gostam, mas eu não vejo problemas. A capa é pouco sugestiva, não tem nada a ver com a história, acho que o autor quis fazer isso para dar mais suspense, eu fiquei o tempo todo querendo saber o que era essa caneta. O livro tem um encerramento triunfal, muito bom o final. Me surpreendeu.

site: http://momentoliterario1.blogspot.com.br/
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