O Futuro Começou

O Futuro Começou Isaac Asimov




Resenhas - O Futuro Começou


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Christian 28/05/2013

Importante.

Importante.
Este exemplar de coletâneas de conto do bom Doutor Isaac Asimov não é distinto pela qualidade de seus contos, porém contém uma relevante sinopse de sua vida literária e um conto bastante importante para a série Fundação, o conto "Mãe Terra".

Com o passar do tempo, depois de ler muitos livros do autor, eu desenvolvi uma lista, um Guia para ler Isaac Asimov dentro da série Fundação, por ordem cronológica dentro do universo fictício. Segue o Guia:

Guia para ler Isaac Asimov

01. Nós, Robôs - Hemus 1984. The complete Robot 1982;
02. Sonhos de Robô - Record 1986. Robot Dreams 1986;
03. Visões de Robô - Record 1993. Robot Visions 1986;
04. Mãe Terra - Hemus. *Conto* 1948. Encontra-se no livro de contos O Futuro Começou;
05. Caça aos Robôs - Hemus. The Cavas of Steel 1954;
06. Os Robos - Hemus. The Naked sun 1957;
07. Os Robos do Amanhecer - Record 1985. The Robots of Dawn 1983;
08. Os Robos e o Império - Record 1987. Robots and Empire 1985;
09. As Correntes do Espaço - Hemus 1981. The Currents OS Space 1952;
10. Poeira de Estrelas - Expressão e Cultura 1970. The Stars Like Dust 1951;
11. 827 Era Galáctica - Hemus. Pebble in the Sky 1950;
12. Preludio da Fundação - Record 1988. Prelude to Fundation 1988;
13. Cronicas da Fundação - Record 1993. Forward to Foundation 1992;
14. Fundação (Volume único) - Hemus 1982. Foundation 1951, Foundation and Empire 1952, Second Foundation 1953;
15. Fundação II - Hemus 1983. Foundation's Edge 1982.
16. A Fundação e a Terra - Record 1989. Foundation and Earth 1983.
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Adecio Chaves 02/04/2023

Primeiros contos
A importância do Dr. Asimov para FC é inegável. Tanto é assim que praticamente tudo que ele escreveu foi publicado.

Nessa leva que se encaixa esse livro, a bem ver, essa colectânea de contos reúne as primeira estória do bom doutor, - as que foram recusadas, que se diga de antemão - por isso é perceptivo um amadurecimento dele como escritor, tanto em técnicas quanto em estilo.

A leitura do livro não é nem tanto por seus contos (a exceção do seu último mae-terra, que muito bom), vale principalmente pelos comentários que Asimov escrevia entre as histórias, contando como escreveu, sua inspiração e o que se passava em sua vida pessoal a época.

No fim, esse livro é mais uma homenagem do Asimov a seu mentor/editor Campebel o qual lhe indicou os caminhos das pedras e foi seu guia nos primeiros anos de escrita.
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Dave.Christian 25/07/2022

O começo da carreira?
Muito bom ver como foram as primeiras histórias, a base dos contos que formaram o império galático, a fundação, a série robôs?
Muito interessante os comentários do Asimov sobre pontos profissionais, históricos, culturais da sua vida e como refletiram nas suas histórias
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Sidnei 30/12/2009

Fraco
O livro é mais interessante pela parte biográfica de Asimov do que pelos contos. Os contos em sua maioria são fracos, poucos são razoáveis. Não encontrei até agora nenhum ótimo. A parte biográfica é a parte interessante, Asimov conta sua trajetória como escritor, passando de totalmente desconhecido ao sucesso em ficção-científica.
O melhor conto fica para o final. No todo o livro é apenas razoável.
Christian 30/04/2013minha estante
Esse livro é importante por conte o conto "Mãe Terra", que é a primeira aparição do planeta Aurora, da série Fundação. Caso alguém queria pegar desde bem do início da série Fundação até o seu final, deve ler este conto.




Fabio Shiva 23/07/2017

Nostalgia do Futuro
Por volta de 2005 fui presenteado pela querida amiga Leila de Souza Mendes com uma majestosa coleção de pockets de Agatha Christie e Isaac Asimov, que devorei com infinita alegria e gratidão. Esse “Early Asimov”, coletânea dos primeiros contos escritos por Isaac, um dos primeiros que li, foi uma leitura muito marcante. Pois cada conto é acompanhado por um relato do próprio Asimov sobre as circunstâncias em que foi escrito e todo o processo para que cada história fosse vendida para uma das muitas revistas de ficção científica que circulavam nos Estados Unidos durante as décadas de 1930 e 1940.

Esses relatos são simplesmente deliciosos, não raro bem mais interessantes que as histórias em si, que afinal são os primeiros esforços de um jovem de pouco mais de 18 anos, que ainda escreveria obras muito mais marcantes e que acabaram consagrando-o como um dos principais nomes da ficção científica no século XX. Asimov tem um jeito muito cândido e cativante de falar sobre seu processo literário, encarando com muito bom humor a própria vaidade e outras vicissitudes dos escritores. Para o leitor, é um deleite adentrar “por trás dos bastidores” e conhecer um pouco sobre as motivações e desafios do escritor, sobre técnicas de escrita e mercado editorial. Para o aspirante a escritor que eu era ao ler esse livro pela primeira vez, então, é um aprendizado muito rico e inspirador!

E a segunda leitura, feita mais de dez anos depois, trouxe novos aprendizados e descobertas. Por sincronicidade, durante a leitura me deparei com um interessante artigo (https://www.1843magazine.com/culture/the-daily/if-you-think-scifi-is-about-the-future-think-again), que afirma que a ficção científica pode estar mais interessada no passado e na nostalgia que propriamente no futuro. E nostalgia é bem a palavra-chave para definir o prazer de ler esses primeiros escritos de Asimov hoje.

É muito interessante ler textos sobre o futuro escritos há tantos anos. Primeiro, pelo tanto que o autor foi capaz de vislumbrar. No caso de Asimov, não foi pouco: ele foi o primeiro a utilizar a palavra “robótica” (embora ainda não nesses primeiros contos) e não é exagero afirmar que a ciência robótica deve muito ao seu gênio imaginativo. Entretanto, ao menos em minha opinião, não é menos instrutivo e divertido observar, beneficiado pelo ponto de vista do futuro, o quanto um autor de ficção científica ainda fica condicionado às tecnologias e costumes de sua época. Isso vale como um precioso lembrete do quanto temos de condicionamento dos valores e crenças de nosso tempo, que muitas vezes tomamos como eternos, quando não passam de modismos que mudam daqui para ali.

E esses primeiros e imaturos escritos de Asimov são muito férteis nesses deliciosos anacronismos. Muitos são de ordem estritamente tecnológica, como dois astronautas às voltas com um manual mimeografado em uma nave espacial, ou um marciano (e terráqueos do futuro) que datilografa seus escritos em uma máquina de escrever. Mas os mais interessantes, para mim, são o de ordem social, como vermos um eminente psicólogo galáctico que tem por esposa uma típica Amélia dona de casa, cuja ocupação principal é preparar o jantar do maridão...

Por falar em psicologia, nessa segunda leitura achei muito tocante o desconhecimento de Asimov a respeito, que o levou a considerar a psicologia como uma ciência exata, colocando o psicólogo no papel de um super-homem, com o poder de prever e influenciar o comportamento dos outros a partir de fórmulas matemáticas. Um conceito ingênuo, certamente, mas que acabou culminando na formulação da interessantíssima “Psico-história”, ciência inventada por Asimov que seria capaz de prever com exatidão o futuro, desde que aplicada a grandes quantidades de seres humanos.

Esse conceito da Psico-história, bem como outras ideias geniais de Asimov, acabaram sendo alvo de um tributo de minha parte, em meu primeiro romance, “O Sincronicídio”, que comecei a escrever pouco tempo depois de ler “Early Asimov” pela primeira vez. Não à toa, o mote que motivou a trama do livro foi: “As bodas alquímicas de Isaac Asimov e Agatha Christie, com as bênçãos do padre Hermann Hesse”.

Como acabei de reler um da Agatha antes desse do Isaac, é certo que está na hora de reler algum do querido Hermann...


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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