Fê 29/09/2012
Como todo mundo no Brasil, eu cresci com essa turminha adorada. Sou fã de carteirinha de Maurício de Sousa. Confesso que não curto muito a turma jovem, prefiro eles criancinhas. Assim, não me conformo com o casamento da Mônica e do Cebolinha (ops! Cebola. depois que cresceu não é mais Cebolinha).
Não tenho nada contra a revista jovem, em estilo mangá. Mas pra mim, como já disse, eles serão sempre crianças de sete anos. Cebolinha sempre fala elado, Mônica é sempre forçuda e invocada, Magali é a gulosinha e Cascão nunca (mas nunca mesmo) toma banho. Para quem não sabe, na versão jovem, Cebolinha (ops! Cebola!) só tloca os eles pelos eles quando está nelvoso, Mônica tenta controlar sua agressividade, Magali faz regime pra vigiar a balança e Cascão toma banho. Pessoalmente, não gosto dessas alterações, porque descaracterizam os personagens, mas quem sou eu pra discutir com o pai da turma toda? Também sinto falta das cortes na revista. Até hoje, só tinha lido a primeira, que minha irmã pegou emprestado uma vez, pra matar a curiosidade.
Mas não aguentei. Não só por curiosidade, acabei comprando. Trata-se de uma edição história, pra guardar para a posteridade. Então, hoje de manhã, acompanhada do meu Murruga, fui até a banca e mal cheguei em casa, já li, bem rapidinho. E confesso que quase chorei. A história é superfofa, bem contada, e também, como de costume, muito bem humorada. A melhor sacada do Cascão: “o rei dos nós de coelhinho não consegue dar nó de gravata!” Rachei com essa. Mas tem muito mais.
Não vou contar a história pra não estragar. Mas vale a pena. Como eu disse é uma edição histórica, absolutamente necessária pra todos os fãs da turminha.
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