Na teia do morcego

Na teia do morcego Jorge Miguel Marinho




Resenhas - Na teia do morcego


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Gabbie 16/05/2023

Não sei o que dizer
Eu amei o projeto gráfico desse livro e realmente acredito que o enredo tinha tudo para ser muito interessante. Mas infelizmente não consegui curtir a história. Talvez seja uma coisa minha, mas tive dificuldade de acompanhar os fatos pela forma que eles eram apresentados, que apesar de criativos, deixavam algumas lacunas na minha opinião.
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Debyh 01/03/2018

Batman vive em SP
Aqui estou eu pra falar de mais um livro diferente da editora Gaivota, eita editora que pro bem ou pro mal surpreende sempre. E isso inclui os vários formatos de escrita que temos aqui até o próprio formato físico do livro, com páginas de diversas cores. Muito interessante.
Batman (ou alguém que se diz ser ele) vive em São Paulo combatendo o crime (do seu jeito). Então quando Abigail morre de um jeito um tanto quanto suspeito, todos do prédio parecem suspeitos, incluindo o próprio Cavaleiro das Trevas.

(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/na-teia-do-morcego-jorge-miguel-marinho/
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Fernanda | @psiuvemler 20/05/2016

[Império Imaginário] Na Teia do Morcego, de Jorge Miguel Marinho
Este enredo gira em torno de um homem mascarado que circula pelas ruas escuras praticando ações deveras suspeitas e sendo acusado pelos crimes que vêm acontecendo por toda a cidade. No entanto, o que ninguém sabe é se esse homem-morcego é o verdadeiro Batman, das histórias em quadrinhos, ou se é algum sósia desajustado que resolveu incorporar o herói. Como se apenas isso não bastasse, Batman não apareceu em Gotham City, como era de se esperar, mas sim em Consolação, distrito da região central de São Paulo.
A obra também nos mostra a investigação acerca do assassinato de Abigail Aparecida Chaud. Incrivelmente, todos parecem responsáveis pelo crime. Cada morador do prédio poderia ter empurrado a garota que espiava a vida de todos através de uma luneta. Inicialmente, as pessoas queriam acreditar que o assassino era o tão comentado Batman – ou Cidadão Tristeza, como começou a ser chamado –, por conta da vida de regalias e de sua profissão como garota de programa, mas cada evidência que era coletada no corpo da vítima fazia com que as pessoas desconfiassem de todos que conheciam.
Na Teia do Morcego vai além de uma investigação policial. Durante a narrativa, acompanhamos a luta interna de um homem que não tem certeza se quer ser um herói e o sofrimento do Cavaleiro das Trevas que clama pela volta de seu companheiro Robin. Todos os acontecimentos levam o leitor a duvidar de todas as suposições que tem. As páginas passam e vamos enlouquecendo com a incapacidade de descobrir qual a verdade por trás do Batman da Consolação.
A forma como toda a história é contada é diferente de tudo o que já li. De forma muito humorada e sempre com extrema interação, conhecemos os mistérios através de cartas, ligações telefônicas e programas de rádio; o sentimento é como se estivéssemos sempre a espiar sem permissão a conversa de outras pessoas sobre o ocorrido, mas, ao mesmo tempo, a impressão era de que todos queriam uma ajuda para descobrir, finalmente, quem é o causador de tanta polêmica. O livro ainda conta com diálogos contendo alguns palavrões e outras cenas mais sensuais, coisa que pode não agradar a todos, assim como não agradou a mim.
Eu aplaudo de pé o trabalho editorial feito pela Gaivota. É maravilhosa a sensação de pegar em mãos uma obra tão bem produzida. Tal projeto gráfico, somado à trama inteligentemente criada, formou uma incrível composição. Foi meu primeiro contato com a editora e, sendo com um livro que eu desejava muito, só tenho a agradecer pela oportunidade e recomendar a leitura.
Explicando melhor o parágrafo anterior, as folhas são mais grossas que o normal, facilitando o manuseio. Cada forma de comunicação – telefonema, carta, etc... – recebe um destaque diferente, como páginas coloridas e textos em fontes personalizadas. O livro ainda é cheio de páginas negras com ilustrações feitas com caracteres. Não encontrei nenhum erro de revisão e isso me agradou demais.
Enfim, é uma obra que recomendo para quem curte o gênero policial com boas pitadas de humor e insanidade. O final do livro foi surpreendente e inesperado. Realizar a leitura foi uma experiência sensacional, mesmo com o fato de que algumas perguntas ficaram sem respostas. Na Teia do Morcego possui tantos detalhes geniais que é uma obra maravilhosa para reler e descobrir novas coisas.

site: http://imperioimaginario.blogspot.com.br/2016/05/resenha-na-teia-do-morcego.html
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Camila(Aetria) 10/08/2015

Na teia mas nem tanto
E esse é o segundo livro do ano da parceria com a Editora Biruta/Gaivota. Vi que era do Jorge Miguel Marinho, que já trouxe aqui uma vez com o Lis no Peito, que me foi uma abertura super legal ao mundo da Clarice, que antes não tinha tido. Então tratei de escolher esse como segunda leitura do ano com eles :)

Me recomendaram esse livro e honestamente estava bem animada pra ler, ele não foi tudo que eu esperava, porém. Vamos começar pelos pontos positivos:

O projeto gráfico do livro é incrível, ele é meio que dividido em 4 etapas, todas feitas em código ascii (a capa também, isso achei lindeza mesmo

site: http://www.castelodecartas.com.br/
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SrtaSyn 12/05/2015

Grande experiência literária e gráfica, simplesmente amei. Veja a resenha completa no blog. Link abaixo!

site: http://trajetoaleatorio.com.br/na-teia-do-morcego-jorge-miguel-marinho/
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Felipe Miranda 15/07/2014

Na teia do morcego - Jorge Miguel Marinho por Oh My Dog estol com Bigods
O Batman que todos nós conhecemos das histórias em quadrinhos é o protagonista da trama escrita por Jorge Miguel Marinho. Apesar de todos os indícios e histórico de vida semelhantes, o homem morcego aqui em questão poderia ser qualquer um fantasiado, louco e atormentado pelas mazelas da vida.

Batman não está no melhor momento de sua existência, atormentado por uma crise pessoal profunda, seu senso de justiça exagerado será responsável por transformar a grande São Paulo em um verdadeiro caos. Sim, São Paulo! Você estava esperando que a ambientação fosse em Gotham City? Pois bem, o cenário mudou e o tempo está fechado, sombrio. Perseguindo quadrilhas, prostitutas e marginais, Batman provocará apagões e incidentes capazes de paralisar por completo uma cidade inteira. Ele acaba sendo por muitas vezes injusto e indelicado em suas ações devido a melancolia que tomou conta de seu ser e o apelido de Cidadão Tristeza que ganhara. Suas aparições são sempre à noite acompanhadas de uma luz azul intensa. O Cavaleiro Solitário não consegue entender como outras pessoas resolveram traçar seu destino sem seu companheiro Robin. Sua vida não pode ser uma revista com começo, meio e fim...

Apesar de Batman ser o protagonista da trama o foco da narrativa é voltado para a resolução de um crime. Abigail Chaud aparentemente se suicidara ao despencar da sacada de seu apartamento. Quando pistas indicam um possível homicídio, o investigador particular Frederico Schermann tem um trabalho a fazer. Abigail mantinha o hábito de "invadir a intimidade alheia" com sua inseparável luneta. A verdade é que a garota deixava todos inquietos e no decorrer das páginas vamos descobrir que quase todos os moradores do prédio teriam motivos para matá-la. Ou não.

O halterofilista Frank não se lembra de onde estava na noite em Abigail foi morta. A professora de literatura Sônia é boa em esconder detalhes de sua vida, exemplo disso é o total sigilo de seu antigo relacionamento com um aluno. André sofre de uma doença de pele que o torna amarelo. O maior problema é o fato da cor estar se expandindo para seu apartamento e adjacências... Há boatos de que o marido da síndica já fora vítima dos encantos da falecida Abigail, o casal esconde sérios segredos em seu apartamento. A garota de programa Peggy Lee classifica o Batman como uma verdadeira "doçura" de pessoa. O fato é que eles estão sendo observados por uma certa luneta e todos seriam capazes de matar um aos outros. A mídia e a população dividida tentam descobrir quem é o mascarado das redondezas, assim como o próprio Batman, que procura a si mesmo na escuridão de seus pensamentos.

"Travam as janelas, colocam armadilhas, incitam a polícia e a opinião pública. Mal sabem eles que a luz da minha capa é a única claridade nas trevas de cada um." Trecho da página 160

Muito além dessa premissa maravilhosa a instigante, Na Teia do Morcego é um livro para ser visto. A diagramação é impecável e recheada de canais de comunicação responsáveis por narrar a estória das mais variadas formas: manchetes de jornais, intimações, ligações, e-mails, cartas, o diário do próprio Batman, transcrições de gravações, declarações e entrevistas. Temos uma visão ampla de todos os envolvidos e mergulhamos na mente de cada um. Nas mentiras de cada um. O ritmo é frenético, a escrita é divertida e as desventuras que acompanhamos são muito reais. Meu aspecto favorito na leitura foi o lirismo presente nas narrações do Batman, ele se mostra sensível, reflexivo e extremamente perdido. O desfecho promete grandes e inesperadas surpresas.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/07/resenha-na-teia-do-morcego-jorge-miguel.html
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@APassional 20/09/2012

Na teia do morcego * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Humor e mistério na dose certa
De Gotham City from Brazil:

“Eu sou o cavaleiro das trevas e a cara da lei ganhou outro nome para sempre.
O meu nome: Batman !”

Será ?
Quem matou Abigail Aparecida Chaud ?

“...Agora, no duro mesmo, certeza eu não tenho. Pra dizer a verdade, eu acho que todo mundo tinha uma fissura de matar a Abigail. Até podia ser eu, vai saber, mas eu não morava ainda por aqui. Pensando bem, nem o André tá fora dessa. Sabe aquele amarelo dele? Bruxaria dela, meu! (KLOÓCT)”

Na teia do morcego, é uma "HQ de palavras", imagens codificadas pelos signos vão surgindo a cada parágrafo, brincando com nossa imaginação. Os sons são audíveis:

“CRUNCH CRUNCH CRUNCH”
“TCHCLICK VAPT KLOÓCT”

Diálogo seco, direto, cáustico, entre a prosa e a narração em estilo “noir”, própria dos contos policiais; Humor satírico, negro às vezes, nos diverte e envolve, deixando claro que o autor, Jorge Miguel Marinho, é sem dúvida um mestre das palavras.

A “Teia”, equivale a todos os meios de comunicação escrita, que ele criativamente explora no decorrer da trama, que repito, é muito divertida, leve, fluída e progressivamente, a cada página, aguça a curiosidade de penetrar mais e mais no mistério que envolve a morte de Abigail.

Os telefonemas anônimos são sensacionais, as ligações entre os condôminos tem momentos hilários, o ritmo que o autor estabelece entre as formas de comunicação é perfeito.

Desde a capa, já podemos perceber que Jorge Miguel é um mago das letras, paisagens gráficas ilustram a cidade, do amanhecer à noite profunda, pois, é no devaneio que o autor quer nos lançar, quando nos convida para passear por telhados, parques, ruas e becos escuros, do centro velho de São Paulo, que remete mesmo, à boa e velha Ghotam City dos HQ.

O livro é uma obra de arte, as cores das páginas relacionam-se ao conteúdo e à personalidade de determinadas personagens, bem como as fontes utilizadas, modificando-se mediante a visão “colour” gráfica das emoções.

As personagens são esteriótipos da vida real, todos com bipolaridades e segredos, que vamos desvendando, seja através da “teia” ou da luneta, que fica no apartamento em frente ao condomínio “Luz del fuego”, olha o nome do lugar!

São nestas imediações, que encontramos “Batman” e Hermann, que não é Robin, e descobrimos seus mais íntimos segredos, ao desfrutar da leitura do diário de um, e das gravações confidenciais do outro.

Na teia também tem romance: no diário, as confissões íntimas de Batman e seu amor platônico por uma mulher idealizada; nas gravações, o indiscreto Hermann, humoristicamente, faz revelações da vida secreta de todos os condôminos, do Batman e, não poupa nem sua própria intimidade, ao relatar suas aventuras, desventuras, fantasias e seu hot romance com Dede.

Somente nas últimas paginas os mistérios serão revelados, com um desfecho surpreendente e absolutamente criativo, tem até outro crime nos momentos finais da trama, cuja solução, remeteu-me ao fabuloso conto de Hoffmann “O homem de areia”, contudo, a grande sacada é a descoberta do assassino, nada óbvia, mas genial, que nos leva a crer que nada é o que parece ser.

Enfim, quer divertir-se, dar boas risadas, descontrair, testar seus dons de Sherlock Holmes? Esse é o livro, amei tudo nele, principalmente a Xaxá.

Me diverti Muito!
Interessantíssimo!
Super recomendo!

Kisses!
Rosem da Casa de Ferr.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 19/09/2012:

http://www.arquivopassional.com/2012/09/resenha-na-teia-do-morcego-de-jorge.html
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