Resenhas - A Invenção de Hugo Cabret

Fernanda2358 21/02/2010

Me apaixonei!
O livro, apesar de ter 533 páginas, é de leitura super rápida, coisa de menos de um dia por conta da grande quantidade de desenhos, mas vale muito a pena, principalmente para aquelas pessoas que tem amor pelo cinema.

Cinara... 18/04/2021

"- Você já parou para pensar que todas as máquinas são feitas por algum motivo? - ele perguntou a Isabelle.
- Elas são feitas para fazer a gente rir, como esse ratinho, ou indicar a hora, como os relógios, ou para maravilhar a gente, como o autômato. Deve ser por isso que qualquer máquina quebrada sempre me deixa meio triste, porque ela não pode cumprir o seu destino.
Isabele pegou o ratinho, deu corda novamente e pôs de volta no balcão.
- Vai ver que com as pessoas é a mesma coisa - continuou Hugo. - Se você perder a sua motivação é como se estivesse quebrado."


Nunca liguei muito para o filme, tanto que nunca assisti ele até o fim, mas o livro é de um sentimento gigante! A história é contada entre texto e imagens o que transforma numa experiência única! Realmente sou mais dos livros do que dos filmes ?, o que eu senti lendo o livro não chega nem perto do que senti assitindo o filme.
Maravilhoso!

Wendy 17/05/2023

"Queria que aquele livro fosse seu."
"Se você perder a sua motivação... é como se estivesse quebrado."

Um livro que me conquistou de um jeito que nem sei explicar!
Uma leitura comovente, sobre um garoto que muito cedo tem que lutar para sobreviver e através do que ele mais ama, vai viver intensamente uma jornada de descobertas, amizade, compaixão e amor!

As ilustrações do livro são lindas e instigantes, parecem portas abertas para uma aventura incrível, cheia de segredos, perigos à deriva, e um desfecho emocionante.

"Naquele momento, o mecanismo do mundo se alinhou. Em algum lugar um relógio bateu meia-noite, e o futuro de Hugo pareceu entrar perfeitamente nos eixos."

Jacke.Perobelli 20/01/2024

O livro é lindo, não só em história, mas nas inúmeras ilustrações que permeiam as páginas, dando asas à imaginação e nos conectando ainda mais aos personagens.

Depois da morte do pai, Hugo começou a morar com o tio na estação de trem. Morando entre as paredes da estação, Hugo começa a cuidar sozinho da manutenção dos relógios, fazendo todo o trabalho para que ninguém perceba que seu tio desapareceu, afinal, sem nenhum adulto responsável, ele teria de ser levado a um orfanato e seria impedido de completar o conserto da única coisa que sobrou de seu pai: o autônomo.

Para conseguir as peças faltantes para consertar o autônomo e até mesmo para comer, Hugo precisa cometer alguns furtos e, em meio a um deles, é pego pelo velho rabugento da vendinha, que como punição confisca o caderno do menino - caderno esse com grande peso emocional.

Vale muito a pena ler e acompanhar as aventuras, o desenvolvimento e as relações que se formam ao longo da trama

Gabi 20/05/2021

Encantador.
A história de Hugo Cabret já é bastante conhecida. Aqui nos deparamos com um garotinho que vive em uma estação de metrô reparando todos os relógios e vive encantando por parafusos, engrenagens e qualquer máquina que possa encontrar ou construir. A história gira entorno, então, desse personagem, de uma máquina misteriosa que está determinando a construir e nos personagens secundários que parecem ter ligação com sua missão.
É um livro que poderia ser visto como infantil pela leveza dos acontecimentos e sucessão dos fatos, mas é uma história que carrega determinada profundidade e comoção.
A obra é composta de desenhos feitos pelo próprio autor, e diferente da maioria dos livros, as imagens não só ilustram a história, como fazem parte dela. A riqueza de detalhes traz um tom comovente e que remete à sétima arte, e no fim a leitura se torna uma experiência única, como se estivessemos no cinema.
Apesar de ser um livro consideravelmente grande, a leitura é estremamente rápida, não só pelas ilustrações mas pela fluidez da escrita e enredo.
A invenção de Hugo Cabret vai além de uma simples leitura, é uma experiência que toca a alma. Recomendo para todas as idades e gostos.

Mimin 21/01/2022

Esse livro apesar de ter muitas páginas, contém bastante imagens a leitura é super rápida li em um dia você consegue se apegar a história é muito boa amei o livro

Introspectista 11/01/2022

Simplesmente Espetacular!
● Pontos Destacáveis:
- História envolvente
- Ilustrações lindíssimas
- Edição super bem feito, com páginas pretas junto das ilustrações já citadas
- Embasado em muitos fatos reais.

● Resenha:
Inicialmente publicado em 2007, A Invenção de Hugo Cabret foi uma história escrita por Brian Selznick. Ambientada na Paris de 1930, A Invenção de Hugo Cabret utiliza de muitos fatos completamente reais para criar sua ficção. Infelizmente não poderei citá-las pois seria spoiler.

Hugo Cabret é um menino que vive escondido em uma estação de trem em Paris, no entanto, após o desaparecimento de seu tio, Hugo teve de começar a ajustar os relógios da estação – tarefa antes de seu tio – para que não fosse descoberto. Enquanto ele tenta não ser descoberto, Hugo cuida de um misterioso autômato para desvendar o que este autômato é capaz de fazer.

Assim a história se constrói. E devo ressaltar que a história inteira possui uma leitura simples e envolvente. Foi um livro que me instigou a ler para descobrir os mistérios nele propostos. Tanto do primeiro quanto do segundo ato do livro.

Foi uma ótima experiência em questão da história, mas o que me chamou atenção mesmo foi a sua edição. Começando pela capa, ela é extremamente chamativa, e principalmente icônica. A seguir temos as páginas, que são pretas – que já é outro ponto chamativo. E possui ilustrações lindíssimas! Tanto que a primeira vista, sem conhecimento prévio da história do livro, imaginei que ele era uma espécie de livro de apenas figuras que eu poderia retirar uma inspiração, um ótimo engano por minha parte!

Sinceramente, essa história só não é um 10/10 por causa do final, que é sim bom, mas eu acabei criando a expectativa que fosse algo muito mais grandioso, porém, não deixa de ser um maravilhoso livro! Certamente o recomendo.

Monica Quintal 13/05/2023

"Em 1931, o menino órfão Hugo Cabret vive escondido em uma estação de trem de Paris. Ali, cuida do funcionamento de gigantescos relógios no lugar do tio que desapareceu. À noite, tenta consertar uma máquina de aparência humana para desvendar uma mensagem oculta, usando peças de brinquedos que ele furta. Seus planos, porém, correm risco. Ele é descoberto pelo dono da loja de brinquedos da estação e pela curiosa Isabelle."

Isso não é um livro, é uma obra de arte.
História comovente, deixa o leitor instigado para descobrir os mistérios que surgem ao longo da trama, e também ansioso por um desfecho bom para Hugo, um menino criativo, curioso, de grande coração.
A leitura é extremamente rápida, a diagramação do livro é bem espaçada e o livro é repleto de ilustrações, que conversam com o leitor e contam parte da história. São de uma sensibilidade incrível!
Amei demais, recomendo!

Gabriel A. 25/02/2022

Uma leitura que foi uma grata surpresa
Já fazia algum tempo que via esse livro no meio das minhas coisas e juro que não faço a mínima ideia de como ele veio parar nas minhas mãos. E depois de tanto me deparar com ele, resolvi dar uma chance pra essa leitura. E sim, não me arrependi de ter dado essa chance, na verdade se eu soubesse que era um livro tão delicinha tinha lido antes. Mas enfim, vamos ao que de fato importa.

A história se passa nos anos 30, e Hugo Cabret é filho de um relojoeiro que trabalhava meio-expediente em um museu cuidando de relógios. E em uma dessas idas ao museu, o pai de Hugo encontra um autômato danificado e leva para casa. Desde então, pai e filho começam a trabalhar juntos no conserto do objeto peculiar. Mas após um acidente no museu, Hugo fica órfão (isso não é spoiler, ok?).

Após perder o pai, Hugo vai morar na central de trem de Paris com seu tio, um cronometrista que trabalha na manutenção dos relógios da central. O menino, por sua vez aprende a profissão com o tio e após o desaparecimento do mesmo passa a viver sozinho e se esgueirando pela central de trens, mantendo os relógios sempre em funcionamento e fazendo pequenos furtos para sobreviver.

Hugo, que possui uma habilidade ímpar com peças mecânicas, herança de uma longa linhagem de família dedicada à Horologia (não confundam com UROLOGIA hein), não desiste do autômato e continua trabalhando com muito empenho no conserto do objeto, já que acredita que o pai deixou uma mensagem para ele no autômato.

Em meio à sua busca por peças para o autômato, Hugo conhece Georges Méliès e sua afilhada Isabelle. Georges tem uma loja de brinquedos dentro da central e era lá onde Hugo "buscava" as peças que ele precisava para por o autômato em funcionamento. A partir daí a história se desenvolve de uma forma muito legal e interessante, e toda a verdade por trás do autômato é por fim revelada.

Achei muito interessante a forma como a história foi construída, já que Georges Méliès foi uma pessoa real (informação que só descobri após terminar o livro), e que a Invenção de Hugo Cabret foi construída em torno da história de vida de um famoso cineasta francês. Georges Méliès ficou famoso por ser inovador nos efeitos especiais e dois de seus filmes mais famosos são Viagem à Lua (1902) e Voyage à travers l'impossible (1904), enfim... não achei a tradução correta do nome deste filme, e como não manjo nada de francês vou deixar desse jeito mesmo. E assim como no livro, após sua carreira de cineasta, Georges e sua esposa Jeanne, que também era atriz, abrem um quiosque de brinquedos na estação Montparnasse.

O livro possui ilustrações incríveis feitas pelo próprio autor, Brian Selznick, que rendeu a ele a Medalha Caldecott de 2008. Brian também é o responsável pelas ilustrações da edição americana de Harry Potter, lançada em 2018. E para finalizar, acredito que este seja um ótimo livro para qualquer leitor que também seja um amante do cinema, já que é um livro cheio de informações e referências à filmes clássicos que fizeram da indústria cinematográfica o que ela é hoje.

Prof. Edivaldo 02/11/2021

O autômato
Livro de aventura cujo personagem, Hugo Cabret, se mete em confusões. As ilustrações ajudam a dar vida à narrativa.

André 07/02/2020

Muito conhecimento histórico envolvido
A Invenção de Hugo Cabret é o tipo de livro infanto-juvenil que, além de uma história envolvente, ainda traz muito da história do cinema.

O livro foi inteligentemente dividido em duas partes, sendo a primeira parte mais "superficial" do que a segunda, porém não menos interessante. Na segunda parte é onde o lado histórico fala mais alto e é onde o passado é mais revirado. No geral, é um livro que trata sobre esperança e sonhos, e conta com belas ilustrações que ocupam mais da metade do livro.
Ao final do livro, é indicada uma referência para se conhecer mais sobre uma das invenções mais interessantes e artesanalmente desafiadoras da época, que é o autômato. Muitos dos nomes que aparecem durante esse livro são de pessoas que viviam na época em que ocorre a história, e todos os filmes mencionados existiram.
A história do livro por si só já é muito boa, porém, ao se estudar mais sobre os personagens históricos envolvidos, ela se torna inesquecível.

Jô 03/04/2024

Eu não sabia que esse livro era tão bom quanto falavam.
1° leitura do abril foi simplesmente PERFEITA!
As cenas, as palavras, as imagens, todas resolveram se juntar e ficar passando dentro da cabeça. Um livro e tanto!
Um livro único, tenho a certeza de que nenhum livro vai me fazer tão----- (não existe palavras) como esse.

Gláucia 20/05/2020

A Invenção de Hugo Cabret - Brian Selznick
Ainda não vi o filme mas imagino o motivo de alguém querer adaptar. O livro é extremamente visual, obviamente por fazer uma homenagem ao cinema, temos como personagem Georges Méliès, um dos gênios precursores da sétima arte. Apesar de ter 534 páginas, mais da metade é composto por ilustrações de páginas inteiras, em preto e branco e muito bonitas.
Aumentou minha lista de filmes a ver, pelas inúmeras referências citadas ao longo do livro.

Cláudia - @diariodeduasleitoras 09/03/2022

Hugo Cabret
?Sabe, as máquinas nunca têm peças sobrando. Elas têm o número e o tipo exato de peças que precisam. Então, eu imagino que, se o mundo inteiro é uma grande máquina, eu devo estar aqui por algum motivo. E isso quer dizer que você, também, deve estar aqui por algum motivo.?

Olá, povo..
Vocês sabem o quanto eu tenho apreço pela literatura infanto-juvenil. Normalmente eles são composto por uma escrita simples, fluída, fácil de acompanhar e com uma valiosa mensagem.

Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.

Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo cuida dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas. A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.

O livro pode assustar à primeira vista ? afinal, são mais de 500 páginas! Mas não se engane: a maioria delas são cheias de ilustrações ricamente desenhadas que inserem o leitor dentro de uma Paris de 1931, e que nos levam a um universo imaginário que as palavras não conseguiriam descrever com tanta clareza.

A Invenção de Hugo Cabret até pode ser apresentado como uma fábula, indicada para as crianças, eu discordo. Pois trata-se de um enredo absolutamente sem contraindicações, recomendado para públicos de todas as idades.

Hugo Cabret também virou filme! O longa foi lançado em 2011, e é ótimo.

o13tiro 13/03/2022

?Sentem-se, abram os olhos e preparem-se para sonhar?
Eu assisti ao filme A Invenção do Hugo Cabret há muitos anos e achei encantador e mágico. Quando vi esse livro na livraria, não hesitei ao compra-lo e não me arrependo. É uma história singela, direta e com ilustrações lindas ao longo do livro. Funciona tão bem quanto o filme, embora eu tenha gostado mais deste último.